26 janeiro, 2015

Leitores comentam suposto envolvimento de Dirceu na Lava Jato

Mesmo tendo seu mandato cassado e sido execrado da vida pública, condenado pelo STF, José Dirceu manteve seus tentáculos junto às diversas áreas controladas pelos governos do PT ("Dirceu recebeu R$ 4 mi de construtoras investigadas"). Qual empresário em sã consciência firmaria contrato de consultoria com pessoas com esses antecedentes? Se prolongadas as investigações em outros setores, como fundos de pensão e outros, aparecerão as digitais do tão notório mau político.

OSVALDO CESAR TAVARES (São Paulo, SP)



Pedro Ladeira-4.dez.2014/Folhapress
O ex-ministro Jose Dirceu, condenado no processo do mensalão, deixa a VEP (Vara de Execuções Penais), onde teve audiência com o juiz que irá liberá-lo para cumprir o restante de sua pena em casa, em regime aberto.
O ex-ministro Jose Dirceu, condenado no processo do mensalão, deixa a VEP (Vara de Execuções Penais), onde teve audiência com o juiz que irá liberá-lo para cumprir o restante de sua pena em casa, em regime aberto.
              
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Sei que contratos de consultorias são regidos por cláusulas de confidencialidade. Mas surpreende a qualquer pessoa minimamente informada que alguém que, desde a adolescência, só faz política e nunca se destacou como estudante ou profissional, seja tão prestigiado como consultor. Pasmo ainda maior se dá com os contratos de consultorias que envolvem conhecimentos sobre a economia interna de outros países. É um acinte como fazem advocacia administrativa e tráfico de influência no Brasil.

HUMBERTO DE SOUZA ABREU (São Gonçalo do Rio Abaixo, MG)


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Sobre o artigo "Não precisamos de empreiteiras criminosas", gostaria de transmitir ao professor Paulo Feldmann que o Brasil também não precisa de administradores e de políticos criminosos. Da mesma forma que não vejo a necessidade de nos apoiarmos em empresas estrangeiras, quando nosso mercado dispõe de diversas construtoras capazes de arcar com as obras de infraestrutura, desde que não sejam "empacotadas" em megaprojetos que inviabilizem a formação de consórcios de médias empresas.

CARLOS EDUARDO LIMA JORGE, presidente da Comissão de Obras Públicas da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (São Paulo, SP)


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Sobre a reportagem "Delator diz ter ganho US$ 1,5 mi de lobista", a Andrade Gutierrez esclarece que foi procurada pela Folha e enviou resposta na noite de quinta-feira (22): "A Andrade Gutierrez nega e repudia as acusações –baseadas em ilações e não fatos– feitas por Paulo Roberto Costa em depoimento divulgado e afirma, como vem fazendo desde o início das investigações, que nunca fez parte de qualquer acordo de favorecimento envolvendo partidos e Petrobras. Cabe lembrar que em depoimentos já concedidos à PF por Alberto Youssef e Fernando Soares, divulgados pela imprensa, ambos disseram não haver envolvimento do Grupo e seus executivos em assuntos relacionados à Lava Jato. A AG reitera que não tem ou teve envolvimento com fatos relacionados com as investigações".

ANDRÉ MORAGAS, diretor de comunicação da Andrade Gutierrez (Rio de Janeiro, RJ)


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Cada dia fica mais evidente que a cabeça pensante de toda essa maracutaia petista sempre foi José Dirceu. Sua capacidade é tão grande que até conseguiu enrolar o espertíssimo Lula, que achou que tudo iria dar certo. Apareceram três pedras no caminho que detonaram todo o projeto: Roberto Jefferson, Joaquim Barbosa e Sérgio Moro. Deu no que está dando.

GERALDO DE PAULA E SILVA, professor (Teresópolis, RJ)


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"Não precisamos de empreiteiras criminosas" disse Feldmann. Mas certamente precisamos de empreiteiras competentes. Essas nossas "empreiteiras criminosas" possuem milhares de trabalhadores bastante qualificados. Não parece a melhor opção para o Brasil jogá-los no desemprego ao contratar empreiteiras estrangeiras, como sugere Feldmann. Ainda mais, quem é que garante que essas empreiteiras estrangeiras não são também criminosas? Até grandes empresas internacionais, como a Lehman Brothers, têm sido responsabilizadas por crises na economia mundial! Não seria melhor entregar a administração dessas nossas "empreiteiras criminosas" aos seus trabalhadores, à maioria que não cometeu crimes? Transparência e vigilância é o que tem que acontecer para que o número de crimes de corrupção diminuam

RUTE BEVILAQUA (São Paulo, SP)

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Além da proibição de doações de empreiteiras, poderia ser proibida toda e qualquer doação a partidos e políticos. Vale lembrar os R$ 4 mi que foram parar na conta da empresa de um certo companheiro estrelado (e condenado). No mais, são os partidos políticos que deveriam financiar suas próprias estruturas e campanhas, seja pelo já poupudo Fundo Partidário (quase R$ 300 mi, em 2013), seja pela contribuição de seus filiados, que apesar de não ter estatísticas fidedignas, é uma gorda quantia.

LEONARDO FRAGA (São Paulo, SP)

 
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