O deputado federal Eduardo Cunha (PMDB-RJ), eleito neste domingo
(1º.fev.2015) presidente da Câmara dos Deputados, em 1º turno, foi
largamente beneficiado por traições de partidos que integram a base
governista.
Cunha tinha o apoio oficial de 218 deputados, do PMDB,
PP, PTB, DEM, PRB, SD, PSC, PHS, PTN, PMN, PRP, PEN, PSDC e PRTB. Nas
urnas, encaçapou 49 votos a mais e recebeu o apoio de 267 deputados. O
peemedebista obteve 10 votos a mais do que precisava para vencer em 1º
turno.
Arlindo Chinaglia (PT-SP), candidato do governo, enfrentou o
amargor da outra ponta da traição. Tinha o apoio oficial de 180
deputados, do PT, PR, PSD, PDT, PROS e PC do B. Acabou com 136, 44 votos
a menos do que esperava.
Cunha já havia dito que seria beneficiado pelo voto secreto na eleição para presidente da Câmara.
Na tabela abaixo, os apoios oficiais de cada candidato e o resultado final da votação:
O
deputado Júlio Delgado (PSB-MG), apoiado por PSB, PSDB, PPS e PV, teve
votação próxima da esperada. Foi escolhido por 100 deputados, 6 a menos
do que a sua bancada oficial.
O candidato do PSOL, Chico Alencar (PSOL), teve 8 votos, 3 a mais do que a bancada de 5 deputados de seu partido.
O
PDT perdeu, por 3 minutos, o prazo regimental para registrar seu apoio à
candidatura de Chinaglia, mas o líder do partido na Câmara, André
Figueiredo (CE), afirmou ao Blog que a posição oficial da legenda era de
apoio ao petista.
O blog do Fernando Rodrigues está no
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