29 fevereiro, 2016

Conheça as chapas inscritas nas Eleições PREVI 2016

 
29/02/2016

Cinco chapas tiveram seus requerimentos de inscrição recebidos.

A Comissão Eleitoral, no uso de suas atribuições regulamentares, divulga a composição das 05 (cinco) chapas que tiveram seus requerimentos de inscrição recebidos. As chapas precisam ser homologadas até 7 de abril.
Confira as chapas inscritas nas Eleições PREVI 2016:


 O
 
 declara o seu apoio à chapa PREVI E INDEPENDENTE:

Nome da Chapa: PREVI PLURAL E INDEPENDENTE

Conselho Deliberativo 
Titular: Humberto Fernandes de Oliveira Suplente: Gilberto Antonio Vieira
Titular: Maria das Graças Conceição Machado Costa Suplente: Lissane Pereira Holanda

Conselho Fiscal
Titular: Luciano Silva Reis
Suplente: Diórgenes Sebastião Rosy


Diretor de Seguridade
William José Alves Bento

Conselho Consultivo do Plano de Benefícios 1
Titular: José Rodrigues Pereira Suplente: Irmar de Castro Fonseca

Conselho Consultivo do Plano de Benefícios PREVI Futuro
Titular: Vera Neves Mafra
Suplente: Adriana Lagares de Souza Cortes 


 




CHAPA DOS VALMISTAS PARA AS ELEIÇÕES PREVI 2016


Diretor: William Bento
 

CD Titulares :
Humberto Fernandes Oliveira 

(GEPES Campinas-SP) e 
Graça Machado
 

CD Suplentes:
Gilberto Vieira e Lissane Holanda
 

CF Titular: Luciano Reis (aposentado BA/SE)
 

CF Suplente: Diorgenes Rosy (COGER DF)
 

CC Plano 1 Titular:
José Rodrigues Pereira (VP Afabb RS)
 

CC Plano 1 Suplente:
Irmar Fonseca
 

CC Plano PF Titular:
Verinha Mafra (DITEC DF )
 

CC Plano PF Suplente:
Adriana Lagares (CESUP BH)


Previ fecha 2015 com déficit atuarial de R$ 16 bi

"Nunca na história deste país"  uma ilusão custou tão caro para os aposentados associados de Fundos de Pensão. Literalmente passaram suas mãos sujas nos nossos Fundos, passaram-nos a perna  e ainda posam de ofendidos quando os denunciamos. 

Arrependidos pelos danos causados a uma classe tão indefesa? É ruim. Talvez estejam arrependidos por não terem liquidado-nos de  vez. Mas estamos juntos. Estamos unidos!!!
 

 A combinação de inflação elevada com uma queda expressiva no valor dos ativos de renda variável levou a Previ, fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil, a fechar 2015 com déficit atuarial de R$ 16,56 bilhões, conforme dados preliminares que constam do balanço do banco. Os números oficiais devem ser divulgados pela entidade de previdência em março, após aprovação dos dados por seus órgãos de governança. 

Ao fim de 2014, a Previ ostentava um superávit de R$ 12,37 bilhões, já bastante inferior ao número do fim de 2013, que havia ficado em R$ 24,59 bilhões. 

A inversão de superávit para déficit entre 2014 e 2015 se deve ao fato de o valor dos ativos ter diminuído de R$ 134,45 bilhões para R$ 119,3 bilhões entre um ano e outro, enquanto o valor presente dos compromissos com as aposentadorias aumentou de R$ 122,07 bilhões para R$ 135,86 bilhões em igual período. 

Esses dados acima constam de notas explicativas do balanço do banco e se referem a déficits e superávits apurados segundo os critérios da própria Previ, embora a entidade não confirme os números de 2015. 

Para registrar os ativos e passivos atuariais a que está sujeito por ser patrocinador dos planos de aposentadoria, o BB precisa adaptar uma série de premissas e critérios, conforme determinam as normas contábeis a que está sujeito. E a instituição financeira apresenta as duas apurações em notas explicativas. 

Entre as diferenças estão os critérios de avaliação da participação que a Previ tem na Vale e na Neoenergia - a entidade de previdência usa o valor econômico apurado por laudo e o banco o valor de mercado - e também a taxa de desconto usada para trazer o passivo atuarial a valor presente, sendo que quanto maior ela for, menor o passivo. A Previ usa a taxa real de 5%, conforme determina o Conselho Nacional de Previdência Complementar (CNPC) e o BB adotou taxa de 7,35%, de acordo com a realidade atual no mercado de títulos públicos. 

Feitos os ajustes, aos olhos do banco o déficit fica muito menor, de R$ 2,95 bilhões, sendo que a parte que lhe cabe é de 50% do total. No balanço do BB, portanto, o ativo atuarial de R$ 6,13 bilhões referente ao Plano 1 existente em dezembro de 2014 virou um passivo de R$ 1,47 bilhão no fim do ano passado. 

Conforme as regras contábeis atuais, essa variação total negativa de R$ 7,6 bilhões é registrada diretamente no patrimônio líquido do BB, sem transitar pela conta de resultados.
O déficit da Previ foi abordado por analistas na teleconferência de resultados do BB na manhã de sexta-feira. "Não vemos nenhuma mudança em termos da nossa contribuição para Previ no curto prazo. Essa foi a primeira vez que mudamos de superávit para déficit naquele plano em particular. Há muito espaço para a Previ gerenciar isso", disse Bernardo Rothe, gerente geral de relações com investidores do BB, ao ser questionado sobre o assunto. "As posições de ativos e passivos da Previ vão mudar com o tempo, dado vários impactos de mercado. Até agora, eles foram negativos, mas podem ser positivos dependendo de como eles gerenciarem o portfólio."
 
 
 

28 fevereiro, 2016

Eleições CASSI E PREVI 2016: "quem cala consente"

Não tenho o menor prazer em ser porta-voz de notícias ruins, adoraria divulgar boas-novas, entretanto, fazer o quê se as informações que eu tenho para compartilhar são lesivas?

Aprendi com meu pai que quem cala consente. Portanto, não calo e nem consinto que me façam de idiota. Acordei e quero acordar meus iguais. Não dá mais para confiar na fama de santo que só propalam, mas milagre que é bom, nada.  

Muita atenção, um bem-te-vi me confirmou que, causada pelos excessos da má gestão dos petistas, é grave a situação financeira da ANABB.

Infelizmente, o cenário é sombrio, mas eu ainda tenho mais e más notícias que vão surpreender o nosso quadro de associados, não só da ANABB, mas da CASSI, nessas eleições 2016, o que é uma lástima. Aguardem.

Tenho visto muitas manifestações de desfiliação em massa contra a ANABB, mas sou contra. A ANABB é um patrimônio nosso e como tal deve ser cuidado e não abandonado. O que devemos fazer é cuidar e denunciar os desmando a fim de coibir os abusos. Precisamos botar a boca no trombone para desblindar os “santos” do pau-ôco que lá já firmaram morada.

Estou voltando ao assunto e voltarei quantas vezes se fizerem necessárias porque mais de uma das minhas fontes garantiu que, em reação as minhas críticas e para nos confundir, alguns dirigentes da ANABB resolveram inscrever uma chapa para as Eleições PREVI 2016. Não adianta. Não convence. A posição da ANABB já foi tomada através da matéria:  Eleições Cassi e Previ 2016: veja como será a participação da ANABB

São Branisso que me perdoe, não é porque tenha ele profissionalizado-se um dirigente ANABB, com quase 30 (trinta) anos de “profissão”, e São Douglas 23 (vinte e três) também como um dirigente ANABB que eles possam dar-se o direito de sentirem-se donos da nossa associação a ponto de decidirem por ela sem nos oferecer a menor opção, sem sequer, respeitar que somos nós quem pagamos os seus belos salários de “dirigentes ANABB profissionalizados”.

Segundo minhas fontes a chapa receberá o nome de ANABB Independente ou equivalente, o que não seria nem criativo e nem ético, uma vez que a própria ANABB se eximiu de inscrever uma chapa única para não ter que enfrentar as possíveis concorrentes governistas.


 

PROJETOS DE LEI QUE ALTERAM A LC 108/2001

Colegas
         A FAABB requereu ao Senador Paulo Bauer e Senadora Ana Amélia a realização de uma Audiência Pública no Senado, na Comissão de Constituição e Justiça. Observem que existem dois Projetos de Lei sobre a mesma matéria (LC 108/2001) tramitando na mesma Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (Secretaria de Apoio à Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania): o PLS 379/2014 de autoria da Senadora Ana Amélia e o PLS 388/2015, de autoria do Senador Paulo Bauer. Veja que o PLS do Senador Paulo Bauer está tramitando mais rapidamente. O Relator, Senador Aécio Neves já apresentou seu Relatório favorável e com adendos. Somente não foi à votação na Comissão atendendo pedido de vistas da Senadora Gleisi Hoffmann e dos Senadores Ataídes Oliveira e Aloysio Nunes Ferreira.

         Elaboramos um quadro comparativo de ambas as propostas e consideramos que o PLS da Senadora Ana Amélia é mais enxuto, embora ainda mereça ajustes, mas os grandes riscos, sob a ótica de aposentados e pensionistas, são as proposições do PLS 388 com os adendos do Senador Aécio Neves. Esse PLS do Senador Paulo Bauer já tinha alguns equívocos, como a manutenção do Voto de Minerva e infelizmente o Relatório do Senador Aécio coloca "conselheiros independentes" no Deliberativo e Fiscal e ainda prevê que toda a Diretoria seja contratada mediante seleção por empresa especializada - ou seja, coloca a gestão dos Fundos de Pensão das Estatais nas mãos do mercado. Consideramos que jogar os Fundos de Pensão das Estatais nas mãos do mercado não os livra de interferência política. Ao contrário, além das frequentes interferências políticas, existem os interesses do mercado que via de regra não se ocupa de proteger direitos de participantes e assistidos.

         Nosso temor é que os Senadores que pediram vistas devolvam à Comissão de Constituição sem nenhum reparo e tal projeto vá a votação e venha a ser aprovado.

         Estamos convictos de que nossa firme presença junto aos Senadores Ana Amélia e o Senador Paulo Bauer pode permitir que ambos acordem pela realização de uma Audiência Pública onde esses projetos serão examinados à luz das intervenções dos interessados, dentre esses, principalmente, os representantes de participantes e assistidos dos Fundos de Pensão das Estatais.

         Reiteramos que a matéria é importantíssima à segurança jurídica de participantes e assistidos dos Fundos de Pensão.  Veja que o Projeto do Senador Paulo Bauer complementado pelo Relatório do Senador Aécio Neves mantém o Voto de Qualidade, ou Voto de Minerva. A Senadora Ana Amélia em seu Projeto, exclui essa aberração. O Voto de Qualidade é a prerrogativa dos Patrocinadores decidirem questões no Conselho Deliberativo usando o Voto de Qualidade. Isso desequilibra a paridade, pois em caso de empate, sempre o Patrocinador decidirá a seu favor.       

Isa Musa de Noronha

COMPARAÇÃO PROJETOS DE LEI

 

27 fevereiro, 2016

CCJ pode votar proposta que blinda fundos de pensão contra influência política

OUÇA O ÁUDIO AQUI⤵⤵⤵⤵⤵⤵⤵⤵⤵


O projeto, do senador Paulo Bauer (PSDB-SC), muda as regras para a escolha dos diretores dos fundos de pensão públicos e de estatais. O principal objetivo da proposta é eliminar a influência política na indicação dos dirigentes e conselheiros. Mais detalhes com o repórter da Rádio Senado Roberto Fragoso. Ele fala de outros destaques das atividades programadas pelas comissões do Senado para a próxima semana.

https://soundcloud.com/radio-coruja 



26 fevereiro, 2016

Presidente da Associação de Funcionários do Banco do Brasil acusa fundo de pensão de atuar de acordo com os interesses do PT

Caros consortes, 

Sendo hoje uma sexta-feira quero deixá-los com uma matéria objeto de reflexão para o fim de semana. 

A matéria data de 30 de abril de 2005 e versa sobre os danos e avarias do governo petista em denúncia feita por Valmir Camilo então Presidente da ANABB, um mês antes do mensalão quando a casa caiu e Pizzolato, que era Presidente do CD da PREVI, foi destituído e no Mensalão foram envolvidos BB, Previ, Daniel Dantas, Visa Net etc. Portanto, suponho que se explica o ódio dos petistas por Valmir Camilo, que infelizmente, não se candidatará às Eleições PREVI 2016.


Conselheiro diz que denunciará ação da Previ 

JANAÍNA LEITE
DA REPORTAGEM LOCAL 

O presidente da Associação Nacional de Funcionários do Banco do Brasil (Anabb), Valmir Camilo, diz que pretende denunciar ao Ministério Público Federal e aos congressistas os dirigentes da Previ, fundo de pensão dos funcionários do BB. Camilo, que também é conselheiro da Previ, acusa os demais dirigentes de estarem gerindo a Previ de acordo com interesses do governo e do PT.

Em entrevista à Folha, ele afirmou que presidente da Previ, Sérgio Rosa, e os demais conselheiros ligados ao PT vêm fechando negócios sem prestar explicações aos participantes da Previ. O objetivo seria arrecadar mais recursos para a campanha petista nas eleições do próximo ano.

Além disso, diz ele, dirigentes do fundo estariam agindo, ao lado do PT, em favor da Companhia Vale do Rio Doce (CRVD), em que a Previ tem participação. Isso estaria acontecendo em detrimento da Brasil Ferrovias, outra empresa na qual a Previ é sócia.

Ele também critica a atuação no setor de telecomunicações. "[A disputa da Previ com o banqueiro Daniel] Dantas é uma cortina de fumaça para encobrir essa relação espúria do PT com os italianos [Telecom Italia]. Está na cara que aí tem dinheiro grosso, de campanha", afirmou Camilo.

A Previ é acionista da Brasil Telecom e liderou os fundos de pensão na disputa com o grupo Opportunity, do banqueiro Daniel Dantas. Até a última quinta-feira, quando fechou um acordo com a Telecom Italia, Dantas acusava os fundos de pensão de jogarem acompanhados dos italianos contra o Opportunity na disputa pelo controle da operadora. Em entrevista concedida dois dias antes do anúncio do acordo, Camilo seguiu pelo mesmo raciocínio.

"O Dantas tinha um acordo, [eu sei] porque estava lá. Ninguém me contou. A Previ ia comprar a Embratel e fez um acordo com o Opportunity", disse. "Os fundos iam aparecer como donos da Embratel, e o Dantas ficaria administrando a fixa [Brasil Telecom] escondido." Para Camilo, os atuais dirigentes estão embarcando na briga das teles "de gaiatos".


Logística

O presidente da Anabb questiona também a reestruturação societária da Brasil Ferrovias, companhia em que a Previ é sócia majoritária. Na avaliação de Camilo, o negócio vem sendo conduzido para beneficiar Vale do Rio Doce.

"Por que o PT faz questão, se ele tem quatro vagas no Conselho da Vale, de tirar todos os técnicos da Previ de lá e botar quatro militantes do partido? Ele [PT] vai operar a Vale junto com o Bradesco, sem que a Previ possa saber", afirmou durante a entrevista à Folha.

Questionado como a Previ não saberia, uma vez que o presidente do fundo também é presidente do Conselho de Administração da Vale, Camilo respondeu: "Mas ele [Sérgio Rosa] não está a serviço da Previ. Estaria a serviço de quem? É inadmissível que existam quatro vagas no conselho administrativo de uma empresa que representa 15% dos ativos da Previ e todos [os conselheiros indicados pelo fundo] sigam a mesma linha de pensamento político, sem nenhum técnico."

Alertado pela Folha da gravidade das acusações, Camilo afirmou estar tranqüilo. "Eles [os dirigentes ligados ao PT] sabem que [as provas] existem", disse.

"Se eles não têm responsabilidade, por que eu vou ficar segurando esse rojão? Eles estão operando o sistema, pô!", disse Camilo.


Fiscalização

O presidente da Anabb informou também que procurou o presidente do Banco do Brasil, Rossano Maranhão, para relatar problemas na Previ.

"A coisa não funcionou", disse. "Qual é a capacidade que o Rossano tem hoje de chamar o Sérgio [Rosa] lá e enquadrá-lo? Nenhuma." O presidente do BB assumiu o cargo definitivamente há menos de um mês. Segundo fontes da instituição, nenhuma prova de má gestão da Previ foi apresentada a ele por Valmir Camilo.

Na avaliação do presidente da Anabb, o sistema de fundos de pensão sofre com uma fiscalização viciada.

"O secretário [de Previdência Complementar, Adacir Reis, era assessor do ministro [da Secom, Luiz] Gushiken. Esse setor está sendo operado pelo Gushiken. As pessoas administrando [os fundos de pensão] estão nas mãos dele e quem controla e fiscaliza também. Qual é a garantia dos participantes?", indagou.


Prejuízo

Quanto a possíveis prejuízos aos associados da Previ, Camilo disse crer que faltará dinheiro para o fundo de pensão no futuro. Isso porque a entidade estaria usando uma base de cálculo que não corresponde à realidade.

"Esse superávit [que a Previ registrou em 2004], a gente sabe que é coisa de mercado. A Previ trabalha com uma tábua de mortalidade que não resiste no tempo. Joga a reserva atuarial lá para baixo, não é? E ainda sobra superávit", disse o presidente da Anabb. "O fundo tem de trabalhar com dados reais ou vai faltar dinheiro no futuro. Eles não estão encarando essa discussão."

Por conta de declarações do presidente da Anabb à imprensa, o senador José Jorge (PFL-PE) apresentou um requerimento na última quarta-feira convidando o presidente da Previ e Valmir Camilo para se explicarem na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado.

"Fui eleito [para o conselho da Previ] com eles [dirigentes ligados ao PT]. Foi feito um acordo de eleição [para dirigentes da Previ] no ano passado. [O tempo passou] e estou aqui [no conselho da Previ] há um ano. Um ano sem fazer nada, nada, nada", afirmou Camilo. "Estou esperando ser convidado para ir ao Congresso e debater com parlamentares, começar uma discussão. O PT não pode continuar operando os fundos de pensão como ele está operando. Fizeram um acordo para ficar na moita. Eu rompo o acordo. Não vou ficar na moita, não. Não cumprem nada com a gente", afirmou.





CMN exclui direito de fundos de pensão de receber reembolso via FGC

Bárbara Nascimento,Gabriela Valente - O Globo

BRASÍLIA – O Conselho Monetário Nacional (CMN) alterou as regras do Fundo Garantidor de Créditos (FGC), que garante um reembolso de até R$ 250 mil para investidores que aplicaram em bancos que faliram. A resolução exclui fundos de pensão, seguradoras, clubes de investimento e sociedades de capitalização de receber o crédito.

A justificativa do Banco Central é que essas entidades são qualificadas e possuem meios de qualificar o risco das instituições financeiras em que irão investir.

— Em função desse profissionalismo, dessa qualificação, essa garantia ordinária está sendo retirada dele. O FGCfoi criado para garantir os pequenos depositantes, por isso o valor da garantia chega até R$ 250 mil — explica o chefe de gabinete do diretor de organização do sistema financeiro e operações de crédito rural, José Reynaldo Furlani.

Ele explica que os investidores pessoa física que investem diretamente em títulos de renda fixa e CDB, por exemplo, têm a garantia assegurada. Os que possuem cotas em fundos de investimento que aplicam em bancos, contudo, não terão a cobertura.

A resolução do CMN determina ainda que o valor das contribuições das entidades financeiras associadas ao FGC deve ser apurado considerando os saldos do último dia do mês das contas de registro do objeto de garantia. A contribuição dessas instituições financeiras, além disso, deve ser apurada com base no percentual aplicado sobre o montante dos saldos das das contas que serão objeto da garantia do fundo. A norma prevê mudanças de terminologia e de funcionamento interno, como exigência de quórum de 2/3 para eleições e reformas de estatuto.






25 fevereiro, 2016

Aposentados da CAIXA fazem mobilização inédita na porta da FUNCEF , em Brasília.

 

O movimento foi articulado com a participação de colegas de diversos estados. 

 
A pauta de reivindicações foi vibrante! 

* Exigiram a saída da diretoria indicada pela CAIXA; 

* Fim do Voto de Minerva; 

* Apuração rigorosa das denúncias gravíssimas feitas pelo deputado federal Raul Jungmann com relação ao GRUPO PAR, envolvendo alto escalão da CAIXA; 

* NÃO ao aporte; 

* Respeito aos aposentados e participantes. 

O grupo fez manifestação na CAIXA, edifício Sede, seguiu para a FUNCEF e finalizou a mobilização do dia na CPI dos Fundos de Pensão, na Câmara dos Deputados. 
 

Entre os que vieram de outros estados e os colegas que já batalham em Brasília, mais de 60 aposentados deixando seu recado em alto e bom tom!


Matéria envia pela colega Gigi Reis associada da FUNCEF.


Colegas associados da PREVI, essa atitude da FUNCEF deve servir de exemplo para todos nós associados da PREVI.

Já percebemos que as nossas duas maiores associações AAFBB e ANABB não vão tomar nenhuma medida para nos proteger. Portanto, muito cuidado na hora de votar para as eleições CASSI 2016, duas de suas chapas são encabeçadas por Mirian Focchi  e Fernando Amaral, petistas declarados  e portanto, são apoiados por entidades ligadas ao governo.

Um passarinho me contou que como a imagem da Marcel está pra lá de desgastada, os conchavos e conluios dão conta que de Sergio Riede será o candidato para a vaga de diretor da PREVI ou seja, trocaram o rasgado pelo esfarrapado. Eles acham que a imagem de Riede depois do "brilhante" mandato na ANABB é melhor que a de Marcel...

Muitos apelos foram feitos no sentido de que a ANABB fizesse chapas para a CASSI e PREVI nas eleições de 2016, mas para não atrapalhar e não fazer concorrência ao candidatos do governo a ANABB refugou a ideia de chapa única.



24 fevereiro, 2016

O Preço de um Alento

“Além disso, aguarda-se que a Associação Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil-ANABB, sob nova direção, saia da ambiguidade em que sempre esteve e faça algo, inclusive apurando o que de verdade existe sobre o envolvimento da Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil-PREVI, nos escândalos do governo”

“Infelizmente, o Brasil caminha noutra direção e, por isso, o caos se avizinha. Não há crescimento econômico, o desemprego estrutural continua fazendo vítimas, o descalabro atinge a educação, saúde, estradas, saneamento básico; Os conflitos no campo se generalizam por negligência e falta de vontade política na efetivação de uma reforma agrária que não consegue sair do papel.”

Esses dois primeiros parágrafos parecem ser discursos da oposição ao atual governo. Mas não.   São da oposição ao governo neoliberal e privatista de FHC e seus aliados. São trechos de um livro de autoria de Lúcio Flávio V. Lima, sob o título de “A AGONIA DE UM POVO – Nacionalismo x Gobalização” (1999), crítica ao governo tucano, muito bem embasada, no qual há um depoimento de Fernando Amaral Baptista Filho, nome sempre presente há muitos anos em nossa rotina diária com a ANABB, PREVI, CASSI e BB. Ambos, Lúcio Flávio e Fernando Amaral são das fileiras do BB.

Nós, ativos e aposentados integrantes dos fundos de pensão, temos um fantasma a nos perseguir e nos atemorizar, que é a drástica depreciação dos seus ativos na Bolsa, decorrente do aparelhamento político das empresas estatais, com as respectivas administrações tendo livre  acesso aos seus recursos financeiros para abastecer interesses particulares de políticos e de partidos. A corrupção, esse monstro que sempre existiu desde outros governos, assume atualmente proporções escandalosamente gigantescas. Soma-se a isto, a crise econômica com forte presença de um ingrediente político pernicioso, para o qual interessa os efeitos da crise, valendo da máxima do “quanto pior, melhor”. Sem dúvida, há por trás disto uma arquitetura de interesses maiores que ambos os lados políticos já não conseguem  e nem se preocupam em ocultar.

De um lado, um projeto de permanência no poder que está se esgotando por conta da impossibilidade de ocultar os efeitos devastadores dos assaltos e desvios de recursos cometidos sob as mais diversas e ardilosas formas de corrupção contra o Tesouro, as estatais, os fundos de pensão, a Previdência e a Saúde Pública, e onde mais houvesse recursos acessíveis.

Do outro lado, uma oposição com um projeto de retorno ao poder, que conta com os favores do  tempo que fez a maioria do eleitorado esquecer o rastro entreguista da privataria tucana no período de 1995 a 2003, com FHC.

Durante seus mandatos, o esforço do governo tucano foi dedicado a privatizar as estatais estratégicas e cobiçadas pelo poder econômico nacional e predominantemente internacional. Sistema Telebrás, Vale do Rio Doce, não ficando de fora nem mesmo o Banespa. É um fato que por maior que fosse o esforço estatal, pela sua estrutura complexa e limitada capacidade técnica, não conseguiria atender plenamente a crescente demanda nacional pelos benefícios dos seus produtos e serviços que o desenvolvimento da nação exigia. Inclusive pela demanda internacional para o caso da Vale. Privatizar era preciso, mas de forma estratégica, a preservar os interesses nacionais maiores, e nossa dignidade. E isto não aconteceu. Quando não se entregou as empresas a preço vil,  vendeu-se a preço financiado pelo nosso próprio Tesouro, e a juros reles. Não temos o direito de ser inocentes a ponto de faltar a certeza de que políticos tucanos também se locupletaram  fartamente com esses “bons negócios” para o nosso Brasil.

Hoje, não faltam críticas grosseiras aos que votaram em Lula, e em particular, aos colegas do Banco. Não se lembram, porém, da irresistível pressão que se exercia no sentido de privatizar o Banco do Brasil, começando pelas severas restrições às suas áreas de atuação, restrições estas que partiam dos próprios ministros das áreas econômicas. Naqueles tempos, fomos tomados por um grande temor pela privatização e suas consequências para nós e para a Nação. Não tínhamos outra opção viável para preservar o Banco do Brasil. Não quero com esta consideração, dar justificativa  a essa “ideocracia “ que veio a se instalar no País, e que a História Contemporânea já demonstrou seu fracasso político, administrativo e econômico, e suas consequências sociais, em diversas partes do mundo.

Não pode cair no esquecimento a torpe e engenhosa tentativa de criar uma nova imagem da empresa que era motivo de orgulho nacional, e ainda é, apesar da devastação moral e econômica a que está sendo submetida pela corrupção que a assola, e pela suspeitosa queda brusca do preço do petróleo. O que FHC não conseguiu fazer com Petrobrax, o atual governo está fazendo, como um tiro no pé, graças à ganância voraz dos seus políticos que arruinaram a empresa orgulho nacional. Essa profusão infindável de denúncias de corrupção, os grandes rombos abertos na sua estrutura econômica e financeira, a queda do preço do petróleo, aguçam o apetite privatista. Segundo informações de O Globo, recursos da ordem de US$6 bilhões poderão ingressar na Petrobras pelos canadenses Brookfiel e o Canadian Pension Plan Investiment, e é esperado também um grande aporte de dinheiro chinês. Este anúncio, e mais o comportamento da OPEP com a alta do preço do petróleo, já foi o suficiente para melhorar um pouco a cotação das ações da Petrobras nas Bolsas.

E para nós da PREVI, especialmente do PB 1, assim como os integrantes dos demais Fundos de Pensão, que estamos vendo uma grande fatia dos nossos ativos depositados na Petrobras desabarem, levando junto nossa confiança no futuro, temos que aceitar, por fim, o aumento da presença do capital privado para viabilizar a continuidade da Petrobras e recuperar sua rentabilidade, da qual muito dependemos. É o preço que temos de pagar por esse alento.

Bolsa em 23/02:  Petr3 = R$7,08 ; Petr4 = R$4,92
Petr3 = ON (ordinária nominativa, teoricamente dá direito a voto)
Petr3 = PN (preferencial nominativa, não dá direito a voto)
 
As dividas da Petrobras para com os Bancos, serão transformadas em ações, conforme notícias nas páginas de economia dos jornais. De credores, passarão a ser sócios.

BB = R$26 bilhões, Caixa R$11 bilhões e BNDES R$50 bilhões


Abraço
Roberto Abdian



Blog Olhar de Coruja: 2 milhões de visualizões em 2 anos no Google +

Caro colega,

É com o maior prazer que compartilho com você o recorde de 2 milhões de visualizações no nosso blog.

Agradeço por sua participação dando credibilidade a este blog que se realiza com o simples fato de poder proporcionar-lhe informações sobre FUNDOS DE PENSÃO - PREVI, CASSI e sobre nossas Associações.


Por sua atenção, muito obrigada,

Leopoldina Corrêa

 

23 fevereiro, 2016

Leopoldina Corrêa: mea culpa.

Caros colegas associados da ANABB, 

A partir desse momento passo a lhes confessar a maior das injustiças, cometidas por mim, desde quando passei a escrever neste blog.

Vai doer porque não é nada confortável admitir-se um erro quando o melhor teria sido não tê-lo cometido. No entanto, para ficar em paz com minha consciência preciso pedir desculpas por todas as injustiças que divulguei ao me insurgir contra o Grupo de Valmir Camilo, os quais, sem nenhuma intenção pejorativa, os denominei de valmistas.

Por não atentar para um dos ensinamentos do meu pai, me deixei lesar pelo provérbio que dizem por aí: “quem desdenha quer comprar” quando o mais prudente seria ter observado aqueles que queriam vender a imagem de Valmir Camilo como sendo a imagem mal e eles, os petistas, dirigentes da ANABB, "uns santos". Ou como diz o seu patrono Lula, os mais honestos na face da terra.

Sou associada da ANABB há, mais ou menos, 20 anos e por causa do grande marketing petista em cima da imagem de Valmir Camilo decidi me desfiliar da ANABB, mas a campanha continuou e firmou seu foco nas imagens dos seguintes santos: São Riede, Santo Amaral, São Fujimoto, São Botelho, patrocinado pela máquina ANABB e dirigida pelo santo Mor: Santo Douglas Scortegagna.

Portanto, depois de tudo que assisti, fica claro para mim que, se existe uma pessoa capaz de derrotar o projeto de poder dos petistas nas nossas caixas, essa pessoa se chama Valmir Camilo. Só ele conseguiria quebrar essa corrente
alinhada fanaticamente  ao PT através dos SINDICATOS, das AABBs,   da FENAB, da AAFBB e DA CONTRAF-CUT. 

A verdade é que precisamos nos livrar dessa algema eletrônica chamada PT, até porque, este, nos coopta através dos pesados movimentos, mesmo sem moral para isso, mas tem a máquina do governo a aparelhar-lhes.

Como dizia meu saudoso e querido amigo Aldo Alfano, “toda história trem três versões: a minha, a sua e a verdadeira”. A princípio me deixei levar pela história dos santos petistas e voltei a me associar a ANABB. 

A força da propaganda foi implacável, eu diria até que houve um dedinho ou quem sabe, um naco do Acarajé de João Santana, ainda assim, não me deixei convencer pelos milagres, posto que, milagre não aconteceu nenhum, pelo menos, para nós associados, muito pelo contrário, porque mesmo com o desgaste e a crise do Governo Petista, a ANABB continuou como braço direito a serviço do governo e o esquerdo também. Foi aí que a minha ficha caiu.

Eu sempre achei muito estranho haver dois grupos dentro da ANABB: os petistas versus valmistas. Passei a voltar o meu olhar para os valmistas e a entender o idioma deles. Agora  que OUVI e convivi com os dois lados, posso dizer que, se Valmir Camilo se candidatasse como Diretor nessas Eleições PREVI 2016 eu o apoiaria sem nenhuma crise de consciência.

Eu estou extremamente decepcionada com a administração dos petistas na ANABB. O que eu mais percebi nos anos de 2014, 2015 e começo de 2016, foram os eventos patrocinados com o nosso dinheiro:

1. Através de uma carta divulgada pelo Conselheiro Wiliam Bento onde ele denunciava: “Dentre as decisões da reunião, atacada pela liminar, está o pedido de Comissão de Ética contra a atual diretoria executiva e outros dirigentes, APROVADA por 11 conselheiros presentes, em razão de divulgação de texto político-eleitoral em defesa de princípios coincidentes ao do partido do governo, na véspera do segundo turno presidencial, QUE FAVORECIA A PRESIDENTE DILMA E O PT.

A Diretoria Executiva para defender seus interesses e de seu grupo político sindical, adotou  a estratégia de enviar o “prato feito” para a aprovação do Conselho Deliberativo, contanto com o apoio de seus membros alinhados ao mesmo grupo político sindical. Nesta certeza, indicaram grandes veículos de comunicação e os respectivos valores, totalizando quase MEIO MILHÃO DE REAIS “  



2. ANABB 30 anos - 1ª Etapa
3. ANABB : Ação Cidadania
4. ANABB patrocina premiação que escolheu os melhores parlamentares de 2015
5. Seminários ANABB: A Relação dos Funcionários do BB com o Banco do Brasil  
6.  “Betinho – A Esperança Equilibrista” - E o que "essa esperança" traz para o associado ANABB?

Caro associado lesado como eu, esses eventos listados acima são apenas os que eu fiquei sabendo. Clique em cada um e veja você mesmo o eles trouxeram de bom para o nosso quadro de associados.

Na minha análise, os quase 1. MEIO MILHÃO DE REAIS foi para beneficiar o governo;  

2. ANABB : Ação Cidadania“ o próprio Betinho, em vida, afirmou que “a democracia é incompatível com a miséria”

3. A festa ANABB 30 anos, os associados não foram, sequer, convidados; 

4. ANABB patrocina premiação que escolheu os melhores parlamentares de 2015 para beneficiar o governo;  

5. Seminários ANABB: A Relação dos Funcionários do BB com o Banco do Brasil também para beneficiar o governo;    

6. “Betinho – A Esperança Equilibrista” - E o que "essa esperança" traz para o associado ANABB? Mais uma vez usaram o nome do Betinho para a gastança, sabe-se lá em benefício do quê?

Como se tudo isso fosse pouco, nessas eleições CASSI e PREVI, resolveram "democraticamente" sem a participação do associado, ao modo deles, "apoiar" essas eleições: Eleições Cassi e Previ 2016: veja como será a participação da ANABB.


Todas essas informações foram colhidas do meu blog Olhar de Coruja, que por sua vez se pauta nas divulgações da própria ANABB que administra nossa associação e toma suas decisões sem nos consultar. A nós, cabe tão somente PAGAR a conta, mesmo que nossos interesses sobre CASSI, PREVI e da própria ANABB sejam relegados a terceiro ou quarto plano.

Diante do exposto volto a dizer que se Valmir Camilo se candidatar para concorrer as Eleições PREVI, eu serei uma de suas apoiadoras. Que mal Valmir Camilo, um empreender que transformou a ANABB na maior Associação da América Latina poderia trazer? Nenhum. Já não podemos dizer o mesmo dos petistas que já estão na ANABB há anos e só atuam em favor do governo.

Leopoldina Corrêa

22 fevereiro, 2016

Falta coragem para reformar a previdência (3)

Data: 22/02/2016 Veículo: ZERO HORA - RS Editoria: NOTICIAS Página: 24
Assunto principal: PREVIDENCIA




O governo anunciou na semana passada que, dentro de 60 dias, enviará ao Congresso Nacional suas intenções para uma reforma na Previdência, mas não adiantou exatamente o que proporá. Em vez disso, o ministro do Trabalho e da Previdência, Miguel Rossetto, afirmou que o Executivo buscará consenso em relação a temas complexos, como a diferença de regras para a aposentadoria entre homens e mulheres. Mesmo com toda essa cautela, as reações foram negativas, especialmente por parte das centrais sindicais e de parlamentares da própria base aliada, que não querem assumir o desgaste político decorrente das mudanças. 

É uma ilusão imaginar que haverá consenso num tempo tão complexo. Por isso, está mais do que na hora de o governo enfrentar resistências e fazer uma proposta coerente, objetiva e moderna de reforma previdenciária. Sem mudanças nas regras, a sustentabilidade do sistema ficará comprometida em pouco tempo, pois os déficits já vêm se acumulando. Com o aumento da expectativa de vida dos brasileiros, o número de trabalhadores ativos já não sustenta mais o contingente de inativos. 

Evidentemente, como o próprio governo faz questão de ressaltar, a mudança terá que respeitar os direitos adquiridos e incluir uma regra coerente de transição para os trabalhadores que estão ingressando no sistema. Mas é impossível fazer essa omelete sem quebrar os ovos: haverá perdas e desgaste político decorrentes das alterações. Tanto o governo quanto o parlamento terão de contornar as resistências, de preferência com diálogo, mas também com a firmeza que o momento exige.
 
 
 

21 fevereiro, 2016

Aparelhamento de fundos de pensão afeta 500 mil aposentados



Fiquemos de olho que o cerco está se fechando... reparem que a  mídia está nos ajudando ao publicar essas matérias que expõem o quanto temos de raposas tomando conta do galinheiro.
 
Mesmo com todas essas denúncias, os dirigentes da PREVI têm a cara de pau de vir a público através do seu site tentar dizer que está tudo bem. Porém, dos prejuízos que a PREVI vem tendo eles não falam uma vírgula. É isso que eles mais sabem fazer: mentir para nos enganar! No entanto, CPI dos Fundos de Pensão está nós provando que o rombo é grande! 

Déficit na Petros (da Petrobras), Funcef (Caixa) e Postalis (Correios) é de R$ 29,6 bilhões

por José Casado, Danielle Nogueira, Ramona Ordoñez e Bruno Rosa
21/02/2016 7:00 / Atualizado 21/02/2016 9:38



RIO - De segunda a sexta, é tudo sempre igual. Sai de casa cedo, no Jardim América, Zona Norte, viaja uma hora até o Centro do Rio e passa o dia à espera de um serviço de despachante no entorno da sede da Petrobras, onde trabalhou um terço da vida. Deixou a estatal, em 1993, levando um plano de previdência anunciado na empresa como a garantia de um “futuro mais tranquilo”. (Infografico: déficit dos fundos de pensão das estatais)

Aos 71 anos, Livaldo Pereira de Souza é um aposentado preocupado com o seu futuro e o de outras 150 mil pessoas que, como ele, apostaram no fundo de previdência da Petrobras:

— Não é possível que a Petros possa estar em situação difícil — hesita. — Quando mais vou precisar, ela não poderá pagar minha pensão? Como um fundo como a Petros, que tinha um dos maiores patrimônios depois da Previ (Banco do Brasil), pode estar em situação difícil? Isso só pode ser má gestão dos dirigentes, que sempre foram nomeados por indicação do governo federal.

 

O aposentado Jackson Luiz Mendes Gonçalves deve ter até 26% do seu benefício comprometido para equacionar o déficit do Postalis Fundos apostam em negócios de alto risco, com apoio do governo
    InfográficoEvolução do déficit nas contas dos fundos de pensão de estatais
    Apartamento de 1.220 metros quadrados no Morumbi é avaliado em R$ 16 milhões.CPI aprova sequestro de um dos apartamentos mais caros do país

Aflição similar há um ano consome o cotidiano em Brasília de Maria do Socorro Ramalho, de 56 anos. Ex-funcionária da Caixa Econômica Federal, ela começou a ouvir rumores sobre uma crise no fundo de previdência Funcef. O boato virou realidade numa segunda-feira, 13 de abril, quando ouviu o presidente da Funcef Carlos Alberto Caser confirmar o déficit:

— Foi chocante, porque eles viviam falando que estava tudo bem.

Maika, como prefere ser chamada, soube de uma mobilização dos sócios do fundo dos Correios. Aposentados da Funcef e do Postalis foram ao Congresso pedir ajuda para obter informações sobre a situação das contas. Ela descobriu que a situação no Postalis é bem pior que na Funcef.

Em quatro meses de ativismo, ela percebeu também como é a elevada sensibilidade do Legislativo às pressões do funcionalismo: a Câmara abriu uma CPI dos Fundos de Pensão e o Senado já tem outra na fila.

Sobram motivos. Um deles é o tamanho do déficit na Petros (da Petrobras), Funcef (Caixa) e Postalis (Correios): R$ 29,6 bilhões, pela última medição governamental, em agosto do ano passado.

Outra razão é a velocidade em que o rombo aumenta: média de R$ 3,7 bilhões ao mês, até agosto. Nesse ritmo, os balanços de 2015 de Petros, Funcef e Postalis, cuja divulgação está prevista para abril, devem fechar com perdas de R$ 44,4 bilhões — um valor sete vezes maior que as perdas reconhecidas pela Petrobras com corrupção.

O pagamento dessa fatura será dividido ao meio entre associados de Petros, Funcef e Postalis e as estatais patrocinadoras — ou seja, pela sociedade, porque as empresas são controladas pelo Tesouro Nacional. No Ministério da Previdência e na CPI, considera-se provável que os 500 mil sócios dos três fundos atravessem as próximas duas décadas com reduções nos rendimentos. De até 26% no caso do Postalis.

— Roubaram meu dinheiro — desabafa Jackson Mendes, aposentado com 42 anos de trabalho nos Correios.

Professor de Matemática, Mendes integra o grupo que levou a Câmara a instalar a CPI. Ele se diz convicto:

— Fizeram investimentos mal explicados e o dinheiro virou pó.


A maioria dos responsáveis pelos déficits das fundações públicas tem em comum a origem no ativismo sindical. Nos últimos 12 anos, os principais gestores dos fundos de Petrobras, Banco do Brasil, Caixa e Correios saíram das fileiras do Sindicato dos Bancários de São Paulo.

É uma característica dos governos Lula e Dilma, e as razões têm mais a ver com perspectivas de poder e negócios do que com ideologias.

Os sindicalistas-gestores agem como força-tarefa alinhada ao governo. Compõem uma casta emergente na burocracia do PT. Agregam interesses pela capacidade de influir no acesso de grandes empresas ao Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), fonte principal de recursos subsidiados do BNDES. Onde não têm hegemonia, por efeito do loteamento administrativo, convivem em tensão permanente com indicados pelo PMDB e outros partidos, caso do Postalis.

O uso dos fundos de pensão estatais como instrumento de governo é um traço peculiar do modo de organização política brasileira. Moldadas no regime militar, as 89 fundações públicas existentes dispõem de uma reserva de investimentos (R$ 450 bilhões no ano passado) que seduz governantes: permite-lhes vislumbrar a possibilidade de induzir iniciativas econômicas, por meio da participação dos fundos na estrutura de propriedade das empresas envolvidas. Petros, Previ, Funcef e Postalis, por exemplo, concentram dois terços do patrimônio dos fundos públicos.

Essas entidades paraestatais cresceram nas privatizações iniciadas por Fernando Collor e Itamar Franco. Com Fernando Henrique Cardoso, passaram ao centro das mudanças na mineração (Vale) e nas comunicações (Telefônicas).

Quando chegou ao Planalto, em 2003, Lula estava decidido a ampliar esse canal de influência sobre o setor privado, pela via da multiplicação da presença dos fundos de pensão estatais e do BNDES no quadro societário das empresas.

Havia um projeto, desenhado desde os primórdios do PT e da Central Única dos Trabalhadores, por iniciativa de Luiz Gushiken, então presidente do Sindicato dos Bancários de São Paulo.

Tipo incomum, ascendera à liderança sindical convocando greves a bordo de terno e gravata. Trocou a militância no comunismo trotskista pela composição com Lula, líder dos metalúrgicos, a partir de uma conversa de botequim. Ajudou a escrever o primeiro estatuto, presidiu o PT, elegeu-se deputado federal três vezes e se tornou um dos mais influentes assessores de Lula.

Foram os negócios nada ortodoxos entre fundos estatais e empresas privadas durante o governo Collor, em 1991, que levaram Gushiken e dois diretores do sindicato paulistano, Ricardo Berzoini e Sérgio Rosa, a abrir o debate dentro do PT sobre o potencial político dos fundos de pensão — até então percebidos como meros instrumentos governamentais de cooptação de sindicalistas.

No ano seguinte, a cúpula político-sindical do PT elegeu bancários para diretorias da Previ e da Funcef, derrotando a velha guarda da Confederação dos Trabalhadores nas Empresas de Crédito.

O grupo avançou com a eleição de Berzoini à presidência do sindicato paulistano, com Sérgio Rosa e João Vaccari Neto na diretoria. Meses depois, esse trio teve a ideia de entrar no ramo imobiliário com apoio financeiro dos fundos de previdência: nascia a Bancoop, cooperativa habitacional, hoje alvo de múltiplos processos por suposto desvio de dinheiro para campanhas do PT e calote em mais de dois mil clientes.

Gushiken decidiu não disputar o quarto mandato de deputado federal pelo PT, em 1998. Berzoini ficou com a vaga. Elegeu-se, mas fez questão de continuar na direção da Bancoop até a campanha presidencial de Lula, em 2002.

Na sede da CUT, Gushiken instalou um curso para formação de sindicalistas em Previdência Complementar. Sinalizava o rumo nas apostilas: “No Brasil, o fundo de pensão como fonte de poder ou como potente agente de negociação nunca foi objeto de discussão nos sindicatos (...) Existe a possibilidade, não remota, de que este monumental volume de recursos, oriundos do sacrifício de milhões de trabalhadores, venha a se transformar num gigantesco pesadelo para estes mesmos trabalhadores”.

O grupo testou o potencial de um fundo estatal na campanha presidencial de 2002. Sérgio Rosa estava na diretoria de Participações da Previ, onde decidem-se os investimentos. Numa quinta-feira, 9 de maio, ele despachou cartas a uma centena de conselheiros do fundo em empresas privadas. Pediu informações sobre como a disputa política “está sendo abordada na empresa em que nos representa” e “qual o posicionamento” das companhias privadas quanto à “participação efetiva no processo”.

Naquele ano eleitoral, as aplicações da Previ no mercado de ações foram quadruplicadas. Adversários sindicais, como Magno de Mello e Valmir Camilo, relacionaram as aplicações da Previ com doações de empresas privadas para Lula e 254 candidatos do PT em todo o país.

Eleito, Lula deu à burocracia sindical 11 dos 33 ministérios e partilhou diretorias na Petrobras, Banco do Brasil, Caixa e Correios com PMDB e PTB, entre outros integrantes da “maior base parlamentar do Ocidente”, como definia o ministro da Casa Civil, José Dirceu.

Gushiken ficou com a Secretaria de Comunicação; Berzoini foi para o Ministério da Previdência; e Vaccari assumiu o sindicato em São Paulo. Eles definiram com Lula o comando dos maiores fundos de pensão estatais a partir do núcleo do sindicalismo bancário. Assim, Sérgio Rosa ganhou a presidência da Previ, Wagner Pinheiro ficou com a Petros e Guilherme Lacerda foi para a Funcef. Ao PMDB reservaram o menor, Postalis.

Na Previdência, Berzoini fechou o circuito com a nomeação de um ex-conselheiro fiscal da Bancoop, Carlos Gabas, para a secretaria-executiva do ministério, que controla o órgão de fiscalização dos fundos de pensão, a Previc. Passaram os anos seguintes testando na prática o projeto que haviam imaginado na década de 80. Os bons companheiros estavam no poder.

O GLOBO

 

Para sentir menos fome, entenda os mecanismos de saciedade do cérebro

BBC


A fome é a maneira de nosso corpo nos levar a buscar comida para sobreviver. É um instinto animal poderoso que pode motivar condutas extremas. 

É resultado da leitura que o cérebro faz de mudanças nos níveis de hormônios e nutrientes no sangue. 

Nossa reação a esse sentimento pode nos levar a ingerir alimentos pouco recomendáveis ou em excesso. 

Mas, ao entender nossa fome, é possível controlá-la melhor? 

20 fevereiro, 2016

PREVI se posiciona com relação à nota em veículo de imprensa

17/02/2016

Entidade reforça seu compromisso com a boa governança, gestão ativa e transparência na comunicação com seus associados.

"Em relação à coluna “O Silêncio dos Bons”, publicada em 17/02, a PREVI informa que sua gestão é feita por funcionários do Banco do Brasil, participantes da PREVI. Ou seja, são os próprios beneficiários que cuidam dos seus benefícios, o que gera um grande comprometimento com a Entidade. Conforme previsto em seu Estatuto, todos os membros da Administração têm mais de dez anos como participantes da PREVI."... 
 
leia a matéria na íntegra Notícias e Publicações da PREVI

Isso, caros colegas, é o que a PREVI diz. A verdade verdadeira está mesmo é na matéria: "o silêncio dos bons" que a PREVI tenta minimizar (ou quem sabe, desmentir o óbvio).

Depois de realizar tantas manobras secretas para nos passar a perna e passou, como foi o caso do BET (compromisso rompido antes do prazo), do bônus milionário (que hoje se chama Remuneração Variável ), a falta de cumprimento de um Teto de Aposentadoria e mais,  jetons de empresas participadas e outras tantas manobras mesquinhas. Enquanto seus dirigentes levam uma vida de luxo e ostentação, os beneficiários, que são quem bancam toda essa pompa, levam uma vida bem miserável mendigando benefícios dignos.

Estamos em época de eleição de CASSI e PREVI e como o partido do governo que nos impõe à toda sorte de agruras pretende permanecer usufruindo das benesses que, involuntariamente, lhe concedemos, se apressa em vir a público se defender do indefensável... quer nos fazer acreditar que está tudo muito bom e que, a exemplo de seu patrono, eles são, os dirigentes mais honestos do mundo. No entanto, não é esse o caminho que a CPI dos Fundos de Pensão está apontando.




O silêncio dos bons


Eliane Cantanhêde

17 Fevereiro 2016 | 03h 00

Na Bancoop, os dirigentes pintaram e bordaram, deixando centenas de famílias a ver navios e tríplex no Guarujá. No Petros (Petrobrás), no Postalis (Correios), na Previ (BB) e na Funcef (CEF), os presidentes e diretores também fizeram a maior farra, deixando milhares de funcionários com uma aposentadoria incerta e uma dívida já estimada em R$ 46 bilhões.

 O que uma cooperativa de bancários de São Paulo tem a ver com os fundos de pensão das principais estatais brasileiras? Todas viveram o mesmo aparelhamento, com o mesmo modo de fazer as coisas e personagens que têm origens parecidas: os presidentes da Bancoop e dos fundos de pensão eram do PT, ou indicados pelo partido de Lula, e fizeram carreira em sindicatos. Exemplo: João Vaccari Neto, da Bancoop, ex-tesoureiro do PT e hoje preso na Lava Jato.

É preciso reconstituir essa história e mostrar o que há de tão intrigantemente igual na escolha dos dirigentes, na origem sindical e partidária de cada um, na ausência de limites entre público e privado, na forma invertida de tirar da maioria para favorecer a minoria do poder. Como lembrou o chefe da Casa Civil, o também petista Jaques Wagner, “quem nunca comeu melado, quando come...” A turma encheu a pança.

Há muitos detalhes cruéis nessa trama, mas o principal deles é que os governos passam, os partidos passam, os presidentes dos fundos de pensão passam, mas as vítimas ficam e se tornam vítimas para sempre. Aí, entra uma curiosidade, resvalando para uma cobrança: como tudo isso pôde acontecer, durante tanto tempo, atingindo tanta gente, prejudicando tantas instituições, e ninguém meteu a boca no trombone?

Funcionários do Banco do Brasil, da Petrobrás, dos Correios, da Caixa Econômica Federal são historicamente reconhecidos e admirados por vestirem a camisa e defenderem suas instituições. Por que, depois da posse de Luiz Inácio Lula da Silva, eles passaram a também não ver, não ouvir, não saber e não falar? Um mistério.

Vejamos a Petrobrás. O desastre e o escândalo que marcaram para sempre a história da maior empresa brasileira refletiram diretamente sobre a gestão do fundo de pensão dos funcionários, desenrolando-se dia após dia, semana após semana, anos após anos, à luz do sol, envolvendo bilhões de reais, dólares, euros. E não havia um só diretor, gerente, engenheiro, secretária, telefonista, garçom, servente, motorista, para defender a companhia e impedir que o Titanic afundasse?

A bem da verdade, registro aqui que, em outubro de 2011, dois anos e meio antes do início da Lava Jato, recebi o e-mail de um engenheiro da Petrobrás que, obviamente, assinava com um pseudônimo, “Miamoto Kojuro”: “Causa espanto o que vem acontecendo nas obras de expansão das refinarias e de construção das novas, na verdade, em praticamente todos os empreendimentos que levam o nome Petrobrás”.

Segundo esse engenheiro, “se a corrupção no Ministério dos Transportes chocou a opinião pública, levando a uma pseudo faxina do governo, motivada por denúncias da imprensa, o que acontece na Petrobrás excede em muito as irregularidades dos Transportes”. E acrescentava algo que o juiz Sérgio Moro agora diz claramente: “Notadamente empresas doadoras de campanha para o PT são bem aquinhoadas na Petrobrás. (...) Mesmo que orcem as obras baixo, elas nunca perdem dinheiro mediante os mais diversos expedientes”.

“Kojuro”, se você estiver me lendo, entre em contato, por favor! Aliás, senhores funcionários da Petrobrás e da Petros, do BB e da Previ, da ECT e do Postalis, da CEF e da Funcef, é hora de falar. Além das suas instituições, os atingidos são o País e cada um de vocês. Como ensinou Martin Luther King Jr. (1929-1968), o pior não é o grito dos violentos, corruptos, desonestos e sem caráter. “O que preocupa é o silêncio dos bons.”





19 fevereiro, 2016

Inquirição da CPI dos Fundos de Pensão , diz Efraim Filho

O presidente da CPI dos Fundos de Pensão, deputado Efraim Filho (DEM-PB), disse que a prorrogação do prazo das atividades do colegiado por 60 dias, previstas inicialmente para se encerrarem no próximo dia 19 de março, demonstra fragilidade do governo e falta de sintonia com a base aliada. "O governo está preocupado neste momento porque as investigações da CPI começam a bater nas portas do Planalto", declarou nesta quinta-feira, 18.

Efraim indicou que nomes de ministros como Jaques Wagner (Casa Civil), Carlos Gabas (Previdência social) e Edinho Silva (Comunicação Social) "começam a aparecer" nas investigações. "Aquilo que parecia inofensivo passa a preocupar o Planalto diante dos resultados de mais um escândalo de proporções bilionárias. Há indícios de que nos fundos de pensão houve um esquema muito semelhante ao Petrolão, que ocorreu na Petrobras, com aparelhamento das instituições e tráfico de influência dentro dos fundos", disse.

O deputado adiantou que, se a CPI for prorrogada, pretende adquirir novas provas por meio de quebras de sigilo e requerimentos de busca e apreensão. Já há um requerimento na pauta desta quinta-feira, 18, de convocação do ministro Jaques Wagner, porém a definição deve ficar para a próxima terça-feira, 23, por falta de quórum. Mais cedo, deputados do PT fizeram manifestações contra a convocação.

O deputado Paulo Teixeira (PT-SP) disse que, com a convocação de Wagner, a CPI deixaria de cumprir a sua função com os trabalhadores lesados e passaria a atender apenas interesses políticos. Efraim rebateu dizendo que essa seria uma oportunidade de defesa ao ministro, que entrou na mira da CPI após a divulgação de mensagens de celular em que supostamente atua na Fundação dos Economiários Federais (Funcef), para favorecer a empreiteira OAS.

"O governo operou de todas as formas para obstruir a votação de prorrogação e não conseguiu. Isso tem um poder simbólico muito forte", declarou Efraim. A vitória pela prorrogação foi por maioria de 16 votos a 11. Entre os que votaram a favor, estavam representantes da base aliada do governo, como PSD e PTB. A decisão da maioria tem, contudo, apenas um caráter político e deve passar pela Câmara e ser aprovada por maioria simples.

O parlamentar disse que aposta no apelo social da CPI para conseguir a aprovação também em plenário. "Com a derrota do governo e a CPI dizendo que possui potencial de investigação e material que precisa ser aprofundado são argumentos muito fortes para o plenário. Quem votar contra vai ter que se explicar perante o seu eleitorado. Vamos encher a Casa com os aposentados lesados", disse Efraim após sessão da CPI.

A comissão ouviu nesta quinta-feira o depoimento do presidente para América Latina e CEO no Brasil do Banco BNY Mellon, Eduardo Koelle. O BNY Mellon é suspeito de dar prejuízo ao Postalis, fundo de pensão dos Correios. No início da sessão, Koelle afirmou que o banco não se sente responsável sobre os danos ao patrimônio.