30 novembro, 2013

ELEIÇÕES DA PREVI - JA COMEÇOU ?


                    NOTA DA COMISSÃO ORGANIZADORA DA NOVEMBRADA
                

            A Sra. Célia Larichia procurou um dos membros da nossa comissão e solicitou do mesmo que lhe enviasse cópia da Notificação Extrajudicial entregue à Diretoria da Previ.  Ora, se ela faz parte  dos poderes da PREVI e nossa notificação está publicada no nosso site, qual a intenção daquele pedido? Aliás, depois de tudo que a diretoria da AAFBB aprontou nas eleições daquela NOSSA entidade, sermos recebidos por Célia Laríchia e Odali fazendo parte da mesa na PREVI foi uma decepção.

Ao tomar conhecimento de que o colega, inocentemente, atendera ao seu pedido, imediatamente liguei para a Sra. Célia Laríchia informando-a de que ela não está autorizada a usar nossa reivindicação nos seus encontros de campanha antes que a PREVI nos dê qualquer retorno. Evidentemente que ela não gostou e reagiu dizendo que só queria ajudar, etc. Esta ajuda nós estamos dispensando. Não queremos ser usados como propaganda política de ninguém.

 A NOVEMBRADA foi um evento popular, espontâneo, dos Aposentados Independentes. Nenhuma associação é dona do movimento, nem a ANAPLAB, pois ali estava e sempre estará como colaboradora. Nós escolhemos assim, exatamente para tirar qualquer caráter institucional do movimento. Todos nós que comparecemos viemos de longe e muito longe e por nossa conta! Pagamos por nossas despesas e, infelizmente, alguns colegas do Rio, que deveriam nos ajudar, fizeram o contrário: tentaram nos usar com fins eleitoreiros, como foi o caso da Cecília Garcez, do Gerardo Santiago e Célia Laríchia.


Quero tecer algumas considerações muito importantes. O blog da Sra. Cecília Garcez dá uma versão que não condiz com a realidade, vejam:

“foi muito importante a "novembrada" e gostaria de dar os parabéns para o Ari Zanella que tomou a iniciativa”
A iniciativa da Novembrada NÃO foi do colega Ary Zanella. Quem deu início a esta manifestação  foi Leopoldina Corrêa, Diretora de Comunicação e Marketing da ANAPLAB, o  colega Ary Zanella é Presidente da ANAPLAB, Associação que deu apoio logístico e financeiro para que o nosso Evento se concretizasse.
“apenas o Diretor de Seguridade apareceu para ouvir as demandas dos associados. Ele não gostou muito do que ouviu e saiu sem responder às inúmeras perguntas e cobranças formuladas pelos colegas.”
Não é verdade. Na minha postagem anterior, imediatamente abaixo desta, temos o Diretor Marcel Barros falando ao megafone e respondendo a várias perguntas, inclusive uma por Elisa Maniaudet  que se dirigiu forma muito agressiva e desrespeitosa ao diretor como podemos comprovar no vídeo.
Este circo armado por Cecília Garcez é vergonhoso. Provocando tumulto exigindo a presença dos diretores foi uma estratégia vulgar, ineficaz e completamente inútil, posto que, não fomos até lá buscar respostas imediatas, todos nós sabíamos da existência de uma Pauta de Reivindicações para a qual demos um prazo de 10 (dez) dias úteis para a obtenção de uma resposta.
“A nota divulgada pela Previ não demonstra o que realmente aconteceu, pois se a comissão foi recebida com "muito respeito" e "honraria", não foi o que aconteceu com os demais aposentados que foram ignorados pelos dirigentes”
Mais uma vez Cecília Garcez falta com a verdade. Fomos recebidos com muito respeito e educação sim, por que de nossa parte a recíproca sempre foi verdadeira a partir das tratativas para que o encontro acontecesse. Porém, não tenho conhecimento de nenhuma honraria.
O meu convite aos meus colegas de bem, foi para irmos à rua reivindicarmos nossos direitos. No entanto, eu Leopoldina Corrêa, preocupada com a faixa etária dos manifestantes entrei em entendimento com Marcelo Coelho, Chefe de Gabinete da Presidência da PREVI, através do colega Aldo Alfano que nos deu a certeza de seríamos recebidos, inclusive com algumas solicitações atendidas, tais como apoio médico e policial, até uma ambulância de plantão para o caso de  haver alguma emergência. NÃO se pode dizer que os demais aposentados foram ignorados pelos dirigentes porque o auditório foi liberado com serviço básico de copa, ou seja água e cafezinho. Eu sou radicalmente CONTRA este governo petista, mas o comando da nossa Previ está nas mãos de gente nomeada por ele. Fazer o quê? Brigar com eles? Desrespeitá-los? Seríamos extremamente tolos em fechar esta porta. 

Portanto, sei exatamente o quê Cecília Garcez e Carvalho pretendiam na NOSSA Novembrada.
 
O que muitos ainda não perceberam é que a campanha para as eleições da PREVI já começou! Velhos parceiros, velhos cúmplices, que durante anos dividiram o “condomínio” PREVI visando seus próprios interesses, estão tentando se juntar novamente. Refiro-me aos “órfãos” do ex-presidente da ANABB, os que se autodenominavam “Time da ANABB”, que, mesmo com o fato do poderoso chefão ter caído em desgraça, ainda tentam soprar cinzas e avivar a chama recuperando espaço dentro da PREVI. A esses agora tentam se somar figurinhas carimbadas da AAFBB. Aqueles que, em matéria de ambiçao, o céu é o limite.

Fica aqui um alerta aos sempre crédulos aposentados e pensionistas da PREVI.... Se não tomarem cuidado, se se deixarem engambelar pelo canto da sereia, vão eleger outra vez o mesmo grupelho que por anos transforma nossa PREVI em nossa pior algoz.

Leopoldina Corrêa
Diretora de Comunicação e Marketing da ANAPLAB

29 novembro, 2013

NOVEMBRADA: COMPORTAMENTOS

Nesta matéria eu quero agradecer aos meus colegas de bem que atenderam ao meu apelo para irmos à rua reivindicar melhores condições para as nossas aposentadorias.

Sei que estão me crucificando e até sei porque. Os interesses eleitoreiros vêm sempre em primeiro lugar, mas agressões facebookianas não vão conseguir me atingir porque eu estou insuportavelmente feliz e com uma enorme sensação de dever cumprido pelo sucesso da nossa empreitada.

Ademais, estou sendo tão acarinhada por muitos amigos que, como eu, acreditam que a Novembrada foi um sucesso e que dela podemos esperar algo de positivo sim. A começar por aquele me inspirou a dar início a esta difícil e ousada missão, e que de sua mensagem eu destaco os seguintes trechos:

“Alguém já disse que “os maus estão sempre unidos, essa é a sua força”; e o contrário ocorre com os bons, que acham que sua idoneidade é suficiente para se protegerem contra as injustiças, mas infelizmente não é assim.

E esse  individualismo e falta de articulação ao longo do tempo acabou cristalizando­ nossa fraqueza, e de há muito nossas vozes solitárias ecoam no vazio e não conseguem repelir as injustiças que nos agridem.

Mas felizmente o mal não dura para sempre, e essa articulação a que vocês deram início está soprando e se espalhando como um vento benfazejo a sacudir os acomodados e dar ânimo aos descrentes e desiludidos.” Manoel de Oliveira Rosa
 
Realmente, muita gente se aproveitou da nossa manifestação. Eu espero sinceramente que não haja necessidade de partirmos em tão pouco espaço de tempo para outra desta, mas conto com vocês para continuarmos esta luta e com um número muito mais expressivo de colegas acordados e atentos para as aventuras e desventuras que este governo petista resolva a fazer com o nosso Fundo de Pensão, com a nossa PREVI, a exemplo do que já fez com a nossa Cassi.

Eu queria que vocês observassem a quantidade de pessoas que compareceram. Estão falando em apenas 150, no entanto eu garanto que havia muito mais, a prova é que o nosso abaixo-assinado é de 133 colegas e muitos não assinaram. A nossa lista de presença no site era de 303.   

Leopoldina Corrêa


NOTA DA NOSSA ADVOGADA NEUSA VEGINI:

Sobre a reunião do auditório, eu fiquei lá até o fim.
Percebi que a sra. Celia Larichia estava lá, respomdendo pela PREVI, mas ao mesmo tempo se dizia parte da AAFBB, associação que representava, argumento que ela repetiu várias vezes. Quando questionada sobre o teto dos diretores repetiu aquele argumento que a PREVI tinha pedido o adiamento porque existia uma questão entre o BB e a AGU. Imediatamente retornei a questão e perguntei a ela: O que tem a ver a AGU com este assunto? Ora, a AGU é advocacia e advocacia não tem poderes para suspender decisão da PREVIC, existe alguma decisão judicial suspendendo a decisão da PREVIC? Acaso não haja decisão judicial suspendendo a decisão da PREVIC, ela tem que ser aplicada de imediato. Então quer dizer que é o banco que está impedindo a PREVI de adotar a determinação da PREVIC? Ao que ela respondeu: Sim, é o Banco, de fato, pede-se um parecer para a AGU como se pode pedir para qualquer advogado.
                
                 


                   

26 novembro, 2013

Uma Parcial do Vídeo da Reunião com a PREVI - Leopoldina Corrêa

Felizmente o direito de brigar pelas injustiças praticadas aos associados dos Fundos de Pensão não é dado a cada um, individualmente. Ou você briga por todos ou não briga por ninguém.

Ocorre que, os que vão à luta acabam beneficiando a todos, inclusive aqueles que criticam e torcem pelo fracasso dos batalhadores, enfim... mas, aqui está uma parcial do vídeo com uma parte da minha participação na Reunião com a PREVI sobre a Pauta de Reivindicações da NOVEMBRADA e se não gostarem, aí sim, podem jogar todas as suas frustrações em cima de mim.


Como experiência, valeu. NUNCA MAIS!!!

Por sua atenção, muito obrigada.

Leopoldina Corrêa

25 novembro, 2013

Comissão Organizadora da Novembrada recebida pela PREVI



Caros Colegas,

Nossa missão foi cumprida com louvor. Tudo que nós nos propusemos a fazer, nos fizemos, qual seja, entregar o Manifesto de Reivindicações a Dan Conrado - Presidente a PREVI que compareceu acompanhado de toda sua diretoria.

Meus caros, eu só não digo que transcorreu às mil maravilhas, visto que, como sempre, aparecem nestas ocasiões, algumas “ ilustres personalidades” querendo roubar a cena e, inclusive, querendo impor suas presenças como parte da nossa Comissão Organizadora que também soube se impor e, se fez receber, com apenas os mesmos membros com os quais fora formada desde do início.

Não aconteceu nada que fosse preciso valermo-nos dos serviços de emergência que foram colocados à nossa disposição, nem na área médica nem na policial.

Quanto à Pauta de Reinvindicações, à transformamos em uma Notificação Extra-Judicial, muito bem sugerida pelo colega advogado, José Madeira Basto Filho, a qual será respondida no prazo de 10 (dez) dias úteis.

Por oportuno, informamos que não há nenhuma outra manifestação agendada. Não por esta comissão.

Para finalizar divulgo algumas fotos da nossa reunião com a PREVI. Em breve estarei disponibilizando vídeos da reunião que foi totalmente gravada, tanto por mim quanto pelos câmeras da PREVI.

Por sua atenção, muito obrigada.

Leopoldina Corrêa






 

24 novembro, 2013

Pauta de Reivindicações da Novembrada

Caríssimos colegas,

Já estou no Rio de Janeiro para a NOVEMBRADA.

Estamos em contagem regressiva para um acontecimento que ficará na nossa história. Quem participar deste evento pode ter certeza que estará participando de um grande momento e que certamente nos dará mais dignidade e coragem para continuarmos a nossa luta com a cabeça bem erguida. Aguardo vocês AQUI.

Eis aqui o link para Pauta de Reivindicações da Novembrada:


Por sua atenção, obrigada.

Leopoldina Corrêa

21 novembro, 2013

Sobre a NOVEMBRADA e Audiência no Senado




Meus caros, neste final de noite trago para vocês três importantes notícias:

* A ANABB está divulgando a nossa NOVEMBRADA.

http://www.anabb.org.br

* A Cassi (Graça Machado) negou o pedido de Apoio Médico para atender a NOVEMBRADA.
No entanto, já podemos contar com o apoio da CIPA da própria PREVI.

Prezada Sr.ª Leopoldina Correa,

Como é de seu conhecimento, no Modelo Assistencial da nossa Caixa não está prevista a disponibilização de profissionais de saúde, especialmente o Médico de Família, para  acompanhar eventos externos, a não ser aqueles que fazem parte da ESF Estratégia Saúde da Familia, denominados Atividades Coletivas em Saúde.

Além disso, é contrário aos princípios regimental e estatutário, a participação da CASSI em eventos, cuja natureza indiquem confronto com o Banco do Brasil e suas coligadas. 

Neste sentido, pedimos licença para sugerir que proponha aos organizadores do evento “NOVEMBRADA”, outras alternativas para atender a necessidade abaixo relatada,  a contratação da BEM – Emergências Médicas, empresa que já presta serviços à Associação dos Aposentado do RJ, ou a liberação do serviço do  Corpo de Bombeiros e serviços do SAMU.


Atenciosamente,

Júlio César Camisolão
Gerente Executivo

 

CAS discute situação dos fundos de pensão

Sen.Ana Amélia defende fundos de pensão


 Da Redação

A situação dos fundos de pensão brasileiros está sendo discutida em audiência, nesta manhã (21), pela Comissão de Assuntos Sociais (CAS). O debate atende a requerimento da senadora Ana Amélia (PP-RS) e dos senadores Waldemir Moka (PMDB-MS) e Eduardo Suplicy (PT-SP).


Participam representantes da Previ, Petros, Funcef e Postalis. Ao abrir a reunião, Ana Amélia disse que sua preocupação é assegurar os direitos dos beneficiários dos fundos de pensão.

 


20 novembro, 2013

PREVI: Garantindo a tranquilidade

Atendem bem para esta matéria. 


Às vésperas da nossa NOVEMBRADA, a PREVI, NOSSO FUNDO DE PENSÃO, em artigo divulgado em seu site ironicamente dizendo assumir o COMPROMISSO de garantir a tranquilidade aos seus associados e assistidos, reafirma o FIM do Benefício Especial Temporário - BET. Isto é que é tranquilidade...

Tranquilidade, só se for para eles que não estão nem aí para as nossas preocupações, não estão nem aí se a cada dia vão nos deixando mais miseráveis. O que importa é que eles estão garantidos com os altíssimos salários que recebem, com as vantagens que vão abarcar quando se aposentarem. Isto sim é o que importa para eles. Nós... aí, já é com um outro Departamento: o da JUSTIÇA que  por ser mais longo, muitos nem chegarão dela usufruí-lo.

No artigo a PREVI em Informativo de 19.11.2013 diz:

“Algumas empresas em que a PREVI tem participação acionária são avaliadas pela metodologia chamada “valor econômico”, enquanto outras são avaliadas pelo seu valor em Bolsa. Por  que a PREVI não muda a forma de contabilização com o objetivo de ter novo superávit?


Entidades de Previdência como a PREVI são comprometidas com o longo prazo e tem que ser coerentes. Necessitam de um ambiente de segurança contábil e estabilidade jurídica. Elas são administradas não para gerar resultado de curto prazo ou somente em um ano específico, mas para gerar resultados ao longo de muitos anos. A contabilização deve zelar pela preservação do plano de benefícios e pela proteção dos interesses de todos os participantes ao longo do tempo”.

            Sim, mas em dezembro de 2005 ao responder a matéria da Folha de São Paulo, a PREVI escreveu:

“Precificação por Valor Econômico

Cabe ressaltar que a política de precificação por valor econômico que a PREVI utiliza para obter preço contábil de Litel, determinada pela Diretoria Executiva e em conformidade com legislação, prevê avaliação periódica de 2 em 2 anos ou quando de evento relevante que justifique reavaliação para ativos da carteira de participações com valor representativo. O processo é acompanhado por gerências de diretorias distintas da PREVI e o valor submetido à consideração da Diretoria Executiva e Conselho Deliberativo.

Há, ainda, as seguintes justificativas para precificação de Litel por valor econômico:
 
Ações de Litel não são negociadas em bolsa e a forma de precificação tradicional (menor preço entre o custo histórico e o valor patrimonial), dada pela Resolução CGPC nº 5, não representa forma adequada e justa de refletir seu valor” (Inf Previ 22.12.2005).

Ora, a quem a PREVI obedece para reavaliar seus ativos? Quando interessa a quem? Então, em 2005 a PREVI questionava essa Resolução CGPC n° 5 dizendo que ela “não representa forma adequada e justa de refletir seu valor”.

Então a PREVI cumpre Resoluções quando lhes são convenientes e as despreza quando não interessa a quem? Se pode NÃO CUMPRIR a Resolução n° 5 do CGPC, por que se curva às ilegalidades da Resolução CGPC 26? Oportunismo, conluio, interesses escusos?



NOTA IMPORTANTE:

Já são 291 o número de inscrito, mas   há muitos colegas que embora não tenham se alistado já confirmaram presença, inclusive em caravana como é o caso de Belo Horizonte e São Paulo.


Leopoldina Corrêa

19 novembro, 2013

NOVEMBRADA – COMUNICADO OFICIAL NÚMERO 02


A nossa NOVEMBRADA  além das confirmações da FAABB e das AFA’s SC e RS, acabamos de receber o importante apoio da segunda maior associação de aposentados. A  AAFBB acaba de divulgar em seu site uma convocação para que todos os aposentados compareçam este alvissareiro evento.

Queremos chamar a atenção, apenas, para um detalhe que os divulgadores do site esqueceram de publicar, a Comissão Organizadora continua a mesma:

Ari Zanella – Presidente Administrativo da ANAPLAB.
Eliana Meneghetti – Mantenedora Rede Confraria, Olhar de Coruja e associada ANAPLAB.
Genésio Vegini – Presidente AFABB – Florianópolis.
Jane Torres de Melo – Vice Presidente Administrativa ANAPLAB-RIO.
José Bernardo de Medeiros – Presidente e Consultor jurídico da AFABB-RS e representante oficial da FAABB.
Leopoldina Corrêa – Diretora de Comunicação e Marketing da ANAPLAB.
Neusa Vegini – Advogada.


                     Atenciosamente,

             Comissão Organizadora
       da NOVEMBRADA OFICIAL.


Fortaleza CE, 19 de Novembro de 2013.

18 novembro, 2013

RISCO DE LONGEVIDADE

       O “risco  longevidade “ é o  risco a que estão sujeitos fundos de pensão, seguradoras e até na área de saúde,  de terem de pagar aposentadorias, pensões, anuidades  ou outros benefícios por períodos   acima do previsto nas suas Provisões Matemáticas ou reservas.  Essa ameaça criou um nicho de mercado para as seguradoras : o seguro contra esse risco. A seguradora responsabiliza-se pelo excesso de tempo, livrando os participantes de arcarem com aumento de contribuições para suprir recursos adicionais.  É como, por exemplo, quando seguramos um carro, transferimos para a seguradora o risco de o carro ser roubado ou sofrer perdas por acidente, livrando-nos desse prejuízo. Até há pouco tempo esse mercado estava restrito ao Reino Unido, mas em 2012, ocorreram três transações em outros países (Valor Econômico 16.8.2013 ). No caso de planos de  benefícios, a ameaça paira sobre os  de benefícios definido ( BD), como é o caso do PB 1  da Previ. Tal situação decorre da maior expectativa de vida, que pode ultrapassar a prevista naquelas provisões ou reservas. A Previ, até agora, não comentou o assunto. Mas como este tem ocupado alguns espaços nas discussões entre nós,  vou abordar o tema analisando : a probabilidade  de a Previ   aderir a um seguro de risco da espécie e a situação dos  participantes, no caso de retirada de patrocínio em face de tal risco.  Após as análises concluo:

a)      é improvável que a Previ adira a um seguro contra o risco de longevidade, tendo em vista medidas já tomadas como precaução : fechamento do PB 1, limitando o tempo de sua existência e a quantidade de participantes;   adoção da tábua de mortalidade AT 2000, mais adequada à realidade demográfica dos participantes do PB 1;  aplicação da taxa de juro atuarial de 5.00 % ( já aprovada pelo Concelho Deliberativo para 2013 ), mais ajustada à realidade atual de baixa rentabilidade dos investimentos; Reserva de Contingência, embora inferior aos 25% costumeiramente adotada, ainda é suficiente para suportar  necessidades de possíveis reforços das Provisões Matemáticas;

b)      com a retirada de patrocínio, o Grupo Pré 67 continuará sob a responsabilidade do Banco, por força do Contrato Previ / BB de dezembro de 1997,mas o restante dos participantes do PB 1 correm o risco de ficarem a descoberto se  sobreviverem além das Provisões Matemáticas transferidas para um plano de Benefícios Definidos, o que ocorrerá  com a desvinculação do Banco. A probabilidade dessa ruptura cresce na proporção da de  o BB perder privilégios como a de apropriar-se de superávits, pois  ficará apenas com os ônus do plano de benefícios;

c)      Infelizmente, até agora, nenhuma de nossas associações consideraram as sugestões que apresentei na matéria “Previ CNPC 211 o Que fazer Agora ? “ com vista a assegurar os direitos adquiridos dos participantes do PB 1 não pertencentes ao Grupo Pré 67, se ocorrer rompimento do BB com a Previ.

                      

PROBABILIDADE DE A PREVI   ADERIR A UM SEGURO DE RISCO DE LONGEVIDADE  – É improvável, tendo em vista as providências cautelares já tomadas : fechamento do PB 1,  limitando a quantidade de participantes a um número decrescente e a um  tempo de  duração previsto, 67 anos a partir de 2013; Provisões Matemáticas  ajustadas à AT 2000, tabela de maior média de expectativa de vida, assegurando continuidade mais prolongada de benefícios aos  longevos;  taxa de juro atuarial de 5,00% a.a. (aprovada pelo Conselho Deliberativo para 2013 ) mais adequada à realidade atual de remuneração das aplicações, reduzindo o impacto das estimativas das Provisões Matemáticas sobre os rendimentos; Reserva de Contingência, proporcionando reforço adicional para as Provisões Matemáticas. Conforme Valor Econômico 16.08.2013, cada ano adicional de sobrevida, calcula-se que as Provisões Matemáticas precisam de um reforço de 3% a 4%. Mesmo admitindo o maior percentual, 4%, com base nas Provisões Matemáticas em 30.6.2013, R$ 109.100.842 mil, 4% = R$ 4.369.033,68 mil, valor muito inferior à Reserva de Contingência, R$ 21.939.511 mil registrada naquela data, quando  apresentou o menor percentual em relação às Provisões Matemáticas este ano, 20,11%, ao invés dos 25% costumeiramente utilizado, o que deixa margem para prover possível necessidade de reforço.  Conclusão : diante do exposto  e do valor da Reserva de Contingência em 30.06.2013 ( utilizada como base comparativa ), correspondente ao menor percentual em relação às provisões Matemáticas, é improvável que a Previ adira a tal seguro.      


SITUAÇÃO DOS PARTICIPANTES, NO CASO DE RETIRADA DE PATROCÍNIO DO BB, DIANTE DE TAL RISCO -  Dois grupos devem ser  considerados nessa situação : os componentes do  Pré  67 e os restantes do PB 1. O primeiro é de responsabilidade do Banco e dele não pode se desfazer, conforme  Cláusulas 11ª. e 12ª. do contrato Previ BB de dezembro de 1997. Os restantes, no entanto, podem ser prejudicados, pois no caso de retirada do Banco, conforme  a Resolução CNPC 11, de 13.5.2013,  o PB 1 seria extinto  e se transformaria em um plano de Contribuições Definidas (CD) com recursos das  Provisões Matemáticas  transferidas para o novo plano e transformadas  em poupanças individuais, as quais só cobririam benefícios enquanto   suficientes, expondo seus participantes e dependentes a ficarem  a descoberto, caso sobrevivam além   da suficiência desses saldos. A probabilidade de  rompimento do Banco com a Previ cresce na proporção da dele perder privilégios como a apropriação de superávits, pois ficaria apenas com os ônus do plano de benefícios. A fim de garantir os direitos desses participantes, na matéria PREVI CNPC 211 O Que Fazer Agora?, sugeri algumas medidas a serem tomadas por nossas associações,  no caso de ocorrer tal ruptura .Mas  Infelizmente, nenhuma delas considerou o assunto. Conclusão : o Grupo Pré 67, no caso de retirada de patrocínio, está protegido, pois a responsabilidade de seus benefícios é do Banco. Quanto aos outros participantes do PB 1, correm o risco de perda de benefícios, caso sobrevivam além dos recursos transferidos para novo plano. A probabilidade de ruptura cresce na proporção da de o Banco perder o privilégio de apropriar-se de superávits. Infelizmente, nossas associações não deram a devida atenção às sugestões apresentadas na matéria citada acima. 

JOSÉ ANCHIETA DANTAS

14 novembro, 2013

PREVI BET E A RESERVA DE CONTINGÊNCIA

A Reserva de Contingência é uma provisão determinada pela Lei Complementar 109, de 29.5.2001 em seu Art. 20 para garantia dos benefícios. É uma espécie de reserva técnica das Provisões Matemáticas, reforçando-a. Qual a sua ligação com o BET? É exatamente o fato deste ser um benefício.

         Há uma ideia generalizada de  que essa proteção deve ser fixa em 25% das Provisões Matemáticas. A Previ vem adotando tal percentual há muito tempo. Mas, ao ler atentamente o Art. 20 da referida Lei Complementar, verifica-se que esses 25% não são rígidos,   é o limite máximo, pois aquele dispositivo legal determina  “ até o limite de 25% das Provisões Matemáticas “, logo pode ser menor. A Previ vem aplicando percentuais inferiores desde fevereiro 2013, chegando a descer a 20,11% em junho, decréscimo esse que  tem garantido a continuidade  do BET. Sendo este um benefício, e a Reserva de Contingência é destinada à garantia dos benefícios, como define o ART. 20 da lei Complementar 109,  por que não reduzi-la (a Lei permite) para não interromper  o BET?

          Não vejo risco para a segurança das Provisões Matemáticas decorrente de tal redução, tendo em vista que:

a)     a tabela de estimativa média de vida adotada pela Previ, desde 2009, é a AT 2000, a que prevê maior expectativa de sobrevida, portanto previne mais contra o chamado Risco de Longevidade, isto é, as Provisões Matemáticas já estão mais ou menos ajustadas para garantir benefícios aos participantes longevos. Portanto, pode-se admitir uma Reserva de Contingência abaixo dos 25%;

b)    o juro atuarial já foi reduzido gradativamente de 6%a.a para 5,50% a.a até 2009, portanto as  projeções das Provisões Matemáticas já estão ajustadas para esse percentual;
 
c)     a quantidade de participantes ativos do PB 1 (é um plano fechado), vem diminuindo ano a ano. Isso significa que a premissa atuarial de ajuste das Provisões Matemáticas tende a reduzir-se  apenas ao INPC, reajuste de aposentadorias, sempre menor do que as correções salariais dos ativos, com ganhos reais, todos os anos. Logo, a aplicação apenas do INPC   reduz  as estimativas das Provisões Matemáticas, e permite a diminuição também da Reserva de Contingência.


Pode-se argumentar que não importa o tamanho das Provisões Matemáticas, esse valor tem de ser protegido. É claro, mas se diminui o ritmo de crescimento da grandeza desse quantum, por que não reduzir também a Reserva de Contingência ?  No ritmo de crescimento, não devem ser consideradas as observadas em 2007 quando da redução do juro atuarial de 6% a.a. para 5,75% nem desta em 2009 para  5,50 %a.a., nem tampouco as mudanças da tábua de mortalidade da GAM 71 para a GAM 83 e desta para a AT 2000, respectivamente em 2005 e 2009, pois são alterações fora da curva.

           Assim, na matéria que escrevi Previ – BET Ainda Há Esperança, não há qualquer transgressão à Lei, nem manobra contábil, quando informo que  Reserva de Contingência menor, pode gerar recursos adicionais para a formação dos Fundos Previdenciais, complementando o fraco desempenho do mercado financeiro, a fim  garantir o BET e a dispensa de contribuições em 2014. Quanto a assegurar também a fatia indevida ao Banco, é inevitável enquanto estiver vigorando a Resolução 26.

            O abatimento da Reserva de Contingência é polêmico, mas a controvérsia, acredito, deve girar em torno do percentual de redução e não do fato de que ela pode  ser reduzida.



JOSÉ ANCHIETA DANTAS 
E-mail  janchietadantas@gmail.com 

11 novembro, 2013

Reajustes BB X PREVI

Cara Leopoldina


     Veja a distorção dos aumentos concedidos aos aposentados em relação ao pessoal da ativa. Não foi computado neste cálculo abonos ou PLR, somente os reajustes das cláusulas econômicas dos ACTS BB.

Por isto é que temos que levantar a bandeira da reposição de aumentos, já que os regulamentos da PREVI  sempre tiveram previsão de aumento salarial AOS APOSENTADOS iguais ao do pessoal da ativa.

Por isto temo que exigir este aumento, como fator de dignidade em substituição ao atual BET.

Abraços, 

Neusa

 
Genésio Vegini <genesio@matrix.com.br>
Para: leopoldinaconta@gmail.com
Fwd: Reajustes BB X PREVI

Desde 2006, o pessoal da ativa obteve reajustes de salário em percentuais superiores à variação do INPC, que foi a base para os reajustes da PREVI.
Desde o ano de 2006 os percentuais de reajuste foram:
ANO  -      pela PREVI  -  pelo BB
2006                  2,75               3,50
2007                  3,57               6,00
2008                  6,64               6,00
2009                  5,44               6,00
2010                  5,31               7,50
2011                  6,44               9,00
2012                  4,86               7,50
2013                  3,81               8,00

Apurando os valores acumulados, desde 2005, para cada R$ 100,00 daquela época, hoje os aposentados estão recebendo R$ 146,00 enquanto o pessoal da ativa recebe R$ 167,70. Isto representa uma perda para o pessoal da ativa de 12,94%.

Para os assistidos da PREVI receberam o equivalente ao pessoal da ativa, haveria necessidade de um aumento, em janeiro de 2014, de 14,86%. Seria praticamente a incorporação do BET, pois este é calculado com exclusão do complemento do INSS ou da Parcela PREVI.

Nos balanços da PREVI esse aumento real de salário do pessoal da ativa, principalmente o dos altos executivos, tem aumentado muito a reserva matemática dos benefícios a conceder, a ponto de prejudicar o superavit do Plano a longo prazo.

Genésio Vegini
Florianópolis

09 novembro, 2013

AVAREZA ou malvadeza? Ou ambas?

Colega Leopoldina, bom-dia.

Anexo você encontrará um texto que compus sobre o fim do BET; se gostar, leve-o ao conhecimento da Isa Musa; e divulgue-o nos saites de que faz parte.

Obrigado. Um abraço do velho

Holbein.

Por Holbein Menezes 

Veja meu Caro João Carlos, alguns de nós têm compostos comentários sobre a não necessidade do fim próximo do BET; mas a perversa atual Administração da PREVI em sua revistinha mensal furtivamente deita escrevinhação inquietadora sobre a inevitabilidade desse... desse “falecimento próximo”. Acontece que ambos os dois sujeitos, a PREVI e os Colegas que têm escrito em contrário estão a basear-se apenas em cálculos atuariais, isto é, têm examinado a questão exclusivamente sob o prisma da ciência contábil inter-relacionada com  normas  previdenciárias vigentes.
 
Enquanto a questão é muito mais do âmbito da Ciência Social e da Economia.

Do ponto de vista da Economia, o Plano de Benefício 1 teve começo, meio e está próximo do fim; portanto, vive uma curva descendente tanto em número de beneficiários quanto em valor dos encargos. Estima-se que os encargos do Plano acabem aí pelos anos 2080 e tantos quando o último dos beneficiários falecer. Isto quer dizer em bom economês que todo e qualquer cálculo previdenciário desse Plano de Benefício deverá considerar essa finitude tão próxima. Em outras palavras, os haveres do Plano de Benefício 1, registrados hoje, terão que dar, e dão com folga para cobrir todas os encargos do plano até o ano 2080 e tantos! Essa é uma realidade que tem que ser levada em conta.
 
Por isso que a resposta nua e crua à questão da permanência ou não do BET nada tem a ver com a manipulada situação da Bolsa; uma vez que os nossos ativos, e as reservas matemáticas do Plano de Benefício 1, e o patrimônio imobiliário constituído, tal como estão hoje, e são! nada sofrerão de vexatório com a subida ou descida do índice BOVESPA. Esse lastro existe de verdade – ações, propriedades e reservas – e existirão para além do tempo de vigência estimado para o Plano 1. Ademais não é demais considerar que as ações adquiridas pelo Plano de Benefício 1 – ou seja, o correto emprego das nossas poupanças (dos velhinhos e velhinhas da PREVI), junto com igual contribuição do Provedor (e é bom que se não esqueçamos disso) – são antigas aplicações em papéis que se têm mostrado ao longo do tempo, seguras; e as aplicações em propriedades imobiliárias só abrigam perspectivas de valorização!
 
De outra parte, às reservas de caráter previdenciário, quer dizer, a estrita aplicação da matemática atuarial utilizada para tê-las e mantê-las não pode mais ser, dadas às perspectivas inversas, não pode ser a mesma do Plano Futuro – de jeito nem maneira –, e nem sequer semelhante uma vez que um plano apresenta curva descendente e outro curva ascendente.
Elementar!
 
O Plano de Benefício 1 teve começo, meio e fim, e o fim se aproxima, estima-se para a década de 80 deste Século; o PREVI Futuro, diferentemente, só teve até agora começo... O Plano de Benefício 1 tem dono e o dono está por findar-se, e em se findando o último beneficiário terminam igual e definitivamente os encargos assumidos por esse Plano; o PREVI Futuro inda que tenha também dono está longe de chegar sequer ao meio e muito menos vislumbrar o tempo de seu término.
 
Essa dialética inda que pareça de meia tigela, é na verdade o busílis do problema.
 
Os escritos subliminares da PREVI estão a nos passar – o contrário do que propagam – nos passar a cisma de que Banco e PREVI Futuro estão de olho grande no gigantesco saldo patrimonial do Plano de Benefício 1 quando o último beneficiário findar-se... aí pelo ano 2085. Sim, porque pelo andar da carruagem, mesmo que não voltem as contribuições – e, parêntese, acho que não voltarão em face do “gatilho” estabelecido na distribuição dos chamados superávits, “gatilho” consubstanciado na divisão meio a meio de tais sobras mas também de plena responsabilidade legal do Provedor de arcar com os encargos do Plano de Benefício 1 na absurda hipótese de sua inadimplência. Pelo menos é esse o preceito legal estabelecido pela Lei Complementar 109.
 
Como ia dizendo... mesmo que não voltem as contribuições e permaneça o BET e sua incorporação definitiva aos proventos dos aposentados e pensionistas donos do Plano de Benefício 1, mantido, pois, o statu quo financeiro de agora (ativos, reservas e propriedades), não será o amoral e especulativo jogo da Bolsa de Valores (urra ao Elke Batista!) que vai determinar qualquer sobra ou escassez; porque o que EXISTE materialmente hoje, isso dá e sobra!
 
O diabo é que a Administração da PREVI, toda ela, os nomeados e os eleitos ao assumirem os cargos tornam-se deuses: onipresentes (estão em todas as bocas de Conselhos Fiscais – e viva os polpudos jetons!), oniscientes (só eles entendem de previdência) e onipotentes (desde que  para diminuir benefícios, acham que podem tudo!).
 
Atenção! Além de se tornarem delituosos ao adotar a malvada norma – aliás, ao arrepio do espírito e da letra do Estatuto do Idoso – de discriminar os quanto mais idosos com maiores encargos financeiros e menos prazo (mais ônus e menos regalia, ao avesso do avesso da boa doutrina previdenciária de sempre assistir aos mais necessitados, e esses são no Brasil a imensa maioria dos idosos), como aconteceu recentemente com as novas normas para o Empréstimo Simples; perversas normas que desdenharam de forma mesquinha o inegável fato de que os mais idosos foram justamente os que mais contribuíram (pouparam) para o Plano de Benefício 1. E é essa poupança que constituímos com o produto de nosso trabalho que os atuais Administradores da PREVI nos empresta aos mais velhos em prazo menor e encargo maior dos que os que cobram dos que contribuíram por menos tempo; pela perversa razão de terem menos idade!
 
O inverso do inverso do espírito previdenciário para assistência do futuro; e o futuro dos começos da fundação da Caixa são os velhos de hoje; jamais o lucro ou a liquidez ou motivos atuariais! Porque a Caixa de Previdência não é uma empresa comercial de seguro de vida; não é! É previdência!
 
Essa gente carreirista da atual Administração da PREVI parece odiar o amplo significado do que é previdência: que é provisão para futuro provimento de necessidades; e o contrário disso é avareza; ou safadeza.         
 

    

07 novembro, 2013

Isa Musa de Noronha em AudIência Pública no Senado

Caríssimos colegas,

É com imensa alegria que tenho o prazer divulgar a brilhante participação da colega Isa Musa de Noronha, Presidente da FAABB, na Audiência Pública sobre Fundos de Pensão e a Dignidade Humana realizada no Senado Federal, a qual eu tive a felicidade de poder assistir e participar ao vivo e nas cores mais nítidas que olhar humano pode captar:


Isa Musa de Noronha em Audiência Pública no Senado Federal sobre Fundos de Pensão e Dignidade Humana 
Com muito esmero editei todas as falas em um só vídeo para que percebamos a grandeza desta guerreira colega que por anos a fio vem batalhando por dias melhores para nossa classe tão massagracrada de associados e assistidos do maior Fundo de Pensão da América Latina, a PREVI.
 

Por sua atenção, obrigada.


Leopoldina Corrêa




URGENTE: um aviso importante!

Em razão do sucesso da nossa NOVEMBRADA e das DENÚNCIAS CONTRA A AAFBB, HACKER's (de fundo de quintal) foram contratados para assustar, com ameaça de vírus, os nossos leitores, para afugentá-los e assim ficarem completamente inocentes em relação às tretas e mutretas armadas para prejudicar os incautos e incultos sobre muitos assuntos que são do interesse geral.

Fiquem tranquilos, posto que a URL que eles se utilizaram para gerar o "pânico" nada mais é que o deste globinho que fica girando com o nome das cidades on-line no momento, é simples constar: http://www.revolvermaps.com . Ademais, este blog usa a tecnologia BLOGGER, além do que, quem está interessado em disseminar vírus, não tem o menor interesse de avisar. Concordam?

Leopoldina Corrêa

Fonte:
http://www.youtube.com/user/TVASASDALEO

01 novembro, 2013

CALABAR



“Terra engraçada, esta. Em nenhuma outra parte verás tantos sorrisos. Tantos sorrisos e tantas trapaças. Muito engraçada, esta guerra. Tantas raças, tantos       idiomas, mas só se entendem claramente as palavras da traição.”

                 

                         (o personagem Mathias de Albuquerque, sobre o Brasil).



Com sincera infelicidade, ditada pela consciência e a moral, obrigo-me a tratar da recente e malfadada eleição da AAFBB. 

Nas eleições da PREVI/2006, a AAFBB resolveu lançar chapa própria, no mais lindo, democrático e transparente processo de escolha de nomes já visto. Ter assistido a esse processo me fez confiar na boa intenção dos envolvidos, e, por coincidência, a compô-la.  Um único “acidente moral” ocorreu e foi punido exemplarmente, (hoje, o prevaricador está novamente de mãos dadas com quem, naquela oportunidade, o expulsou). 


Perdemos essa eleição, mas de cabeça erguida, cumprindo todas as regras. Diferentemente, os logs das “urnas eletrônicas”, nas mãos da situação, nunca foram disponibilizados.  
 
Na eleição seguinte, percebiam-se ligações perigosas da Associação.   Sua involução já se instalara. A debacle culminou com a elaboração e aprovação de um Estatuto feito sob medida para dar cobertura a intenções, ainda que legais (única desculpa que usam), totalmente imorais. Porque aprovaram? Não foi fácil, mas os estrategistas manipuladores que dominam a Associação agiram da forma que vamos expor. Não foi um mar de rosas, para eles, alguns participantes lutaram, tentaram apresentar seus argumentos, mas as manobras preparadas foram tantas que fizeram com que abandonassem a Assembleia, indignados com o ardil. 

A assembléia-circo foi montada na forma a seguir descrita por um dos presentes, e a versão foi confirmada por muitos outros. Ei-la: 

“Menos de 80 pessoas estavam presentes, sendo de registrar-se que a Diretoria da AAFBB colocou duas vans para transportar eleitores (cabresto?”). Os trabalhos foram conduzidos autoritariamente pelo membro nato do Codel, Luiz Viegas, que desconheceu as intervenções intentadas por alguns dos inconformados participantes. Agiu, esse Presidente da Assembléia, como um rolo compressor, chegando a ponto de ser grosseiro com um Representante Regional.”
 
Não bastasse, “um membro da mesa do Codel ficava de plantão para correr à sala dos aposentdados, no 11º andar, e de lá rebocar uma claque previamente acertada para levantar à mão toda a vez que ele desse um sinal.”

“Diante desse quadro, os inconformados foram desistindo e se retirando. Quando da volta do almoço, a frequência estava reduzida a menos de a metade, e os “donos” da AAFBB puderam agir folgadamente”.
 
Dentre os itens combatidos pelos opositores estavam:
- Associação “sem fins lucrativos” não pode remunerar dirigentes. No entanto os dirigentes da AAFBB são (indevidamente) bem remunerados. Também os mais de trinta Representantes tiveram seus ganhos melhorados pouco antes de lhes pedirem apoio para a Chapa SITUACIONISTA, e a compô-la, encarregando-os de colher assinaturas de apoio lançadas em documentos que não seguiam as normas ditadas pelo estapafúrdio Regulamento Eleitoral.

-No Art. 13 do Estatuto estenderam o mandato de trienal para quadrienal. O de dois anos seria ideal, manter o de três, compreensível, mas quatro anos é “muito sacrifício”. Na verdade isso equivale a tornar o grupo permanente com cargos vitalícios e quem sabe um dia os tornem hereditários como já alardeia um dos “cabeças” que se pavoneia falando em alto e bom som que veio para se perpetuar! O próprio Gilberto criticou duramente esse mesmo elemento, num dos telefonemas que me fez, quando do golpe na formação da chapa Cassi.

- Há um Item que deveria ser alterado por força da transparecia prevista em uma das boas praticas de governança corporativa mas, por conveniência, foi mantido: a IMPOSSIBILIDADE de OS ASSOCIADOS convocarem uma (AGE) já que a condição para tanto é que o requerimento para isso seja firmado por 1/5 dos sócios com direito a voto. Ora 20% de 26.000 sócios (nº aproximado e mais próximo dos mais de 32.000 SÓCIOS propalados) corresponde a 5.200 manifestantes. Ainda que se conseguisse tal adesão, caberia ao CODEL DECIDIR sobre a conveniência de sua "instalação” conforme preconiza o § 3º do citado Artigo.

- O novo ‘ESTATUTO’ retirou do CODEL sua principal atividade que é o planejamento da administração. Sua função hoje é de apenas acompanhar o que o CADIMI DETERMINAR. Nisso difere de todos os Conselhos Deliberativos de qualquer Entidade. - (No Art. 20-c, ratifica os termos do Estatuto anterior, de que o CODEL deve deliberar a respeito de contratos de seguros, enquanto o Art. 30, c) dá ao Vice-Presidente de Seguridade a função de gerir decidir (contratação, renovação, administração) ou propor decisões a respeito de SEGUROS. Incoerência perigosa. Aliás ‘seguros’ é um capitulo a parte....

- O Art. 35 § 3º não especifica como e porque pode ocorrer a reversão de superávits para associados. Deve-se isso sim buscar o equilíbrio e não aumentar as mensalidades acima da inflação e principalmente acima do reajuste dos benefícios pagos pela PREVI como vem ocorrendo.

- O Regulamento Eleitoral aprovado em si é uma piada. Exige mais assinaturas de apoio para o registro de Chapas (4% dos sócios aptos a votar, ou, no presente ano, 1.070 pessoas) do que estabelecem os Regulamentos da PREVI e da CASSI. Em ambas as Entidades, com mais de 160.000 integrantes, menos de mil assinaturas validam a inscrição. Nem mesmo a constituição prevê esse numero absurdo de assinaturas para registro de um partido! Mais absurdo ainda é que diferentemente de qualquer Associação a mesma pessoa não pode DEMOCRATICAMENTE apoiar a inscrição de mais de uma Chapa para DEPOIS decidir, mediante os programas de gestão apresentados por elas, votar na que melhor lhe convenha. O “Regulamento” da AAFBB veda isso. Quem sabe a AAFBB crie escola e transmita tal esperteza à legislação eleitoral para que passem a exigir 4% de assinatura para registro de partido político. Ou a Previ e CASSI tenham também a mesma brilhante ideia se é que este já não é o embrião levando-se em consideração as alianças feitas...
 
Falando em alianças, na ultima eleição da CASSI, o CODEL, conforme me foi relatado por membros do Conselho e pelo próprio Presidente, foi manobrado para eleger um comitê eleitoral com amplos poderes. Para garantir a confidencialidade das intenções, dele foram afastados todos aqueles que não pactuariam com aquelas deliberações. Surpreenderam com uma chapa já registrada a revelia do pensamento geral, que queria chapa própria, aliada com a antiga diretoria da ANABB que havíamos acabado de conseguir neutralizar o acesso aos cofres para campanhas. Sem acesso aos da ANABB atacaram os da AAFBB em conivência com esse mesmo grupo que será aclamado! Isso é publico e todos sabem. E lá se foram R$ 250.000 para campanha de apoio à chapa liderada por Denise Lopes Vianna que sequer pertencia aos quadros diretivos da AAFBB. As alianças hoje também estenderam seus tentáculos para a Articulação paulistana. Aqueles mesmo que estão acabando com o BET.

Amigos, durante muito tempo vimos na AAFBB o baluarte de defesa dos nossos interesses. Única a se dispor a entrar com a ação do IGP-DI pleno a ação do Fundo de Paridade do cancelamento do estatuto do interventor contra os efeitos da Resolução 26. Ações estruturais que garantiriam a sobrevivência de nossas Caixas. Ora claro que incomodavam o poder estabelecido. Urgia fazerem algo para se apropriarem dela. Nada melhor do que encontrar em seu seio membros “amigos”. Parece que encontraram. Finalizando o artigo, mas não o assunto pois muito há mais a ser comentado, conclamo os colegas a atenderem item previsto no regulamento eleitoral para “aplaudirmos” a competência em atingir objetivos da chapa a ser aclamada: “Na forma dos Artigos 12 e 13 do Estatuto ficam convocados os senhores associados com direito a voto EFETIVOS (aposentados) e PENSIONISTAS com pelo menos seis meses de filiação para a Assembleia Geral Ordinária a realizar-se nos dias 12 e 13 de novembro de 2013 na Sede Nacional (Rua Araújo Porto Alegre, 64 - 10º andar - Rio de Janeiro - RJ) em primeira convocação às 9 (nove) horas e 30 (trinta) minutos com a presença de metade mais um dos sócios eleitores e em segunda e última convocação às 10 (dez) horas com qualquer número................ “

Espero sinceramente que o prêmio recebido seja proporcional à traição.
Eliana F.M.Meneghetti
Associada da AAFBB há mais de 30 anos.