13/04/2017 10h11 - Atualizado em 13/04/2017 10h11
Miriam Leitão comenta esquema de propinas revelado em vídeos
"Vídeos espantam porque são descrição fria, às vezes com linguagem de escolas de negócios do crime que se espalhou na República", diz analista.
A propina virou um negócio. O comentário é de Miriam Leitão.
“É um mar de informação que a gente precisa de um guia de navegação para não se perder. Nos áudios liberados pelo juiz Sérgio Moro e nos vídeos que estão sendo divulgados, Marcelo Odebrecht explica como funcionava a corrupção. Apenas um detalhe: nada disso é vazamento criminoso, como disse, por exemplo, a defesa de Guido Mantega. Tudo isso é liberação pela Justiça, foi liberado pelo Supremo Tribunal Federal, ou pelo juiz Sérgio Moro. Marcelo parece falar de um negócio empresarial em que foram usadas modernas técnicas de gestão.
Os pagamentos de propina sempre existiram, mas eram muito desorganizados. Cada obra pagava a sua parte e isso, segundo Marcelo Odebrecht, contaminava a contabilidade e era um risco fiscal para a companhia. Aí, a Odebrecht começou a organizar o modelo de negócio da corrupção. Por mais que se saiba sobre corrupção no Brasil, esses áudios e esses vídeos liberados pelo ministro Edson Fachin espantam porque é a descrição fria, objetiva, às vezes com linguagem de escolas de negócios sobre o crime que se espalhou pela República”, diz a comentarista. O comentário de Miriam Leitão está na íntegra no vídeo acima.
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