31 agosto, 2014

A prisão classe A de Pizzolato

Caros leitores,

Estão pensando que é só Aldemir Bendine e os caciques que dirigem a PREVI que podem se dar ao luxo de ser personagens das páginas de escândalo da internet? Com certeza não. Vejam que bela reportagem abaixo com um protegido de Lula. 

E podem esperar que certamente há de aparecer muito mais escândalos. 

Leopoldina Corrêa

A reportagem de ISTOÉ entrou na penitenciária de Modena, na Itália, onde o condenado pelo mensalão está preso, e descobriu por que Henrique Pizzolato tem feito de tudo para permanecer por lá: a estrutura lembra a de um hotel quatro-estrelas


Desde fevereiro, o ex-diretor de marketing do Banco do Brasil Henrique Pizzolato encontra-se preso na penitenciária Sant’Anna localizada em Modena, na Itália. Mas o condenado no processo do mensalão a 12 anos e sete meses de detenção não tem muito do que reclamar da sorte. Claro que viver encarcerado não faz parte do sonho dourado de ninguém, mas pode-se dizer que, até agora, a fuga do Brasil tramada por ele em setembro de 2013 tem compensado – e muito. Na segunda-feira 18, a reportagem de ISTOÉ entrou na penitenciária onde Pizzolato aguarda preso a conclusão do processo de extradição movido pelas autoridades brasileiras. Em quase quatro horas de visita ao local, foi possível conferir as instalações, as celas, as áreas de lazer e banhos de sol, a cozinha e até setores destinados aos filhos dos detentos. Considerando a situação dos presídios brasileiros, é incontestável que o ex-dirigente do Banco do Brasil poderia estar numa pior se tivesse sido detido em seu País de origem, como os demais condenados no mensalão. O local prioriza a ressocialização e o bem-estar dos detentos e lembra mais um hotel quatro-estrelas do que propriamente um presídio como estamos acostumados a ver no Brasil. Os agentes penitenciários nem cacetetes podem usar. As armas ficam depositadas numa sala localizada na entrada no prédio principal. 

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Diariamente, os presos, Pizzolato incluído, caminham livremente por alas pintadas com cores pastel como o rosa-salmão e o verde-claro. Das 8h30 às 19h, o condenado no mensalão – considerado pelos agentes uma pessoa “pacata” e que “não causa problemas” – pode entrar e sair das celas, caminhar pelos corredores, ir à lavanderia e estender roupa, além de frequentar a sala de convivência quantas vezes quiser. Tudo é controlado por câmeras. Na entrada de cada ala, há uma guarita onde os agentes penitenciários, através de nove monitores, conseguem observar os presos o tempo todo. As celas ainda são dotadas de interfones por meio dos quais, a qualquer momento, os detentos podem falar com os agentes em serviço. Chamam a atenção a limpeza e a ordem desses espaços comuns. Segundo Rosa Alba Casella, diretora do presídio, esse método de vigilância, inspirado no modelo espanhol, foi adotado por alguns cárceres italianos a partir do ano passado. “É um novo modo de vigiar que trabalha em benefício tanto do agente quanto do detento. O conceito de vida dentro das celas é invertido. O detento assume as suas responsabilidades no interior da estrutura, reaprende a conviver e estar com o outro e a cela passa a ser somente um lugar para o descanso e o repouso”.

PIZZOLATO-X-IE-2336.jpg TRANQUILIDADE
Das 8h30 da manhã às 19h, o condenado pelo mensalão pode entrar
e sair das celas, caminhar pelos corredores, ir à lavanderia e estender
roupa, além de frequentar a sala de convivência quantas vezes quiser

Na carcerária de Sant’Anna, Pizzolato e os demais detentos têm acesso a quatro horas por dia na área externa, dedicadas ao famoso banho de sol: duas horas na parte da manhã e duas na tarde. Pensando no bem-estar dos filhos dos detentos, que porventura possam visitá-los, foram construídas recentemente duas brinquedotecas com livros, brinquedos, móveis infantis, desenhos nas paredes e até carrinhos de neném. Uma verdadeira creche. E de bom padrão. No jardim externo há até um escorregador. “Fazemos de tudo para que a experiência do cárcere seja o menos traumática possível para a criança. Ela deve ser preservada”, diz Casella.

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Há um generoso espaço verde ao redor de todo o complexo transformado em horta onde trabalham pelo menos 100 presos, num sistema de rodízio, com a supervisão de um agrônomo. Ali são plantados tomates, cenouras, pepinos, maçãs, peras e berinjelas que são vendidas em uma rede de supermercados local. Os presos são responsáveis por tudo: da plantação à colheita e até a confecção dos alimentos. Não por esses serviços – que servem para abater as penas –, mas na penitenciária de Pizzolato, em Modena, os presos podem até receber dinheiro de fora. O valor é depositado numa conta bancária do presídio em nome do detento. Este, por sua vez, recebe uma espécie de carnê com cupons – no valor equivalente ao dinheiro depositado – que ele pode usar para comprar bens de consumo como cigarros e algumas comidas. Aos agentes cabem recolher as encomendas e os cupons de pagamento e, no final do dia, fazer a entrega dos produtos que são comprados no armazém situados no interior da estrutura. Ao deixar a penitenciária, o preso recebe em dinheiro vivo a quantia que eventualmente restar na conta. Não se sabe se Pizzolato teria algum dinheiro guardado em sua conta pessoal no Sant’Anna. Apesar dos questionamentos de ISTOÉ, os diretores da instituição alegaram que não poderiam fornecer esse tipo de informação sobre Henrique Pizzolato ou qualquer outro detento.

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Atualmente, o presídio de Modena abriga 381 detentos, dos quais 236 estrangeiros e 145 italianos. O presídio também conta com uma ala feminina, onde estão 27 mulheres. São nove alas no total: seis no pavilhão velho e três no pavilhão novo. O velho, onde se encontra Pizzolato, tem celas de 9m2 destinadas a duas pessoas e é ocupado por quem está aguardando julgamento. O pavilhão novo é destinado aos que foram condenados de forma definitiva. Nessa ala, as celas são maiores – medem 16m2 e abrigam até quatro pessoas – e bem iluminadas, graças às enormes janelas amarelas. Em comum, entre todas as celas, são os banheiros internos, com ducha com água quente, privada e pia. Além de armários, mesa e cadeiras, uma para cada um dos presos. Um dos (raros) defeitos do local é a falta de autorização para visita íntima. Mas trata-se de uma regra do País. Segundo a diretora, a visita não está prevista na lei italiana. “Mas existem permissões de saídas em que o detento visita a família.”, ponderou Casella.

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Um dos detentos mais ilustres da penitenciária de Sant’Anna, Pizzolato aguarda para outubro um parecer final sobre o pedido de extradição. Em abril deste ano, o Ministério Público italiano pediu que o governo brasileiro esclarecesse em qual presídio Henrique Pizzolato cumprirá a pena caso seja extraditado e se no País as instalações prisionais têm condições de garantir os direitos humanos do detento. A Justiça brasileira demorou tanto para dar uma resposta que a audiência do dia 5 de junho, que deveria julgar a extradição, foi adiada para daqui a dois meses por falta de informações, como comprova transcrição obtida com exclusividade pela ISTOÉ. No final, o Brasil enviou dois relatórios: um sobre a penitenciária da Papuda, em Brasília, onde estavam presos os demais condenados do mensalão e outro sobre as penitenciárias de Curitibanos e do Vale do Itajaí, localizadas em Santa Catarina, região onde Pizzolato nasceu. Os relatórios, também obtidos por ISTOÉ, mostram fotos de celas e ambientes vazios que não dão exatamente a ideia de como é o dia a dia dentro dessas estruturas carcerárias. Pizzolato, obviamente, torce para permanecer no presídio classe A de Modena.

RISCO DE LONGEVIDADE

            “Se queres a paz, prepara-te para a guerra”

           
– Publius Flavius



Defender-se depois de atingido, é sempre mais difícil.  A prudência manda que se organize a defesa com antecipação.





Está sendo preparada, no exterior, uma nova intrusão nos recursos dos fundos de pensão, que passaram a ser vistos no mundo inteiro como fonte de recursos para investimentos financeiros e, no Brasil, também para os de caráter político, como se fossem fundos públicos.





A razão disso é a fraca defesa oferecida pelos verdadeiros detentores de tais fundos  - seus associados -  que só se defendem após atacados e, assim mesmo, insuficientemente, e sempre por iniciativa de uma minoria.  A maioria prefere o “dolce far niente”, menosprezando os riscos.





Em 16-08-2013 o períodico “Valor Econômico”, em sua edição virtual, publicou artigo da autoria de Assis Moreira (anexo), que é um extrato do relatório do Fórum coordenado pelo Comitê de Basiléia de Supervisão Bancária (CBSB), em conjunto com a Associação Internacional de Supervisores de Seguros (IAIS) e da Organização Internacional das Comissões de Valores (Iosco), datado de agosto/2013 (anexo).





A noticia merece nossa atenção e profunda preocupação.  Em primeiro lugar, porque o assunto é tratado por órgãos financeiros que nenhuma relação têm com fundos de pensão, a não ser o interesse nos seus recursos.





O propósito “oficial” do Fórum é a “preocupação” que os órgãos que o compõem demonstram com relação aos riscos que os fundos de pensão assumirão se adotarem uma das três fórmulas que, paradoxalmente, são defendidas pelo mesmo grupo.   A sinceridade dessa “preocupação” torna-se ainda mais questionável em função das “Recomendações” que próprio Fórum preconiza, como, por exemplo (“5.2-Policy Recommendations” -pág.19 do relatório):





“Whether or not policymakers should play a more active role in encouraging longevity risk transfer from private pension plans to (re)insurers and ultimately to broader capital markets depends on considerations regarding where this risk is best held. Answering this question is beyond the scope of this preliminary analysis, but some relevant factors are worth mentioning.”





Traduzindo:



“Se os legisladores devem ou não ter um papel mais ativo no encorajamento da transferência de “risco de longevidade” dos planos de previdência privados para empresas seguradoras ou  re-seguradoras e, finalmente, aos  mercados de capitais maiores, depende de considerações com referência onde o risco será melhor localizado.  A resposta a essa questão está fora do objetivo desta análise preliminar, porém vale mencionar alguns fatores relevantes.”





As recomendações propriamente ditas, em número de oito, são todas dirigidas aos Supervisores e aos Legisladores.  Nenhuma é direcionada aos próprios fundos de pensão, como se esses fossem mero expectadores.





A “preocupação” do Fórum limita-se a citar os legisladores com uma diáfana responsabilidade sobre a decisão final de qual fórmula “indicar” aos fundos de pensão.  O Fórum isenta-se de comentar as conseqüências das decisões dos legisladores, limitando-se a comentar fatores relevantes.





Pelo que se vê, o plano já está concebido e as opões já estão delineadas.  As “soluções” já estudadas e postas à mesa são as três seguintes (pág.1 do relatório):







1)    "Transação buy-out", pela qual os ativos e passivos de um fundo de pensão são transferidos para uma seguradora em troca de um prêmio inicial. O risco total é diferido (investimento e longevidade, além de inflação no caso de planos indexados). No entanto, os aposentados ficam expostos ao risco de falência da seguradora. 




2)    "Transação buy-in", em que o fundo mantém seus ativos e passivos, mas paga um prêmio inicial à seguradora para receber pagamentos periódicos que cobrem o desembolso com as aposentadorias. Nesse caso, a transferência de risco é parcial, com apenas parte indo para a seguradora, enquanto o fundo de pensão continua sendo o responsável direto pelos pensionistas. 




3)    "Swap de longevidade", uma estrutura na qual pagamentos fixos periódicos são feitos para a seguradora ou re-seguradora em troca de um desembolso periódico baseado na diferença de longevidade. O fundo se mantém responsável pelos pensionistas e refém dos riscos de investimentos. 






Nenhuma das opções libera o fundo de pensão da responsabilidade ante seus associados, apenas gerando um “risco” adicional que não havia antes.  Ou seja: além do “risco” representado pelo aumento de custos devido à elevação da taxa de longevidade, o plano passa a arcar, também, com o “risco” de falência ou inadimplemento da seguradora ou re-seguradora. 





A propósito, temos o exemplo da terceira maior seguradora do mundo, a americana AIG, que tecnicamente faliu em 16-09-2008 com um passivo a descoberto de US$ 80 bilhões, na esteira de uma única crise econômica gerada, exatamente, por um plano “brilhante” criado pelos planejadores ligados ao sistema financeiro (“emissão de derivativos”).  O plano ora divulgado em nada difere daquele em “riscos” para o aplicador que, ao final e no caso, é o associado dos fundos de pensão.





Em outras palavras, o fundo de pensão que adotar uma das três fórmulas apenas passará a ter um “custo real” (o eufemisticamente chamado “prêmio” de seguro) para um risco que continuará a correr.  Portanto, as fórmulas criadas apenas visam a transferir patrimônio dos fundos de pensão para as empresas seguradoras ou re-seguradoras e, ao final, aos próprios mercados de capitais.





O risco técnico trazido pela elevação da taxa de longevidade efetivamente existe. Mas, há outras formas de enfrentá-lo sem assumir novos custos nem aceitar o risco de falência de empresas que logicamente buscam lucros e cujo futuro a longo prazo ninguém pode prever. 





Afinal, nenhum Fórum ou entidade financeira no mundo está cogitando aplicar fórmulas de securitização do risco de longevidade aos sistemas oficiais de previdência social. Focam apenas nos fundos privados de previdência, exatamente pela fraqueza de defesa que identificam neles.





Embora o Fórum não tenha elaborado recomendações para os fundos de pensão,
cabe tecer os seguintes comentários:


 



1.     Não há lógica em pagar por um seguro se o fundo de pensão continua a arcar com os riscos contra os quais pretende se defender.





2.     Se o fundo de pensão pode arcar com o custo desse seguro, pode também utilizar os respectivos recursos para formar um fundo ou reserva específica.





3.     Um tal fundo não precisaria ser obrigatoriamente financeiro.  Poderia ser também constituído por imobilizações rentáveis no presente e valorizáveis para o futuro.  Enfim, a forma que todos os fundos de pensão, privados ou oficiais, costumavam utilizar antes da prevalência da “economia financeira”.





4.     Os dirigentes de um fundo de pensão que decida ingressar num tal programa de securitização de risco podem defender essa decisão com mil e um argumentos de momento, mas não podem compensar os associados no caso de falência da seguradora.





5.     As seguradoras ou re-seguradoras utilizarão os recursos recebidos em aplicações financeiras, a fim de produzir resultados com os quais planejam pagar os custos de longevidade, se esses vierem a ser requeridos pelo fundo de pensão segurado.  

Nesse caso, é óbvio que os próprios fundos de pensão também podem fazer as mesmas aplicações, sem o risco da seguradora e com menores custos, pois o “prêmio” inclui custos de administração, comissões de agentes e lucro da empresa.







No caso da nossa PREVI, que tem uma posição peculiar dentre os demais fundos de pensão privados brasileiros, cabe acrescentar os seguintes comentários que já seriam questionamentos no caso de eventual tentativa de implantação, na entidade, de uma das citadas fórmulas de securitização do risco de longevidade:






1.     Se a PREVI gera receitas e dispõe de recursos para aplicar em programas de governo, porque não aplica prioritariamente, e desde já, num fundo específico para fazer face ao custo de longevidade?






2.     Ou, por que não reajusta devidamente as “Reservas” concernentes para fazer face aos compromissos futuros levando em consideração a crescente elevação das taxas de longevidade?






3.     Por que a nossa Caixa de Previdência pode perder bilhões em meras oscilações do mercado financeiro, e se desespera e alardeia desastre ao falar de taxa de mortalidade (que corresponde ao custo de longevidade) a qual, em comparação com as perdas em aplicações, é irrisório e diluído nos anos?





Obviamente, a previsão desse custo de longevidade e a provisão para sua cobertura requerem competência administrativa para planejar e executar, e espera-se que os administradores da PREVI tenham competência para isso.  Em caso contrário, sempre têm a opção de pedir demissão e ceder o lugar a quem a tenha.  

O que não poderão fazer é imputar aos associados o preço da sua incompetência, nem poderão sujeitá-los a riscos que, se devidamente esclarecidos, jamais aceitariam. 





Muito provavelmente o plano do Fórum já chegou ao Brasil.  

É de se supor que sua implementação nos fundos de pensão brasileiros esteja sendo urdida na surdina, de forma a que seja apresentado aos associados como “prato feito”, catalogado como irreversível, melhor e única opção para a cobertura do risco de longevidade.





Certamente, no afã de seguir o plano do Fórum, também ouviremos alegações de que se trata de uma solução moderna (“modernidade”) que outros fundos de pensão, no exterior, adotaram.  E é verdade.  

Mas, é óbvio que não serão mencionados os detalhes referentes a tais fundos de pensão, isto é, quem os governa, quem os controla, em que países estão, qual a segurança jurídica “de fato” que os ampara, e em que circunstâncias decidiram adotar tal plano.



Portanto, no caso da PREVI, que os dirigentes e associados busquem manter a porta fechada.  

Há muitos meios de empregar os recursos daquela Caixa de Previdência dentro do Brasil de forma segura e rentável, sem precisar assumir riscos de aplicações aventureiras nem enfrentar riscos de terceiros. 





Os associados, individualmente ou através de suas associações, precisam estar alertas, aprender mais sobre o assunto, de forma a estarem devidamente prevenidos se, ou quando, o ataque chegar.






Cordialmente




Ebenézer


29.08.2013

  

Deixai para trás toda esperança, vós que entrais

(ARTIGO de Osmar José de Barros Ribeiro, em 18 Set 2013)


 
Já vai longe o tempo em que o Partido dos Trabalhadores, desde sempre profundamente infiltrado na máquina pública, fazia praça de ser ético. À época, o partido era uma febril usina de denúncias após denúncias referentes a irregularidades, reais ou não, todas levantadas por um sem número de espiões voluntários lotados nos mais diversos escalões governamentais.  E tudo era feito em nome da moralidade na administração pública. Convém, nesse intróito, ressaltar que o PT já havia criado o Foro de São Paulo e, à luz dos fatos hoje conhecidos, não deve ser descartada, em hipótese alguma, que a orientação para as diferentes ações petistas tinha e tem o dedo do Serviço de Inteligência cubano. De mais a mais, a cúpula petista sempre primou pela adoração irrestrita à figura de Fidel Castro e ao regime comunista por ele implantado naquela ilha caribenha.



A tradição do apelo partidário à espionagem vem, assim, de longa data, encontrando suas raízes na política sindical onde tudo é válido para conseguir a vitória. Nem de outra forma poderia ser compreendido o sistemático desvio de verbas nos órgãos comandados pelo PT, tanto em secretarias municipais quanto em escalões mais elevados tendo, como desculpa para a desonestidade, o interesse maior do partido. Afinal, os cânones comunistas preceituam que os fins justificam os meios, sejam eles quais forem. É a imoralidade, para dizer o menos, elevada à enésima grandeza e transformada em virtude.



Assim, o PT e seus próceres terminam por confirmar o adágio de que “a mentira tem pernas curtas”. Afinal, um grupo que assumiu o poder na esteira de um caudal de mentiras, aliado ao que de mais podre existe internacionalmente em termos de ditaduras, cumprindo fielmente os ditames do Foro de São Paulo, que moral tem para protestar se uma potência estrangeira busca conhecer seus podres segredos? Com a agravante de que tudo aconteceu pela preocupação de tornar as Forças Armadas ainda mais fracas do que são, inviabilizando suas pesquisas no campo da cibernética.



O Partido dos Trabalhadores, em sua ânsia de tornar o Brasil, além de caudatário de Cuba, uma base de apoio para a expansão do “socialismo do século XXI”, não mede esforços nem se vê limitado por quaisquer princípios morais. Todos os métodos são válidos, da morte de militantes que não concordam em que as quantias desviadas para o partido sejam, no todo ou em parte, usadas para enriquecer membros da sua cúpula, à compra de votos no Congresso Nacional, sendo o célebre caso do “mensalão”.


Hoje, depois do “Rosegate” ao episódio da rocambolesca retirada de um oposicionista boliviano da embaixada brasileira na Bolívia, não totalmente esclarecido, soma-se o programa Mais Médicos, uma trama urdida há muito tempo e que encontrou, nas manifestações havidas em junho, uma desculpa para regularizar a situação profissional dos militantes que foram enviados a Cuba para estudar medicina, todos eles ligados a partidos e movimentos marxistas.  



Porém, de tudo o mais característico da ação petista, foi o frustrante resultado do julgamento do STF quanto aos “embargos infringentes”, quando um parágrafo esquecido no regulamento do Tribunal sobrepôs-se à própria Constituição. Doravante, como acreditar na justiça dos homens? Aqueles sem dinheiro e prestígio político continuarão a sofrer as penas da lei e a existir os que são mais iguais do que os outros, livres para violar os mais comezinhos princípios de honestidade?



Em que ou no que nos tornaremos, presos que estamos ao politicamente correto, aos ditames de uma democracia que se dá o luxo de alimentar os que a querem destruir, a um partido que, no governo, obedece aos ditames de uma organização internacional capitaneada por Cuba? Sinceramente, não sei.  Sei, apenas, que estamos às portas do inferno e que hoje, na Pindorama, mais que nunca ouvimos, vinda de muito longe, a voz do poeta: “Deixai para trás toda esperança, vós que entrais”.



*Dante Alighieri, in Inferno, 1ª Parte da Divina Comédia

UM HOMEM DE AÇÃO

“O conhecimento é inútil até se converter em ações.”Peter Drucker

“ Só existem dois dias no ano em que nada pode ser feito. Um se chama onteme o outro se chama amanhã, portanto hoje é o dia certo para amar, acreditar,fazer e principalmente viver.”Dalai Lama


 

O que diferencia um vencedor dos seres humanos normais ?



O senso comum poderia nos levar a conclusões aparentemente óbvias.



Muitos diriam que os vencedores são pessoas mais bem dotadas, com uma formação intelectual superior , com recursos financeiros, com boa saúde, com apoio externo, etc.



Preferimos priorizar outras características pessoais não tanto divulgadas .



Os vencedores são seres inquietos, não-conformistas, perfeccionistas, trabalhadores compulsivos, idealistas e que se entregam por inteiro à realização de seus sonhos com força e vontade férreas e sem se limitar por quaisquer obstáculos.



São personagens que, nessa luta incansável pelos seus objetivos , chegam a sacrificar sua saúde, prejudicam seu relacionamento familiar e suas amizades e chegam a se tornar seres solitários.



Essas pessoas, nesse mergulho fundo em suas metas, descortinam aspectos e oportunidades que estão à vista de todos mas que só eles percebem e que passam a explorar.



Esses são os vencedores, são os desbravadores de caminhos até então não trilhados.

 

É com a ação de atores dessa estirpe que a humanidade se alça a patamares cada vez mais elevados.



Contamos na defesa dos aposentados e pensionistas do Banco do Brasil com líderes e defensores da mais alta capacidade, representatividade e dedicação.



Esses representantes vem lutando com denodo junto ao Poder Executivo, ao Poder Legislativo , ao Poder Judiciário e à mídia na defesa de nossas causas.



Neste momento, tivemos a grata surpresa de nos defrontar com uma ação pioneira de um colega aposentado do BB, que faz parte desse grupo seleto de líderes, que desbravou um front que se encontrava à disposição de todos , mas que, até então, não tinha sido explorado.



É nesse episódio e nesse personagem que se enquadram as qualidades acima descritas.



Falamos de Ebenézer W. A. Nascimento e sua denúncia do BB junto ao Comitê de Basiléia de Supervisão Bancária (CBSB), na Suiça, onde foi denunciado e detalhado o montante usurpado da PREVI pelo BB.



Tudo começou quando Leopoldina Corrêa, dirigente do blog Olhar de Coruja e também aposentada do BB, que havia se tornado membro da Anistia Internacional, em sua ânsia de denunciar o BB em algum órgão internacional pelos saques bilionários na PREVI, procurou a orientação e ajuda do colega Fernando Arthur Tollendal Pacheco, responsável e coordenador na internet pelo grupo BB-Funcionários (bbfuncionarios@yahoogrupos.com.br) para dar início a tal projeto.



Fernando Tollendal, devido aos seus múltiplos afazeres, não pôde colaborar de forma mais efetiva na empreitada, mas indicou para Leopoldina Corrêa uma pessoa com preparo intelectual e técnico e disposição para tomar a dianteira desse projeto.



Essa pessoa, uma escolha absolutamente criteriosa e acertada , era o colega Ebenézer W. A. Nascimento, que abraçou a causa de imediato.



Nesse monumental trabalho, Ebenézer contou com a inestimável colaboração de nossos ilustres representantes Ruy Brito de Oliveira Pedroza , da UNAMIBB, e Isa Musa de Noronha, da FAABB, que o auxiliaram na análise de todos os balanços do BB desde 1997, para dimensionar os montantes transferidos da PREVI para o BB e lhe deram todo o apoio pessoal e institucional para a consecução dessa empreitada. O suporte técnico de tecnologia da informação (TI) e de apoio operacional ficou a cargo de Leopoldina Corrêa, do blog Olhar de Coruja.



Foi um notável trabalho de equipe mas, a elaboração do relatório e as tratativas pessoais, a partir de 06.08.2013, junto ao staff do Comitê de Basiléia de Supervisão Bancária (CBSB) e ao seu Secretário-Geral Adjunto , Sr. Bill Cohen, para tentar a entrega pessoal do documento, couberam ao colega Ebenézer W. A. Nascimento.



Muito embora não tenha obtido sucesso em sua investida inicial junto ao referido Comitê e ao Sr. Bill Cohen, que não examinou o relatório e recomendou que o assunto fosse encaminhado àquele CBSB através do Banco Central do Brasil, Ebenézer Nascimento, de forma perspicaz , encaminhou o citado relatório via correio (com AR ) para o CBSB, o que foi feito em 18.08.2013. O documento foi entregue ao destinatário em 23.08.2013, às 15.30h.



Ebenézer Nascimento, nessa recusa do Comitê de Basiléia de Supervisão Bancária em examinar o assunto, vislumbrou a hipótese de ter havido uma interferência prévia por parte do BB ou da PREVI. Sem descartar a possibilidade levantada pelo colega, preferimos considerar que esse seja um padrão de procedimento daquele órgão. Afinal de contas, o CBSB é uma instituição que faz a supervisão de bancos de todos os países ao redor do Mundo. As suas principais fontes de referências e consultas são os bancos centrais de cada país.



Assim, o CBSB deve seguir, como princípio, que quaisquer questionamentos ou denúncias contra bancos sejam encaminhadas àquele órgão através dos bancos centrais dos respectivos países.



Mas, pelo que se antevê das novas iniciativas que já estão em andamento, o Sr. Bill Cohen teria feito melhor se tivesse recebido o relatório pessoalmente das mãos de nosso Colega Ebenézer.



Parece-nos, utilizando o linguajar popular, que o Sr. Bill Cohen “procurou sarna para se coçar” ou, em outro adágio, “mexeu na cobra com vara curta”.



Esse quarteto é duro na queda. Eles não jogam para perder.



Pelo histórico de enfrentamentos desses denodados lutares, podemos afirmar, com toda a certeza, que essa causa ainda se desdobrará em muitos capítulos até chegar a um epílogo.



O colega Ebenézer W. A. Nascimento, em conjunto com a FAABB e a UNAMIBB, tendo à frente Isa Musa de Noronha e Ruy Brito de Oliveira Pedroza e contando com o suporte de Leopoldina Corrêa, do blog Olhar de Coruja, já se preparam para, em nome da UNAMIBB, subscrever o envio do relatório para outros órgãos internacionais.



Independente da inserção da matéria em grupos na internet e em sites, o blog Olhar de Coruja (www.olharcoruja.blogspot.com.br) , se antecipou e já divulga em diversas notas todas os contatos, tratativas e documentos em inglês (com tradução em português) a respeito do assunto.



O colega Ebenézer conta com um espaço exclusivo nesse blog, em que essa e outras importantes matérias estão registradas em análises muito bem focadas e elaboradas.



Adicionalmente, no mesmo blog, é apresentada uma entrevista cibernética, via Skipe, com o companheiro Ebenézer que, no momento, se encontra em Israel.



Esse empreendimento adentrou em um campo singular na luta pela defesa da PREVI e dos interesses dos aposentados e pensionistas.



É resultado de um trabalho técnico apurado e sofisticado, coordenado pelos nossos mais valorosos representantes.



É admirável sob todos os aspectos, tanto na sua elaboração e condução, quanto na área de recursos humanos e suporte na área de tecnologia da informação.



Envolveu contatos delicados da mais alta relevância junto ao mais importante órgão internacional na área de fiscalização de bancos, o Comitê de Basiléia de Supervisão Bancária (CBSB).



A luta continua e depositamos irrestrita e total confiança no sucesso dessa importante iniciativa levada adiante pelo conjunto de companheiros e líderes acima mencionados que, a par de outras importantes atribulações em relação às nossas ações , sempre encontram energia e tempo para se dedicar a mais uma refrega na defesa de nossos interesses.



No presente episódio, não podemos deixar de, mais uma vez. ressaltar com louvor, o admirável papel desincumbido por Ebenézer W. A. Nascimento, colega aposentado do BB e escritor emérito, autor do sucesso literário “Banco – Um Inimigo do Povo”, da Editora Alfa-Ômega.



Adaí Rosembak

 Associado da AAFBB e da ANABB

Banco - Um inimigo do povo



Pernambucano, nascido em 1941, nosso colega Ebenézer Walter A. Nascimento é funcionário aposentado do Banco do Brasil, no qual ingressou aos 20 anos e percorreu uma carreira bem sucedida.

Assumiu em pouco tempo postos em comissão, havendo sido gerente de agências no Brasil e no exterior. Residiu no Panamá, na Costa do Marfim, em Portugal e na Espanha. 
Atualmente passa boa parte do ano em Israel, onde tem dois filhos, dedicando-se a atividades de comércio internacional. 

Sua rica vivência, aliada aos estudos formais, à ampla experiência bancária, à formação profissional por cursos de especialização e à experiência adquirida em empresas privadas, credenciou-o para tratar do assunto "Banco" com real conhecimento de causa. 

Familiarizado com o sistema bancário em muitos países, sente-se perfeitamente à vontade para discorrer sobre o tema. Além disso, tendo estado nos dois lados do balcão bancário, tem a dupla experiência de ter sido agente ativo e passivo da atividade de intermediação financeira: foi agente e foi também vítima.

Seu livro "Banco - 
Um Inimigo do Povo", publicado há dez anos, continua atualíssimo, e sobre ele em outras oportunidades já fiz comentários em nosso grupo. De fácil leitura (tem apenas 150 páginas) não exige do leitor conhecimentos especializados, estando perfeitamente ao alcance de qualquer um de nós.

Em breve espera publicar um novo livro: "A Retomada do Poder".


F. Tollendal

Preocupação com o final do BET

Prezados colegas,

Devido à preocupação com o final do BET, e em busca de soluções para o problema, têm circulado nos grupos diversas mensagens tratando da reavaliação de ativos (ações), algumas conflitantes, admitindo a correção da reavaliação de ações.



Já manifestei as seguintes opiniões em outras mensagens, mas permito-me repeti-las a seguir com o fim de consolidar as informações:

a)   Não sou contra a reavaliação de ações, em si.

b)   Sou contra a que os valores encontrados nesses cálculos sejam contabilizados como “Lucro”, porque não se trata de “Receita Realizada” e que pode se reverter em “Prejuízo” em função de queda nas cotações.

c)   A reavaliação, se procedida, deve constar numa conta de “Compensação” ou com outro nome, onde são lançados valores não patrimoniais; tais contas fazem parte de contabilidade paralela (“Contabilidade Gerencial”, “Contabilidade Gerencial”, ou outro nome que se lhe dê).

d)   A minha posição contrária deriva da volatilidade das cotações em Bolsas, sujeitas, inclusive, a manobras especulativas que são bem conhecidas e, infelizmente, freqüentes.

e)   Para as variações “normais” de valor, dei como exemplo as modificações de regulares de oferta e demanda, as causadas por circunstâncias políticas que deslocam focos de relacionamento comercial, os desastres naturais que alteram a produção, etc.

f)    Citei o caso extremo de ocorrência de guerra, como fator de alteração das cotações de ações.

g)   Isso não significa administrar sob a expectativa de guerra, mas  com a visão de que, numa escala de riscos de 0 a 100, há que considerar todos, inclusive o de guerra (e essa nem sempre está no grau 100 da escala).   Não se pode menosprezar nenhum risco.

h)   Expressei a questão fiscal da apresentação de lucros baseados em reavaliação de ativos que, na maioria dos casos, implica na incidência de Imposto de Renda.

i)     Sobre esse aspecto fiscal, deve-se ter consciência de que a Receita Federal jamais concordaria com a declaração de “Prejuízos” apurados com base em perdas provenientes da queda da cotação de ações.

j)     Tais “Prejuízos” só são admitidos quando apurados com base na venda por preço inferior ao “preço de compra” das ações.



Na presente intervenção, quero acrescentar os seguintes argumentos:

a)   Desde que contando com a concordância da Receita Federal, poderia ser aceitável a atualização contábil do valor de ações adquiridas se a reavaliação fosse feita com base no “valor patrimonial” da ação.

b)   Mas, para isso, teria que haver uma análise de balanço de cada empresa, e teria de haver a convicção de que os dados consignados em tais balanços seriam confiáveis (mais uma vez, vide Enrom).

c)   Ainda assim, a contabilização do novo valor – gerando lucro -  deveria levar em consideração a possiblidade de redução da cotação por influência de fatores externos.  Portanto, seria sempre uma operação de risco, só justificável no caso em que o valor patrimonial da ação estivesse há bastante tempo bem descolado do seu valor de compra.  E certamente haveria imposto de renda a pagar, reduzindo o saldo a considerar como sendo “Lucro Líquido” a destinar na forma regulamentar.

d)   Conforme foi muito bem lembrado por um dos missivistas, o “valor patrimonial” das ações de uma empresa representa o seu patrimônio imobilizado (imóveis, máquinas, etc.) MAIS Lucros, Reservas, Contas a Receber (por Vendas a Prazo), etc., MENOS as perdas do período (prejuízos de qualquer natureza).  Não inclui “valores estimados” de marca, nome, etc.

e)   Esse cálculo mostra o “Patrimônio Líquido” da empresa, e determina o valor patrimonial do total das ações.

f)    Cada ação, portanto, tem seu valor patrimonial determinado pelo valor do “Patrimônio Líquido” da empresa dividido pelo número de ações distribuídas.

g)   Até certo tempo atrás, os jornais apresentavam, na página destinada às cotações, uma coluna para o valor patrimonial de cada ação, a fim de orientar os investidores.

h)   A partir do momento em que os investimentos em ações passaram a ter mais característica de “jogo” do que de investimento, tal indicação deixou de ser divulgada, permitindo que as cotações flutuassem também ao sabor de manobras especulativas, “vazamentos de notícias”, simples boatos, etc.

i)     É possível ter lucro com ações que não sejam os tradicionais dividendos e “filhotes”.  Mas, para isso, tem de ocorrer a venda.

j)     Nesse caso, para venda, o administrador financeiro (ou seu operador) tem de identificar, no solenóide que representa as cotações de cada ação, o momento em que a subida de valor chegou ao seu limite máximo e iniciou a descida subseqüente.

k)   Ao contrário, para compra, precisa identificar, no mesmo solenóide, o momento em que a cotação chegou ao seu valor mais baixo e inicia a escala ascendente.

l)     Comprando na “baixa” e vendendo na “alta”, apura-se lucro real que, esse sim, pode e deve ser contabilizado como “resultado operacional”.

Para finalizar, quero fazer um comentário concernente.  No caso da PREVI, devido ao volume de ações que detém, creio que a entidade deveria contar com equipe própria de operadores em vez de se colocar nas mãos de empresas do setor, mesmo que seja a BB-DTVM, pois essa opera com base em pressupostos e planos do Banco e do governo.



Com essa providência a PREVI, além de manter 100% do poder de decisão estratégica, economizaria as comissões devidas à administradora de fundos a cada transação de compra e de venda, haja lucro ou prejuízo, seja a transação necessária ou não do ponto do vista do investidor.  Essa comissão de operação não é a mesma comissão auferida pelo “broker”, a qual tem limitação legal e só é incidente quando o investidor decidir vender ou comprar.



É certo que a lei prevê a obrigatoriedade da “intermediação” de um “broker” (corretora de valores mobiliários).  Mas, não impede que o investidor se ocupe ele próprio das decisões estratégicas de escolher as ações que quer deter ou negociar (comprar ou vender), lançando mão da corretora apenas para finalizar a transação.  Mas, é preciso ter competência!

Espero ter contribuído para esclarecer o assunto.

Cordialmente

Ebenézer

2013-12-05

Ex-motorista diz que transportou dinheiro para presidente do BB


Meus caros,
Ouça esta história é longa, mas a Rádio Coruja conta esta notícia, tim-tim por tim-tim para mostrar apenas um exemplo do que esta corja petista é capaz de fazer com o dinheiro público e mais ainda com o dinheiro dos aposentados da PREVI, onde quem MANDA é o Banco do Brasil. 
Este petralha da matéria é um dos saqueadores da PREVI em favor de seus apadrinhados e obriga os aposentados/associados a bancar suas milionárias aposentadorias.
Leopoldina Corrêa



O ex-motorista do Banco do Brasil Sebastião Ferreira da Silva, 69, disse em depoimento ao Ministério Público Federal que fez diversos pagamentos em dinheiro vivo a mando do presidente da instituição, Aldemir Bendine.

Ferreirinha, como é conhecido, disse que em certa ocasião Bendine, após subir de mãos   vazias num prédio na região dos Jardins, em São Paulo, saiu com uma sacola repleta de maços de notas de R$ 100. Segundo ele, a sacola foi entregue depois ao empresário Marcos Fernandes Garms, amigo de Bendine. 

A Folha telefonou para a casa do empresário e deixou recado na sexta-feira (29), mas ele não ligou de volta.

O depoimento do motorista, ao qual a Folha teve acesso, gerou a abertura de um procedimento de investigação contra Bendine, em junho, por suspeita de lavagem de dinheiro. É uma etapa preliminar do trabalho do Ministério Público, quando os procuradores buscam provas para embasar um eventual processo. 

Nada garante que Bendine venha a ser denunciado por causa das declarações de Ferreirinha. Denúncia anônima com teor semelhante ao depoimento do motorista foi arquivada pelo Ministério Público Estadual de São Paulo e por 11 órgãos do governo federal, incluindo a Comissão de Ética Pública da Presidência. 

O presidente do banco nega as acusações, classificadas por ele de absurdas'. 

DINHEIRO VIVO
Margens sociais tendem a votar pela emoção, diz marqueteiro Políticos negam mordomias e não recebem salário
Professor de Oxford vê a história como a luta constante entre três grupos.
Na quarta-feira, a Folha revelou que Bendine pagou multa de R$ 122 mil ao Fisco para se livrar de questionamentos sobre a evolução de seu patrimônio pessoal. Ele foi autuado por não comprovar a origem de aproximadamente R$ 280 mil informados em sua declaração anual de ajuste do Imposto de Renda. 

Bendine entrou no radar da Receita em 2010, após comprar no interior paulista um apartamento avaliado em R$ 200 mil, pago em dinheiro vivo. Como ele pagou o auto de infração, o caso foi arquivado em janeiro deste ano. O procedimento aberto pelo Ministério Público é uma nova frente de investigação. 

Bendine afirma que a autuação da Receita ocorreu devido a um erro no preenchimento de sua declaração de Imposto de Renda e que não houve ilegalidade em seu ato. O presidente do BB diz que todas as acusações feitas por seu ex-motorista são mentirosas. 

Ferreirinha tem um histórico de anos de serviços prestados ao PT e ao Banco do Brasil. Em 2002, foi contratado para a campanha presidencial de Luiz Inácio Lula da Silva. No ano seguinte, passou a trabalhar para a Presidência da República em São Paulo, cujo escritório ocupa o terceiro andar de um prédio do BB na avenida Paulista. 

O motorista trabalhou para a Presidência até 2007, quando foi desligado do quadro de motoristas após ter se desentendido com a então chefe do gabinete da Presidência Rosemary Noronha, amiga de Lula demitida em 2012 por suspeitas de que fazia tráfico de influência em várias agências do governo. 

Nesse período, Ferreirinha dirigiu sobretudo para Gilberto Carvalho, então chefe de gabinete de Lula, hoje chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República no governo Dilma Rousseff (PT). 

GESTO
Num gesto para se aproximar do PT, Bendine contratou Ferreirinha em setembro de 2007, quando ainda era vice-presidente do BB. Foram quase seis anos dirigindo para Bendine, até agosto de 2013. 

Segundo Bendine, Ferreirinha foi demitido por ter entrado com um processo trabalhista contra a empresa terceirizada pela qual fora contratado. Ferreirinha diz que Bendine queria transferi-lo para uma empresa ligada ao banco. O motorista afirma que não aceitou a proposta e que pediu para ser demitido. 

No depoimento, Ferreirinha contou que levava Bendine com frequência a um endereço no bairro dos Jardins, em São Paulo, onde funcionam diversas empresas, entre elas algumas ligadas à rede Record, como uma corretora de seguros e um escritório de advocacia que presta serviços ao grupo que controla a TV do bispo Edir Macedo. 

Procurada pela Folha, a Record informou por meio de sua assessoria que não tem nenhum departamento no endereço citado pelo motorista e não se manifesta por outras empresas do grupo. 

Num determinado dia, disse Ferreirinha, Bendine voltou desse edifício com uma sacola nas mãos e a depositou atrás do banco do carona. De lá, foram a um outro local em Moema. À noite, por fim, dirigiram-se para a casa do empresário Marcos Garms. 

Depois do jantar, disse Ferreirinha em seu depoimento, Bendine pegou a sacola no carro, mas deixou escapar uma das alças. Foi quando Ferreirinha afirma ter visto o dinheiro dentro da sacola.

INFÂNCIA
O presidente do Banco do Brasil e Garms são amigos de infância. Quando está em São Paulo, Bendine costuma circular num Range Rover Evoque, de custo estimado em R$ 180 mil. O automóvel está registrado em nome de uma das empresas das quais Garms é um dos proprietários. 

OUTRO LADO
O presidente do Banco do Brasil, Aldemir Bendine, afirmou à reportagem desconhecer o teor do depoimento prestado pelo motorista Sebastião Ferreira da Silva, conhecido como Ferreirinha, ao Ministério Público Federal. 

De acordo com Bendine, Silva era um motorista terceirizado, que trabalhava para uma empresa que presta serviços de transporte para a instituição financeira. 

Bendine diz que o Banco do Brasil já tentou obter informações sobre o depoimento e mesmo se há um processo em curso no Ministério Público Federal, mas não obteve resposta do órgão. 

"Só tenho conhecimento disso [depoimento] porque tenho sido abordado por alguns veículos de imprensa para falar desse depoimento, que tem declarações caluniosas e contraditórias", disse. 

O presidente do Banco do Brasil afirma que Silva moveu uma ação trabalhista contra a empresa prestadora de serviço e que, no processo judicial, incluiu o banco como co-réu. Segundo ele, o processo não prosperou, e o motorista foi demitido. 

"Parece ser uma pessoa não muito equilibrada emocionalmente", disse. 

De acordo com Bendine, denúncia anônima com teor semelhante ao depoimento do motorista foi arquivada pelo Ministério Público Estadual de São Paulo e por 11 órgãos do governo federal. 

AGENDA CHEIA
Ele negou que tenha pedido ao motorista para fazer pagamentos em seu nome em valores em dinheiro. Disse ainda desconhecer um dos endereços citados pelo motorista, na rua São Carlos do Pinhal, em São Paulo. 

Afirmou que sua agenda como presidente do banco é muito cheia e que, portanto, poderia ter ido ao local em alguma ocasião. 

Sobre o empresário Marcos Fernando Garms, o presidente do Banco do Brasil disse que ele é seu amigo há mais de 45 anos. Bendine nega ter entregue dinheiro a ele diante do motorista. "É um absurdo, uma calúnia", afirmou. 

Bendine disse que já dirigiu o Range Rover de Garms e considera o ato normal.
"Ele é meu amigo de infância, ando com o carro, passeei com ele em fins de semana. Neste [carro] e em outros. Não vejo problema em fazer um passeio num carro de um amigo", afirmou. 

O presidente do Banco do Brasil foi procurado novamente na sexta-feira (29) pela reportagem. Mas ele informou, por meio de sua assessoria, que não tinha mais informações a serem prestadas sobre esse caso. 

A Folha telefonou para a casa do empresário Marcos Fernando Garms e deixou recado na sexta-feira (29), mas ele não ligou de volta. 

Procurada pela Folha, a Rede Record informou por meio de sua assessoria que não tem nenhum departamento no endereço citado pelo motorista e que não se manifesta por outras empresas do grupo.

Conforme revelou a Folha na última semana, Bendine pagou multa de R$ 122 mil à Receita Federal para se livrar de questionamentos sobre a evolução de seu patrimônio e um apartamento pago com dinheiro vivo em 2010. 

Ele disse que sua autuação foi provocada por um erro cometido no preenchimento da declaração de Imposto de Renda. Bendine disse que, ao pagar a multa, houve o reconhecimento do erro, mas não a admissão de qualquer tipo de ilegalidade.

FONTE: UOL

30 agosto, 2014

O Futuro de Dilma


Hoje eu acordei inspirada. A ascensão de Marina encheu-me de energia e de esperança. Eu estou a sorrir.

Não sei de lado Reinado Azevedo está, sei que não é do lado do PT, isso é óbvio.

Não tenho certeza, mas se o termo “sonhática” atribuído a Marina é de autoria dele, nós temos mais é que agradecer. 

Sonhar é ter esperança. É não desistir nunca. Tanto que, “Não vamos desistir do Brasil”, herança de Eduardo Campos, é a frase mais mencionada nos últimos dias. Até parece que ele sabia que alguma coisa escabrosa iria lhe acontecer.

Marina é sonhática? Sinal de sua responsabilidade social. Qual o mal que há nisso? O sonhático opta pelo programático: assim exige o bem estar social. Ser pragmático é ser prático, é aquilo que habitualmente se pratica. É um adjetivo que se refere àquilo que se realiza conforme a pragmática, que é o conjunto de regras, formalidades ou etiquetas da boa sociedade.
  
Eu conheço a história de luta de Marina Silva, sou nortista como ela. Nasci numa cidadezinha paraense lá perto do Acre de Marina. 

O norte, apesar de suas riquezas minerais e do seu riquíssimo extrativismo rural auto-sustentável, era uma região abandonada, esquecida mesmo!

Porém, eis que o desumano governo petista, a exemplo da desgraça que foi a Usina Hidrelétrica de Balbina com seu alto custo e da liberação altíssimos teores de dióxido de carbono e metano, sendo responsável por ter causado o maior desastre ambiental da história do Brasil,  ainda assim, o perverso governo, passando por cima de tudo e de todos, decidiu premiar aqueles habitantes sofridos e abandonados com a inundação de suas terras, dizimando assim, toda a fauna e a flora daquela região com a Usina de Belo Monte, no Rio Xingu, no Pará.

Na Região Norte está situada a Rodovia Transamazônica (BR-230), sendo uma das chamadas "obras faraônicas" devido às suas proporções, mas que também ficou no meio do caminho, ou seja, inacabada.

Também na Região Norte o Aquífero Alter do Chão que é uma reserva de água subterrânea localizada  no estado do Pará. Dados iniciais revelam que sua área é de 437,5 mil km² com espessura de 545 metros. Ele é um dos aquíferos de mais volume de água no mundo.  Aqui com os meus botões, com esta enorme carência de água no mundo, eu fico imaginando o que estes abutres seriam capazes de fazer com este tesouro.

Enfim, ninguém melhor do que uma ambientalista para entender as causas ambientais  da nossa região e do nosso país.

Marina não se fez nenhuma transformação facial e, nem nunca se fez passar por Norma Bengell para seduzir seu eleitorado. Marina sabe que é um ser humano extraordinariamente lindo. Ao contrário de Dilma que sabe que é feia e extremamente arrogante e prepotente.

Comparem os dois perfis e descubra quem é quem:
Comunista, terrorista, guarda oficial de material bélico e armamentos, assaltante a bancos, especialista em artefatos explosivos. Chegou à Brasília como especialista em economia e energia elétrica.  Foi presa, condenada e ainda sim, foi eleita Presidente da República. 


É hora do povo dar o troco. A tirana tem que ir fazer companhia aos seus comparsa lá na Papuda para pagar pelas atrocidades que cometeu. 

Para os corruptos petistas, usurpadores da nossa PREVI, todo castigo sempre será pouco!

Leopoldina Corrêa

29 agosto, 2014

Datafolha indica que ‘onda Marina’ virou tsunami




No curtíssimo intervalo de 11 dias, Marina Silva agigantou-se de 21% para 34% das intenções de voto. Um salto de 13 pontos percentuais, informa o Datafolha. A substituta de Eduardo Campos está agora numericamente empatada com a ex-favorita Dilma Rousseff, que oscilou de 36% para 34%. Num cenário de segundo turno, Marina prevalece sobre Dilma com uma diferença de dez pontos: 50% a 40%.

O país já não está diante de uma ‘onda Marina’. Assiste ao surgimento de um tsunami eleitoral. O fenômeno varre as sondagens internas dos partidos. Em toda parte só se ouve um nome: Marina. Os políticos se encontram e, antes do ‘bom dia’, antes do ‘tudo bem?’, vem a pergunta: viste a Marina? O tom é de espanto. O olhar é de quem testemunha o sobrenatural. Viste a Marina?


Até duas semanas atrás, Marina era uma presidenciável improvável. Passou a existir graças a uma tragédia. Hóspede transitória do pequeno PSB, ela não tem estrutura partidária. Coligada com o pequeno PPS e outras quatro legendas nanicas, ela dispõe de um tempo de propaganda mixuruca. Contam-se nos dedos de uma mão os palanques que ela frequentará nos Estados.

Ainda assim, Marina apavora os rivais. Sua força está na precariedade. Noves fora o carisma, Marina encanta o eleitorado porque lhe falta a superestrutura político-partidária que sobra para Dilma e não falta para Aécio. Deve-se o fenômeno ao desejo do eleitorado de decretar um basta. As pesquisas ecoam o barulho das ruas de junho de 2013.

Simulação de 2º turno

Presidência da República


Brancos e nulos 9% Indecisos 4% - 29/08/2014
Marina é beneficiária do ‘voto saco cheio’. Nem todos os eleitores entendem de política. Mas todos sabem o que é politicagem. Quem opta por Marina sinaliza que deseja um Brasil inteiramente diferente do atual. Sabe que pode não obter. Mas decidiu tentar. Ironicamente, o Datafolha veio à luz no mesmo dia em que Marina divulgou o seu programa de governo. Ninguém teve tempo de ler. Mas todo mundo adorou.

Movimentos como esse que impulsiona Marina não são guiados por ideias, mas por vagas sensações. Aos pouquinhos, vai ficando claro o tamanho do desejo de mudança do eleitorado. Uma evidência de que o conglomerado governista caprichou na perversão. A turma esqueceu de maneirar.

Votar em Dilma significaria manter o status quo. Votar em Aécio seria mudar o status sem mexer muito no quo. O eleitor parece decidido a não deixar dúvidas quando aos seus pendores mudancistas. Fechadas as urnas, se a mudança for pequena a frustração será enoooooorrrrmmmmeeeee. Viste a Marina? Shhhhhhh. Não assusta os petistas e os tucanos.

Avaliação do governo Dilma

28 agosto, 2014

Dilma, corra que Marina vem aí

A presidente que faz questão de ser chamada de presidentA e apelidada pela opinião pública de "governanta" e que liderava as pesquisas para a reeleição rumo à presidência do nosso país, DESPENCOU

Feito um fardo de prepotência que pesava cada vez mais sobre nossos arqueados ombros, apesar da elevada altura que se encontrava, se esparramou no chão sem alarde dando lugar de destaque à figura aparentemente frágil de uma mulher chamada de MARINA SILVA.

A presidentA Dilma, do primeiro, caiu tanto que já ameaça ocupar o lugar do candidato da minha amiga Maria de Melo Santos que está em quarto e, com isso, elevando assim, a posição do Pastor Everaldo para o terceiro lugar. Isto é que é derrocada!

A petezada está em pânico ao ver a magia impressionante de sua gestora cair por terra da noite para o dia, e do vinho para a água, posto que, para os eleitores, a radiografia obscura e turva do raio X da esfinge, após o efeito |Marina Silva, se clarifica. 

Os eleitores, de confusos e conformados, enfim, despertaram do pesadelo ao qual estavam condenados e se perguntaram: COMO PUDEMOS? 

Traduzindo: nunca antes na história deste país, nós em sã consciência, sem o efeito de qualquer alucinógeno, poderíamos imaginar que seríamos capazes de eleger um poste falante para presidir nosso país.

Dilma não é só um poste falante, é uma farsa. Uma farsa montada pelo requintes das mentes corruptas e perversas de uma casta do mal que o Presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, conseguiu desmembrar, mas, infelizmente, por mais que tenha se esforçado, não conseguiu exterminá-la.

Dilma é uma farsa gorda, grossa e feia que, a exemplo de seu comparsa Zé Dirceu, submeteu-se a uma transformação facial para amenizar sua pavorosa aparência e se tornar bonita aos olhos dos incautos e assim continuar o ardiloso plano de continuísmo de seu chefe Lula.


Leopoldina Corrêa

25 agosto, 2014

Fundos de Pensão - Loteamento

O Postalis, dos Correios, é o maior fundo de pensão do País em número de participantes. E tudo indica que obterá também a primeira colocação em outro quesito. Entre janeiro de 2013 e junho de 2014, conseguiu gerar um rombo de R$ 2^ bilhões, quase a metade do seu patrimônio líquido, em tomo de R$ 54 bilhões. O rombo é resultado de uma gestão política que pouco serviu aos interesses de seus 140 mil participantes, funcionários dos Correios. É o preço caro (e que acaba sendo pago por terceiros) do loteamento de cargos nas estatais e nos fundos de pensão.
Criado em 1981, o Postalis é um fundo de pensão privado, que oferece planos de aposentadoria complementar. Mesmo sendo privada, sua diretoria executiva é indicada pela estatal (Correios), conforme previsto nos seus estatutos. E foi por essa previsão estatutária que o fundo começou a desandar. O loteamento político dos Correios, promoveu na última década pelo governo federal, não afetou apenas a administração e os serviços da estatal. Contaminou também o fundo de pensão, cuja diretoria foi loteada entre o PT e o PMDB.

Alguns investimentos do Postalis nos últimos anos mostram não apenas as possíveis causas para o rombo bilioná-rio, mas também sua gestão ideológica. O fundo de pensão comprou títulos da Venezuela bolivariana, envolveu-se na negociação de papéis da Argentina kirchnerista, investiu em ações das empresas de Eike Batista e financiou, por meio da compra de debêntures, duas universidades privadas (Universidade Gama Filho e UniverCidade), cujas altas dívidas já eram conhecidas à época dos empréstimos e que, em 2014, foram descredenciadas pelo Ministério da Educação.

Não se trata apenas de uma questão de má sorte na escolha das aplicações nem tampouco de um perfil ousado de investimento. É uma sucessiva lista de maus negócios cujo denominador comum é a sua conexão ideológica com o atual governo. Todos esses investimentos interessavam ao PT, ainda que pouco interessassem aos contribuintes do fundo. Com tão "interessantes" investimentos, os gestores do fundo conseguiram que o plano tenha atualmente uma taxa de rentabilidade de -2,79%.

Insatisfeitos com essa maneira de gerir os recursos do Postalis, dois membros de seu conselho deliberativo - como noticiou o Estado (21/8)- solicitaram em 28 de julho a exoneração dos quatro integrantes da diretoria executiva indicados pelo PT e PMDB. Os dois conselheiros alegaram também que a diretoria estaria descumprindo decisões do conselho, órgão máximo do fundo de pensão cuja composição não está totalmente nas mãos da estatal, já que metade dos seus membros é eleita pelos contribuintes do fundo de pensão. Entretanto, conselheiros ligados ao PT conseguiram derrubar a proposta de exonerar a diretoria, sob o argumento de que tal medida prejudicaria a imagem do Postalis.

Diante do insucesso da proposta de exoneração da diretoria, foi feita uma nova tentativa para tirar o Postalis do loteamento a que vem sendo submetido. Ao ver que a má gestão dos recursos pode levar a um aumento do valor das contribuições, e que há o risco real de que não se alcance o retorno necessário para as aposentadorias, a Associação dos Profissionais dos Correios, a Federação Interestadual dos Trabalhadores dos Correios e a Associação Nacional dos Participantes do Postalis querem uma intervenção da Superintendência Nacional de Previdência Complementar, vinculada ao Ministério da Previdência, no Postalis. As três associações entendem que não está em jogo apenas o futuro dos contribuintes do Postalis, mas também os da PREVI (do BANCO DO BRASIL), do Petros (Petrobrás) e de outros fundos de estatais.

Infelizmente, as associações têm razão. O Postalis não é um caso isolado, ainda que a sua atual situação tenha adquirido contornos tão dramaticos. Não será hora de responder à óbvia pergunta? Por que os partidos políticos têm tanta sede de gerenciar as estatais e os fundos de pensão? Emprestar competência administrativa não parece ser a resposta.

Na web, Marina se diz sucessora de FHC e Lula

A substituta de Eduardo Campos na corrida presidencial inaugurou na internet um site chamado ‘Marina 40’. Trata-se de uma janela virtual na qual Marina Silva enumera 40 razões para que o eleitorado vote nela. No item de número 17, a nova candidata do PSB se apresenta como “sucessora” dos dois principais antagonistas da política brasileira.

“Marina Silva integra os avanços dos governos FHC e Lula”, diz o texto. “É o passo adiante para superar as deficiências que persistem no país. Não é opositora, que rejeita tudo, nem uma continuadora, que vê tudo positivo. É uma sucessora.”
No item 26, a candidata se achega à rapaziada do meio-fio: “Marina identifica o surgimento de um novo sujeito político, autoral, que se expressou nos protestos de junho de 2013, se manifesta diariamente nas redes sociais e quer ser voz ativa nos destinos do país.”

Numa tentativa se vacinar contra a alegação de que lhe falta experiência administrativa para exercer a Presidência, Marina evoca no item 3 sua passagem pelo Ministério do Meio Ambiente do governo Lula: “Com tranquilidade e firmeza, Marina possui enorme competência. Foi sob seu comando na década passada que o desmatamento da Amazônia reduziu drasticamente —57% em três anos.”

No item 6, a candidata toma distância do toma-lá-dá-cá: “Marina Silva não governa com apaniguados nem sob influência de indicações políticas. Sabe ouvir e governa com a ajuda de técnicos e especialistas. Pretende unir no governo o lado bom de cada administração pública.”

O item 9 apresenta Marina como uma espécie de Lula de saias: “Como a maioria dos brasileiros, Marina Silva nasceu pobre, num seringal do Acre, na floresta amazônica. Com muita persistência, com escola e com ajuda de boas pessoas, superou as adversidades.

Neste sábado (23), Marina realiza em Recife os primeiros atos públicos de campanha desde a morte de Eduardo Campos, na semana passada. Pela manhã, ela protagonizará uma caminhada pela região central da capital pernambucana. No final da tarde, discursará num clube social da cidade de Eduardo Campos.

24 agosto, 2014

Programa de Marina defende democracia direta



O programa de governo de Marina deverá ter cerca de 250 páginas.



Com lançamento oficial previsto para sexta-feira, 29, o programa de governo acertado entre Marina Silva e Eduardo Campos defende a ampliação dos canais de democracia direta, como plebiscitos e consultas populares, e o controle das atividades dos políticos por conselhos sociais.



Segundo o texto do programa, que ainda pode sofrer alterações substanciais, de acordo com integrantes da campanha, essas mudanças pretendem ser a resposta da candidatura às manifestações populares ocorridas em junho do ano passado. "Elas revelaram ao mesmo tempo o distanciamento entre governos e população e o desejo de mudança na forma de administrar", diz o texto prévio.



As propostas sobre democracia direta estão explicitadas de forma mais detalhada no primeiro dos seis capítulos, os chamados eixos, em que o programa foi dividido. É o capítulo intitulado Estado e Democracia de Alta Intensidade. Em outras partes do texto, porém, podem ser encontradas referências à ideia.



No capítulo Cidadania e Identidades, aparece a proposta de "implantar uma Política Nacional de Participação Social e incluir movimentos em conselhos e instâncias de controle social do Estado". É o mesmo que propunha a presidente Dilma Rousseff no decreto sobre Política Nacional de Participação Social, que, há três meses, provocou polêmica e reações no Congresso.



Costura

O programa deverá ter cerca de 250 páginas e trará propostas já externadas tanto por Campos quanto por Marina, como a autonomia do Banco Central, a viabilização do passe livre e o fim do fator previdenciário. Foi costurado pelo ex-deputado Maurício Rands, escolhido por Campos para representar os pontos de vista do PSB, e Maria Alice Setubal, a Neca, herdeira do Banco Itaú e representante da Rede - o partido que Marina tentou criar. Rands veio do PT e Neca tem sido uma das assessoras mais próximas da ex-ministra do Meio Ambiente (que também saiu dos quadros petistas) desde a campanha de 2010.

As ações de fortalecimento da democracia direta não objetivam o fim da democracia representativa, segundo o texto. Trata-se, afirma, de "revigorar a democracia representativa, aumentando a sua legitimidade". Em outra passagem afirma que se trata de "melhorar a qualidade e a representatividade".

 

Democracia digital

Repetindo o que já havia ocorrido em 2010, quando Marina concorreu à Presidência pelo PV, o programa valoriza de maneira notável o uso de novas tecnologias de informação, nas chamadas redes sociais. Elas teriam grande importância no novo processo democrático que, bem ao gosto da candidata, é chamado de "democracia colaborativa" e "democracia digital".



Segundo o programa, "é preciso fortalecer os movimentos sociais consolidados e incluir os novos movimentos que, por meio das mídias alternativas, potencializam formas inovadoras de mobilização".



Uma das funções das redes seria contribuir para dar maior transparência às atividades do setor público. "Podemos radicalizar a transparência", diz. Outra função seria o controle dos políticos. Marina propõe "mecanismos de controle social de políticos eleitos, em instâncias próprias, para o exercício de pressão, supervisão, intervenção, reclamo e responsabilização".



No trecho sobre ciência e tecnologia está escrito que a conexão das pessoas à internet deve ser um "serviço essencial". Como a eletricidade e a água.



Estratégia

Para o cientista político Vitor Marchetti, da Universidade Federal do ABC, as propostas de democracia direta no programa são frágeis. "Vejo mais como estratégia de comunicação do que como proposta de reforma da estrutura política. As questões são pouco aprofundadas e tentam refletir sobretudo aquele sentimento antipartido que apareceu nas manifestações de junho", diz. "A Marina vai tentar surfar um pouco nisso. A Rede já tentava se marcar como um partido que não era partido, defendendo candidaturas avulsas e mecanismos de participação direta, como referendos."



Milton Lahuerta, coordenador do Laboratório de Política e Governo da Unesp, concorda que as manifestações refletiram antigo descontentamento com instituições políticas. Mas não acredita que as propostas de Marina sejam a resposta: "É preciso qualificar a democracia de alta intensidade. Ela se resume a plebiscitos e consultas populares? Isso tem um apelo retórico forte, mas pode nos criar mais problemas em relação a instituições políticas democráticas".



O problema brasileiro, diz Lahuerta, não é só de participação. "O que falta é participação qualificada. Isso fica evidente na fragilidade dos programas dos partidos. Se houvesse mais qualificação, os partidos seriam obrigados a apresentar programas com mais clareza e direção programática. Eles acabam procurando o eleitor mais desqualificado." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

UOL