Mesmo tendo seu mandato cassado e sido execrado da vida pública,
condenado pelo STF, José Dirceu manteve seus tentáculos junto às
diversas áreas controladas pelos governos do PT ("Dirceu recebeu R$ 4 mi de construtoras investigadas").
Qual empresário em sã consciência firmaria contrato de consultoria com
pessoas com esses antecedentes? Se prolongadas as investigações em
outros setores, como fundos de pensão e outros, aparecerão as digitais
do tão notório mau político.
OSVALDO CESAR TAVARES (São Paulo, SP)
Pedro Ladeira-4.dez.2014/Folhapress | ||
O ex-ministro Jose Dirceu, condenado no processo do mensalão, deixa a VEP (Vara de Execuções Penais), onde teve audiência com o juiz que irá liberá-lo para cumprir o restante de sua pena em casa, em regime aberto. |
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Sei que contratos de consultorias são regidos por cláusulas de
confidencialidade. Mas surpreende a qualquer pessoa minimamente
informada que alguém que, desde a adolescência, só faz política e nunca
se destacou como estudante ou profissional, seja tão prestigiado como
consultor. Pasmo ainda maior se dá com os contratos de consultorias que
envolvem conhecimentos sobre a economia interna de outros países. É um
acinte como fazem advocacia administrativa e tráfico de influência no
Brasil.
HUMBERTO DE SOUZA ABREU (São Gonçalo do Rio Abaixo, MG)
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Sobre o artigo "Não precisamos de empreiteiras criminosas",
gostaria de transmitir ao professor Paulo Feldmann que o Brasil também
não precisa de administradores e de políticos criminosos. Da mesma forma
que não vejo a necessidade de nos apoiarmos em empresas estrangeiras,
quando nosso mercado dispõe de diversas construtoras capazes de arcar
com as obras de infraestrutura, desde que não sejam "empacotadas" em
megaprojetos que inviabilizem a formação de consórcios de médias
empresas.
CARLOS EDUARDO LIMA JORGE, presidente da Comissão de Obras Públicas da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (São Paulo, SP)
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Sobre a reportagem "Delator diz ter ganho US$ 1,5 mi de lobista",
a Andrade Gutierrez esclarece que foi procurada pela Folha e enviou
resposta na noite de quinta-feira (22): "A Andrade Gutierrez nega e
repudia as acusações –baseadas em ilações e não fatos– feitas por Paulo
Roberto Costa em depoimento divulgado e afirma, como vem fazendo desde o
início das investigações, que nunca fez parte de qualquer acordo de
favorecimento envolvendo partidos e Petrobras. Cabe lembrar que em
depoimentos já concedidos à PF por Alberto Youssef e Fernando Soares,
divulgados pela imprensa, ambos disseram não haver envolvimento do Grupo
e seus executivos em assuntos relacionados à Lava Jato. A AG reitera
que não tem ou teve envolvimento com fatos relacionados com as
investigações".
ANDRÉ MORAGAS, diretor de comunicação da Andrade Gutierrez (Rio de Janeiro, RJ)
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Cada dia fica mais evidente que a cabeça pensante de toda essa
maracutaia petista sempre foi José Dirceu. Sua capacidade é tão grande
que até conseguiu enrolar o espertíssimo Lula, que achou que tudo iria
dar certo. Apareceram três pedras no caminho que detonaram todo o
projeto: Roberto Jefferson, Joaquim Barbosa e Sérgio Moro. Deu no que
está dando.
GERALDO DE PAULA E SILVA, professor (Teresópolis, RJ)
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"Não precisamos de empreiteiras criminosas" disse Feldmann. Mas
certamente precisamos de empreiteiras competentes. Essas nossas
"empreiteiras criminosas" possuem milhares de trabalhadores bastante
qualificados. Não parece a melhor opção para o Brasil jogá-los no
desemprego ao contratar empreiteiras estrangeiras, como sugere Feldmann. Ainda mais, quem é que
garante que essas empreiteiras estrangeiras não são também criminosas?
Até grandes empresas internacionais, como a Lehman Brothers, têm sido responsabilizadas por crises na economia
mundial! Não seria melhor entregar a administração dessas nossas
"empreiteiras criminosas" aos seus trabalhadores, à maioria que não
cometeu crimes? Transparência e vigilância é o que tem que acontecer
para que o número de crimes de corrupção diminuam
RUTE BEVILAQUA (São Paulo, SP)
*
Além da proibição de doações de empreiteiras, poderia ser proibida toda e
qualquer doação a partidos e políticos. Vale lembrar os R$ 4 mi que
foram parar na conta da empresa de um certo companheiro estrelado (e
condenado). No mais, são os partidos políticos que deveriam financiar
suas próprias estruturas e campanhas, seja pelo já poupudo Fundo
Partidário (quase R$ 300 mi, em 2013), seja pela contribuição de seus
filiados, que apesar de não ter estatísticas fidedignas, é uma gorda
quantia.
LEONARDO FRAGA (São Paulo, SP)
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