Por meio do orçamento aprovado na noite
desta terça-feira, verba pública destinada a siglas chegará a quase R$ 1
bilhão a partir de 2015. União terá R$ 2,9 trilhões para gastar neste
ano
Mesmo
em meio a uma crise econômica, parlamentares aprovaram uma medida que
triplica o volume destinado ao Fundo Especial de Assistência Financeira
aos Partidos Políticos, o chamado Fundo Partidário. Na proposta de
Orçamento Geral da União de 2015, aprovado pelo Congresso na noite desta
terça-feira (17), o fundo passará dos atuais R$ 289,5 milhões para R$
867,5 milhões. O projeto segue agora para sanção presidencial.
De acordo com o relator-geral da proposta orçamentária, senador
Romero Jucá (PMDB-RR), a medida já é um primeiro passo em direção a uma
da propostas do PT visando o combate à corrupção no país: o
financiamento público de campanhas eleitorais. “Ampliar o fundo é uma
necessidade dos partidos e o início das discussões do financiamento
público”, admitiu Jucá.
Ainda pela proposta do Orçamento da União para 2015, houve um
remanejamento de R$ 2,67 bilhões na proposta inicial para emendas
parlamentares dos 265 novos congressistas eleitos para a atual
legislatura (2015/2018). Ainda segundo Jucá, o Orçamento da União prevê
um crescimento de R$ 13 bilhões nos gastos públicos em relação ao
projeto encaminhado pelo Poder Executivo. Ao todo, o governo federal
prevê gastos da ordem de R$ 2,9 trilhões durante o ano de 2015.
“Cada um dos 265 novos parlamentares que ingressaram neste ano no
Congresso contará com cerca de R$ 10 milhões em emendas, dos quais
metade para o setor de saúde”, afirmou o senador Romero Jucá. Jucá
também defendeu o orçamento impositivo para investimentos e políticas
públicas, além do já aprovado para emendas parlamentares por meio da
Emenda Constitucional 86. Ele disse que o projeto orçamentário em
votação é uma “peça de ficção” porque depende da boa vontade do Tesouro
para efetuar os gastos. “Eu defendo um orçamento impositivo para não
ficarmos à mercê de contingenciamentos”, opinou.
Se, por um lado, parlamentares conseguiram aumento de receita para
emendas parlamentares, por outro o relator do Orçamento admitiu que os
reajustes solicitados por servidores do Ministério Público, da
Defensoria Pública e da Justiça Federal não foram concedidos.
A projeção de receita toma como base um crescimento de 0,8% do
Produto Interno Bruto (PIB) em 2014, um IPCA (Índice de Preços ao
Consumidor Amplo – principal base de cálculo da inflação) da ordem de
6,5% e uma taxa selic de 11,97%.
Começaram a série de medidas em resposta às manifestações de 15 de novembro. E podemos esperar: vem mais, bem mais! Êh, êh...
Nenhum comentário:
Postar um comentário
O Blog Olhar de Coruja deseja ao novo Presidente Jair Messias Bolsonaro tenha grande êxito no comando do nosso País.