21 outubro, 2014

Entrevista com o economista Alessandro Teixeira, da presidenciável Dilma Rousseff PT

Meus caros colegas,

Não consegui gravar a entrevista com economista de Aécio Neves, Armínio Fraga por incompatibilidade de horário, estamos em horário de verão e eu perdi. Enfim...

No entanto, faço questão de divulgar a entrevista do economista da Dilma, realizada pela ANABB que consegui gravar da internet ontem à noite:

Pedi ao meu colega e amigo Aldo Alfano que fizesse uma análise técnica da matéria, enquanto permito-me fazer algumas considerações sobre da postura narcísica do entrevistado que me pareceu muito mais sintético do que analítico. 
Vamos lá:

A entrevista era sobre a relação entre o Governo  e o Banco do Brasil. Entretanto, ele iniciou fazendo uma autoanálise. Como todo petista falou de sua experiência no exterior, da sua tradicional família de classe alta. Chamando a atenção para si, dando-se um grandioso senso de auto-importância, exagerou em suas realizações e talentos, enfim, não  estava mesmo disposto a reconhecer ou identificar-se com os sentimentos e necessidades dos outros. 

No momento em que diz que "toda pessoa que morava no exterior na época dos anos 80 ela tinha um sonho de ver o Brasil o país do futuro mas a gente chegou num ponto que sabe que esse pais do futuro isso só acontece se a gente fizer o presente " fica evidenciado que eles, petistas, não têm passado, deixam para trás os doze anos de desgoverno e de corrupção. O futuro, para os petistas, só começa agora, se Dilma se reeleger. Para fazer mais o quê? Terminar de liquidar a PETROBRAS? Mais fundos de pensão? E sabe-se lá mais o quê...

Agora deixo vocês a análise técnica do meu colega e amigo, Aldo Alfano:

Prezada Leo,
a entrevista com o Representante da candidatura Dilma repete toda a argumentação que povoa a campanha de reeleição da Dilma.
Para ele a economia brasileira só deslanchou de 2003 para cá, depois da assunção do PT ao poder.
Ele não reconhece o que foi feito anteriormente, no governo FHC, quando foi fincado o tripé de sustentação dos fundamentos econômicos.
Nem de longe mencionou os feitos da política industrial de JK e o modelo desenvolvimentista do período militar, quando mais que dobraram o tamanho e a importância dos Bancos públicos.
Não  se referiu ao cuidado de Lula, ao colocar no BACEN alguém respeitado pelo mercado internacional, dando-lhe inclusive garantias de status de Ministro.
Também omitiu que o Ministro Mantega foi demitido pela Dilma há 2 meses, só que ainda não entregou o cargo...
Também não admite, em nenhum momento, o fracasso da heterodoxia (eu diria mixórdia) do modelo experimentado por Dilma, que está apresentando inflação crescente e investimento decrescente, e que vem sendo encoberto pela contabilidade criativa.
Quanto aos Bancos públicos, ele não admite também que parece existirem manobras contábeis entre o Tesouro Nacional, o BNDES, o BB e a CEF, as chamadas "pedaladas".
Para nós do BB é animador ouvir dele que os Bancos públicos são fundamentais para o desenvolvimento do País.
Só que ele não mencionou que o Tesouro Nacional deve ao BB, à CEF e ao BNDES, algo em torno de 60 bilhões de Reais, como resultado do "modelo" Dilma.
Enfim, como o entrevistado tem ótima oratória e boa presença de palco, certamente impressionou aqueles que não acompanham a nossa macroeconomia.
Em resumo, o entrevistado vendeu a idéia de que estamos diante de 2 projetos: um pernicioso, do PSDB; outro, virtuoso, do PT.
 
Compre quem quiser...
 
Grande abraço
 
aldo alfano

Um comentário:

  1. Lago Neto disse:

    Muito pertinente a análise de ALDO ALFANO na matéria ora divulgada. Aliás, para boa parte dos petistas, nada ocorreu no Brasil antes do PT. Para eles não houve, anteriormente, lutas políticas e sindicais. Parece até que o PT inventou a roda. LAGO NETO, em 21.10.2014

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