A CASSI foi constituída em 27 de janeiro de 1944, tendo como
associados os funcionários do Banco do Brasil de qualquer categoria,
inclusive os aposentados.
Em seu Estatuto, a partir de 1973, determinava que: “a filiação à Caixa passa a ser obrigatória e registrada em contrato de trabalho dos funcionários do BB. A contribuição pessoal do associado é fixada em 1% de seus proventos gerais, enquanto o Banco contribui com o dobro, assumindo também a direção da entidade”. Com o tempo, diversas alterações estatutárias foram promovidas, mas jamais foi rompida a responsabilidade do Banco do Brasil sobre a assistência à saúde. Contudo, o PLANO ASSOCIADOS DA CASSI – CAIXA DE ASSISTÊNCIA DOS FUNCIONÁRIOS DO BANCO DO BRASIL, o mais antigo Plano de Saúde do Brasil está em dificuldades. Este Plano de Saúde atende somente funcionários do BB, seus aposentados, pensionistas e dependentes.
O Plano Associados apresentou déficit em 2014 e há projeção de novo déficit para 2015.
Como empregador, o BB tem compromisso com a Assistência à Saúde de seu funcionalismo, principalmente quanto a seus aposentados e pensionistas, pois no passado, a adesão à CASSI era condição para assinar contrato trabalhista com o Banco do Brasil.
O BB é obrigado a lançar em Balanço sua responsabilidade atuarial com assistência à saúde de seus aposentados e pensionistas, ou seja, seu compromisso pós-laboral e quer livrar-se disso, repassando para a CASSI o valor que é obrigado a provisionar e assim, livrar-se não só da obrigatoriedade da provisão, como também livrar-se dessa responsabilidade pós laboral.
O funcionalismo do BB, ativo e aposentado, não aceita que o BB se desobrigue daquilo que, pactuado em contrato de trabalho, era obrigatório, era pré requisito para se ingressar no Banco.
O orçamento do Plano Associados CASSI 2015 não foi aprovado, pois mantidas as atuais condições, projetava novo déficit para o final de 2015.
Como o Orçamento 2015 não foi aprovado, todas as despesas habituais da CASSI vão para voto no Conselho para discussão. Com isso, o BB, através de seus indicados, tem endurecido a negociação, impedindo a renovação de convênios e/ou credenciamentos com hospitais, clínicas e médicos. A cada renovação, evidentemente esses prestadores de serviço de saúde colocam à mesa suas expectativas de reajuste. Os indicados pelo Banco ao se recusarem a aprovar variações de valores ínfimos, vetam o acordo fazendo com que os Hospitais, clínicas e médicos não tenham seus convênios renovados prejudicando milhares de famílias de funcionários e aposentados do BB.
Fica claro que o objetivo do Banco do Brasil é
levar a situação a um estágio crítico, quer que o funcionalismo fique
contra os eleitos pelos associados na Diretoria e Conselhos, quer
forçar que sua proposta de transferir o compromisso pós-laboral
projetado em 5,830 bilhões para a CASSI seja aceita e assim livrar-se
da responsabilidade pós-laboral e pior: livrar-se da responsabilidade de
cobrir déficits futuros.
Aqui em João Pessoa (PB), dois hospitais não renovaram os convênios com a Cassi:Hospital da Unimed e o Memorial São Francisco. E agora para onde ir quando necessitarmos. Sds. Mariano Branquinho
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