Sergio Lima/ Folhapress
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 Dilma
 recebeu o diploma de presidente da República das mãos do presidente do 
TSE (Tribunal Superior Eleitoral), ministro Dias Toffoli
 
 A presidente reeleita Dilma Rousseff (PT) defendeu a Petrobras durante o seu discurso de diplomação,
 realizada nesta quinta-feira (18) na sede do TSE (Tribunal Superior 
Eleitoral), em Brasília. Dilma admitiu que funcionários da Petrobras  
foram "atingidos" durante o processo de combate à corrupção. A Petrobras
 se transformou no principal alvo da operação Lava Jato, que investiga 
desvios de recursos públicos da estatal.
 "Temos que continuar 
acreditando na mais brasileira das nossas empresas e que ela só poderá 
continuar servindo ao bem pais se for cada vez mais brasileira. A 
Petrobras e o Brasil são maiores que qualquer problema, que quaisquer 
crises e por isso temos a capacidade de superá-los e e superá-las e 
delas e deles sairmos mais fortes", disse a presidente. Ela disse ainda 
que deve "fechar todas as portas para a corrupção", pediu um pacto de 
combate à corrupção e voltou a pedir esforços pela reforma política.
 
 "Temos que apurar tudo de errado que foi feito. Temos principalmente de
 criar mecanismos que evitem fatos como esses para eles não se repitam 
(...). Estamos enfrentando essa situação com destemor e vamos converter a
 renovação da Petrobras em energia transformadora do nosso país", disse 
Dilma.
 Dilma disse que a estatal, comandada por Graça Foster, já
 vinha passando por medidas de combate à corrupção. "A Petrobras já 
vinha passando por um rigoroso processo de aprimoramento de sua gestão. A
 realidade atual só faz reforçar nossa determinação de implantar na 
Petrobras a mais eficiente estrutura de governança e controle", disse a 
presidente.
 Ela defendeu que os responsáveis sejam punidos. 
"Temos que punir as pessoas, não destruir as empresas. Temos que saber 
punir o crime, não prejudicar o país ou sua economia. Temos que fechar 
as portas, todas as portas para a corrupção. Não temos que fechá-las 
para o crescimento, para o progresso e o emprego", declarou. 
 Em recado à oposição, a petista afirmou que seu mandato é 
legitimado "pelo poder mais forte da democracia que emana do voto 
popular". "Como uma eleição democrática não é uma guerra, ela não produz
 vencidos. O povo em sua sabedoria escolhe quem quer que governe e quem 
ele quer que seja oposição. Cabe a quem foi escolhido para governar, 
governar bem. Mais difícil do que saber perder é saber vencer", 
afirmou. 
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