O PSDB começou no fim da semana passada uma auditoria no resultado das
últimas eleições presidenciais com base em dados obtidos com o Tribunal
Superior Eleitoral (TSE). Pelos próximos dois meses, uma equipe de oito
especialistas ficará encarregada de analisar os 30 gygabites de material
recebido da Justiça eleitoral.
O acesso aos dados foi solicitado pelo partido quatro dias após o
segundo turno do pleito, que deu a vitória para a petista Dilma
Rousseff.
Na época, o coordenador jurídico da campanha de Aécio Neves, o deputado Carlos Sampaio (SP), argumentou que o pedido não questionava o resultado das eleições, mas a “lisura” do processo.
Na petição apresentada ao TSE, o PSDB ponderava que a confiabilidade da apuração e a infalibilidade da urna eletrônica estavam sendo colocadas em xeque nas redes sociais e que seria preciso dar uma resposta à população.
Na época, o coordenador jurídico da campanha de Aécio Neves, o deputado Carlos Sampaio (SP), argumentou que o pedido não questionava o resultado das eleições, mas a “lisura” do processo.
Na petição apresentada ao TSE, o PSDB ponderava que a confiabilidade da apuração e a infalibilidade da urna eletrônica estavam sendo colocadas em xeque nas redes sociais e que seria preciso dar uma resposta à população.
Segundo o advogado do PSDB Flávio Henrique Costa Pereira, que coordena a
auditoria, ainda não há uma decisão sobre o que será feito caso o
resultado aponte alguma irregularidade na apuração dos votos.
“Se houver eventual indício de fraude, isso terá que ser debatido pelos órgãos competentes, mas não é possível falar nada neste sentido agora. Não temos como discutir sem fato concreto”, afirmou ao G1 nesta segunda-feira (19).
Termo de confidencialidade
Até a conclusão da auditoria, ele ressaltou que o partido não poderá divulgar nada sobre a metodologia ou o resultado de análises parciais devido a um termo de confidencialidade assinado entre o PSDB e o TSE.
“Se houver eventual indício de fraude, isso terá que ser debatido pelos órgãos competentes, mas não é possível falar nada neste sentido agora. Não temos como discutir sem fato concreto”, afirmou ao G1 nesta segunda-feira (19).
Termo de confidencialidade
Até a conclusão da auditoria, ele ressaltou que o partido não poderá divulgar nada sobre a metodologia ou o resultado de análises parciais devido a um termo de confidencialidade assinado entre o PSDB e o TSE.
“Esse termo tem vigência até o término dos trabalhos para evitar especulações”, disse Pereira.
Além do material fornecido pelo TSE, o grupo também se debruçará sobre os dados das eleições que serão solicitados junto a cada um dos 27 Tribunais Regionais Eleitorais (TREs) e mais uma amostragem dos registros de votação em alguns municípios.
Serão escolhidas dez cidades por estado para compor a amostra. A intenção, segundo Pereira, é comparar as informações passadas pelos municípios aos respectivos TREs e depois repassadas ao TSE. “Queremos montar a cadeia toda para fazer a análise”, explica Pereira.
O material enviado pelo TSE ao partido inclui cópias dos boletins de urna de todas as sessões eleitorais do país e informações eletrônicas sobre a transmissão e ao recebimento de todos os dados de apuração.
Além do material fornecido pelo TSE, o grupo também se debruçará sobre os dados das eleições que serão solicitados junto a cada um dos 27 Tribunais Regionais Eleitorais (TREs) e mais uma amostragem dos registros de votação em alguns municípios.
Serão escolhidas dez cidades por estado para compor a amostra. A intenção, segundo Pereira, é comparar as informações passadas pelos municípios aos respectivos TREs e depois repassadas ao TSE. “Queremos montar a cadeia toda para fazer a análise”, explica Pereira.
O material enviado pelo TSE ao partido inclui cópias dos boletins de urna de todas as sessões eleitorais do país e informações eletrônicas sobre a transmissão e ao recebimento de todos os dados de apuração.
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