Michelle Macedo (ASCOM/Dep.Sérgio Souza)
9 de setembro de 2015
Brasília (DF) - O relator da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Fundos de Pensão, Sérgio Souza (PR) pediu para que informações fossem dadas de forma reservada durante as oitivas desta terça-feira (8), que ouviu três diretores da Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc): o de superintendência, Carlos Alberto de Paula; Fiscalização, Sérgio Djundi Taniguchi; e o substituto de Fiscalização, Maurício de Aguirre Nakata.
“As sessões reservadas são para que nós possamos fazer perguntas e ter respostas àquilo que os depoentes não estão se sentindo na liberdade de falar publicamente. Há muitos processos, investigações feitas pela Previc, muitas delas em parceira com a Polícia Federal e já encaminhadas ao Ministério Público Federal (MPF). Então para que os depoentes tivessem a liberdade de nos expor com detalhes essas ações, solicitei sessão reservada para que possamos avançar nos nossos trabalhos”, explicou o relator.
Muitas perguntas ficaram sem respostas durante mais de seis horas de explicações, cabendo o envio de documentos para a CPI. Questionados sobre a abertura de investigação criminal do Fundo Postalis, os dirigentes não sabiam responder quais os motivos levaram a tal situação. Porém, a investigação foi iniciada por meio de documentos enviados pela Previc ao Ministério Público Federal (MPF) que iniciou os trabalhos.
Números
A Previc já realizou 1892 autos de infração nos Fundos de Pensão. A partir de 2004 foram 54 ao Postalis, 13 para Petros, 10 a Funcef e 3 ao Previ. Quando questionado pelo relator em quais investimentos estes autos ocorreram, nenhum diretor especificou quais foram.
Segundo Carlos Alberto de Paula, as fiscalizações foram intensificadas: “Estamos trabalhando juntamente com outros órgãos para que cada vez mais as fiscalizações aconteçam de forma efetiva e se diminuam as chances de desvios de comportamento nos Fundos”.
Má gestão?
Ainda de acordo com Carlos Alberto de Paula, os deficits apresentados pelos fundos não são sinônimos de má gestão. Entretanto, momentos depois, afirmou que “a má gestão pode gerar deficit aos Fundos”.
O relator ainda questionou o diretor presidente sobre os investimentos de alto risco que foram feitos pelos Fundos. “O senhor acha que a Previc não foi omissa ao ver os investimentos que foram feitos e que geraram deficit aos fundos e não se manifestou em relação a isso?”. Segundo o diretor-presidente, o órgão não foi omisso, uma vez que há uma crise financeira instalada.
Entenda
Os quatro fundos de pensão investigados pela CPI (Petros-Petrobras; Postalis-Correios; Previ-Banco do Brasil; e Funcef-Caixa Econômica Federal) somaram R$ 31 bilhões em deficit ao fim de 2014.
O diretor-presidente disse ainda que o Brasil tem o oitavo sistema de previdência complementar do mundo, com um patrimônio da ordem de R$ 700 bilhões. O sistema compreende algo em torno de 13% do Produto Interno Bruto (PIB).
9 de setembro de 2015
Brasília (DF) - O relator da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Fundos de Pensão, Sérgio Souza (PR) pediu para que informações fossem dadas de forma reservada durante as oitivas desta terça-feira (8), que ouviu três diretores da Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc): o de superintendência, Carlos Alberto de Paula; Fiscalização, Sérgio Djundi Taniguchi; e o substituto de Fiscalização, Maurício de Aguirre Nakata.
“As sessões reservadas são para que nós possamos fazer perguntas e ter respostas àquilo que os depoentes não estão se sentindo na liberdade de falar publicamente. Há muitos processos, investigações feitas pela Previc, muitas delas em parceira com a Polícia Federal e já encaminhadas ao Ministério Público Federal (MPF). Então para que os depoentes tivessem a liberdade de nos expor com detalhes essas ações, solicitei sessão reservada para que possamos avançar nos nossos trabalhos”, explicou o relator.
Muitas perguntas ficaram sem respostas durante mais de seis horas de explicações, cabendo o envio de documentos para a CPI. Questionados sobre a abertura de investigação criminal do Fundo Postalis, os dirigentes não sabiam responder quais os motivos levaram a tal situação. Porém, a investigação foi iniciada por meio de documentos enviados pela Previc ao Ministério Público Federal (MPF) que iniciou os trabalhos.
Números
A Previc já realizou 1892 autos de infração nos Fundos de Pensão. A partir de 2004 foram 54 ao Postalis, 13 para Petros, 10 a Funcef e 3 ao Previ. Quando questionado pelo relator em quais investimentos estes autos ocorreram, nenhum diretor especificou quais foram.
Segundo Carlos Alberto de Paula, as fiscalizações foram intensificadas: “Estamos trabalhando juntamente com outros órgãos para que cada vez mais as fiscalizações aconteçam de forma efetiva e se diminuam as chances de desvios de comportamento nos Fundos”.
Má gestão?
Ainda de acordo com Carlos Alberto de Paula, os deficits apresentados pelos fundos não são sinônimos de má gestão. Entretanto, momentos depois, afirmou que “a má gestão pode gerar deficit aos Fundos”.
O relator ainda questionou o diretor presidente sobre os investimentos de alto risco que foram feitos pelos Fundos. “O senhor acha que a Previc não foi omissa ao ver os investimentos que foram feitos e que geraram deficit aos fundos e não se manifestou em relação a isso?”. Segundo o diretor-presidente, o órgão não foi omisso, uma vez que há uma crise financeira instalada.
Entenda
Os quatro fundos de pensão investigados pela CPI (Petros-Petrobras; Postalis-Correios; Previ-Banco do Brasil; e Funcef-Caixa Econômica Federal) somaram R$ 31 bilhões em deficit ao fim de 2014.
O diretor-presidente disse ainda que o Brasil tem o oitavo sistema de previdência complementar do mundo, com um patrimônio da ordem de R$ 700 bilhões. O sistema compreende algo em torno de 13% do Produto Interno Bruto (PIB).
Leopoldina, vc ganhou a ação dos 30% consignado conforme lí em seu blog, porém os credores foram condenados a pagar o triplo caso não cumpram a sentença.Entrei com a referida ação através da Anaplab, e esse mês já faz um ano e nada.Parece que o Prof Ary transferiu todas ações para Santa Catarina, pois as ações no Rio de Janeiro estão enroladas o que é o meu caso.Até parece que a PREVI comprou o judiciário.O colega Heleno Pinto Nobre, segundo relato dele não recebeu a parte que lhe cabe da referida ação e que o BB também não pagou os atrasados.A cada dia os alimentos estão ficando escassos na minha mesa e minha família está ficando na penúria economizando o que pode para manter os gastos.A situção esta ficando insustentável.Do que adianta ganhar a ação se os credores demoram a cumprir as exigências emanadas pela Justiça? O salário dos aposentados estão achatados e me corta o coração ver colegas em situação de desespero por falta de comida.A PREVI é insensível aos seus assistidos.Enquanto nós passamos por dificuldades eles estão nadando em altos salários e bônus sempre alegando que não tem dinheiro para aumentar os aposentados.Basta ver o tal de adiantamento de 7% por cento que eles estão travando.Pelo jeito eles querem é que os aposentados morram logo por falta de alimentos, remédios etc... e tudo o que sobrar vai ficar para o BB.Está na hora de mudar esse governo corrupto e trocar esses dirigentes que só pensam no próprio umbigo em detrimento dos velhinhos trambiqueiros.
ResponderExcluirMinha situação não é das melhores. Já vendi carro, moto etc. para sobreviver.Estou com 72 anos, com problema de saúde e não consigo mais trabalhar para sustentar a minha família.Quero que esses dirigentes morram.
Lourival