(Crédito: Franklin de Freitas/Bem Paraná)
A marcha em defesa pela escola pública, organizada pelo Sindicato dos
Trabalhadores em Educação Pública do Paraná (App-Sindicato), que
promete reunir 30 mil pessoas nesta quarta-feira, 25,já movimenta o
centro de Curitiba. Os professores estão concentrados na Praça Rui
Barbosa desde o começo da manhã. De acordo com as informações da
APP-Sindicato, a marcha iniciada às 9h30, deve percorrer algumas ruas do
centro.Eles seguirão até a Secretaria da Fazenda, a Praça Tiradentes e
finalizam a caminhada no Centro Cívico.
No mesmo horário, as caravanas de educadores e funcionários vindos do
interior e do litoral paranaense se concentram na Praça Santos Andrade,
no Centro. Este grupo seguirá pelas Avenidas Marechal Deodoro, Marechal
Floriano, Praça Tiradentes e seguem para o Centro Cívico, onde
encontram os demais manifestantes.
Para tentar resolver a questão, representantes do governo do estado e
do Sindicato devem se reunir mais uma vez, nesta quarta-feira (25),
para tentar pôr fim à greve da categoria, que já dura 17 dias. O
encontro está marcado para as 10 horas no Palácio Iguaçu, sede do
governo.
Com isso, 950 mil alunos da rede estadual estão sem aulas desde o dia
9 de fevereiro, quando o ano letivo deveria ter iniciado nas escolas da
rede estadual. Desde o início da greve, vários servidores estão
acampados no Centro Cívico, onde fica a Assembleia Legislativa do Paraná
(Alep) e o Palácio Iguaçu.
Universidades estaduais em alerta – Durante a tarde educadores(as) e
estudantes de universidades estaduais do Paraná também se manifestavam
em frente ao Palácio Iguaçu. O governo não fez o repasse de verba e está
ameaçando o funcionamento das instituições. Educadores(as) das
universidades demonstraram apoio aos professores(as) e funcionários(as)
das escolas estaduais e manifestaram a situação difícil em que o governo
está deixando as instituições estaduais de ensino superior.
O professor da Universidade Estadual de Centro-Oeste (Unicentro),
Silvio Roberto, explicou que as sete instituições estaduais (Unicentro,
UEL, UEM, Unioeste, UEPG, Unespar e a UENP) não receberam verba do
governo e estão sem condições de iniciar o ano letivo. Silvio falou
sobre a forma como a educação está sendo tratado no Paraná. “É triste
ver a situação da educação pública. O governo cortou totalmente o
custeio das universidades estaduais, que já era muito pouco para pagar
água, luz, telefone, manutenção e outros. Esse ano ele zerou esse
custeio para as universidades. Isso inviabiliza qualquer tipo de
atividade das sete universidades estaduais. Além disso, prejudica mais
de 120 mil alunos, 9 mil professores e 7 mil servidores.
A estudante da Escola de Música e Belas Artes do Paraná (Embap),
Dyessica Fillippus, esteve presente na manifestação e acha importante a
participação dos(as) alunos(as) nas manifestações. “É essencial estarmos
mobilizados porque é uma coisa nossa. A gente está se preparando para
inserir manifestações artísticas também para sensibilizar a cidade”,
explica.
As informações são do site Bem Paraná.
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