Tomando
 o caso de São Paulo como exemplo, um aliado de Marina que entende de 
urnas e sabe fazer contas colecionou os seguintes dados: estão em jogo 
na disputa paulista 164 cadeiras de deputados federais e estaduais. Há 
incontáveis postulantes, mas os que têm alguma chance não passam de 
cinco por vaga. No total, 820 candidatos competitivos em todo o Estado.
Cada
 um desses 820 candidatos dispõe de pelo menos 300 pessoas contratadas 
para trabalhar na campanha de rua diariamente. Juntas, somam 246 mil 
cabeças. Nesta semana, reta final da campanha, esse número é 
multiplicado por dez. Quer dizer: há hoje nas ruas do Estado de São 
Paulo cerca de 2,46 milhões de pessoas trabalhando na eleição.
Quantos
 distribuem santinhos, colam cartazes e transportam cavaletes com 
propaganda de Marina? Nem mesmo os correlegionários dela. Há no PSB 
paulista cerca de 160 candidatos. Os mais viáveis somam 20. Mantinham 
nas ruas algo como 6 mil pessoas. Nesta semana, elevaram o contingente 
para 60 mil. A grossa maioria ignora Marina.
Por quê? Alegam não 
ter recebido material de campanha associando suas imagens à de Marina. E
 sustentam que não obtiveram algo ainda mais trivial: um gesto de apreço
 da presidenciável.
Um aliado de Marina compara a disputa 
eleitoral a uma guerra. Começa com o disparo de bombas a partir de 
navios e aviões. Algo que pode ser feito pelos próprios presidenciáveis e
 por aliados bem-postos na mídia —de políticos a artistas. Porém, numa 
disputa acirrada como a atual, afirma o interlocutor do blog, é a 
infantaria que costuma ganhar a guerra.
 


 
 
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