Caros participantes de Fundos de Pensão,
Eu tenho me informado bastante para informar vocês com responsabilidade. No entanto, estou triste por perceber que meus esforços estão chegado aos que deviam se interessar por nossos assuntos sobre Fundo de Pensão, bem menos do que eu gostaria.
Todas as matérias sobre nosso Fundo de Pensão são importantes, mais essa é de grande valia e embora nada tenha a ver com o NOSSA PREVI, tem a ver com o NOSSO PAÍS, que está sendo saqueado por fundos de pensão estrangeiros.
Será que não basta estarmos sendo saqueados pelo nosso próprio governo, este mesmo governo petista permite que sejamos saqueados, literalmente, nas nossas terras, no nosso território ou seja: no nosso país ?
17/11/2015 às 10h46 (Atualizado em 17/11/2015 às 11h00)
Pesquisa mostra que grupos internacionais estão burlando legislação brasileira que restringe capital estrangeiro no agronegócio nacional
Site oficial do fundo TIAA-CREF afirma que o
mercado de terras no Brasil é uma "oportunidade crescente" e que os
investimentos da empresa no País "beneficia as comunidades locais"
ESTADÃO CONTEÚDO/HERTON ESCOBAR
Um relatório divulgado nesta terça-feira (17) na Suécia e produzido por
diversas entidades denuncia que um fundo de pensões locado em Nova York e
que gere investimentos de trabalhadores suecos, canadenses e
norte-americanos está driblando as leis brasileiras que restringem a
aplicação de capital estrangeiro no agronegócio do País.
De acordo com a pesquisa, o fundo TIAA-CREF Global Agriculture LLC
(TCGA) comprou terras no Brasil do empresário e proprietário rural
Euclides de Carli. Ele é acusado pelo MPF (Ministério Público Federal)
de praticar crime contra a Ordem Tributária e Sonegação Fiscal nos
Estados do Piauí e do Maranhão. Ainda segundo o relatório, o empresário
usa de violência para deslocar comunidades locais e "grilar" (tomar
posse) de terras.
O texto informa que foi realizado um trabalho de pesquisa que durou
cerca de três anos, e que encontrou evidências de que os procedimentos
de aquisição dessas terras no Brasil contrariam os princípios de
investimento responsável que a empresa alega seguir.
A TIAA-CREF é uma das fundadoras dos Princípios para o Investimento Responsável no Agronegócio. A empresa é também a maior investidora institucional em terras agrícolas do mundo.
O fundo alega ter seguido procedimentos rigorosos para confirmar a
legalidade das terras que adquire, e afirma que todas as suas
propriedades agrícolas no Brasil foram compradas em conformidade com as
leis do País.
No entanto, o relatório aponta que o fundo de pensão adquiriu diversas
fazendas no sul dos Estados do Maranhão e Piauí, região em que conflitos
e apropriações de terras ocorrem com frequência.
Outro fator suspeito é que essas aquisições foram feitas a partir de um
empresário acusado de usar a força, e até assassinatos, para tomar posse
das fazendas. Euclides de Carli foi ligado pela Polícia Federal a um
esquema milionário de lavagem de dinheiro e grilagem de terras.
Além disso, a legislação brasileira impede o investimento estrangeiro em
fazendas em grande escala. O relatório detalha como os fundos de pensão
desenvolveram uma estrutura que utiliza de contatos com empresas
nacionais para driblar as leis do País.
Devlin Kuyek, representante do GRAIN, uma das entidades responsáveis
pelo estudo, critica a postura do fundo TIAA-CREF. Para ele, a "poupança
suada de pessoas da Suécia, do Canadá e dos EUA estão sendo usadas para
roubar as terras de pequenos agricultores no Brasil e criar enormes
fazendas industriais que envenenam as comunidades locais com pesticidas e
roubam suas fontes de água".
— As comunidades não recebem nada em troca: não há empregos decentes,
nem remuneração, e nem comida, porque tudo isso é levado para outro
lugar.
O site oficial do fundo TIAA-CREF afirma que o mercado de terras no
Brasil é uma "oportunidade crescente" e que os investimentos da empresa
no País "beneficia as comunidades locais"
* Texto de Luis Felipe Jourdain Segura com colaboração de Wellington Calasans (de Estocolmo, na Suécia)
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