Protestos no Brasil
O senador Aécio Neves (PSDB-MG) está disposto a participar da
manifestação marcada para domingo (12) que tem como foco a crítica ao
governo da presidente Dilma Rousseff. O tucano sinalizou a aliados que
deve estar presente no ato em Belo Horizonte ao lado de outros membros
do PSDB de Minas.
Na primeira manifestação, que ocorreu em março, Aécio optou por não
comparecer para não ser acusado de "surfar" no movimento apartidário.
Líderes do PSDB continuam divididos sobre a participação de Aécio.
Alguns avaliam ser necessária a presença do senador para que o partido se firme como representante da insatisfação popular.
O senador ainda não bateu o martelo porque, nos bastidores, teme que os
atos estejam esvaziados, o que poderia vincular sua imagem a uma ação
com menos força que a anterior. Além disso, o tucano teme ser acusado de
pegar carona em um movimento que não tem vinculação política, como
pregam seus organizadores.
Como a manifestação em Belo Horizonte está marcada para a manhã de
domingo, congressistas do PSDB também pressionam Aécio para que o
senador compareça ao ato de São Paulo, que ocorre à tarde, onde diversos
tucanos prometem estar presentes.
Líder do PSDB, o senador Cássio Cunha Lima (PB) disse que o presidente
do partido tem que estar presente porque "política não se faz longe da
rua". "Ele agiu corretamente ao não participar do primeiro ato para não
parecer oportunismo. Mas as pessoas estão exigindo a nossa presença. Não
podemos perder esse momento."
Para o senador Álvaro Dias (PSDB-PR), a decisão mais sensata seria a de
Aécio não participar dos atos políticos, uma vez que não há vinculação
com nenhum partido e vários eleitores defendem a independência dos
movimentos. "Acho que nós, políticos, não devemos ir para que o
movimento seja espontâneo e apartidário. Qualquer envolvimento de
partidos pode parecer oportunismo."
Na primeira manifestação, no dia 15 de março, Aécio apareceu na janela
de seu apartamento no Rio de Janeiro vestindo a camisa da seleção
brasileira de futebol para sinalizar seu apoio ao movimento, mas não
saiu de casa.
Acho que Aécio deve participar dos movimentos, mas primeiro precisa explicar a questão do aeroporto de Cláudio (MG) e o mensalão que recebia da Bauruense, repassado por Furnas, na conta da irmã, no valor de US$ 120.000 (por mês)
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