31 agosto, 2016

Senado cassa mandato de Dilma; Congresso dará posse efetiva a Temer

Último dia da votação do impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff



O plenário do Senado aprovou o impeachment de Dilma Rousseff (PT). Com isso, Michel Temer (PMDB) deve ser empossado ainda nesta quarta-feira (31) de maneira definitiva como presidente da República para cumprir o mandato até o final de 2018. 

A decisão, anunciada às 13h36min desta quarta, ocorreu quase nove meses após o início da tramitação do processo na Câmara dos Deputados e três meses e meio depois do afastamento provisório de Dilma. 

Por 61 votos a 20, o Senado condenou a petista por crime de responsabilidade pelas chamadas "pedaladas fiscais", que são o atraso no repasse de recursos do Plano Safra a bancos públicos, e pela edição de decretos de créditos suplementares sem aval do Congresso. Foram 7 votos a mais do que o mínimo necessário -54 das 81 cadeiras do Senado. 

O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), que vinha fazendo mistério se votaria ou não, acabou optando pela cassação da petista. 

Na sequência, os senadores votaram pela manutenção do direito de Dilma exercer funções públicas. Ainda não está claro se poderá disputar cargos eletivos. A permissão para concorrer em eleições pode virar discussão judicial em caso de registro de candidatura. 

Foram 42 votos pela perda do direito de exercer funções públicas, 12 a menos do que seria necessário. Votaram contra 36 senadores e houve 3 abstenções. 

Em São Paulo, foram registrados fogos de artifício na região da av. Paulista (região central) e buzinaço em Higienópolis (zona oeste). No plenário, senadores pró-impeachment cantaram o hino nacional. 

Essa é a segunda vez na história que um processo de impeachment resulta na queda do chefe do Executivo. Sob suspeita de corrupção, Fernando Collor de Mello (1990-1992) renunciou horas antes da votação do seu processo, mas o Senado decidiu à época concluí-la, o que culminou na condenação por crime de responsabilidade. 

Dilma, 68, se torna o sexto presidente da República eleito para o cargo pelo voto direto a não concluir o mandato. A decisão também interrompe um ciclo de 13 anos e meio de gestão do PT, iniciado com Luiz Inácio Lula da Silva em 2003. O partido deixa o poder sob forte abalo e com algumas de suas principais lideranças em xeque. 

A defesa de Dilma pretende recorrer da decisão do Senado ao STF (Supremo Tribunal Federal) alegando vícios no processo, embora, na avaliação de ministros da corte, sejam pequenas as chances de que consiga algum êxito. 

Eleito vice-presidente na chapa de Dilma, Michel Temer deve gravar pronunciamento à nação em cadeia de rádio e TV, a ser veiculado ainda nesta quarta. Após a posse, ele deve viajar para a China, para o encontro do G-20. 


Ueslei Marcelino - 29.ago.16/Reuters
Brazil's suspended President Dilma Rousseff attends the final session of debate and voting on Rousseff's impeachment trial in Brasilia, Brazil, August 29, 2016. REUTERS/Ueslei Marcelino ORG XMIT: BRA121
A agora ex-presidente Dilma Rousseff durante sessão no Senado nesta segunda (29)

MAIS VELHO
 
Temer é o 41º ocupante do cargo. Aos 75 anos, torna-se o mais velho presidente a tomar posse e o primeiro paulista a assumir o cargo em 110 anos –ele é natural de Tietê. Antes de chegar ao Planalto, foi presidente da Câmara dos Deputados por três vezes e deputado federal por seis mandatos. 

A equipe de Temer diz que ele tem agora três missões para fazer um bom governo e conseguir alavancar sua até agora baixa popularidade. A primeira é mudar a trajetória do endividamento público. A segunda, fazer o país sair da recessão e a terceira viabilizar a volta do crescimento e promover a retomada da geração de emprego. 

Para isto, conta com a aprovação de suas propostas de ajuste fiscal no Congresso, que hoje lhe é majoritariamente fiel. A principal delas é a que estabelece um congelamento dos gastos federais pelos próximos 20 anos. Há a previsão do lançamento no dia 12 de setembro do programa de concessões e privatizações, com medidas regulatórias para destravar e incentivar investimentos. 

MARATONA
 
A sessão que culminou com o impeachment de Dilma durou sete dias. Teve início na quinta-feira (25) com a tomada de depoimentos de testemunhas de acusação e defesa. Como previsto na legislação, o presidente do STF, Ricardo Lewandowski, comandou essa fase do processo. 

Os depoimentos tomaram três dias de trabalho em períodos que duraram mais de 15 horas cada um. Na segunda-feira (29), Dilma apresentou pessoalmente ao Senado a sua defesa em um discurso de 47 minutos. Da tribuna, negou ter cometido crime de responsabilidade e afirmou ser vítima de um golpe e da chantagem de Eduardo Cunha (PMDB-RJ), ex-presidente da Câmara. 

Depois de discursar, Dilma permaneceu mais de 13 horas no plenário da Casa respondendo a questionamentos de 47 senadores. 

A sessão contou com a presença de Lula, de políticos aliados de Dilma, de personalidades como o compositor Chico Buarque e de líderes de movimentos pró-impeachment. A ofensiva de Dilma, no entanto, não foi capaz de convencer senadores indecisos ou com posição favorável ao impeachment a aderir a uma volta de um governo dela. 

A conclusão do processo só se deu depois de um debate entre os advogados de defesa e acusação e de discursos de 65 senadores. 

VERSÕES
 
Apesar da conclusão do julgamento, os dois lados envolvidos dão sinais de que continuarão a disputa pela forma como a História registrará esse processo. 

Dilma e seus aliados dizem ser vítimas de um "golpe parlamentar" orquestrado pelo grupo político de Temer, pela oposição ao seu governo (notadamente PSDB e DEM) e por Eduardo Cunha (PMDB-RJ), hoje deputado afastado e um dos principais acusados de envolvimento no escândalo do petrolão.

Foi Cunha quem deflagrou a tramitação do impeachment, em dezembro, após fracassarem negociações entre ele e o governo Dilma para que seu processo de cassação fosse enterrado na Câmara. 

Já Temer e seus aliados defendem a tese aprovada pelo Congresso de que Dilma cometeu os crimes atribuídos a ela na acusação protocolada em 2015 pelos advogados Janaína Paschoal, Miguel Reale Jr. e Hélio Bicudo. 

PROBLEMAS
 
Desde que iniciou o seu segundo mandato, Dilma enfrentou diversos problemas econômicos, políticos e éticos, agravados pela corrosão em sua base de apoio ocorrida em parte pela tentativa de implantação de um ajuste que contrastava com a campanha em que, por estreita margem, havia derrotado o tucano Aécio Neves, em 2014. 

Já em fevereiro de 2015 sofreu uma importante derrota com a eleição de Cunha para a presidência da Câmara. De aliado incômodo, o peemedebista passou rapidamente para adversário declarado, comandando seguidas derrotas legislativas ao governo da petista. 

Aliado aos péssimos resultados na área econômica, surgiram significativos movimentos de rua que pediam a sua saída –o protesto de março de 2016 na avenida Paulista (cerca de 500 mil pessoas) foi o maior ato político já registrado em São Paulo, superando inclusive a principal manifestação pelas Diretas Já, em 1984. 

No campo das investigações de corrupção, a Operação Lava Jato atingiu o coração do governo e do PT, principalmente após a revelação da delação em que o então líder do governo no Senado, Delcídio do Amaral, acusava Dilma e Luiz Inácio Lula da Silva, antecessor e padrinho político de Dilma, de participação em irregularidades. 

O índice de popularidade de Dilma bateu, então, recordes negativos

SAIBA QUAIS SENADORES VOTARAM CONTRA E A FAVOR

(MARIANA HAUBERT, DÉBORA ÁLVARES, RANIER BRAGON, VALDO CRUZ, DANIELA LIMA, MARINA DIAS, GUSTAVO URIBE, LAÍS ALEGRETTI, RUBENS VALENTE E DIMMI AMORA)

FOLHA
 

30 agosto, 2016

Discurso de Dilma não salva seu mandato, mas ajuda a salvar o PT

Brazil\'s suspended President Dilma Rousseff attends the final session of debate 

O discurso de Dilma Rousseff no Senado nesta segunda (29) deixou claro que a presidente afastada já não tem mais esperanças de voltar ao cargo. As expressões –que não mudaram quase nada em comparação com pronunciamentos anteriores– foram voltadas única e exclusivamente para a militância petista. Sem alternativas para se salvar, Dilma tenta salvar o futuro do partido. 


A presidente afastada começou tecendo elogios à Constituição de 1988, dizendo que a considera um dos maiores avanços do país. 

Faz sentido, afinal, nada melhor para alguém que se diz vítima de um golpe se declarar amante das leis. O problema é que ela se esqueceu de um detalhe: o PT foi radicalmente contra a Constituição de 1988 e inclusive recuou-se a participar de sua homologação coletiva. 
 

Utilizando-se do populismo barato de sempre, Dilma afirmou que se encontra nesta situação porque, em 2014, as urnas foram contra a vontade das elites. Engraçado. Parece que a petista não sabe que está caindo justamente por cometer crime fiscal em benefício das... elites. A maior parte do dinheiro das pedaladas fiscais foi para pagar grandes empresários e grandes ruralistas, justamente aqueles que, em sua narrativa, deveriam ser seus algozes. 


Dilma fez questão de reforçar repetidamente que foi eleita com 54 milhões de votos e que seus eleitores deveriam ser respeitados. Ora, como eles seriam desrespeitados? Michel Temer, vice-presidente escolhido por ela –pela segunda vez, aliás–, foi legitimado pelos mesmos votos. E é papel do vice-presidente da República assumir quando o presidente tem seu mandato cassado pelo Senado por cometer crime de responsabilidade. 


Concretizado o impeachment, Temer passa a ser o presidente validado por 54 milhões de votos. É o que determina aquela Constituição de 1988 que a petista diz admirar. 


A presidente afastada ainda se arriscou a falar sobre o teto de gastos, afirmando que a aprovação da proposta impediria, por 20 anos, o aumento no acesso à educação, a melhora na qualidade da Saúde e a existência de programas de habitação. É como se a gastança desenfreada de seus governos tivesse garantido educação e casa própria para todos e saúde de qualidade. O que vimos, na verdade, foi exatamente o contrário. 


E, claro, como não poderia deixar de ser, a petista falou em "golpe". Apesar de essa baboseira já ter sido desconstruída exaustivamente por juristas de altíssimos calibres, não custa reforçar. Como um dispositivo previsto pela Constituição –com rito definido pela mais alta corte do país e julgamento executado pelo Congresso Nacional com todos os direitos de defesa assegurados à acusada– pode ser sinônimo de uma ruptura institucional? É um contrassenso evidente. 


Mesmo com todas as mentiras descaradas e a já batida narrativa do golpe, Dilma cumpriu seu papel. Seu objetivo no Senado não era virar votos de senadores indecisos ou convencer a sociedade de que é inocente. O verdadeiro foco era reforçar e fortalecer o discurso para manter uma militância ideológica radical trabalhando para o partido durante os tempos de vacas magras que estão por vir. 


Sem a estrutura do governo federal para se sustentar e absolutamente desmoralizado pela revelação de incontáveis escândalos de corrupção, o PT tenta voltar às suas origens para, talvez, um dia, voltar a ter o poder. Resta saber se os brasileiros, daqui a alguns anos, se deixarão levar, mais uma vez, por um discurso messiânico. 


27 agosto, 2016

To remember

                                       INFORMA

Para quem ainda pensa em votar na cumplicidade do candidato da CONTRAF-CUT com o PT

Márcio de Souza é o novo presidente do PT

22/02/2010

O companheiro Márcio de Souza tomou posse como presidente do PT de Petrópolis no último sábado. 

Márcio  vai comandar a legenda na cidade nos próximos três anos e pretende conduzir o partido dialogando com todas as demais forças petistas, conforme anunciou no período de sua eleição, em novembro do ano passado. 

O companheiro é assessor da Previ do Banco do Brasil. Foi presidente do Sindicato e vice-prefeito de Petrópolis.


Márcio assume o posto antes ocupado  pelo  companheiro  Wilson  Franca, nosso diretor, funcionário do Santander e secretário-chefe de gabinete do prefeito Paulo Mustrangi.



25 agosto, 2016

RESUMO IMPORTANTE DO DEBATE DA ANABB

Caros associados da PREVI,

Amanhã, 26/08, começa a votação para eleger o novo Diretor de Planejamento da PREVI. Fiz uma síntese de algumas coisa que foram ditas e que julgo importante que todos saibam. 




ELEIÇÕES PREVI - Eleição do Diretor de Planejamento - Debate dos Candidatos

A votação para escolha do Diretor de Planejamento (mandato tampão) iniciará no 26 de agosto e terminará no dia 15 de setembro. Já fiz minha opção. Voto e apoio o candidato número 5 AMIR SANTOS. É o melhor para o momento.

2 - Sobre o debate do dia 23 de agosto, transmitido pela internet e disponibilizado pela ANABB e redes sociais, apresento os seguintes comentários:

a) – O candidato número 1, Satoru, aposentado, centrou seu discurso e suas propostas na necessidade de busca do equilíbrio técnico;

b) – Os candidatos número 2 – André e 4 – Sylvio, ambos da ativa, focaram mais as variáveis técnicas mais identificados com o plano 2 PREVI FUTURO;

c) – A candidata número 2 – Elaine, aposentada, destacou a relevância da representatividade, primando pela defesa dos participantes;

d) – O candidato número 5 – Amir Santos, aposentado, com muita clareza, equilibrio, serenidade e firmeza, demonstrou conhecimento técnico e da PREVI. Destacou que na última eleição participou da chapa HORA DE MUDANÇA, a segunda mais votada e agradeceu os apoios recebidos dos candidatos e apoiadores das chapas Plural e Independente e Semente da União que concorreram na eleição passada com expressivas votações. Em minha opinião teve o melhor desempenho e é o melhor candidato para o momento. Focou a necessidade de mudanças;

e) – O candidato número 6, José Carlos (Zeca), recém-aposentado como Diretor do Banco destacou sua carreira profissional. Concorda com o pagamento de Bônus a Diretores da PREVI, mediante regras extremamente rigorosas.  Questionado sobre o uso de banco de dados (e-mail e telefones do Banco), admitiu que possui 5 mil telefones de administradores do Banco. Diante de insinuações de que seria o 4 Diretor do Banco, criticou a postura ofensiva de candidatos.

f) O candidato número 7, Marcio, da ativa, há 12 anos na PREVI, atual gerente de benefícios, orgulhou-se de ser indicado pelos Sindicatos, CONTRAF-CUT, grupamento que, sabe-se, sempre vota com o Patrocinador. Perguntado sobre a Parcela PREVI foi evasivo. Prometeu defende o TETO de BENEFÍCO equivalente ao salário do NRF1. Ocorre que este assunto já passou pela Diretoria onde os eleitos em 2014 se posicionaram pelo TETO aprovado em 2008, cujo processo se encontra no Conselho, aguardando Parecer Jurídico, para decisão final. Não foi verdadeiro. Acusou irresponsavelmente os eleitos em 2014. Todos sabem que sempre lutamos pela implantação do TETO aprovado em 2008. No Conselho, não mudarei o meu voto.

3 – Acredito que os votos dos ativos serão pulverizados. Os aposentados podem fazer a diferença, votando. Devemos exercer o nosso direito de escolha, votando. Não devemos permitir que outros escolham os nosso representantes, votando.

Devemos votar na competência e isenção.

4 – Voto e apoio o candidato número 5 – AMIR SANTOS.

Autorizo divulgar esta mensagem, preservando a fonte e o conteúdo.

Antonio J. CARVALHO.

Participe do blog do Carvalho. WWW.ajccarvalho.com.br

24 agosto, 2016

ELEIÇÕES PREVI > Agora é AMIR - 5

Vamos que vamos...

Quem puder dar uma força divulgando entre conhecidos do BB. Temos eleição extemporânea na PREVI para Diretor de Planejamento e apoiamos AMIR - 5.

ELEIÇÕES PREVI

Agora é AMIR - 5

Uno-me a esta causa comum. Amir é tecnicamente preparado, tem a firmeza administrativa e de caráter que necessitamos, e a disposição de luta que se requer.

Vaidades, sectarismos, divisões só favorecem a perda de representatividade dos associados/as na gestão da PREVI. Por isso vou de AMIR - 5, por uma nova era de diálogo, de luta democrática e pela união em torno de propósitos comuns.

Pela segregação técnica e substantiva na gestão dos investimentos, pela reorganização dos esforços em prol dos associados, associadas, pensionistas e seus dependentes: Agora é AMIR 5.



23 agosto, 2016

Agora é Amir Numero 5

PREVI: Déficit no Primeiro semestre. Superávit em Julho

    A PREVI divulgou em seu site o resultado do primeiro semestre e o resultado de julho de 2016, mostrando recuperação dos investimentos.

Veja os principais números do Plano 1 (junho 2016 e dezembro de 2015):

a) – Ativos totais R$ 155,5 bilhões. Em dezembro de 2015, R$ 148,8;

b) – Provisões matemáticas R$ 142,4 bilhões. Em Dezembro 2015 R$ 135,8 bilhões;

c) – De janeiro a junho de 2016, a rentabilidade total foi de 7,3%, próximo da meta Atuarial de 7,6%. Do total dos investimentos, 41,8% está em renda fixa e 47,2% em renda variável.  A renda fixa rentabilizou em 9,4%, superior à meta de 7,9%. As aplicações em renda variável renderam 6,6%, bem inferior aos 17,7% apresentados pelo IBRX (índice da BOLSA, composto pelas ações das 100 maiores empresas). Do total da renda variável, 49% estão na VALE, NEOENERGIA e INVEPAR. No resultado da PREVI, estas empresas independem da BOLSA. São avaliadas pelo Valor econômico;

d) - Em 2015, meta atuarial de 16,8%, a rentabilidade foi (-2,8%). As aplicações em renda fixa renderam 14,6%, inferior à meta que era de 17,4%. A renda variável foi negativa (-17,2%), também menor que o IBRX (-12,4%).

e) – No Primeiro semestre de 2016, o déficit foi de R$ 1,7 bilhões. Logo, o déficit acumulado subiu para R$ 17,8 bilhões. Na apuração deste resultado foi considerado o valor econômico de 2015 da VALE, NEONERGIA E INVEPAR. Estas empresas somente serão avaliadas no final do ano;

f) Em dezembro de 2015, numa conjuntura adversa, com a bolsa aos 43.349 pontos o Déficit do ano foi de R$ 28,6 bilhões, resultando num um déficit acumulado de R$ 16,1 bilhões. Somente a VALE impactou o resultado negativamente em R$ 7,8 bilhões. Em junho de 2016 a BOLSA fechou com 51.526; a VALE, NEOENERGIA E INVEPAR, ainda não foram avaliadas;

2 – O Plano PREVI Futuro, com um perfil diferente do Plano 1 na composição das carteiras apresentou melhor desempenho.  A rentabilidade total do primeiro semestre foi 12,2%, sendo 17,2% oriundo de renda variável e 11% de renda fixa. Em 2015 a rentabilidade total foi 3,7% bem superior a do Plano 1;

3 – Em julho de 2016, com a bolsa em 57.308 pontos os ativos do Plano 1 subiram para R$ 159 bilhões. A rentabilidade foi de 11%, superando a meta. De janeiro a julho houve superávit de R$ 1,5 bilhões, o que reduziu o déficit acumulado para R$ 16,3 bilhões.

4 - Para o não equacionamento do déficit de 2015 previsto para a partir de março de 2017, se for o caso, é necessário que o déficit acumulado em 2016 seja inferior a R$ 11 bilhões (8% das provisões matemáticas). A BOLSA, que ronda os 60 mil ponto em agosto, é um importante sinalizador do desempenho da PREVI, mas que o resultado de 2016 vai depender muito da avaliação da VALE, NEOENERGIA e INVEPAR, que ocorrerá no final do ano. Logo, ainda é cedo para se afirmar se haverá ou não elevação das contribuições em torno de 1,5%, a partir de março de 2017. Continuarei acompanhando e informando.

Blog do Carvalho: WWW.ajccarvalho.com.br

18 agosto, 2016

ELEIÇÕES PREVI: vote certo! Não compre gato por lebre.

Caros colegas,

Como eu, muitos outros associados, devem ter recebido este email dos  . Muito cuidado, a verdade é bem outra, no email eles afirmam:

"O BB quer o quarto voto na diretoria para controlar a Previ sozinho"

 

Mas vejam acima e no próprio site da PREVI, essa conta não fecha:

 Estrutura organizacional da PREVI


Afirmam que "A Previ tem seis diretores, três do banco e três dos associados. A paridade e o equilíbrio entre as partes impede que o patrocinador mande sozinho."

A PREVI NÃO TEM SEIS DIRETORES, a PREVI tem cinco os diretores: dois indicados pelo BB e três eleitos por nós. O próprio Marcel Barros, eleito pelo associados, comete um Ato Falho ao afirmar que o BB quer o quarto diretor, já que ele se inclui como o terceiro dos que votam com o Banco, contra os associados, é o que temos sabido. Portanto, mais um eleito votando contra nós, dará a supremacia ao Banco.

É fundamental escolher certo, excluindo da nossa PREVI tanto o time de petistas quanto os indicados pelo BB. Se isso acontecer ficaremos apenas com a Diretoria de Administração, cuja titular é a Diretora Cecília Garcez para defender nossos interesses. Além do mais, um verdadeiros massacre contra as mulheres!

 Leopoldina Corrêa

Atenção, vejam o email em sua íntegra:
 
O BB quer o quarto voto na diretoria para controlar a Previ sozinho

Zeca é o candidato do banco. Era diretor até o mês passado e aposentou para tentar ganhar a diretoria da Previ. Dirigia o banco até ontem, definia e cobrava metas abusivas dos funcionários e agora usa a estrutura que montou à custa do banco para pedir voto. Não vai mudar de lado de uma hora para outra, para defender os associados e se contrapor aos interesses da direção da empresa.

A Previ tem seis diretores, três do banco e três dos associados. A paridade e o equilíbrio entre as partes impede que o patrocinador mande sozinho. Eleger um candidato comprometido com o BB é entregar a ele o quarto voto e o controle da Previ, comprometendo os direitos dos associados.

Se Zeca for eleito, o banco passa a ter quatro diretores e terá maioria para mudar o estatuto e o regulamento dos planos, alterando o modelo de governança, os direitos e benefícios dos associados. O quarto voto é decisivo para fazer mudanças contrárias aos interesses dos associados.

Cuidado! O quarto voto para o banco será contra você.

 

17 agosto, 2016

Não podemos errar de novo !

AMIR GONÇALVES DOS SANTOS

Posse no BB em 1987

Formação:
Graduado em Administração de Empresas

MBA em Gestão Estratégica pela FDC
Mestrado em Desenvolvimento Empresarial, onde pesquisou e dissertou sobre o Fundo de Pensão e Comunicação junto ao público do PREVI FUTURO
Certificações:
ICSS – Gestor de previdência complementar
IBGC – Conselheiro de Administração
ANBIMA - CPA 20
INEPAD – Práticas de Gestão para Resultados Sustentáveis
Experiência:
PREVI – Gerente Executivo na Diretoria de Seguridade da Previ de 2006 a 2012, atuando em diversos comitês internos da Previ
ABRAPP - Foi membro das comissões de Educação Previdenciária e Relacionamento com Participantes
UNIBB - Educador dos cursos Investimento Financeiros, Gestão Econômica, Diálogo, ODM e outros
BANCO DO BRASIL - Gerente de várias agências em MG e RJ
COTEMINAS – Conselheiro Fiscal por três mandatos
FACIG – Foi professor de administração financeira para graduação
OUTROS – Palestrante sobre investimentos financeiros e planejamento financeiro pessoal e empresarial
Aposentou-se pela Previ em agosto/

SE QUER TER VOZ NA PREVI, VOTE NO AMIR - 5


15 agosto, 2016

VALE TUDO ELEITORAL - Empréstimo Simples vira moeda de troca nas Eleições PREVI

Para instigar o associado a votar no candidato petista, o cabo eleitoral-mor, Marcel Barros, como sempre, usa nossa PREVI como atrativo para ludibriar os incautos e tirar proveito das nossas Reservas.


Começa hoje 15/08/16, mais um incentivo para os associados se enforcarem em mais um pacote de maldades dos "generosos" administradores do nosso Fundo de Pensão:

"Em linha com as diversas "melhorias" implementadas recentemente pela PREVI nas operações de Empréstimo Simples, novas condições para contratação do ES pelos associados do Plano 1 estarão disponibilizadas, no Autoatendimento aqui do site, a partir do dia 15/09. Dentre elas, a elevação do teto de concessão, que passa de R$ 145 mil para R$ 160 mil."(Grifo meu)

Não é raro encontrar na internet, mais notadamente, nos grupos de facebook, colegas reclamando dos critérios do Empréstimo Simples. 

Há notícias do indiciamento do petista Paulo Bernardo, ex-ministro dos governos Lula e Dilma, dando conta de que através da CONSIST Paulo Bernardo e PT roubaram de velhinhos aposentados

Depois dessa espantosa crueldade, eu comecei a suspeitar de que no ES pudesse existir algo semelhante. Não estou afirmando, apenas supondo, pois os juros do referido empréstimo são tão escorchantes, ou seja, exorbitante que ultrapassa o considerado justo: carga tributária abusiva. 

Nossos dirigentes que recebem um "bônus" vergonhoso, sem qualquer razão justa, invés de fazer alguma coisa para melhorar as condições desse empréstimo impagável, fazem pior: na intenção eleitoreira e com o  objetivo conseguir mais votos dos associados para eleger mais uma diretoria petista na PREVI, a Diretoria de Seguridade, do Sr. Marcel Barros,  ludibria os associados fingindo que ao aumentar o ES todos os nossos problemas estariam resolvidos.

Levando-se em conta que é um dinheiro nosso emprestado  a nós mesmos, comete-se uma tremenda injustiça. Isso explica que quanto mais elegermos petistas e candidatos indicados pelo BB, mas estrangulados ficaremos.

Um alerta, parece que a Tabela Price virou Tabela Long Long size


13 agosto, 2016

Renda variável garante redução do déficit da Previ até julho

A publicidade embutida na nota abaixo do presidente da PREVI, Gueitiro Genso, "maior fundo de pensão do País", não faz jus aos míseros benefícios dos associados do Plano 1 que involutariamente bancam os "bônus" milhionários que são pagos aos diretores (com exceção da Diretora Cecília Garcez, que devolveu o bônus ilegal) da PREVI, enquanto os benefícios pagos aos donos da Reserva da PREVI, são minguados e estão em patamares bem abaixo da média mundo. Na mesma esteira estão o Empréstimos Simples e o imobiliário (CARIM) da PREVI que de tão "simples e atrativo" não se consegue nem começar a pagar o PRINCIPAL, só juros por anos e anos. E esta é, certamente, a melhor aplicação da PREVI, extorquindo os donos da Reserva, que somos nós, os participantes e assistidos. A tabela aplicada não parece ser a Price, mas Long zice.

Será que o Banco do Brasil indicou um presidente para  a PREVI com bola de cristal? Sim, porque Renda Variável, como o próprio diz, pode dar lucro ou prejuízo... 

Confrontando a Nota do Presidente da PREVI Gueitiro Genso, publico matéria que foi resguardada do conhecimento dos associados que merecia explicação do Presidente Gueitiro Genso. Leiam a matéria abaixo:



Plano BD da Previ encerra primeiro semestre com resultado abaixo da meta


  Renda variável garante redução do déficit da Previ até julho

12/08/2016 09:01

A Previ, maior fundo de pensão do País, contabilizou um patrimônio total de R$ 168,1 bilhões nos primeiros sete meses. 

Mesmo diante de um cenário econômico mais conturbado, a fundação informou que bateu a meta atuarial prevista para o período e conseguiu reduzir em R$ 1,5 bilhão o déficit em relação ao resultado de dezembro, que agora soma R$ 14,5 bilhões.

A melhora no resultado é fruto principalmente do bom desempenho da carteira de renda variável, que em 2015 sofreu com a performance negativa da maioria das empresas brasileiras negociadas em Bolsa.

No Plano 1, que concentra 95% dos ativos, a fundação conseguiu garantir uma rentabilidade acumulada de 11,02%, acima da meta atuarial de 8,82% fixada para o período. O porcentual não leva em consideração a valorização de participações acionárias em blocos de controle da Previ, como a fatia na Vale, Neoenergia e Invepar, que são avaliadas a valor econômico e, portanto, só são contabilizadas no balanço fechado do ano. 

Pelos cálculos da Previ, a rentabilidade prévia do segmento ficou na casa dos 13%.

O destaque na carteira de renda variável veio dos ganhos obtidos com os papéis preferenciais da Petrobrás, que apresentaram rentabilidade acima de 77% e engordaram o patrimônio da fundação em R$ 1,8 bilhão. Com alta de 46% na Bolsa, a participação das ações ordinárias do Banco do Brasil na carteira do fundo elevou o patrimônio em R$ 1,6 bilhão. Já a aplicação em papéis ordinários da CPFL Energia gerou ganhos de R$ 2,4 bilhões.

"O desempenho dos planos da Previ, em especial o Plano 1, tem sido pontualmente afetados pela conjuntura econômica local e global, com muitas oscilações. Os fundamentos das nossas políticas de investimentos são bons e os ativos que temos nas carteiras, consequentemente, são sólidos e resilientes, entregando os resultados ao longo do tempo", diz em nota o presidente da Previ, Gueitiro Genso.

Já no Previ Futuro, a fundação teve rentabilidade de 16,83%, quase o dobro da meta e ampliou em R$ 1,7 bilhão seu patrimônio até julho. "O Previ Futuro, que tem todos os seus ativos (de renda variável) negociados na Bolsa, apresentou rentabilidade de cerca de 30%, alinhada ao desempenho do IBrX." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

 

10 agosto, 2016

Associação (ANABB) só pode defender seus membros com autorização, diz STJ




As associações dependem de autorização expressa para defender seus associados em juízo, pois essas entidades atuam por representação, não por substituição processual. Assim entendeu a 3ª Turma do Superior Tribunal de Justiça ao reconhecer a ilegitimidade ativa da Associação Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil (ANABB) para pedir em juízo indenização em favor de seus associados.

A ANABB ajuizou ação civil pública contra o Banco do Brasil e a Associação de Poupança e Empréstimo (Poupex) para repor as perdas monetárias nas cadernetas de poupança de seus associados. Essa deficiência na paridade de compra ocorreu porque os expurgos inflacionários relativos aos planos econômicos que foram feitos no Brasil não foram pagos.

Em primeiro grau, o juiz extinguiu o processo sem julgar o mérito por entender que a autora não tem legitimidade para defender consumidores em juízo. O Tribunal de Justiça do Distrito Federal manteve a sentença. Para a corte, o direito dos associados de serem defendidos na ação coletiva deve integrar os fins institucionais da associação.

Ministro João Otávio de Noronha explicou que, conforme já decidiu o STF, a atuação das associações tem caráter representativo, não substitutivo.
STJ
No recurso especial interposto no STJ, a ANABB defendeu que a cláusula do seu estatuto que autoriza a defesa judicial dos interesses para os quais foi constituída seria suficiente para o ajuizamento da ação coletiva, ainda que não haja menção expressa de que atua em defesa de interesses de consumidores.
 
O relator, ministro João Otávio de Noronha, afirmou que a demanda envolve direitos individuais homogêneos, pois pertencem a indivíduos determinados ou determináveis. Ele mencionou entendimento adotado pelo STF em setembro de 2014, segundo o qual a atuação das associações se dá por representação, e não por substituição processual.

Em outras palavras, elas dependem de autorização expressa para agir em juízo em nome dos associados, exceto se atuar por meio de Mandado de Segurança coletivo (Recurso Extraordinário 573.232). “Assim, considerando que, no caso presente, a ANABB não apresentou a necessária autorização expressa exigida pela Constituição Federal, senão apenas buscou amparar-se nos seus objetivos estatutários, forçoso o reconhecimento de sua ilegitimidade ativa”, concluiu Noronha. Com informações da Assessoria de Imprensa do STJ.
REsp 1.325.278

 Consultor Jurídico

Senado torna Dilma ré, e votação indica aprovação do impeachment


o impeachment



Senadores cumprimentam Antonio Anastasia (PSDB-MG), autor do relatório pró-impeachment aprovado


O Senado decidiu na madrugada desta quarta-feira (10) tornar a presidente afastada, Dilma Rousseff, ré no processo de seu impeachment. 


Foram 59 votos favoráveis e 21 contrários, sem nenhuma abstenção. O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), não votou. Era preciso maioria simples (mais da metade dos senadores presentes) para que o parecer do relator Antonio Anastasia (PSDB-MG) fosse aprovado. 


Dilma perdeu o apoio do senador João Alberto (PMDB-MA), aliado do ex-presidente José Sarney. Em maio, quando o Senado decidiu pelo afastamento da presidente, ele votou contra a abertura do processo. 


Além dele, os outros três votos contra Dilma, além dos 54 obtidos na abertura do processo, são dos senadores Eduardo Braga (PMDB-AM) e Jader Barbalho (PMDB-PA), que não votaram na primeira fase, e o senador Pedro Chaves (PSC-MS), suplente do senador cassado Delcídio do Amaral (ex-PT-MS) –este último não votou em maio porque ainda não havia tomado posse. 


O resultado, que saiu à 1h30, indica ser muito difícil Dilma conseguir barrar o impeachment na votação final, que deve ter início por volta do dia 25. Nesta ocasião, a petista perderá definitivamente o mandato caso pelo menos 54 dos 81 senadores votem nesse sentido. 


A sessão começou às 9h44 da terça (9) e foi comandada pelo presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Ricardo Lewandowski. 


Nas últimas votações, três destaques apresentados por aliados de Dilma, em que pedem a análise individual das acusações contra a petista, não foram aprovados, e o parecer de Anastasia se manteve na íntegra. 


Dilma é acusada de editar três decretos de créditos suplementares sem aval do Congresso e de usar verba de bancos federais em programas que deveriam ser bancados pelo Tesouro, as chamadas "pedaladas fiscais" –quando foram quitadas, em 2015, o valor pago foi de R$ 72,4 bilhões. 


Caso a petista seja destituída, assume de forma efetiva o hoje interino Michel Temer, 75, o que coloca o PMDB no poder pela terceira vez em sua história, nenhuma delas pelo voto direto –José Sarney (1985-1990) e Itamar Franco (1992-1994) também eram vices. 


Temer assumiu a Presidência da República interinamente em 12 de maio, quando o Senado decidiu afastar a petista.


VOTAÇÃO
 

O resultado foi proclamado antes do previsto inicialmente devido à articulação de senadores da base aliada para acelerar a fase de discursos. Alguns abriram mão, outros encurtaram a fala. O próprio Renan Calheiros, atuou diretamente para convencer alguns congressistas a desistirem de suas falas. 


A sessão começou com 44 minutos de atraso e foi aberta por Renan, que passou o comando dos trabalhos para o presidente do Supremo. 


De acordo com a legislação, o presidente do STF é o responsável por comandar o processo de impeachment e ninguém pode substituí-lo durante as longas horas de discussão. 


Com esta votação, o Senado concluiu mais uma fase do processo de impeachment ao indicar os crimes cometidos por Dilma, que se torna ré. Esta foi a primeira decisão de caráter jurisdicional tomada pelo plenário do Senado neste processo. 


"Antes de passar a presidência ao ministro Ricardo Lewandowski, apenas quero lembrar a gravidade da decisão que tomaremos logo mais. Que a façamos, tanto quanto possível, despidos de nossas convicções político-partidárias e imbuídos da responsabilidade advinda do papel de juízes que a Constituição Federal nos outorga", afirmou Renan ao iniciar a sessão. 


Lewandowski assumiu o posto e pediu que os senadores votassem com "coragem e independência", "pautando-se exclusivamente pelos ditames das respectivas consciências e pelas normas constitucionais e legais que regem a matéria". 


A sessão começou com a apresentação de oito questionamentos feitos pelos senadores da oposição sobre o rito do processo. Randolfe Rodrigues (Rede-AP) e Humberto Costa (PT-PE) pediram a suspensão do processo sob o argumento de que primeiro é preciso esclarecer a delação premiada do empreiteiro Marcelo Odebrecht. Ele afirmou ter repassado R$ 10 milhões em dinheiro para o PMDB em 2014 a pedido de Temer, segundo a revista "Veja". Lewandowski rejeitou o pedido. 


Durante os discursos, os aliados de Temer cravaram que os crimes cometidos por Dilma estão comprovados e avaliaram as melhorias que, de acordo com eles, aconteceram ao país após o afastamento da petista. 


O senador José Agripino (DEM-GO) também rechaçou a pecha de golpista imposta pelos defensores de Dilma aos que defendem sua saída. 


"Golpe é quando você tem avião voando, você tem tanque na rua, você tem baioneta exposta. Aqui não tem nada. O que tem aberta é a Constituição brasileira seguida à risca há nove meses e meio", afirmou. 


Favorável à condenação de Dilma, o senador Fernando Collor (PTC-AL), que também sofreu um processo de impeachment em 1992 quando presidia o país, afirmou que foi absolvido pelo STF mas não poupou a petista. Ele disse que ela se "desconectou da realidade" e se apartou da população. "Desde 2013 as infrações [orçamentárias] eram apontadas publicamente por órgãos de controle. O Palácio do Planalto tinha ciência dos avisos", disse. 


Já os aliados de Dilma voltaram a defender que a petista é inocente perante as acusações que recaem sobre ela sob o argumento de que a Comissão Especial que analisou o caso não conseguiu comprovar a culpa de Dilma. 


"Não adianta quererem nos censurar, retirando das notas taquigráficas as palavras infâmia, fraude, porque diante da falta de embasamento jurídico de comprovação de crime de responsabilidade por parte da Presidenta Dilma, é, sim, um relatório fraudulento este apresentado pelo senador Anastasia", protestou a senadora Fátima Bezerra (PT-RN). 


Também contrário ao impeachment, o senador João Capiberibe (PSB-AP) afirmou que se sente "responsável pelo transe histórico" pelo que o país passa. "Eu bem poderia ter conversado mais, articulado mais, ter feito mais para evitar tanta incerteza, tanto retrocesso. Eu bem que tentei", disse. Ele relembrou ainda que tentou conversar tanto com Dilma quanto com Temer, mas não obteve sucesso com nenhum dos dois. 


IMPEACHMENT
 

Os senadores aprovaram o relatório condenatório do senador Antonio Anastasia (PSDB-MG), aliado do adversário derrotado por Dilma em 2014, o também senador e presidente tucano Aécio Neves (MG). 


Agora, Dilma será julgada pelo Senado. Nesta fase do processo, a acusação e a defesa poderão indicar até seis testemunhas cada uma. Um dos autores da denúncia contra Dilma, Miguel Reale Júnior, afirmou que deverá chamar entre duas e três apenas.

A expectativa é de que esta fase dure cinco dias e ela também será comandada por Lewandowski.

Dilma é a segunda chefe de Estado a enfrentar formalmente um processo de impeachment desde a redemocratização, 24 anos após Fernando Collor –então no PRN, hoje no PTC–, que foi destituído em 1992. 


Desde a era Vargas (1930-45), três presidentes eleitos pelo voto popular não terminaram seus mandatos. O próprio Getúlio, que se matou em 1954 em meio a uma crise política, Jânio Quadros, que renunciou no mesmo ano em que tomou posse (1961), e Collor. João Goulart, que foi eleito vice de Jânio e depois empossado na Presidência, acabou derrubado por um golpe militar em 1964.


SENADOR

PARTIDO-UFVOTO
Acir GurgaczPDT-ROSIM
Aloysio Nunes FerreiraPSDB-SPSIM
Alvaro DiasPV-PRSIM
Ana AméliaPP-RSSIM
Angela PortelaPT-RRNÃO
Antonio AnastasiaPSDB-MGSIM
Antonio Carlos ValadaresPSB-SESIM
Armando MonteiroPTB-PENÃO
Ataídes OliveiraPSDB-TOSIM
Aécio NevesPSDB-MGSIM
Benedito de LiraPP-ALSIM
Cidinho SantosPR-MTSIM
Ciro NogueiraPP-PISIM
Cristovam BuarquePPS-DFSIM
Cássio Cunha LimaPSDB-PPSIM
Dalirio BeberPSDB-SCSIM
Davi AlcolumbreDEM-APSIM
Dário BergerPMDB-SCSIM
Edison LobãoPMDB-MASIM
Eduardo AmorimPSC-SESIM
Eduardo BragaPMDB-AMSIM
Eduardo Lopes PRB-RJSIM
Elmano FérrerPTB-PINÃO
Eunício OliveiraPMDB-CESIM
Fernando Bezerra CoelhoPSB-PESIM
Fernando CollorPTC-ALSIM
Flexa RibeiroPSDB-PASIM
Fátima BezerraPT-RNNÃO
Garibaldi Alves FilhoPMDB-RNSIM
Gladson CameliPP-ACSIM
Gleisi HoffmannPT-PRNÃO
Humberto CostaPT-PENÃO
Hélio JoséPMDB-DFSIM
Ivo CassolPP-ROSIM
Jader BarbalhoPMDB-PASIM
Jorge VianaPT-ACNÃO
José AgripinoDEM-RNSIM
José AníbalPSDB-SPSIM
José MaranhãoPMDB-PBSIM
José MedeirosPSD-MTSIM
José PimentelPT-CENÃO
João Alberto SouzaPMDB-MASIM
João CapiberibePSB-APNÃO
Kátia AbreuPMDB-TONÃO
Lasier MartinsPDT-RSSIM
Lindbergh FariasPT-RJNÃO
Lídice da MataPSB-BANÃO
Lúcia VâniaPSB-GOSIM
Magno MaltaPR-ESSIM
Marta SuplicyPMDB-SPSIM
Omar AzizPSD-AMSIM
Otto AlencarPSD-BANÃO
Paulo BauerPSDB-SCSIM
Paulo PaimPT-RSNÃO
Paulo RochaPT-PANÃO
Pedro ChavesPSC-MSSIM
Raimundo LiraPMDB-PBSIM
Randolfe RodriguesRede-APNÃO
Regina SousaPT-PINÃO
ReguffeS/partido-DFSIM
Renan CalheirosPMDB-ALNÃO VOTOU
Ricardo FerraçoPSDB-ESSIM
Ricardo FrancoDEM-SESIM
Roberto MunizPP-BANÃO
Roberto RequiãoDEM-SENÃO
Roberto RochaPSB-MASIM
Romero JucáPMDB-RRSIM
RomárioPSB-RJSIM
Ronaldo CaiadoDEM-GOSIM
Rose de FreitasPMDB-ESSIM
Simone TebetPMDB-MSSIM
Sérgio PetecãoPSD-ACSIM

 

04 agosto, 2016

PREVI - Eleição do Diretor de Planejamento

O período de 26/08 a 15/09/2016 será realizada eleição para o Diretor de Planejamento da PREVI, com mandato tampão até 31/05/2018
Para este pleito foram inscritos 7 candidatos. 

Haverá grande disputa. Optei por votar e apoiar o candidato número 5 – AMIR SANTOS, por entender, que, além das competências técnicas e do seu elevado grau de independência, o AMIR se identifica muito com os participantes da PREVI (Ativos, Aposentados e Pensionistas).

Lembramos que o AMIR SANTOS, na última eleição da PREVI, fez parte da chapa que foi a segunda mais votada, o que sinaliza sua aceitação.

Por oportuno, lembro que, defendi a realização do segundo turno, caso o candidato mais votado consiga menos de 50% dos votos. Seria muito apropriado para esta eleição.  Não conseguindo convencer meus pares no Conselho, votei contra a aprovação do Regulamento da forma como apresentado ao Conselho. Continuarei defendendo esta mudança e a possibilidade de votação, também, através dos terminais de atendimento do Banco.

Como de costume, os participantes ativos votam no SISBB das Agências do Banco. Aposentados e pensionistas votam pelos telefones: 0800-0310505 e 0800-7290505, utilizando a senha da PREVI.

Entendo oportuno e necessário que todos os participantes exerçam o seu direito de voto, não delegando aos outros o seu direito de cidadania e a sua responsabilidade na escolha do nosso representante.

Vote no número 5 – AMIR SANTOS.

Autorizo divulga a divulgação por todos os meios desejados, mantendo a fonte.

Antonio J. CARVALHO

Blog do Carvalho: WWW.ajccarvalho.com.br


03 agosto, 2016

Com críticas a ministro do STF, Janot pede nova prisão de Paulo Bernardo

petrolão