15 junho, 2016

Relato de Williams Silva, aposentado da Audit que esteve presente em Brasília, defendendo nossos interesse.

14/06/16 22:35:19: Williams Silva: [21h36 14/06/2016] Nelson P Almeida: 

Amigos e amigas, informo a vocês em primeira mão o ocorrido nesta data.

Saimos há pouco do Congresso. As ganas do Governo era atropelar tudo e passar o trator hoje.

As mobilizações surtiram efeito e se postergou a votação, sendo prevista uma comissão geral a ser indicada pelos líderes, que em princípio se reuniria na segunda.  Só tem sessão até na terça. Os deputados vâo às bases pelas festas de São João (é tradição na Casa).

O Deputado Pestana deixou claro que o papel dele é o de juntar posições da maioria (diga-se Governo). Escutou mas não modificará o encaminhamento sem pressão dos líderes, e sem convencimento do Governo.

Deputado Augusto, Carvalho, trabalhando muito por nossa causa, entregou sua proposição de emenda e tem lutado com fidalguia em prol dos interesses dos associados das EFPC.

Embora tivesse havido um início em que se propôs dar primeiramente a palavra às Associações, discrepei e disse que ali eu não me sujeitaria a nenhuma associação, pois só ao corpo social me sentia devedor e portanto queria fazer uso da palavra.

Falou Forluz depois as Associações Anapar e Abrapp. Pestana disse que ia sair. Atropolei e disse que não sairia sem dar meu recado e que as Associações esperassem.

Exemplificando, apresentei sinteticamente a diferença da Previ, Petros e Funcef em relação aos demais fundos. Ataquei o tal conselheiro independente citando exemplos internacionais e nacionais que mostram que a eles só interessa o dinheiro.

Disse que o problema não era de um só governo e que há anos os fundos são usados, especialmente pós privatização. Disse que o fato de ser eleito não era causa da incompetência de alguns, mas sim as adesões automáticas a governos de turno, porque se elegeram pessoas com parco conhecimentos de EFPC e das consequências jurídicas de seus atos. Mas disse que isto não era motivo para acabar com a paridade. Deviam era obrigar legalmente a um período de imersão, pós 60 dias da eleições, para os eleitos aprenderem, reciclarem e serem capazes de formar juizos adequados ao exercerem suas funções.

Fui o último dos 3 a falar diretamente com o Deputado Pestana, na presença do Deputado Augusto.

Alertei que somos 3,5 milhões de pessoas dependentes dos fundos de pensão. E que cada um de nós somos capazes de arrastar 5 votos no mínimo. Portanto, erra o Governo ao querer nos atropelar, pois dará um péssimo exemplo anti-democrático e nosso recado desde as ruas será duro.

Nosso front de guerra massiva agora é em cima do Eliseu Padilha - RS e do Gedel - BA. E em cima dos lìderes dos partidos.

Ganhamos um tempinho...Mas não nos enganemos. Estão querendo enfiar goela a baixo esses "independentes", um novo e dissimulado cabide de emprego. E junto querem criar nichos para consultoras que prestarão "concursos públicos" para as diretorias dos fundos, e também querem gerar uma casta de diretores concursados.

Tudo para facilitar o roubo aos cofres das EFPC, ou seja, dos nossos bolsos.

Se nada mudar, já estou por gritar: Fora Temmer. Eleições Gerais Já!!!

Relatado por Williams Silva, aposentado da Audit que esteve presente em Brasília, defendendo nossos interesse.

 

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