29 abril, 2016

Operação mãos sujas > Relatório da CPI dos Fundos de Pensão

Ingerência política, má gestão, investimentos controversos e fraudes nos quatro maiores fundos de pensão provocaram um buraco de R$ 113,5 bilhões nos últimos cinco anos. Relatório da CPI pede o indiciamento de 146 pessoas envolvidas nos casos

15/04/2016 20:00

  • // Por: Gabriel Baldocchi e Luís Artur Nogueira
Desde 2011, o governo Dilma Rousseff tem quebrado inúmeros recordes negativos. Na área fiscal, a deterioração das contas públicas transformou o País numa bomba relógio, que explodirá nos próximos anos. Na quarta-feira 13, o Fundo Monetário Internacional (FMI) projetou que a relação dívida/PIB do Brasil chegará a 91,7%, em 2021. Na economia, a queda de 8% do PIB no biênio 2015-2016 representa a pior recessão da história. Na política, a distribuição de cargos e ministérios para tentar evitar o impeachment tem se mostrado um dos jogos mais nefastos da Nova República.

E no quesito corrupção, o poço é bem fundo. Não bastasse o escândalo desvendado pela Operação Lava Jato, os bilionários fundos de pensão têm sido alvos de ingerência política, investimentos controversos, má gestão e fraudes. Nos últimos cinco anos, os quatro maiores players – Funcef (dos funcionários da Caixa), Previ (Banco do Brasil), Petros (Petrobras) e Postalis (Correios) – acumularam uma defasagem de R$ 113,5 bilhões em seus ativos. Até 2010, esses fundos gozavam de excelente saúde financeira, com um superávit acumulado de R$ 31,4 bilhões.

Ou seja, se fosse necessário efetuar o pagamento de todos os benefícios naquela data, sobraria dinheiro no caixa. Desde então, ano após ano, sucessivos déficits foram registrados e essa gordura acabou sendo totalmente consumida até que, em 2014, os fundos passaram a operar no vermelho. No ano passado, o quadro piorou ainda mais e o buraco acumulado já chega a R$ 58 bilhões, o que demandará aportes de recursos de trabalhadores, aposentados e do Tesouro Nacional, que, em última instância, responde pelas estatais, conhecidas como patrocinadoras dos fundos.

Cada fundo tem uma meta atuarial a ser perseguida anualmente, que tem como referência a taxa de juros futura paga pelos títulos públicos. Para atingi-la, os gestores diversificam os investimentos, escolhendo os ativos que julgam ser mais promissores. Porém, diante do esfarelamento da economia na gestão Dilma, muitos ativos derreteram no mercado financeiro, afetando o caixa dos fundos. Quem comprou ações da Vale e da Petrobras em 2010, por exemplo, conhece bem o impacto desta destruição de valores.

Seria muita simplista, no entanto, culpar apenas o ambiente macroeconômico no Brasil e no mundo pelo desempenho desastroso dos fundos. Com a suspeita irregularidades na gestão, uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Câmara dos Deputados investigou o setor e ouviu testemunhas e suspeitos de participarem de esquemas controversos entre 2003 a 2015. Após oito meses de trabalho, foi concluído um relatório com 832 páginas, votado na quinta-feira 14. Os deputados ficaram estarrecidos diante da “caixa-preta”, nas palavras de Efraim Filho (DEM/PB), que presidiu a CPI.

“Quando houver realmente um trabalho de força-tarefa nos fundos de pensão, o rombo descoberto será maior que o da Petrobras na Lava Jato”, afirmou à DINHEIRO (leia entrevista ao final da reportagem). A comissão investigou 15 negócios realizados pelos quatro fundos de pensão que, somados, geraram prejuízos de R$ 6,6 bilhões, por má gestão e fraudes . O parecer do relator, deputado Sergio Souza (PMDB/PR), pede ao Ministério Público Federal a cobrança judicial do ressarcimento dos dirigentes e instituições privadas, além do indiciamento de 146 pessoas.

Na lista, estão o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto, condenado na Lava Jato por corrupção passiva e lavagem de dinheiro, e o empresário Adir Assad, condenado na mesma operação por lavagem de dinheiro e associação criminosa. Chamou a atenção dos parlamentares o fato de três dos quatro fundos terem presidentes filiados ao PT. Os casos apurados pela CPI possuem vários ingredientes encontrados em escândalos de corrupção: nomeações políticas, decisões controversas, muito dinheiro e poucas explicações.

Afinal de contas, o que justificaria um fundo de investimento pagar R$ 4,00 por uma ação que vale R$ 1,60? Isso aconteceu com a Petros, o fundo dos trabalhadores da Petrobras, que aumentou, em abril de 2012, a sua participação no capital da Lupatech de 15% para 25% por meio de subscrição de ações. O problema é que, entre o acordo inicial e a concretização da operação, o valor das ações despencou de R$ 4,00 para R$ 1,60. Além disso, o risco do investimento era enorme, pois a Lupatech, fabricante de equipamentos e prestadora de serviços na área de petróleo e gás, era excessivamente dependente da Petrobras, de onde vinha mais de 50% do seu faturamento.

Diante das dificuldades financeiras da estatal e da piora do mercado de petróleo, as ações da Lupatech passaram a valer apenas alguns centavos. Resultado: prejuízo de R$ 330 milhões para os participantes da Petros. No relatório da CPI, os parlamentares recomendam à Previc (xerife do setor) e a outros órgãos que “averiguem, desde o seu nascedouro, a aquisição de ações da Lupatech pela Petros.” À DINHEIRO, o novo presidente da Previc, José Roberto Ferreira, afirma que a autarquia “atua de maneira firme na supervisão do sistema de previdência complementar fechado”.

Ressalta ainda que “o órgão atuou em todas as situações levantadas pela CPI, antes mesmo da sua existência”. A lista de casos controversos é grande. Um deles, listado pela CPI, envolve a Gradiente e foi tema de reportagem de capa da DINHEIRO em janeiro deste ano. Petros e Funcef investiram R$ 17 milhões cada numa proposta para reinserir a marca no mercado com produtos novos. Na época do investimento, em 2011, a Gradiente já havia aprovado um plano de recuperação judicial e estava havia anos sem fabricar produtos.

A investigação concluiu que a avaliação dos fundos sobre o negócio foi negligente e levava em consideração um laudo apresentado pela própria empresa, com premissas otimistas. Menos de cinco anos depois, os fundos deixaram o negócio, com prejuízo. Normalmente, esse tipo de escolha arriscada de investimentos acontece por um dos três motivos a seguir: ambição do gestor em buscar grandes retornos num prazo curto; orientação política (leia-se ordem superior); ou obtenção indevida de vantagem pessoal.

No primeiro caso, existem regras claras que, se descumpridas, são passíveis de punições. Na segunda situação, normalmente é difícil comprovar a ingerência política, mas uma pista é acompanhar a postura dos conselheiros nomeados pelo patrocinador (as estatais). Se ela for antagônica à dos conselheiros indicados pelos trabalhadores, pode ser um sinal de alerta. “Os acionistas minoritários (os trabalhadores), deveriam ter poder de veto contra investimentos defendidos pela patrocinadora”, diz Paulo Furquim, professor do Insper.

Na terceira situação, trata-se, na verdade, de casos de polícia. “A boa imagem do nosso setor depende de que não haja impunidade para quem cometeu crimes”, afirma José Ribeiro Pena Neto, presidente da Associação Brasileira das Entidades Fechadas de Previdência Complementar (Abrapp). Na segunda-feira 11, a Polícia Federal (PF) indiciou sete investigados na Operação Positus, por gestão fraudulenta, lavagem de dinheiro e apropriação de recursos do fundo Postalis (Correios), no período de 2006 a 2011.

Segundo a PF, houve desvios de US$ 95 milhões em duas operações que envolveram a aquisição de títulos do mercado de capitais no exterior a preços 60% maiores que o real valor de mercado. A CPI também investigou essas operações nos casos denominados Atlântica I e Atlântica II. Deflagrada em dezembro, a Positus indiciou o ex-presidente da Postalis Alexej Predtchensky e o ex-diretor financeiro Adilson Florencio da Costa, que, segundo os investigadores, são ligados ao PMDB e ao ex-ministro de Energia Edison Lobão.

SAÚDE FINANCEIRA Dos quatro grandes fundos de pensão investigados pela CPI, a Previ demonstrou um controle mais apurado da avaliação de risco dos investimentos. Líder em volume de ativos do País, a entidade resistiu por mais tempo ao cenário adverso em relação aos outros fundos. O déficit acumulado de 2015, de R$ 16 bilhões, foi o primeiro registrado desde 2003. Isso não impediu a Previ de ingressar no ambicioso projeto da Sete Brasil, a empresa constituída para afretar sondas para a Petrobras.

O fundo injetou R$ 180 milhões na fase inicial da nova companhia, aporte inferior aos R$ 350 milhões da Petros e da Funcef. Graças aos seus técnicos, a Previ não atendeu à segunda chamada de capital, feita pela Sete Brasil, para fazer frente à contratação de novas unidades. “A área técnica identificou, com facilidade, outros fatores que elevaram o risco do negócio”, afirma o relatório da CPI. O mesmo não ocorreu com a Funcef e a Petros, que injetaram pouco mais R$ 1 bilhão cada.

A Sete Brasil foi citada na Operação Lava Jato como fonte de propinas para os dirigentes da própria companhia, da Petrobras e desvio de recursos para Vaccari, que também foi tesoureiro do PT. Negócios como o da Sete Brasil e o da Gradiente contribuíram para a sequência de resultados negativos de Petros e Funcef nos últimos anos. No fundo de pensão da Caixa, os déficits acumulados vêm sendo registrados desde 2011 e chegaram a R$ 15,4 bilhões no ano passado. Na Petros, o histórico de tombos começa em 2013, alcançando R$ 19,7 bilhões.

O mais prejudicado é o Postalis, no vermelho há cinco anos, e o que acumula o maior caso de negócios suspeitos. “Os fundos se expuseram demais ao risco”, afirma Antonio Augusto Miranda, membro do Fórum Independente em Defesa dos Fundos de Pensão (Fidef). Procurados, Postalis e Previ afirmaram que iriam aguardar a conclusão da CPI para se posicionar. A Funcef informou que enviou mais de 44 ofícios à CPI e garantiu que os investimentos são realizados sempre com observância aos princípios de liquidez, solvência e equilíbrio.

Segundo a Petros, novos mecanismos foram adotados no último ano para melhorar a governança e ampliar os controles, como a criação de um comitê de monitoramento do risco de investimento e o projeto de um portal da transparência, em que os contratos estarão disponíveis para a consulta. O Fidefi apresentou propostas de aprimoramento do marco regulatório aos membros da CPI. Entre as sugestões, estavam, por exemplo, a extinção do voto de minerva, por parte do presidente, na diretoria, e a transformação da Previc em uma agência reguladora, com mandato para os diretores.

Para o presidente da Previc, no entanto, já existe “autonomia administrativa” em processos de “autuação e suspensão de dirigentes”. “Nenhum outro agente, isoladamente, pode reformular administrativamente uma decisão desta instância, e isso evidencia sua autonomia”, afirma Ferreira. A CPI e os balanços dos fundos de pensão mostram que muita coisa precisa ser melhorada. Reverter os déficits, com ou sem ajuda da macroeconomia, é mais do que urgente. Se esse quadro não for alterado, novos aportes serão requisitados, afetando o bolso de trabalhadores e aposentados, além de corroer ainda mais os já combalidos cofres públicos.
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O rombo dos fundos será maior que o da petrobras na lava jato”

EFRAIM FILHO (DEM-PB), presidente da CPI dos Fundos de Pensão

Como o senhor avalia o resultado da CPI?
A CPI conseguiu revirar essa caixa preta que são os fundos de pensão. Antes, os aposentados se sentiam totalmente hipossuficientes, diminuídos numa batalha desigual.


Foi possível apurar tudo?
Ainda há muito a se apurar. Quando houver realmente um trabalho de força-tarefa nos fundos de pensão, o rombo descoberto será maior que o da Petrobras na Lava Jato.


Há relação entre a Lava Jato e os fundos? 
O déficit não é todo fruto de fraudes. Há uma questão conjuntural, mas também há uma questão estrutural: há tráfico de influência, desvio de finalidade dos negócios para atender interesses político-partidários e isso tudo caracteriza essa gestão temerária. Esses pontos se assemelham ao que aconteceu na Petrobras, com um agravante: lá era preciso ganhar uma licitação, executar a obra e dentro dela superfaturar o contrato para pagar propina. Nos fundos, é injeção de dinheiro na veia. Faz um investimento em debêntures e vai direto na conta da empresa, monta um projeto para investir e lá na frente o que a gente vê e default (calote), como na Sete Brasil. Os fundos atenderam um projeto de poder do governo.


A CPI comprovou a tese de aparelhamento? 
Dos quatro fundos investigados, três presidentes eram filiados ao PT, grande parte vinda do núcleo do Sindicato dos Bancários. O relatório traz o caso do João Vaccari Neto como um dos operadores do tráfico de influência. Como tesoureiro do partido, ao indicar pessoas que tinham vinculo partidário, esse diálogo fluía naturalmente de forma mais fácil. Em delação, o lobista Milton Pascowitch admite, no caso da Engevix, ter aproveitado a sua proximidade com o Vaccari para marcar uma reunião na Funcef. O governo via os fundos como um dinheiro de governo, usou para Belo Monte, para a Sete Brasil... Muitas vezes os fundos prestigiaram a agenda do governo, que mostrou não ser uma agenda interessante para os aposentados e pensionistas.


Qual foi o seu sentimento diante dos casos?
Percebi que havia um campo muito grande a ser explorado. O que me sensibilizou foi uma participação diuturna dos aposentados. Percebemos que estávamos diante da face mais cruel dos escândalos, porque estavam roubando dos aposentados. Costumamos ouvir que é a sociedade que paga pela corrupção, mas pela primeira vez isso se materializou porque a conta está sendo descontada no contracheque dos aposentados.



28 abril, 2016

A Caref Juliana Donato recomenda: Rejeitar as Contas da CASSI

abr 27, 2016

cassiInicia-se no dia 27 de abril e vai até o dia 06 de maio o processo de votação do relatório das contas da CASSI, referente ao ano de 2015. Sabemos que a CASSI atravessa uma crise por conta do déficit e uma votação como essa não pode ser vista como uma mera formalidade. Será que os nossos representantes eleitos que compõem a atual direção da CASSI não têm nada a nos esclarecer?
Acreditamos que os representantes eleitos pelos funcionários têm a obrigação de debater e explicar para os associados as contas da CASSI.

Há mais de um ano uma comissão foi formada pelas entidades do funcionalismo e estão negociando com o Banco o déficit. Nesta atual situação, torna-se imprescindível compreender como está a Saúde financeira de nossa Caixa de Assistência e quem é o verdadeiro responsável por este desequilíbrio.

Várias questões não estão claras: porque a Cassi não divulga as estatísticas de doenças ocupacionais causadas por metas e assédio moral, uma vez que é a única detentora destas informações? Por que o relatório da Cassi não discrimina os valores que foram recebidos pelos associados e quais foram pelo Banco? Pois, da forma como é apresentado, dificulta a conferência da participação patronal.

Por isso, defendo a rejeição das contas de 2015. O Estatuto da CASSI estabelece:
“ V. deliberar sobre a aprovação do Relatório anual e as contas da Diretoria Executiva, depois de aprovados pelo Conselho Deliberativo e acompanhados de parecer do Conselho Fiscal.

§ 1º. Na hipótese de reprovação pelo corpo social, a Diretoria Executiva tem prazo de 30 (trinta) dias para reapresentar a documentação, acompanhada dos esclarecimentos adicionais que se fizerem necessários, para submeter ao Corpo Social em segunda consulta.”

Precisamos rejeitar a aprovação deste relatório e na sequencia pressionar os sindicatos para convocar assembleias para debater a real situação da CASSI e exigir, como prevê o estatuto,  que a diretoria executiva preste os esclarecimentos sobre todas estas questões que não estão claras.

Juliana Publio Donato de Oliveira – Representantes dos Funcionários no Conselho de Administração do BB





27 abril, 2016

Mais um importante apoio para a Chapa 2 - PREVI Plural e Independente


Através do colega Carvalho a chapa 2 recebe o apoio de Norton Seng.
 
Caro Carvalho,
​​
Testemunha de sua continuada luta em prol da coletividade e consoante a nossa recente conversa telefônica declaro, mais uma vez, que darei o meu voto e o meu modesto apoio, junto aos meus amigos e correspondentes, à Chapa 2 - PREVI PLURAL E INDEPENDENTE pelo seu declarado, firme e inequívoco compromisso com a preservação da nossa PREVI.

Abraços, com votos de sucesso,

Norton Seng​

 

REDUÇÃO SALÁRIOS DIRIGENTES ANABB

Colegas, 
A mensagem abaixo foi enviada a todos os associados da ANABB, mas por alguns motivos nem todos receberam. 

A razão desta minha divulgação é pelo fato que eu ter recebido em meu perfil do facebook apenas a resposta da Diretoria da ANABB como forma de fazer oposição à Chapa 2 - PREVI Plural e Independente, chapa esta que todo o meu apoio.


Prezados Associados,

A Diretoria Executiva da ANABB apresentou ao Conselho Deliberativo para aprovação, na reunião do dia 11 de abril de 2016, um orçamento de aproximadamente 55 milhões de reais. Este montante está em desacordo com o pensamento dos Conselheiros abaixo assinados (Grupo Plural e Independente), que estão preocupados com a situação financeira da ANABB e com a necessidade de austeridade e limites racionais no custeio da Entidade.

No ano de 2014 a ANABB apresentou déficit operacional de 2,4 milhões e teve suas contas rejeitadas pelo Conselho Deliberativo. Em 2015, a entidade apresentou novo déficit operacional no total de 2,1 milhões, além de apresentar declínio acentuado no número de associados em relação aos anos anteriores, e contencioso judicial sem provisionamento suficiente, apesar das recomendações dos Conselheiros.

Por esse motivo o Grupo Plural e Independente, em consonância com os compromissos de campanha assumidos com os associados da entidade, resolveu cortar 11,3 milhões de reais, em gastos com eventos, correios, patrocínios, consultorias, entre outros itens, e reduzir os salários de Presidente da ANABB e Vice-Presidentes que eram de R$ 34.381,86 e R$ 31.207,84, para R$ 19.047,30 e R$ 14.865,11, respectivamente. Esses novos valores irão refletir também nos valores de ajuda de custos pagas aos Conselheiros Deliberativos e Fiscais e Diretores Regionais, que também foram reduzidos na mesma proporção do salário do Presidente da ANABB.

Cientes da nossa responsabilidade com o destino da entidade, esperamos contar com o apoio de todos os associados.

Conselheiros Deliberativos da ANABB - Grupo Plural e Independente:

Ana Landin

Antônio Carvalho

Augusto Carvalho

Cecília Garcez

Cláudio Zucco

Denise Vianna

Emílio Rodrigues

Iris Carvalho

Irmar Fonseca

Maria Do Céu Brito

Graça Machado

Nilton Brunelli

Tereza Godoy

William Bento


Mensagem de agradecimento do nosso colega Humberto Almeida


 
Caros colegas associados da CASSI,

Tenho o prazer de compartilhar com vocês a mensagem de gratidão do nosso colega Humberto Almeida, eleito  pela Chapa 3 - "A CASSI É SUA!", ao tempo em que almejamos-lhe um excelente mandato à frente da nossa CASSI.


Amigos e colegas,

Durante o período da campanha eleitoral, a CHAPA 3 – A CASSI É SUA! – promoveu um amplo debate sobre atual momento da gestão, da governança e o estágio de déficits acumulados da nossa principal entidade. Apresentamos nossas propostas, nossos princípios e buscamos, principalmente, ouvir você.
Nesse aspecto, percorremos diversas capitais, locais de trabalho, entidades, no sentindo de estimular o amplo debate sobre a funcionalidade da CASSI, seus desafios, a realidade do mercado médico-hospitalar e a importância de preservarmos nossa assistência como um bem imensurável. 
O resultado das eleições mostrou que os associados buscaram mudança e renovação. O atual modelo de gestão foi reprovado, a lógica de gerir a assistência deverá ser repensada e alterada, onde os interesses da entidade estejam sempre a serviço dos seus associados e de sua perenidade.

Agradecemos o apoio de todos e a confiança depositada nos 30.507 votos. A história da Cassi merece uma nova página, e nela já está escrito que, há muito ainda por lutar, propor, valorizar e transformar.

A vitória da CHAPA 3 será um recomeço para todos aqueles que buscam o melhor para nossa entidade.
Com a coluna ereta, com o coração aberto, mente tranquila e no caminho da humildade, convidamos você a participar desse novo momento. Porque A CASSI É SUA!

Abraços Fraternos,

Humberto Almeida


25 abril, 2016

A sangria dos fundos de pensão de R$ 113 bilhões

 
Por Gabriel BALDOCCHI e Luís Artur NOGUEIRA*

Desde 2011, o governo Dilma Rousseff tem quebrado inúmeros recordes negativos. Na área fiscal, a deterioração das contas públicas transformou o País numa bomba relógio, que explodirá nos próximos anos. Na quarta-feira 13, o Fundo Monetário Internacional (FMI) projetou que a relação dívida/PIB do Brasil chegará a 91,7%, em 2021. Na economia, a queda de 8% do PIB no biênio 2015-2016 representa a pior recessão da história. Na política, a distribuição de cargos e ministérios para tentar evitar o impeachment tem se mostrado um dos jogos mais nefastos da Nova República. E no quesito corrupção, o poço é bem fundo. Não bastasse o escândalo desvendado pela Operação Lava Jato, os bilionários fundos de pensão têm sido alvos de ingerência política, investimentos controversos, má gestão e fraudes.

Nos últimos cinco anos, os quatro maiores players – Funcef (dos funcionários da Caixa), Previ (Banco do Brasil), Petros (Petrobras) e Postalis (Correios) – acumularam uma defasagem de R$ 113,5 bilhões em seus ativos. Até 2010, esses fundos gozavam de excelente saúde financeira, com um superávit acumulado de R$ 31,4 bilhões. Ou seja, se fosse necessário efetuar o pagamento de todos os benefícios naquela data, sobraria dinheiro no caixa. Desde então, ano após ano, sucessivos déficits foram registrados e essa gordura acabou sendo totalmente consumida até que, em 2014, os fundos passaram a operar no vermelho. No ano passado, o quadro piorou ainda mais e o buraco acumulado já chega a R$ 58 bilhões, o que demandará aportes de recursos de trabalhadores, aposentados e do Tesouro Nacional, que, em última instância, responde pelas estatais, conhecidas como patrocinadoras dos fundos.

Cada fundo tem uma meta atuarial a ser perseguida anualmente, que tem como referência a taxa de juros futura paga pelos títulos públicos. Para atingi-la, os gestores diversificam os investimentos, escolhendo os ativos que julgam ser mais promissores. Porém, diante do esfarelamento da economia na gestão Dilma, muitos ativos derreteram no mercado financeiro, afetando o caixa dos fundos. Quem comprou ações da Vale e da Petrobras em 2010, por exemplo, conhece bem o impacto desta destruição de valores. Seria muita simplista, no entanto, culpar apenas o ambiente macroeconômico no Brasil e no mundo pelo desempenho desastroso dos fundos. Com a suspeita irregularidades na gestão, uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Câmara dos Deputados investigou o setor e ouviu testemunhas e suspeitos de participarem de esquemas controversos entre 2003 a 2015. Após oito meses de trabalho, foi concluído um relatório com 832 páginas, votado na quinta-feira 14. Os deputados ficaram estarrecidos diante da “caixa-preta”, nas palavras de Efraim Filho (DEM/PB), que presidiu a CPI. “Quando houver realmente um trabalho de força-tarefa nos fundos de pensão, o rombo descoberto será maior que o da Petrobras na Lava Jato”, afirmou à DINHEIRO.

A comissão investigou 15 negócios realizados pelos quatro fundos de pensão que, somados, geraram prejuízos de R$ 6,6 bilhões, por má gestão e fraudes . O parecer do relator, deputado Sergio Souza (PMDB/PR), pede ao Ministério Público Federal a cobrança judicial do ressarcimento dos dirigentes e instituições privadas, além do indiciamento de 146 pessoas. Na lista, estão o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto, condenado na Lava Jato por corrupção passiva e lavagem de dinheiro, e o empresário Adir Assad, condenado na mesma operação por lavagem de dinheiro e associação criminosa. Chamou a atenção dos parlamentares o fato de três dos quatro fundos terem presidentes filiados ao PT.

Os casos apurados pela CPI possuem vários ingredientes encontrados em escândalos de corrupção: nomeações políticas, decisões controversas, muito dinheiro e poucas explicações. Afinal de contas, o que justificaria um fundo de investimento pagar R$ 4,00 por uma ação que vale R$ 1,60? Isso aconteceu com a Petros, o fundo dos trabalhadores da Petrobras, que aumentou, em abril de 2012, a sua participação no capital da Lupatech de 15% para 25% por meio de subscrição de ações. O problema é que, entre o acordo inicial e a concretização da operação, o valor das ações despencou de R$ 4,00 para R$ 1,60. Além disso, o risco do investimento era enorme, pois a Lupatech, fabricante de equipamentos e prestadora de serviços na área de petróleo e gás, era excessivamente dependente da Petrobras, de onde vinha mais de 50% do seu faturamento. Diante das dificuldades financeiras da estatal e da piora do mercado de petróleo, as ações da Lupatech passaram a valer apenas alguns centavos. Resultado: prejuízo de R$ 330 milhões para os participantes da Petros. No relatório da CPI, os parlamentares recomendam à Previc (xerife do setor) e a outros órgãos que “averiguem, desde o seu nascedouro, a aquisição de ações da Lupatech pela Petros.” À DINHEIRO, o novo presidente da Previc, José Roberto Ferreira, afirma que a autarquia “atua de maneira firme na supervisão do sistema de previdência complementar fechado”. Ressalta ainda que “o órgão atuou em todas as situações levantadas pela CPI, antes mesmo da sua existência”.

A lista de casos controversos é grande. Um deles, listado pela CPI, envolve a Gradiente e foi tema de reportagem de capa da DINHEIRO em janeiro deste ano. Petros e Funcef investiram R$ 17 milhões cada numa proposta para reinserir a marca no mercado com produtos novos. Na época do investimento, em 2011, a Gradiente já havia aprovado um plano de recuperação judicial e estava havia anos sem fabricar produtos. A investigação concluiu que a avaliação dos fundos sobre o negócio foi negligente e levava em consideração um laudo apresentado pela própria empresa, com premissas otimistas. Menos de cinco anos depois, os fundos deixaram o negócio, com prejuízo.

Normalmente, esse tipo de escolha arriscada de investimentos acontece por um dos três motivos a seguir: ambição do gestor em buscar grandes retornos num prazo curto; orientação política (leia-se ordem superior); ou obtenção indevida de vantagem pessoal. No primeiro caso, existem regras claras que, se descumpridas, são passíveis de punições. Na segunda situação, normalmente é difícil comprovar a ingerência política, mas uma pista é acompanhar a postura dos conselheiros nomeados pelo patrocinador (as estatais). Se ela for antagônica à dos conselheiros indicados pelos trabalhadores, pode ser um sinal de alerta. “Os acionistas minoritários (os trabalhadores), deveriam ter poder de veto contra investimentos defendidos pela patrocinadora”, diz Paulo Furquim, professor do Insper.

Na terceira situação, trata-se, na verdade, de casos de polícia. “A boa imagem do nosso setor depende de que não haja impunidade para quem cometeu crimes”, afirma José Ribeiro Pena Neto, presidente da Associação Brasileira das Entidades Fechadas de Previdência Complementar (Abrapp). Na segunda-feira 11, a Polícia Federal (PF) indiciou sete investigados na Operação Positus, por gestão fraudulenta, lavagem de dinheiro e apropriação de recursos do fundo Postalis (Correios), no período de 2006 a 2011. Segundo a PF, houve desvios de US$ 95 milhões em duas operações que envolveram a aquisição de títulos do mercado de capitais no exterior a preços 60% maiores que o real valor de mercado. A CPI também investigou essas operações nos casos denominados Atlântica I e Atlântica II. Deflagrada em dezembro, a Positus indiciou o ex-presidente da Postalis Alexej Predtchensky e o ex-diretor financeiro Adilson Florencio da Costa, que, segundo os investigadores, são ligados ao PMDB e ao ex-ministro de Energia Edison Lobão.

SAÚDE FINANCEIRA Dos quatro grandes fundos de pensão investigados pela CPI, a Previ demonstrou um controle mais apurado da avaliação de risco dos investimentos. Líder em volume de ativos do País, a entidade resistiu por mais tempo ao cenário adverso em relação aos outros fundos. O déficit acumulado de 2015, de R$ 16 bilhões, foi o primeiro registrado desde 2003. Isso não impediu a Previ de ingressar no ambicioso projeto da Sete Brasil, a empresa constituída para afretar sondas para a Petrobras. O fundo injetou R$ 180 milhões na fase inicial da nova companhia, aporte inferior aos R$ 350 milhões da Petros e da Funcef. Graças aos seus técnicos, a Previ não atendeu à segunda chamada de capital, feita pela Sete Brasil, para fazer frente à contratação de novas unidades. “A área técnica identificou, com facilidade, outros fatores que elevaram o risco do negócio”, afirma o relatório da CPI. O mesmo não ocorreu com a Funcef e a Petros, que injetaram pouco mais R$ 1 bilhão cada. A Sete Brasil foi citada na Operação Lava Jato como fonte de propinas para os dirigentes da própria companhia, da Petrobras e desvio de recursos para Vaccari, que também foi tesoureiro do PT.

Negócios como o da Sete Brasil e o da Gradiente contribuíram para a sequência de resultados negativos de Petros e Funcef nos últimos anos. No fundo de pensão da Caixa, os déficits acumulados vêm sendo registrados desde 2011 e chegaram a R$ 15,4 bilhões no ano passado. Na Petros, o histórico de tombos começa em 2013, alcançando R$ 19,7 bilhões. O mais prejudicado é o Postalis, no vermelho há cinco anos, e o que acumula o maior caso de negócios suspeitos. “Os fundos se expuseram demais ao risco”, afirma Antonio Augusto Miranda, membro do Fórum Independente em Defesa dos Fundos de Pensão (Fidef). Procurados, Postalis e Previ afirmaram que iriam aguardar a conclusão da CPI para se posicionar. A Funcef informou que enviou mais de 44 ofícios à CPI e garantiu que os investimentos são realizados sempre com observância aos princípios de liquidez, solvência e equilíbrio. Segundo a Petros, novos mecanismos foram adotados no último ano para melhorar a governança e ampliar os controles, como a criação de um comitê de monitoramento do risco de investimento e o projeto de um portal da transparência, em que os contratos estarão disponíveis para a consulta.

O Fidefi apresentou propostas de aprimoramento do marco regulatório aos membros da CPI. Entre as sugestões, estavam, por exemplo, a extinção do voto de minerva, por parte do presidente, na diretoria, e a transformação da Previc em uma agência reguladora, com mandato para os diretores. Para o presidente da Previc, no entanto, já existe “autonomia administrativa” em processos de “autuação e suspensão de dirigentes”. “Nenhum outro agente, isoladamente, pode reformular administrativamente uma decisão desta instância, e isso evidencia sua autonomia”, afirma Ferreira. A CPI e os balanços dos fundos de pensão mostram que muita coisa precisa ser melhorada. Reverter os déficits, com ou sem ajuda da macroeconomia, é mais do que urgente. Se esse quadro não for alterado, novos aportes serão requisitados, afetando o bolso de trabalhadores e aposentados, além de corroer ainda mais os já combalidos cofres públicos.

Reportagem originalmente publicada na revista ISTOÉ Dinheiro em 23/04/2016

* Luís Artur Nogueira, jornalista e economista, é editor da ISTOÉ Dinheiro e palestrante de cenário econômico e político


O quê que nós aposentados, donos de Fundos de Pensão ainda podemos esperar desse governo petista corrupto? 

O quê que devemos esperar desse  governo corrupto petista que não perdoa nem seus aposentados, subtraindo-lhes a saúde, o remédio, o pão e a segurança de uma aposentadoria digna adquirida através de longos anos de labuta. 



24 abril, 2016

Eleições PREVI 2016 - A Chapa 2 - PREVI Plural e Independente recebe apoio muito importante

 
Caros colegas eleitores das Eleições PREVI 2016,

Preciso compartilhar com os eleitores da Chapa 2 das Eleições PREVI, a importante declaração de apoio do colega Paim no nosso Grupo Olhar de Coruja-BB no facebook do nosso colega: 

Paim Portela "Vamos trabalhar pela vitória da CHAPA 2 - PREVI PLURAL E INDEPENDENTE, pois esta é a única possibilidade de equilibrar o poder dentro da PREVI."

Logo em seguida o colega soltou através do seu email:
ppaim1944@gmail.com uma NOTA para seus contatos justificando as razões pelas quais vota e apoio a Chapa 2 - PREVI Plural e Independente, email este que está no nosso grupo Olhar de Coruja do yahoo > <olharcorujabb@yahoogrupos.com.br>

Colegas e amigos,

Por que votar na CHAPA 2 - PREVI PLURAL E INDEPENDENTE?

1)      Porque é  a única com estrutura e capacidade de articulação para, vencendo a eleição, enfrentar o esquema governamental de poder instalado dentro da PREVI.

2)      Seus componentes têm conhecimentos e habilidades suficientes para tratar os problemas administrativos do dia a dia da PREVI, sem se deixarem envolver em por questões subalternas.

3)      Possui ampla base de apoio entre os funcionários e aposentados do Banco do Brasil.

 Neste momento único da história do Brasil precisamos ter, ao mesmo tempo, cautela e determinação para superar nossos imensos desafios.

 Vamos em frente com a CHAPA 2 – PREVI PLURAL E INDEPENDENTE.

 PAIM

Caro Paim, o blog Olhar de Coruja como apoiador da Chapa 2 PREVI Plural e Independente assina e endossa suas razões e torce para que outros apoios se juntem a nós. Vamos trabalhar para eleger a chapa 2, em nosso próprio benefício.

Leopoldina Corrêa

23 abril, 2016

Chapa 3 – A CASSI É SUA!! vence as Eleições CASSI 2016

A Comissão Eleitoral, em cumprimento ao Regulamento Eleitoral e ao Edital de Convocação das Eleições 2016, homologou hoje, 22, o resultado das Eleições da CASSI. A votação dos associados, realizada entre os dias 11 e 22 de abril, elegeu membros titulares e membros suplentes dos Conselhos Deliberativo e Fiscal e o Diretor de Planos de Saúde e Relacionamento com Clientes. 
Chapa 3 – A CASSI É SUA!! foi eleita com 30.507 votos. Do total de votos registrados na Chapa 3, 23.397 votos foram dos associados da ativa do Banco do Brasil e 7.110 votos foram dos associados aposentados.

Chapa 2 – JUNTOS PELA CASSI obteve 26.608 votos, ficando em segundo lugar. Do total de votos registrados na Chapa 2, 19.817 votos foram dos associados da ativa do Banco do Brasil e 6.791 votos foram dos associados aposentados.

Em terceiro lugar, a Chapa 1 – CASSI SEMPRE, que obteve 25.172 votos. Do total de votos registrados na Chapa 1, 13.025 votos foram dos associados da ativa do Banco do Brasil e 12.147 votos foram dos associados aposentados.

O processo eleitoral registrou ainda 8.304 votos em branco, 13.748 votos nulos e 70.477 abstenções.

A posse dos representantes eleitos ocorrerá no dia 1º de junho de 2016 e os mandatos terminam em 31/5/2020.

Confira os representantes eleitos:

Chapa 3 – A CASSI É SUA!!
 
Diretor de Planos de Saúde e Relacionamento com Clientes
Humberto Santos Almeida
 
Membros do Conselho Deliberativo
 
Titulares
1 - Karen Simone D Avila
2 - Ronaldo de Moraes Ferreira

Suplentes
1 - Luiz Pizetta
2 - Otamir Silva de Castro

Membros do Conselho Fiscal
 
Titulares
1 - José Carlos dos Santos
2 - Ângelo Argondizzi Marcelino

Suplentes
1 - Nadia Maria de Novaes da Silva
2 - Leodete Sandra Cavalcanti Silva


O resultado com o total de associados (da ativa e aposentados) que votaram por UF, será divulgado na segunda-feira, 25/4/2016.


18 abril, 2016

ELEIÇÕES CASSI 2016: a responsabilidade agora está nas mão dos aposentados

Caro colega aposentado,
Ontem, 17/04/16, o governo sofreu uma esmagadora e incontestável derrota. Com foco nessa ideia é que devemos decidir por votar na Chapa 3 nas Eleições da CASSI - 2016, uma vez que as chapas 1 e 2 são apoiadas pelo governo corrupto dos petistas através das centrais sindicais.

Ainda que não fosse a postura maléfica dos sindicatos, temos também que combater as traições daquelas que deveriam nos proteger, quais sejam, nossas associações que possuem verbas para fazer frente aos nossos algozes. No entanto, a ANABB que instada, recusou-se peremptoriamente,  a fazer chapa para as Eleições PREVI e CASSI 2016. A AAFBB, por decisão monocromática da presidente aclamada, Célia Laríchia, apoia a chapa 1 do petista Fernando Amaral que vive como carreirista em todas as nossas Caixas e associações, apoio este que se estende também aos membros cativos daquela nossa associação como parte dos acordos e conluios fechados à portas fechadas longe do conhecimento de seus sócios.

Meus caros colegas aposentados, nós não temos verbas, mas se nos unimos podemos dar um basta nessa desigualdade. O pessoal da ativa já cumpriu com o seu dever, já fez a sua parte, cabe a nós cumprirmos a nossa. Como? Muito simples, nós, os aposentado mais antenados e articulados com os meios de comunicações virtuais, devemos “pegar na mão” do colega menos informado e fazê-lo saber que a má gestão dos indicados e apoiados pelo governo (bolivariano) atual, levou a CASSI ao déficit de mais de trezentos e dois milhões de reais e, com o nosso Fundo de Pensão não foi diferente, a marca registrada do governo se fez com um rombo que deve ultrapassar aos R$ 46 bilhões na PREVI, mais uma vez, provando que onde este governo coloca os seus tentáculos o dinheiro desce pelo ralo em tenebrosas transações.

Pois bem, eu não tenho nenhum centavo de verba, mas faço a minha parte alertando todos aqueles que estiverem ao meu alcance. Estou imprimindo 500 cópia desta matéria e deixando-a ao alcance dos demais nas Salas de Aposentados do BB, pedindo a quem puder para fazer o mesmo. Posso garantir que não vai doer nadinha e a sensação do dever cumprido é inenarrável.

Lembrando que o dia 20/04 quando todos forem aos terminais do BB, que aproveitem a oportunidade para exercer seu direito de votar na chapa 3 pois  esta é uma excelente  oportunidade que dispomos para mudar.
Vote consciente,
Por sua atenção, muito obrigada,
Leopoldina Corrêa

17 abril, 2016

ELEIÇÕES CASSI: resultado até o dia 17/04, a especial atenção dos aposentados do Ceará.

Mais uma vez venho pedir aos colegas aposentados que não se esqueçam de quando forem aos TTA (Terminais do BB) no dia 20/04, que não percam a oportunidade de votar na Chapa 3, a CASSI É SUA. As Eleições da Cassi só vão até o dia 22/04.


Quero agradecer pela reação a meu apelo anterior que pulou de 9,8% para 17,3% como pode se perceber pela postagem anterior que foi de 247 para 437 aposentados votantes.

Pode até não ter sido por causa do meu apelo, mas mesmo que não seja, vou continuar telefonando para os meus colegas e pedir para que os que estão recebendo meus telefonemas e meus emails, que façam a sua parte como eu estou fazendo a minha. 

Vamos continuar nessa campanha pela Chapa 3, pois precisamos tirar os cactos que estão plantados na nossa CASSI e evitar que outros cactos proliferem por lá.

ATENÇÃO:
Cristina Rocha, Ailton Lopes, Afonso Magalhães, Oliveira Carneiro, Socorro Lima, Cosmo Lemos, Assis Rolim, Fernando Saraiva, Geraldo Mesquita, Marculino Neto e demais colegas, vamos convocar nossos para votar na Chapa 3 uma vez que a 1 e 2 são apoiadas pelos braços do governo petista como CUT, PT, sindicatos, Contra-CUT e sei lá mais quantos plantadores de cactos contra nossas causas.

 


15 abril, 2016

ELEIÇÕES CASSI 2016 - À especial atenção dos aposeentados

Colegas,
 
Volto a demonstrar minha grande preocupação com o destino da nossa CASSI.

Navegue neste blog e veja uma quantidade infinda de matérias e vídeos sobre CASSI, PREVI e BB.

Não sou candidata mas estou recomendando a Chapa 3 - “A CASSI É SUA”, posto que, é a única chapa de oposição e aquela onde o candidato a diretor é o único da área de saúde, é fisioterapeuta, acupunturista e está a 15 anos militando no Conselho de Usuários da Bahia do qual foi um dos fundadores.

Aposentado vota pelo TAA-Terminal de Autoatendimento do BB.

Voto não tem Preço.
Tem consequências.


Se os aposentados não votarem para mudar a gestão da CASSI tudo continuará como está. Eles terão de assumir a CONSEQUÊNCIA DE FICAR SEM A CASSI para ele e para sua família daqui a muito pouco tempo.

A CASSI hoje tem um prejuízo de mais de trezentos milhões.

E vai aumentar, se não mudar. Até acabar.

O BB quer se livrar da sua responsabilidade com os aposentados. Saiba mais lendo a denúncia feita ao MP contra o BB em face da CASSI.

DENUNCIANDO O BANCO DO BRASIL AO MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL

Vote Chapa 3,porque a CASSI e sua!

Esta é a única chapa de oposição.

Os funcionários ativos estão cumprindo a sua parte. Cumpra você também a sua!

Se você quiser, a CASSI pode acabar. Depende de você abrir mão do que é seu por direito!

Eu estou fazendo a minha parte, faça a sua também, votando e chamando os seus colegas aposentados e pensionistas para votar.

Agradecidamente,

Leopoldina Corrêa



Eleições CASSI - Comunicado: AAFBB montou um Call Center para induzir os incautos a votar na Chapa 1

 
Caros colegas,

Como associados da CASSI devemos divulgar ao máximo a prática vergonhosa da AAFBB ao montar um Call Center usando nossos contatos para induzir os incautos a votarem com eles nos candidatos petistas.

É claro que com petismo em desgraça os petistas não querem assumir suas tendências políticas, mas nós temos a responsabilidade de anunciar e divulgar para as quinze bandas as práticas nefastas desses pelegos para se manterem no poder à qualquer custo.



14 abril, 2016

Resultados do terceiro dia votação da Eleições CASSI

 

Caros colegas associados da CASSI,

Vamos lá, vamos votar. O voto não tem preço. Tem consequência. Se deixarmos de votar, vamos pagar um preço muito alto pelas consequências. Vamos lá meu Ceará. 

Vamos aos terminais das Agências para votar na Chapa 3 que é a chapa mais apropriada, pois não tem nem um vínculo com CUT, BB e nem com o Governo do PT. 

A Chapa 3 - A CASSI É SUA é a única chapa de oposição. 

Cara Colega, o voto tem não preço. Tem consequências.

Cara colega Isa Musa,

Pode ter absoluta certeza de que eu não diria tudo que estou lhe dizendo se você não tivesse se candidatado nessas Eleições da CASSI-2016, até porque, você já tem cargos de sobra para assumir mais um. Isso posto, quero que saiba que a CASSI precisa de pessoas com total disponibilidade. Portanto, não seria bom alguém com mais um cargo para gerí-la, mesmo que esse alguém fosse você.

Cara colega Isa Musa, eu a tinha como ícone das nossas causas, tanto que sempre estive a seu lado em todas as lutas. No entanto, nessas Eleições CASSI-2016, me surpreendi negativamente ao vê-la como integrante da Chapa 1 ao lado do petista Fernando Amaral que antes a havia convidado na qualidade de suplente na chapa dele. Confesso que gostei quando você disse que seu orgulho não permitia que aceitasse.

Fiquei feliz com sua recusa, mas logo depois você me pede para apoiá-la como titular na mesma chapa. Não só neguei o meu apoio como fiquei desapontadíssima, o que significa dizer que não basta ser amigo para apoiar o que outro faz fora da lógica e do bom senso.

Mais desapontada fiquei quando à pretexto de defender sua chapa, você ataca publicamente um colega, afastado do nosso convívio há mais de quatro anos, num grupo de whatsApp, isso me deixou muito triste, pois assim como a ele, poderia ser a mim e, em assim sendo, muito em breve sua biografia ficará maculada, como o próprio colega a alerta:

“O principal objetivo do seu novo pessoal é tentar destruir biografias.
Ao final, só vão conseguir destruir as próprias.
A destruição da sua, já está bem encaminhada, vejo nas redes sociais.”

Meu desapontamento foi além, quando soube que você votou contra a redução dos salários do presidente e dos diretores da ANABB para 19 mil e 14 mil, respectivamente, o que já é uma fábula neste momento de crise. 

Ainda assim, com os salários reduzidos, pagarmos um salário tão alto para essa diretoria petista usar nossa associação como um braço do governo não me poupo em afirmar que isso é um deboche para com os associados.

Estou desalentadíssima!!!

Isa Musa, o voto não tem preço. Tem consequência. Se sua chapa ganhar, pode pedir uma música no fantástico, veja sugestão:





13 abril, 2016

Fundos de Pensão/Funcef/Postalis/Petros/Previ - Relatório da CPI pede indiciamento de 145 pessoas

Quarta-Feira, Dia 13 de Abril de 2016
Texto apresentado
ontem, aponta suspeitos de envolvimento em esquemas de corrupção em fundos de pensão. Outras 166 pessoas e empresas poderão ser investigadas pelo Ministério Público na esfera civil, por descumprimento da Lei de Improbidade Administrativa.
 
O relatório final da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Fundos de Pensão foi apresentado ontem(12) pelo deputado Sergio Souza (PMDB-PR) e pede o indiciamento de 145 suspeitos de envolvimento em esquemas de corrupção nos fundos da Caixa Econômica Federal (Funcef), dos Correios (Postalis), da Petrobras (Petros) e do Banco do Brasil (Previ).
 
Devido a um pedido de vista feito por parlamentares, a votação do texto está prevista para quinta-feira (14).
 
A CPI apurou prejuízo de R$ 113,4 bilhões, com a desvalorização de ativos dos quatro fundos de pensão no período de 2011 a 2015. De acordo com o relatório, a rentabilidade do ativo da Previ nesse período ficou abaixo da meta mínima em R$ 68,9 bilhões. Na Petros e na Funcef, o prejuízo para os ativos foi de R$ 22,3 bilhões e R$ 18,1 bilhões, respectivamente. Já no Postalis, a baixa foi de R$ 4,1 bilhões.
 
Souza observa que o deficit será repassado tanto aos beneficiários dos fundos quanto aos contribuintes, por meio do aumento da carga tributária. “A partir do momento em que um fundo de pensão tenha de fazer um aporte a mais para recuperar um deficit, não é só o filiado que se prejudica, é a União e o cidadão”, disse.
 
A lista de pedidos de indiciamento inclui o diretor do BNY Mellon, José Carlos Lopes Xavier de Oliveira, acusado de autorizar aplicações irregulares com recursos da carteira de ações do Postalis. As negociações ilícitas com o dinheiro do fundo resultaram em baixa da ordem de R$ 4 bilhões.
 
O BNY intermediou a troca de títulos da dívida nacional por títulos da dívida argentina e venezuelana em 2011, negócio que não foi honrado por esses países, com prejuízo estimado em R$ 240 milhões.
 
Fraude no Postalis
Souza também pediu ao Ministério Público que investigue possíveis crimes cometidos pelo ex-presidente do Postalis Alexej Predtechensky e pelo operador do mercado financeiro Fabrizio Dulcetti. Eles foram indiciados pelo Polícia Federal na segunda-feira (11), por denúncia de fraude de R$ 400 milhões no Postalis.
 
Conforme o relator, o esquema funcionava com a compra de títulos por operadora no exterior, que eram vendidos a intermediários e, em seguida, revendidos a preços superfaturados aos fundos.
 
Em uma das operações financeiras investigadas, a administradora Atlântida teria adquirido título do Lehman Brothers com sobrepreço de 4 milhões de dólares em relação ao preço pago pela intermediária Latan, ligada a Predtechensky.
 
Investigação ampla
Para o deputado Efraim Filho (DEM-PB), repetiu-se nos fundos de pensão o mesmo modus operandi do esquema de corrupção na Petrobras. Ele elogiou o relatório, que “deixará um legado de uma investigação bem feita, com mais de 300 quebras de sigilo bancário e modernização de leis”.
 
Durante os trabalhos, a CPI solicitou ao Ministério Público a quebra de sigilo bancário de 356 contas e obteve acesso em 83% dos casos.
 
O parecer de Sergio Souza também encaminha ao Ministério Público 166 pedidos de investigação de pessoas e empresas na esfera civil. O objetivo é que haja responsabilização por descumprimento da Lei de Improbidade Administrativa.
 
Um desses pedidos recai sobre os dirigentes da empresa Sete Brasil. A Petros injetou mais de R$ 1 bilhão na empresa para construir 28 sondas de perfuração, um valor total de 22 bilhões de dólares – 18 bilhões de dólares dos quais deveriam sair do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Esse financiamento, no entanto, foi negado pelo banco depois de deflagrada a Operação Lava Jato.
 
A Petros detém 17% de participação no Fundo Sondas, criado para controlar a Sete Brasil.




Fundos de pensão acumulam perdas de R$ 113,5 bilhões

Caríssimos colegas,

Esta é uma daquelas matérias que DEVEM ser divulgadas ao máximo, uma vez que Leopoldina Corrêa, para variar, está impedida de postar nos grupos de facebook até sábado às 09:05, peço que os colegas divulguem ao máximo as perdas dos nossos Fundo de Pensão.


BRASÍLIA - O relatório final da CPI dos fundos de pensão aponta que os maiores fundos de pensão das estatais — formado pelo quarteto Postalis (dos funcionários dos Correios); Petros (Petrobras); Funcef (Caixa Econômica Federal) e Previ (Banco do Brasil) — acumularam perdas de R$ 113,5 bilhões, nos últimos cinco anos. A cifra mostra o tamanho do descasamento entre a rentabilidade dos ativos totais dessas entidades e os compromissos com pagamento de aposentadorias e pensões.
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O rombo acumulado dos fundos de pensão em 2015 e que terá que ser coberto pelas empresas públicas e pelos participantes atingiu R$ 58 bilhões, de acordo com o documento.

O relatório apresentado aos membros da Comissão, nesta terça-feira, pede ao Ministério Público providências para cobrar judicialmente o ressarcimento pelas perdas às entidades a 158 dirigentes e instituições privadas. Prevê ainda o indiciamento de 145 pessoas para responsabilização criminal e faz várias recomendações aos órgãos de controle com objetivo de melhorar a gestão das entidades e inibir fraudes.

A CPI concluiu em 15 casos concretos (negócios realizados pelos quatro fundos de pensão) que os prejuízos por má gestão e fraudes somam R$ 4,264 bilhões.

Para o relator, deputado Sérgio Souza (PMDB-PR), os trabalhos da CPI revelam que houve má gestão, investimentos em projetos de alto risco e sem retorno, ingerência política e desvio de recursos das entidades. Os fundos são citados na Operação Lava Jato.

— Houve, no mínimo, negligência na escolha dos projetos de investimentos — destacou o relator.

Ao iniciar a leitura do relatório, o deputado destacou que a CPI tem limitações porque não pode fazer acordos de delação premiada, não tem prerrogativa para condenar e que apenas faz as investigações e encaminhamentos aos órgãos competentes.

A previsão é que o relatório seja aprovado na próxima quinta-feira. Os trabalhos na CPI duraram oito meses, com duas prorrogações.

INVESTIMENTOS RUINS

Entre os investimentos que geraram prejuízos às entidades, o relatório cita a contratação do banco BNY Mellon pelo Postalis na compra de papéis da dívida da Argentina e da Venezuela que geraram perdas de R$ 240 milhões e outro investimento com a mediação da mesma instituição no fundo Serengeti (banco BVA), outros R$ 46 milhões. Destaca a entrada dos fundos de pensão (Previ, Funcef e Petros) na Sete Brasil Participações (fornecedora de sondas da Petrobras), que está sem sérias dificuldades financeiras. Fala ainda da aplicação da Funcef no fundo de investimentos da OAS, que gerou prejuízo de R$ 200 milhões.

O relatório destaca também investimentos feitos pela Funcef na Bancoop em 2004, quando a Cooperativa de Habitação era dirigida por João Vaccari Neto, ex-tesoureiro do PT e que está preso. Lembra que a empreiteira OAS assumiu obras inacabadas da Bancoop, como o Edifício Solaris (no Guaruja-SP, onde o ex-presidente Lula teria um triplex) e que mais tarde, a OAS virou sócia dos fundos Previ, Funcef e Petros na Invepar (concessionária do aeroporto de Guarulhos). De acordo com o relatório, as relações dos fundos de pensão com Vaccari e a OAS eram "promíscuas".

Em nota, a assessoria de BNY informou que o banco não pode ser responsabilizado pela perdas ao Postalis:

"As alegações presentes no relatório da CPI não refletem os fatos. Apesar de entendermos a motivação da CPI de encontrar os responsáveis pelas potenciais perdas causadas por ex-diretores do Postalis, o BNY Mellon não é responsável pelas perdas sofridas pelo Postalis ou por atos fraudulentos cometidos por terceiros, especialmente quando esses atos foram omitidos de forma deliberada".

Em nota, a Funcef informou que os investimentos levam em conta o equilíbrio dos planos de benefícios e seguem critérios técnicos de análise de risco:

"Os investimentos são realizados, sempre, com observância aos princípios de liquidez, solvência e equilíbrio dos planos de benefícios administrados, e seguem rigorosos padrões técnicos de análise (...).enfatizamos, ainda, que o processo decisório é baseado em pareceres das áreas de investimentos, de risco e conformidade e da jurídica".





SERVIDORES E CENTRAIS SINDICAIS DECIDEM ESTRATÉGIAS DA PARALISAÇÃO NACIONAL DE 13 E 14 DE ABRIL

SERVIDORES E CENTRAIS SINDICAIS DECIDEM ESTRATÉGIAS DA PARALISAÇÃO NACIONAL DE 13 E 14 DE ABRIL


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Representantes de federações e confederações de servidores públicos das três esferas (federais, estaduais e municipais) e de oito centrais sindicais (CUT, CTB, Nova Central, Força Sindical, UGT, CSP/Conlutas, CGTB e Pública) estão reunidos, neste momento, para discutir as estratégias da paralisação nacional do funcionalismo civil e militar amanhã e na quinta-feira. O encontro acontece na sede nacional da CUT, em Brasília, no Setor Bancário Sul (SCS Quadra 01, Bloco I). Os protestos são contra o Projeto (PLP 257/2016) que refinancia as dívidas de Estados e municípios. Os servidores entendem que o documento retira direitos de milhares de trabalhadores, além de interromper a política de valorização do salário mínimo.

Amanhã, além dos atos unificados nos estados, no Distrito Federal, às 15 horas, os servidores se concentram em frente ao Ministério da Fazenda e marcharão até o Congresso Nacional, às 17 horas. Na quinta, paralisações totais em todo o país. Em Brasília, a concentração no auditório Nereu Ramos, na Câmara dos Deputados, às 9 horas; às 10 horas, lançamento da Frente Parlamentar em Defesa dos Serviços Públicos. De acordo com os servidores, o Projeto de Lei prevê a obrigação do Estado de cortar, durante dois anos, vários direitos, dentre eles:


1) aumenta a contribuição previdenciária de 11% para 14%;
 
2) proíbe aumento de salário, inclusive de aposentados;
 
3) proíbe progressão na carreira;
 
4) proíbe concurso público e proíbe, também, chamar os já aprovados;
 
5) incentivo à demissão voluntária;
 
6) limita os direitos dos servidores estaduais a, no máximo, o que tem o servidor federal no Regime Jurídico Único;
 
7) acaba com os quinquênios e anuênios;
 
8) acaba com a licença prêmio;
 
9) proíbe receber em dinheiro as férias e as licenças não gozadas.
 
10) contratação só de terceirizados, etc.


 Colegas associados da CASSI essa matéria é mais um lembrete para quem ainda pretende votar nas Chapas 1 e 2 que têm alinhamento com o cruel e desumano governo petista corrupto.

Vejam a cara de pau de Dilma que ainda diz que tem honradez e que tem respeito pelo povo brasileiro. Se é essa a demonstração do respeito que Dilma diz pelo povo, o povo agradece e dispensa.




11 abril, 2016

Eleições CASSI, a Chapa 3 é um risco menor.

Caros colegas associados da CASSI, quero compartilhar com vocês este email que recebi do meu amigo e colega, Valmir Camilo:

De: CASSI [mailto:cassi@entidadesbb.com.br]
Enviada em: segunda-feira, 11 de abril de 2016 15:02
Para: valmircamilo@grupolengro.com.br
 
Assunto: ELEIÇÕES CASSI: A Chapa 3 se revela um menor risco.
 

Considerando o atrelamento incondicional ao atual governo dos candidatos à Diretoria de Planos de Saúde da Cassi nas Chapas 1 e 2, a Chapa 3 se revela um risco menor.

Todos os candidatos têm ligações fortes com a CONTRAF-CUT. Com a ausência do grupo ligado à antiga direção da ANABB - a entidade hoje está na mão dos Petistas - a eleição ficou meio nós contra nós mesmos. Resta ao associado da Cassi buscar o menos pior.

Todas as chapas têm bons candidatos e candidatos fracos para os conselhos deliberativo e fiscal. Então, melhor se concentrar nos candidatos a diretores.

A Chapa 1 tem Fernando Amaral, petista, coordenador da corrente sindical Força Socialista, totalmente alinhada ao atual governo e apesar do discurso fácil e sem profundidade, quer parecer ser melhor do que quem está lá, garantindo que vai fazer o mesmo. Foi Presidente do Sindicato do Rio de Janeiro que estava quebrado em sua gestão e fez o único PDV num sindicato de trabalhadores que se tem notícia, antes mesmo do Banco. Ficou mais de um ano sem pagar a Cassi e precisou de um parcelamento e os demais associados financiaram o seu déficit pessoal. Na passagem recente pela Anabb, participou da Diretoria que produziu os dois primeiros déficits da entidade em 30 anos - em 2014 e 2015. Petista, dirigente sindical e comprometido com o atual governo.

A Chapa 2 tem Mirian Fochi. Com esta candidata não dá nem para perder muito tempo, achou que bastava ser petista e diretora da CONTRAF-CUT para administrar a Cassi, sem qualquer experiência anterior na área. Formada em Turismo, passou os quatro anos anteriores viajando pelo Brasil por conta da Previ, onde era Conselheira Deliberativa e sempre votou com a diretoria petista e com governo. Conseguiu a proeza de ser Diretora de Assuntos Jurídicos da CONTRAF-CUT sem ser advogada. Com ela apareceram os déficits, com ela e o William - o que mudou a cor da Cassi para vermelho - o déficit explodiu. Mais quatro anos de mandato é loucura. Petista, dirigente sindical e comprometida com o atual governo.

A Chapa 3 tem Humberto Almeida. Já disputou algumas eleições para o cargo de diretor da Cassi e perdeu todas. É o único que tem formação acadêmica para o cargo. Também é o único que milita a mais de 15 anos na área de saúde. Também é dirigente sindical, mas no movimento sindical sempre esteve relacionado com a área de saúde. Não é petista, mas já foi de um partido que atualmente apoia o governo. Tem se posicionado contra o governo e a direção do Banco e sempre esteve alinhado aos grupos mais a esquerda do movimento sindical, como PSOL e PSTU. Tem o apoio da atual CAREF, Juliana Donato, que faz um duro enfrentamento contra o Banco, na defesa dos funcionários da ativa. Na falta de um candidato mais independente o candidato da Chapa 3 acaba sendo a melhor opção.
Bons votos.