16 setembro, 2015

CASSI: PROPOSTAS EMERGENCIAIS, SIM. ÀS CUSTAS DOS TRABALHADORES, NÃO.

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cassi2Na quinta-feira da semana passada, houve uma mesa de negociação que tratava do déficit da Cassi. Nesta negociação foram apresentadas, pelas entidades que compõem a mesa, uma série de propostas emergenciais para garantir reforço de caixa na Cassi, por conta do agravamento da situação de descredenciamentos. Consideramos correta a resistência à premissa do BB, que quer deixar de fazer a contabilização referentes às contribuições dos aposentados. Não nos interessa e não podemos permitir abrir mão de nenhum direito. Porém, consideramos que a proposta apresentada é globalmente equivocada.

O que tem sido evidenciado nas apresentações dos diretores eleitos e conselheiros é que o grande responsável pelo déficit da Cassi é o rebaixamento salarial por um lado, e a elevação do adoecimento, por outro. Este é gerado pelas péssimas condições de trabalho. Na proposta dos nossos representantes, se observarmos bem nos diversos itens citados que gerariam as tais receitas emergenciais, quem vai pagar a conta somos nós funcionários. Por exemplo: contribuição sobre BET, CCP, CCV, ou quaisquer acordos judicias. Este valores serão descontados da indenização dos funcionários.

Ainda mais grave foi o erro da apresentação da proposta de destinação para a Cassi do percentual de 5% sobre o montante a ser distribuído na PLR, antes da distribuição aos funcionários. Esta proposta não foi aprovada em nenhum fórum de base do funcionalismo, assembleia, ou congresso nacional dos funcionários do BB. Por isto, a comissão negociadora não está autorizada a apresentar esta proposta em nome do funcionalismo.

Vivemos uma situação de inflação alta, que corrói nossos salários violentamente. Não temos mais de onde tirar recursos. O BB, por outro lado, apresentou mais um lucro histórico neste primeiro semestre. Por isso , exigimos dos nossos representantes que, na negociação do dia 4 de setembro, sejam firmes e exijam do banco que ele retome o percentual de contribuição vigente até a reforma estatutária de 1997, duas vezes o que contribui cada funcionário. Quem deve pagar a conta de nossa saúde é o banco.

A CAMPANHA SALARIAL É O MELHOR MOMENTO PARA LUTARMOS EM DEFESA DA CASSI E DOS NOSSOS DIREITOS

Toda a vez que deixamos questões para depois da campanha salarial, somos derrotados. Foi assim na questão da incorporação da Nossa Caixa, quando não se resolveu a questão da isonomia de direitos dos funcionários que estavam entrando. O mesmo aconteceu na questão da jornada de 6h, quando a CONTRAF/CUT deu um cheque em branco para o banco, permitindo que um direito garantido em acordo se transformasse em um ataque, que foi o novo Plano de Funções. Por isso, defendemos que é necessário transformar em um dos eixos da campanha, a resolução do déficit da Cassi. Mais do que isto, que não podemos encerrar a greve enquanto não resolvermos as nossas questões específicas, como garantias contra as terceirizações e a ameaça presente das perdas de lotação e comissões com as reestruturações.

REAJUSTE DIGNO e RECOMPOSIÇÃO DO NOSSO PCS. ESTA É A MELHOR FORMA DE GERAR RECURSOS PARA A CASSI !

Notícias set 3, 2015 by julianacaref - 

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