SENHORES PARTICIPANTES DE FUNDO DE PENSÃO, MUITA ATENÇÃO NESTA MATÉRIA. JÁ ESTOU SENTINDO CHEIRO DE ENXOFRE. ESTÃO QUERENDO PASSAR A MÃO NOS NOSSOS FUNDOS, LITERALMENTE!!!
Renée Pereira - O Estado de S. Paulo
07 Novembro 2015 | 05h 00
Empreendimentos serão tocados pela LogZ, empresa formada por fundos de investimentos cujos cotistas são fundos como Previ, do BB, e Funcef, da Caixa
SÃO PAULO - Na contramão da crise de confiança que se abateu sobre o Brasil, a LogZ Logística planeja iniciar no ano que vem um conjunto de projetos de R$ 1,8 bilhão. A empresa, formada por fundos de investimento cujos cotistas são os principais fundos de pensão do País, vai investir em novos empreendimentos logísticos, fora das regiões Sul e Sudeste onde estão hoje seus principais ativos, como o Terminal de Santa Catarina (Tesc) e o Porto de Itapoá, que passará por expansão. Os planos da companhia também incluem a aquisição de um novo terminal portuário, em fase de negociação.
O principal projeto da empresa será o desenvolvimento do Arco Norte, que custará R$ 700 milhões. Trata-se de um corredor para escoamento da produção de grãos, em especial do Centro-Oeste, pela Região Norte do País. Outras empresas também têm apostado nessa nova rota para aumentar a competitividade do produto brasileiro. O projeto da LogZ inclui uma estação de transbordo na região de Rurópolis, no Pará, uma frota inicial de 36 barcaças e 3 empurradores e um porto em Vila do Conde.
Segundo o diretor de Investimentos e Operações da LogZ, Roberto Lopes, no momento, a empresa está escolhendo a melhor área para a instalação do porto e negociando um financiamento da Marinha Mercante, de R$ 300 milhões, para a parte fluvial. Previsto para ser construído em duas fases, o Arco Norte terá capacidade inicial de dois milhões de toneladas por ano, chegando a seis milhões de toneladas com a conclusão do empreendimento. O início de operação está previsto para segundo trimestre de 2018.
Outro projeto da empresa é a construção do Terminal de Grãos de Santa Catarina (TGSC), em São Francisco do Sul. Na primeira fase, terá capacidade para movimentar oito milhões de toneladas e, na segunda, pode chegar a 12 milhões com a expansão de um berço de atracação.
O investimento, de R$ 600 milhões, será feito em parceria com a empresa Sagha, cujos sócios são a Litoral Agência Marítima e o grupo chinês Hopeful. A LogZ terá 50% de participação e a Sagha, 50%. Segundo Lopes, o terminal de uso privativo já foi aprovado pela Secretaria de Portos e pela Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq). A expectativa é iniciar as obras no segundo trimestre do ano que vem e iniciar a operação 18 meses depois.
Além dos dois projetos novos, a LogZ também fará a expansão do Porto de Itapoá - terminal de contêiner localizado em Santa Catarina. Para dobrar a capacidade atual, a empresa vai investir, com os sócios Hamburg Süd e Battistella, R$ 300 milhões. A ampliação já tem a licença prévia emitida e está na fase de cumprimento das condicionantes para obter a licença de instalação. A previsão de Lopes também é iniciar as obras no segundo trimestre de 2016.
Segundo o executivo, entre as dificuldades enfrentadas para tirar os projetos do papel está o crédito mais restrito por parte dos bancos. Apenas a expansão de Itapoá não dependerá de financiamento. Será feito com recursos dos sócios e do próprio terminal. Os outros dois, o Arco Norte e o TGSC, dependem de crédito.
Outro problema é a contratação de construtoras para fazer as obras. Com as grandes empreiteiras envolvidas na Operação Lava Jato, sobraram poucas empresas com experiência no setor portuário. Lopes diz que, como os cotistas dos fundos acionistas da empresa são fundos de pensão, há um certo receio de contratar alguma empresa que não termine o serviço.
O principal projeto da empresa será o desenvolvimento do Arco Norte, que custará R$ 700 milhões. Trata-se de um corredor para escoamento da produção de grãos, em especial do Centro-Oeste, pela Região Norte do País. Outras empresas também têm apostado nessa nova rota para aumentar a competitividade do produto brasileiro. O projeto da LogZ inclui uma estação de transbordo na região de Rurópolis, no Pará, uma frota inicial de 36 barcaças e 3 empurradores e um porto em Vila do Conde.
Segundo o diretor de Investimentos e Operações da LogZ, Roberto Lopes, no momento, a empresa está escolhendo a melhor área para a instalação do porto e negociando um financiamento da Marinha Mercante, de R$ 300 milhões, para a parte fluvial. Previsto para ser construído em duas fases, o Arco Norte terá capacidade inicial de dois milhões de toneladas por ano, chegando a seis milhões de toneladas com a conclusão do empreendimento. O início de operação está previsto para segundo trimestre de 2018.
Outro projeto da empresa é a construção do Terminal de Grãos de Santa Catarina (TGSC), em São Francisco do Sul. Na primeira fase, terá capacidade para movimentar oito milhões de toneladas e, na segunda, pode chegar a 12 milhões com a expansão de um berço de atracação.
O investimento, de R$ 600 milhões, será feito em parceria com a empresa Sagha, cujos sócios são a Litoral Agência Marítima e o grupo chinês Hopeful. A LogZ terá 50% de participação e a Sagha, 50%. Segundo Lopes, o terminal de uso privativo já foi aprovado pela Secretaria de Portos e pela Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq). A expectativa é iniciar as obras no segundo trimestre do ano que vem e iniciar a operação 18 meses depois.
Além dos dois projetos novos, a LogZ também fará a expansão do Porto de Itapoá - terminal de contêiner localizado em Santa Catarina. Para dobrar a capacidade atual, a empresa vai investir, com os sócios Hamburg Süd e Battistella, R$ 300 milhões. A ampliação já tem a licença prévia emitida e está na fase de cumprimento das condicionantes para obter a licença de instalação. A previsão de Lopes também é iniciar as obras no segundo trimestre de 2016.
Segundo o executivo, entre as dificuldades enfrentadas para tirar os projetos do papel está o crédito mais restrito por parte dos bancos. Apenas a expansão de Itapoá não dependerá de financiamento. Será feito com recursos dos sócios e do próprio terminal. Os outros dois, o Arco Norte e o TGSC, dependem de crédito.
Outro problema é a contratação de construtoras para fazer as obras. Com as grandes empreiteiras envolvidas na Operação Lava Jato, sobraram poucas empresas com experiência no setor portuário. Lopes diz que, como os cotistas dos fundos acionistas da empresa são fundos de pensão, há um certo receio de contratar alguma empresa que não termine o serviço.
ESTADÃO
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