Eliana Calmon
19 de outubro às 21:39 ·
Entendo pertinente informar aos meus amigos e aos meus eleitores as razões que me levaram a seguir o caminho indicado, por maioria, pela REDE SUSTENTABILIDADE e pelo PSB nacional.
Não abdiquei dos meus sonhos, princípios e do programa construído a quatro mãos por Marina Silva e Eduardo Campos após ouvir a sociedade brasileira.
Recusei a neutralidade por nunca ter adotado tal posição, como também adotei o veto ao governo do PT por algumas das razões que passarei a expor de forma resumida:
1- A democracia requer alternância de poder e depois de 12 anos o PT dá mostras de querer se perpetuar no governo, ao tempo de que se distancia dos seus postulados básicos: inclusão social e ética na política”;
2- A corrupção generalizada alastra-se por todos os poderes e instituições de forma nunca vista, enriquecendo a cúpula governamental e as elites com ela coniventes, em detrimento das políticas públicas não realizadas ou paralisadas, ao tempo em que provoca um esgarçamento ético na sociedade que nos deixa sem valores cívicos e institucionais;
3- Importantes empresas nacionais estão apodrecidas técnica, econômica e eticamente pela corrupção instalada no coração do governo, a exemplo do que ocorreu com a PETROBRAS, ELETROBRÁS, CORREIOS E TELÉGRAFOS, etc.;
4- As instituições nacionais fragilizadas com o desgoverno funcionam ineficazmente com um quadro técnico terceirizado e a manutenção de políticos ligados ao PT nas posições de mando. Até mesmo órgãos internacionalmente conceituados como o IBGE e o IPEA foram agredidos e desrespeitados na tentativa do aparelhamento;
5- A Polícia Federal atuante órgão do governo, incessantemente citado pela presidente, está sucateada: faltam servidores, policiais, técnicos na área da inteligência e da perícia, não havendo reposição dos quadros desfalcados pelas aposentadorias e afastamentos de servidores. A cizânia interna entre delegados, agentes e peritos é preocupante como também preocupante é a censura prévia estabelecida pelo governo, dentro do Ministério da Justiça. Atualmente as investigações contra corrupção só progridem ou simplesmente são abortadas pela determinação do órgão censor;
6- A deliberada e já anunciada regulação da imprensa significa um atentado contra um dos pilares da democracia, a transparência, cujo vetor é a mídia;
7- A destruição do sistema de saúde com a desastrosa política da terceirização dos serviços médicos, coloca o governo pelas suas Secretarias de Saúde como meros administradores de contratos de prestação de serviço e de planos de saúde, enquanto a população mais carente está morrendo sem assistência médica. O congelamento da tabela SUS tem levado a falência inúmeros e diversos hospitais, muitos deles pertencentes à Santa Casa de Misericórdia, de existência secular no Brasil;
8- O aparelhamento institucional para servir ao governo do PT transformam os órgãos fiscalizadores em parceiros da política estabelecida, deixando de cumprir as suas atividades precípuas. Refiro-me aos Tribunais de Contas, Corregedorias, Ouvidorias e até mesmo parcelas significativas do Ministério Público e Judiciário;
9- A desastrosa política internacional adotada pelo PT isola o Brasil dos países mais desenvolvidos, ao tempo que o coloca atrelado a orientação do Projeto Bolivariano com aproximação de Cuba, Venezuela e Bolívia;
10- O financiamento para a construção do porto de Muriel em Havana, Cuba não recebeu do governo explicação pública embora se saiba que faz parte de um audacioso projeto internacional em torno da construção do canal da Nicarágua. Tudo está sendo mantido em sigilo oficial por 20 anos, mas já se sabe que o projeto lançado pela China, em julho de 2013, com gastos na ordem de 40 bilhões, terá como parceiros a Rússia, Coreia do Sul e Brasil.
Por todas essas razões optei por votar em AÉCIO NEVES.
A propósito, faço uma recomendação, não deixem de ver ou rever o filme de Andy Garcia: “A CIDADE PERDIDA”.
Salvador, 19 de outubro de 2014.
Eliana Calmon.
19 de outubro às 21:39 ·
Entendo pertinente informar aos meus amigos e aos meus eleitores as razões que me levaram a seguir o caminho indicado, por maioria, pela REDE SUSTENTABILIDADE e pelo PSB nacional.
Não abdiquei dos meus sonhos, princípios e do programa construído a quatro mãos por Marina Silva e Eduardo Campos após ouvir a sociedade brasileira.
Recusei a neutralidade por nunca ter adotado tal posição, como também adotei o veto ao governo do PT por algumas das razões que passarei a expor de forma resumida:
1- A democracia requer alternância de poder e depois de 12 anos o PT dá mostras de querer se perpetuar no governo, ao tempo de que se distancia dos seus postulados básicos: inclusão social e ética na política”;
2- A corrupção generalizada alastra-se por todos os poderes e instituições de forma nunca vista, enriquecendo a cúpula governamental e as elites com ela coniventes, em detrimento das políticas públicas não realizadas ou paralisadas, ao tempo em que provoca um esgarçamento ético na sociedade que nos deixa sem valores cívicos e institucionais;
3- Importantes empresas nacionais estão apodrecidas técnica, econômica e eticamente pela corrupção instalada no coração do governo, a exemplo do que ocorreu com a PETROBRAS, ELETROBRÁS, CORREIOS E TELÉGRAFOS, etc.;
4- As instituições nacionais fragilizadas com o desgoverno funcionam ineficazmente com um quadro técnico terceirizado e a manutenção de políticos ligados ao PT nas posições de mando. Até mesmo órgãos internacionalmente conceituados como o IBGE e o IPEA foram agredidos e desrespeitados na tentativa do aparelhamento;
5- A Polícia Federal atuante órgão do governo, incessantemente citado pela presidente, está sucateada: faltam servidores, policiais, técnicos na área da inteligência e da perícia, não havendo reposição dos quadros desfalcados pelas aposentadorias e afastamentos de servidores. A cizânia interna entre delegados, agentes e peritos é preocupante como também preocupante é a censura prévia estabelecida pelo governo, dentro do Ministério da Justiça. Atualmente as investigações contra corrupção só progridem ou simplesmente são abortadas pela determinação do órgão censor;
6- A deliberada e já anunciada regulação da imprensa significa um atentado contra um dos pilares da democracia, a transparência, cujo vetor é a mídia;
7- A destruição do sistema de saúde com a desastrosa política da terceirização dos serviços médicos, coloca o governo pelas suas Secretarias de Saúde como meros administradores de contratos de prestação de serviço e de planos de saúde, enquanto a população mais carente está morrendo sem assistência médica. O congelamento da tabela SUS tem levado a falência inúmeros e diversos hospitais, muitos deles pertencentes à Santa Casa de Misericórdia, de existência secular no Brasil;
8- O aparelhamento institucional para servir ao governo do PT transformam os órgãos fiscalizadores em parceiros da política estabelecida, deixando de cumprir as suas atividades precípuas. Refiro-me aos Tribunais de Contas, Corregedorias, Ouvidorias e até mesmo parcelas significativas do Ministério Público e Judiciário;
9- A desastrosa política internacional adotada pelo PT isola o Brasil dos países mais desenvolvidos, ao tempo que o coloca atrelado a orientação do Projeto Bolivariano com aproximação de Cuba, Venezuela e Bolívia;
10- O financiamento para a construção do porto de Muriel em Havana, Cuba não recebeu do governo explicação pública embora se saiba que faz parte de um audacioso projeto internacional em torno da construção do canal da Nicarágua. Tudo está sendo mantido em sigilo oficial por 20 anos, mas já se sabe que o projeto lançado pela China, em julho de 2013, com gastos na ordem de 40 bilhões, terá como parceiros a Rússia, Coreia do Sul e Brasil.
Por todas essas razões optei por votar em AÉCIO NEVES.
A propósito, faço uma recomendação, não deixem de ver ou rever o filme de Andy Garcia: “A CIDADE PERDIDA”.
Salvador, 19 de outubro de 2014.
Eliana Calmon.
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