22 novembro, 2015

CPI vê elo entre lava jato e fundos de pensão




São Paulo - Próxima de completar o prazo final de 90 dias de trabalho, o comando da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Fundos de Pensão afirma que o mesmo modus operandi verificado no esquema desbaratado pela Operação Java Jato foi usado em ao menos três dos quatro fundos investigados.

De acordo com o presidente da comissão, deputado Efraim Filho (DEM-PB), "o aparelhamento das instituições, o tráfico de influência e o direcionamento para negócios suspeitos de interesses políticos partidários" foram determinantes para o déficit de mais de R$ 20 bilhões na Previ, Funcef e Postalis - fundos cujos dirigentes foram indicados pelo PT.

"Não tiveram o menor pudor de esconder que o critério político foi preferencial para fazer a escolha dessas indicações. Parece que existia por parte do governo uma máquina de corrupção para financiar um projeto de poder", disse o democrata.

Segundo ele, os nomes do ex-ministro da Casa Civil José Dirceu e do ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto, ambos presos por envolvimento na Lava Jato, já apareceram em depoimentos vinculados à linha de investigação que apura a ocorrência de tráfico de influência na gestão financeira dos fundos. "Dirceu e Vaccari aparecem como interlocutores de investimentos, com notas fiscais frias de empresas para justificar o recebimento de propina", disse.

Na quinta-feira passada, os nomes do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e sua sucessora, Dilma Rousseff, foram citados no depoimento do ex-gerente de serviços da Petrobrás, Pedro Barusco, um dos delatores da Lava Jato. Barusco disse pela primeira vez que Lula, então presidente, e Dilma, na época ministra-chefe da Casa Civil, participaram da reunião que foi o embrião da criação da Sete Brasil, empresa investigada na Lava Jato. Segundo Barusco, os negócios de construção de sondas para a Petrobrás renderiam US$ 240 milhões em propinas - 1% do valor dos contratos. Barusco disse que US$ 4,5 milhões eram para o PT.

"Essas propinas foram pagas com o dinheiro dos fundos de pensão", afirma o presidente da CPI. Efraim Filho observa que a Sete Brasil recebeu aporte de R$ 3 bilhões oriundos de três fundos de pensão - Funcef, Petros e Previ. "É preciso investigar se houve uma ordem de cima para baixo para que este negócio fosse feito." Outra linha de investigação da comissão é verificar o aporte de R$ 350 milhões do Funcef na Engevix - empresa cujos sócios estão presos na Lava Jato.

Resistência

Interessado em fazer da CPI a principal trincheira da oposição na Câmara, Efraim aposta na prorrogação dos trabalhos para chegar ao "núcleo político" da investigação. A principal resistência é do deputado Paulo Teixeira (PT-SP), 1.º vice-presidente da CPI, que rechaça as afirmações do presidente. Teixeira afirma que nos depoimentos colhidos não há relação entre Dirceu e Vaccari e os fundos. Ele defendeu os aportes feitos à Sete Brasil afirmando que a empresa é regular. "O problema é o desvio que ele (Barusco) praticou. Outra coisa é alegar que tem relação com os fundos de pensão", disse.

Teixeira defendeu a atuação dos gestores do Previ, Petros e Funcef, afirmando que os recursos foram aplicados regularmente. "Está claro o que se fez no Postalis que, na minha opinião vai levar à responsabilização e devolução de recursos", disse. A CPI busca um ressarcimento de R$ 500 milhões. Segundo Teixeira, falar em aparelhamento é "bobagem". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.




Vitória, 22 de Novembro de 2015





É revoltante. Enquanto isso, a diretoria da PREVI vem negando e complicando a modalidade de Empréstimo Simples, que é o dinheiro do próprio associado emprestado a ele mesmo.  Entretanto, as portas do nosso Fundo de Pensão fica escancarada e exposta aos LADRÕES de incapazes, o que aumenta mais a covardia dos administradores do nosso Fundo. 

Sem esquecer que, sem o menor merecimento, se auto premiaram com um bônus de 500 mil pagos com os nossos benefícios ou seja, os nossos benefícios pagam os salários dos salafrários que elegemos para administrar nossas aposentadorias enquanto viver nosso último dependente.

E não é só, os tais administradores do nosso Fundo de Pensão estão querendo, à revelia da Lei, que uma verba paga como alimento - a cesta alimentação - seja devolvida à PREVI. Pelo menos, essa, eles estão perdendo. Ufa!!!

Senhores "administradores" v. batata está assando... e somos nós que vamos EXIGIR nosso dinheiro de volta, nem que seja vomitado. Podem apostar!

Leopoldina Corrêa 

 

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