As declarações do ex-presidente Lula durante ato em favor da Petrobras,
na terça (24), causaram revolta à direção do Clube Militar. A entidade
–formada, em sua maioria, por oficiais da reserva do Exército– divulgou
uma nota, em sua página criticando o ex-presidente.
Para os militares, Lula exagerou ao reclamar das manifestações contra a
presidente Dilma Rousseff. A nota ainda critica as palavras do
ex-presidente quando ele cita um "exército" que iria para as ruas sobre o
comando de João Pedro Stédile, do MST (Movimento dos Sem-terra).
"Também sabemos brigar. Sobretudo quando o Stédile colocar o exército dele nas ruas", disse o ex-presidente na ocasião.
"Esta postura incitadora de discórdia não pode ser de quem se considera
estadista, mas sim de um agitador de rua qualquer. É inadmissível um
ex-presidente da República pregar, abertamente, a cizânia na nação. Não
cabem arrebatamentos típicos de líder sindical que ataca patrões na
busca de objetivos classistas", informou a nota no site da instituição.
Para o presidente do Clube Militar, o general Gilberto Pimentel, o
ex-presidente Lula tenta se antecipar à prováveis denúncias de corrupção
que possam ainda surgir no processo da Lava Jato, que apura irregularidades praticadas na Petrobras.
"O Clube Militar repudia, veementemente, a infeliz colocação desse
senhor, pois neste país sempre houve e sempre haverá somente um
exército, o Exército Brasileiro, o Exército de Caxias, que sempre nos
defendeu em todas as situações de perigo, externas ou internas", disse
Pimentel.
Tem novidade na revista veja sobre um tal de "sobrinho de Lula". Bomba!
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