31 março, 2015

EXCLUSIVO: MANUAL DO CARREGADOR DE PROPINA > Dinheiro viajava escondido sob as roupas

Petrolão



A rotina dos entregadores do doleiro Alberto Youssef envolvia o desconforto para levar centenas de notas presas ao corpo e situações como o encontro com um político odiado e uma confusão com a tripulação de um avião. 


Em depoimentos e conversas com investigadores e advogados, Rafael Angulo Lopez, funcionário de Youssef que fez acordo para colaborar com as apurações, explicou como era possível levar até € 1 milhão (cerca de R$ 3,5 milhões) em notas de € 500, ou R$ 500 mil em notas de R$ 100. 


A estratégia dos entregadores era compactar ao máximo o dinheiro, envolvendo as notas com filme plástico usado para embalar alimentos e furando os volumes para tirar o ar e compactá-los. Meias elásticas e coletes ortopédicos ajudavam a ocultar os pacotes sob as roupas. 


Lopez disse que uma vez ficou contrariado ao levar dinheiro para o senador e ex-presidente Fernando Collor de Mello (PTB-AL), que foi afastado por corrupção em 1992 e hoje é investigado por suspeita de envolvimento com o esquema na Petrobras. 


Lopez disse a Youssef que não iria fazer a entrega, mas o chefe insistiu. Lopez afirmou que entregou o dinheiro a Collor em seu apartamento e, ao se dirigir para a saída, resmungou: "Velho gordo!" 


O delator também relatou uma ocasião em que outro emissário de Youssef, Adarico Negromonte, foi encarregado de levar R$ 500 mil a Salvador. Ele embarcou no avião errado, rumo a Maringá (PR), e discutiu com os tripulantes do avião, mas não conseguiu trocar de aeronave e foi obrigado a ir até o Paraná e voltar. 

O ex-presidente Collor nega ter recebido propina do esquema de corrupção e diz que o encontro relatado por Lopez não aconteceu. Negromonte afirma que o episódio descrito por Lopez não ocorreu. 

Luciano Veronezi/Editoria de arte/ Folhatress


FOLHA

 E o povo, dono do dinheiro, morrendo de BALA PERDIDA nas ruas, morrendo nos corredores dos hospitais "assistido" pelo Mais Médicos Cubanos, os  médicos brasileiros desprezados obrigados a ceder seus empregos a estrangeiros, as crianças do Norte estudando em escolas miseráveis, professores mal remunerados, sem falara crise da água no Sul do país, e por aí vai... aqui fica uma pergunta que não quer calar: nós temos uma mulher ou um monstro na presidência do nosso país cometendo todos estes crimes contra a humanidade?


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