02 setembro, 2015

Diretoria rebate nova acusação infundada de conselheiro


Tem circulado pela internet nova mensagem, expedida pelo endereço eletrônico william@williambento.com.br, com o título GASTANÇA COM DINHEIRO DA ANABB, supostamente assinada pelo conselheiro deliberativo da entidade William Bento, com acusações inverídicas contra a Diretoria Executiva.

Em nome da ética e da transparência que marcam a atual gestão, a Diretoria Executiva traz ao conhecimento dos associados os fatos verdadeiros e os documentos que os comprovam.

Em setembro de 2014, a ANABB promoveu o Seminário Repensando Estrategicamente o Banco do Brasil. Do primeiro painel do Seminário participaram economistas representantes das três principais candidaturas à Presidência da República: Marina Silva, Aécio Neves e Dilma Roussef.

Um dos temas mais polêmicos do referido painel, que teve ampla repercussão na imprensa nacional, foi o posicionamento de cada um dos debatedores sobre a autonomia do Banco Central e o papel dos bancos públicos e, especialmente, do Banco do Brasil no futuro governo.

A imprensa divulgou ao longo do segundo turno das eleições presidenciais diversas matérias que tratavam de possíveis propostas para os bancos públicos no mandato presidencial em disputa. Discutia-se a possibilidade de redução do papel dos bancos públicos e debatia-se a visão de economistas – alguns cotados para assumir ministérios no futuro governo – que seriam favoráveis à privatização de alguns desses bancos.

Neste sentido, a Diretoria entendeu ser fundamental um posicionamento claro da Entidade a respeito do papel do Banco Central e dos bancos públicos e, em especial, sobre o papel do Banco do Brasil no novo governo.

Sendo assim, encaminhou proposta ao Conselho Deliberativo (CONDE) sugerindo a publicação de matéria paga nos jornais Correio Braziliense, Folha de S. Paulo e O Globo com o posicionamento da ANABB sobre o papel dos bancos públicos e do Banco do Brasil no futuro governo. Destacou a Diretoria Executiva que encaminhava “uma proposta inicial de texto a ser publicado na imprensa, obviamente sujeito às alterações aprovadas pelo CONDE”.

O Deliberativo, reunido em 20/10/2014, com a presença e participação ativa do conselheiro William Bento, discutiu exaustivamente o tema, decidindo:

a) Por 13 votos a favor, 4 contrários e uma abstenção, aprovar a publicação de matéria paga nos jornais;

b) Por 6 votos a favor e 13 contra, recusar o texto proposto pela Diretoria;

c) Por 13 votos a favor e 6 contra, aprovar o texto sugerido pelo conselheiro José Branisso como substitutivo do texto proposto pela Diretoria;

d) Proceder ajustes no texto oferecido pelo conselheiro Branisso, do que chegou-se, por consenso entre todos os conselheiros (incluindo o Sr. William), ao texto final que veio a ser publicado na imprensa;

e) Autorizar a publicação nos jornais Correio Braziliense, Folha de S. Paulo, O Estado de Minas, Diário de Pernambuco, Zero Hora, Valor Econômico, Extra e Correio da Bahia, ao custo total de
R$ 445.729,62.

A Diretoria da ANABB cumpriu rigorosamente o que foi decidido pelo CONDE: publicou em todos os jornais determinados pelo Conselho a matéria com a redação final definida pelos próprios conselheiros, com participação ativa do Sr. William Bento. Os valores a serem pagos a cada jornal eram de pleno conhecimento de todos os conselheiros.

Como sempre faz, a Diretoria Executiva da ANABB responde com fatos os ataques do Sr. William, recheados de expressões agressivas e desprovidas de amparo na realidade.

Se a Diretoria quisesse enviar um “prato feito” ao CONDE, como afirma o conselheiro William, não teria destacado em sua proposta oficial que o texto encaminhado era apenas uma sugestão inicial, sujeita às alterações do CONDE – que acabaram sendo feitas e acatadas integralmente pela Diretoria.

Quanto à acusação do Sr. William de que a Diretoria teria escondido a extrapolação do orçamento, a Diretoria esclarece aos associados que:

a) nesta gestão não se gasta nada além do orçamento global aprovado pelo Conselho Deliberativo;

b) não há verba específica prevendo gastos com publicações de matérias pagas na grande imprensa; e,

c) no caso de necessidade de fazê-lo, a Diretoria limita o gasto às disponibilidades da ANABB, remanejando verba de outro item que apresente saldo positivo em relação ao que fora orçado.

Naquele momento, a Diretoria Executiva entendeu que era do conhecimento de todos os conselheiros a inexistência de verba específica para publicações de matérias pagas, uma vez que eles foram os responsáveis pela aprovação final do orçamento anual da ANABB. Além do que, havia verba disponível para o remanejamento, caso fosse aprovada a publicação.

Tanto a Diretoria Executiva quanto TODOS os membros do Conselho Deliberativo entenderam da necessidade e da oportunidade de publicar um texto sobre este assunto após as consequências do Seminário Repensando Estrategicamente o Banco do Brasil.

A DIREX não poderia jamais “omitir” dos conselheiros algo que já era do conhecimento deles. Pensar assim seria menosprezar a inteligência dos integrantes daquele Colegiado.

A Diretoria Executiva confia, sempre, no discernimento dos associados e deixa a critério dos leitores a avaliação dos dois textos preparados para publicação na imprensa (o enviado pela Diretoria e a versão final aprovada pelo CONDE), tirando suas próprias conclusões se algum deles defende, como afirma o conselheiro William, alguma candidatura específica à Presidência da República.

Por fim, as opiniões de conselheiros ou dirigentes da ANABB, publicadas via e-mail, facebook, ou qualquer outra rede privada, é de responsabilidade exclusiva do autor ou publicador, não refletindo, em qualquer hipótese, o posicionamento institucional da ANABB ou de qualquer dos seus órgão diretivos.

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