28 junho, 2013

Nosso palco underground. 

O povo foi lesado e compelido a reagir em favor do nosso dinheiro que regou a construção e reforma dos estádios para a Copa do Mundo de 2014, enquanto nos faltam, saúde, escolas e outras necessidades básicas. Foi a gota d'água para os grandes protestos que ocorrem no Brasil há duas semanas. Manifestações justas e pacíficas que só não são mais pacíficas porque o próprio Estado não deixa. 

O Governo Petista com sua truculência e sua polícia mau formada, covardemente orientada, surra e abusa do gás de pimenta com um povo já tão castigado física e moralmente que agora, literalmente, verte lágrimas de sangue.

Muitos foram os nossos apelos para que pudéssemos subir nos palco do Congresso Nacional e nos fazermos ouvir. E, no entanto, tantas vezes ouvimos e cumprimos calados e humilhados os ditames da voz maior daquele Parlamento. Não fomos ouvidos, então, cansados, fomos obrigados a fazer das ruas nosso palco underground.

Obrigados, cumprimos abusos e desmandos.

Obrigados, pagamos as mais altas cargas tributárias do planeta. Em tese, isso nos garantiria um atendimento de saúde universal e decente. Mas não.

Obrigados, arcamos com todas as infinitas e bonitas bolsas do Governo, inclusive a bolsa-prisão, para sustentar o bandido e sua família, mesmo após ter nos roubado e até matados nos entes queridos.

Obrigados, somos a engolir Renan Calheiros na Presidente do Senado.

Obrigados, cumprimos um decreto, tão pouco relevante, mudar nossa forma de tratamento de uma palavra que até então seria comum de dois gêneros para uniforme. Conforme, a vontade da nossa chefa maior, passaríamos a chamá-la de Presidenta.

Cumprimos todos os quesitos acima com louvor. E o que nossa a Presidenta fez por nós? Nada! Ops! Nada não. Ela fez o que pode e o que não pode para nos escravizar. Aguentamos até não suportarmos mais o peso de tanta carga. 

Pagamos para apanhar a maior surra dos mais elevados ônus para vivermos uma vida agonizante.

Tudo está pela hora da morte! E quem paga? Ora, os nossos míseros salários! Salários estes que de tão minguados, nem de longe, se comparam aos salários dos políticos brasileiros, pois estes são os mais bem pagos do mundo.

E por falar em mundo, no nosso próprio mundo de aposentados da PREVI,  como exemplo, posso citar os salários dos diretores e presidentes. Todos apadrinhados pelo Governo Petista, onde muitos deles recebem no mês, o que a maioria de nós, associados do maior Fundo de Pensão da América Latina, leva mais de um ano para amealhar. É justo isso? Claro que não!

Devemos ir às ruas? Ainda não. Agora só iríamos atrapalhar. Já não somos tão jovens como os que estão na linha de frente. Esperemos. Após as mudanças que vão ocorrer, certamente ocorrerão, poderemos com mais tranquilidade reivindicar nossos direitos outrora usurpados de nós.

Leopoldina Corrêa

27 junho, 2013

A propósito das discussões do Teto Previ

Considero que tenhamos matéria-prima para uma agenda intensa, de aprimoramento do  Plano de Benefícios, em defesa da isonomia e de seu equilíbrio. Porém, novamente é preciso que separemos as pautas:

I - distorção gerada, no plano de benefícios, pela mudança do modelo remuneratório dos dirigentes do Banco;

II - o conjunto de possíveis medidas na direção de um plano mais justo, equitativo, sustentável, etc.

Por mais que haja mérito em relação ao item II, ele não foi objeto de análise e deliberação pela Previc, pois esta agiu em relação ao item I, nos estritos limites do fato denunciado pela FAABB, por William Bento e Luiz C. Teixeira: exatamente as consequências indevidas, nos benefícios, da mudança da forma de remuneração dos dirigentes. A Previc não poderia "aproveitar" a denúncia e "ir além", eventualmente alcançando o que desejamos no item II, pois isso não seria lícito, dentro do processo.

Esse posicionamento pode frustrar algumas expectativas (verdadeiras ou aparentes, pois em poucos casos essas "expectativas" não encontram fundamento nas ações de certos atores, antes e depois da decisão da Previc), mas é essencial, em benefício da segurança para todas as partes, que se compreendam os limites de ação do órgão de fiscalização, no caso concreto denunciado.

A ação da Previc, repita-se, foi no sentido de anular, para os fins dos benefícios previdenciários, os efeitos indevidos da incorporação. Não tratou, nem foi provocada para isso, sobre eventual aplicação, para esse grupo, do § 3° do Art. 28 do regulamento (salário de referência para funcionários em exercício no exterior) e tampouco sobre a mudança da situação dos dirigentes, para autopatrocinados (§ 6° do mesmo art. 28). Aliás, sendo fiel à história, tais aspectos sequer chegaram a ser discutidos pelo BB, à época da decisão de 2008.

Vale dizer: classificar os dirigentes como autopatrocinados seria uma absoluta "novidade", não proposta ou decidida em qualquer instância, e me parece que tal hipótese deveria ser explorada em toda sua amplitude, antes de levada adiante (não caberia à Previc fazê-lo, por óbvio). É importante lembrar que o objetivo da ação da Previc foi (e é) proteger o plano de impactos indevidos, sem gerar benefícios ou prejuízos para quem quer que seja. A tese de classificar os dirigentes como autopatrocinados traria outras consequências, que mudariam o equilíbrio buscado junto à Previc. Nada impede que tal discussão seja feita, mas, evidentemente o correto seria fazê-lo numa agenda própria, não naquela da denúncia (relembrando: o objeto da denúncia foi a decisão de 2010, da patrocinadora, que suprimiu o teto. A ação da Previc não teria o condão de "resgatar" o teto, que não chegou a ser aprovado, por todos os acidentes de percurso que se conhece - passíveis de questionamento, é claro -, mas apenas de bloquear os benefícios incorretos pretensamente buscados naquela mesma decisão de 2010. Ali não se deliberaram outros aspectos, e portanto a Previc não operou sobre eles).

A história é longa e complexa, como bem sabemos. A determinação da Previc (uma vez implementada, diga-se) encerra apenas um capítulo específico. Nada impede que outros elementos sejam colocados na agenda, mas certamente deveriam vir na sequência, mediante o convencimento das partes.
"Bombardear" a decisão da Previc, por ela não resolver "tudo" é fugir da forma adequada de resolver esse "tudo", de fato (embora alguns, aparentemente, apenas para a plateia dizem que gostariam de ver "tudo" resolvido, pois sua própria ideia do teto sequer resolve essa pequena parte ... Os que queriam da PREVIC "o tudo", tergiversam, pois propor teto equivalente à remuneração de diretor é homologar quase que integralmente a distorção gerada pelo Banco e isso a PREVIC já deu mostras de que não permitirá). 

A Previc determinou "três tetos", que apenas têm o condão de eliminar, no plano de benefício, os efeitos da incorporação para os altos executivos. Para isso a Previc foi acionada. Isso ela vez. Não "solucionou" aspectos que não estavam no processo.  Cada um pode ter uma preferência, e cabe utilizar os meios lícitos disponíveis para o debate, sem escamotear a verdade. Resta uma agenda pesada, importante? Que se trave a discussão para tocá-la, sem desmerecer o único movimento prático que ataca pelo menos uma parte (e não é pequena!) do problema.

Reitero que é importante que nosso eleitos na Previ tomem a iniciativa de buscar entendimento junto ao Banco e à PREVIC de modo a avançar nos ajustes que consideram importantes.

Att
Isa Musa de Noronha


Enviado via iPad

26 junho, 2013

PROTESTOS: A Primavera Brasileira.

Meus caros colegas,

Tenho acompanhado pelos canais de TVs e pela internet o andamento das mobilizações em todo o país para poder continuar a mesma linha de informação desde que começaram os protestos em todo o país.

Para tanto, pesquisei na internet e fiz uma montagem das tendências dos acontecimentos. Por enquanto, fiquem com este vídeo:


A até a hora que editei este a PEC 37 ainda não havia caído. Aguardemos, mais coisas virão por aí.

Por sua atenção, obrigada.

Leopoldina Corrêa

NOTA: Recebi gratos elogios de uma pessoa que eu respeito muito. No entanto, na opinião dela eu pequei por ter posto os palavrões no ar.

Não tive a intenção de chocar e sim de mostrar a truculência da polícia de S. Paulo como bem falou a Ex-Senadora Marina Silva.

23 junho, 2013

O jogo acabou para o PT



Caros colegas,

Já fui criticada, nestas últimas matérias, por está envolvendo este blog em política partidária. E não era para estar?

Uma multidão de protestos tomando as ruas, reagindo e reinvindicando nossos direitos em troca dos mais altos impostos pagos no mundo. Eu também me sinto no dever de protestar.

Não houve vandalismo, houve vândalos infiltrados num dos movimentos mais lindos e mais civilizados que eu já presenciei.  Se a população de descontentes quisesse vandalizar, destruir, quebrar, quebrariam tudo! Não ficaria pedra sobre pedra.

A coisa foi organizada, ordeira e pacífica. Estou orgulhosa de ser brasileira. Não há liderança. Não há sindicatos e nem partidos políticos. Nem uma ONG apareceu querendo assumir a liderança. Não tem liderança. Digo que não há, porque não terminou, isso foi só um ensaio, um recado. Se tivesse que ter uma liderança seria apenas de uma só pessoa: Mark Zuckerberg, criador do facebook.

Uma pena a fala da "Presidenta". A ficha dela ainda não caiu.

O país não está mais dominado e muito menos, engessado.  Antes eram os políticos que davam as cartas, agora o jogo virou. Agora quem está na linha de frente é o povo. Um povo jovem, maduro e consciente.

Agora os dois "partidos políticos" mais cotados são: JB e MS, Joaquim Barbosa e Marina Silva, respectivamente.

Como a ganância e a cobiça são as duas coisas mais visadas do Governo Petista e em assim sendo, perderam completamente a noção. A Nação tem uma dívida de gratidão com Roberto Jefferson, não fosse ele, teria sido pior: teríamos caído nas mãos do petralha José Dirceu. Precisa dizer mais alguma coisa? Aí eu teria que desenhar…

Eu estou de alma lavada, agora eu posso olhar na cara de cada Zé Bedeu petista e ri. Estou a sorrir por tanta felicidade, porque agora eu sei que eles sabem que estão desmoralizados, depauperados, avacalhados, enfim, destruídos . Sabem que este partideco de ladrões e corruptos ACABOU. 



" O pais está atolado na lama, a honestidade desce pelo esgoto. Não existem mais líderes, homens públicos confiáveis. O Brasil está mergulhado na anarquia, dominado por pelegos sindicais irresponsáveis, analfabetos e despreparados que povoam os  39 ministérios e outros órgãos públicos. A presidente da República, como uma autista, mostra o seu despreparo para dirigir o país quando em plena crise voa para São Paulo para se aconselhar com Lula e o marqueteiro João Santana. Mais uma vez ignora o clamor das ruas e prioriza a reeleição, enquanto o país pega fogo! O marketing não salvou Collor quando pediu que a população saísse às ruas de verde e amarelo para apoiá-lo na crise. A multidão vestiu-se de preto. O resultado, todos conhecem." (Jorge Oliveira)


Eu adoraria olhar a cara do nosso ex-colega e nosso maior traidor José Barroso Pimentel,  que nos usou para chegar aos altos escalões do governo petista, e em lá chegando, nos apunhalar pelas costas.

Longe de eu está me sentido vingada, a vingança é um prato que se come frio e eu tenho o paladar mais refinado, gosto de pratos quentes e o calor dos ultimos acontecimentos aqueceram minh'alma. Eu estou me sentido liberta. Fui libertada de um pesadelo, estou renovada e com muito mais esperança, mais energia para brigar pelo que nos foi surrupiado por este partido desumano que se valeu das duas classes mais indefesas deste país: os aposentados e os jovens pobres para se locupletar. 

Aos jovens pobres lhes ofereceu bolsas e mais bolsas em troca de votos, mas os abandonou, literalmente, ao relento. Hoje o que mais se vê são jovens drogados perambulando pelas ruas roubando e até matando para extrair, dos inocentes, dinheiro para sustentar seus vícios e com isso   abastecerem os cartéis que fazem pontos até nas portas dos colégios. Não há uma política séria para combater com veemência o trânsito livre do tráfico neste país administrados por petralhas, corruptos e corruptores. 

Muito ainda teria a falar sobre o abandono dos jovens, mas me preocupa muito mais a classe dos aposentados que é a classe que me incluo.

Dos aposentados lhes tirou vantagens adquiridas por anos e anos de trabalho. Atos Jurídicos Perfeitos, reduziu tetos, rasgou estatutos, violou a Constituição com a ajuda do Ministro da Previdência Complementar, o então Senador José Barroso Pimentel instituindo uma Resolução sem força de lei para se apropriar de 50% da nossa PREVI.  Como se pouco fosse, criou mais outra Resolução e desta feita para retirar o BB como patrocinador do nosso Fundo de Pensão e se locupletar, levando mais 50% dos nossos 50%, ou seja metade da nossa metade restante. E, melhor para eles, ao sacramentar a Resolução, decretou ainda que só poderíamos viver amparados pelo Fundo até os 85 anos. Depois disso, temos que procurar novo emprego, se quisermos teimar em continuar vivendo.

Nossa Cassi foi abandonada e depredada, o BB não quer nem ouvir falar deste penduricalho há muito tempo, nas mão deste governo petista corrupto foi que a coisa complicou de vez.

Só para os senhores sentirem o absusrdo dos absurdos é Pizollato teria pago 6 milhões de reais para seu advogado livrá-lo da cadeia por estar envolvido no escândalo do mensalão.



"Acredite se quiser!

Somos o único caso de democracia no mundo que condenados por corrupção legislam contra juízes que os condenaram. Somos o único caso de democracia no mundo em que as decisões do Supremo Tribunal podem ser mudadas por condenado. Somos o único caso de democracia no mundo em que deputados após condenados assumem cargos e afrontam o judiário. Somos o único caso de democracia no mundo em que, é possível, que condenados façam seus habeas corpus, ou legislem para mudar a lei e serem libertos (Joaquim Barbosa) "


Outra injustiça são os altos salários que o BB impõe à Previ para pagamento dos seus executivos estatutários. Ainda bem que um homem chamado José Maria Rabelo presidente da PREVIC, teve a decência de, cobrado por denúncia, revogar atos do BB para que se estabelecesse o teto para as aposentadorias milionárias que a PREVI estava bancando aos apadrinhados deste partideco chamado PT.

Vejam este vídeo e percebam as atividades escusas que o PT faz com nosso dinheiro. A notícia abaixo desmente o governo.  Além disso, expõe uma questão:  os recursos emprestados a Cuba e Angola foram desviados da saúde e educação?  Seria essa uma das razões para se tornarem secretas?

Você já ouviu falar em financiamentos bancários secretos? Não?

Então veja e tire as suas conclusões.

https://www.youtube.com/watch_popup?feature=player_embedded&v=3DE9E8LVuAo


" O pais está atolado na lama, a honestidade desce pelo esgoto. Não existem mais líderes, homens públicos confiáveis. O Brasil está mergulhado na anarquia, dominado por pelegos sindicais irresponsáveis, analfabetos e despreparados que povoam os  39 ministérios e outros órgãos públicos. A presidente da República, como uma autista, mostra o seu despreparo para dirigir o país quando em plena crise voa para São Paulo para se aconselhar com Lula e o marqueteiro João Santana. Mais uma vez ignora o clamor das ruas e prioriza a reeleição, enquanto o país pega fogo! O marketing não salvou Collor quando pediu que a população saísse às ruas de verde e amarelo para apoiá-lo na crise. A multidão vestiu-se de preto. O resultado, todos conhecem." (Jorge Oliveira)

E ainda temos colegas oligofrênicos que vêm a publico defender este maldito partido, que enfim: partiu-se em mil bandas!

19 junho, 2013

AINDA O TETO

Faltam bons entendedores na PREVI?

 
Na PREVI e pelo país surgem as mais variadas interpretações das normas exaradas pela PREVIC.  Aquele órgão não escreveu em hieróglifos, ao contrário, foi claro e simples. 

             
        
        A PREVIC somente se meteu nessa história porque foi demandada por denúncias, dentre elas, a da FAABB, e ao examinar o assunto, depois de muitas idas e vindas protelatórias do Patrocinador, decidiu com o poder que tem de órgão de fiscalização e supervisão das Entidades Fechadas de Previdência Complementar.
            E quais foram as determinações da PREVIC?

A primeira delas:
“solicitar ao patrocinador Banco do Brasil S/A que informe as remunerações dos dirigentes estatutários, desde março de 2008, alcançados pela incorporação de verbas a serem excluídas do salário de participação”.
            Nem precisa perguntar ao BB. Basta recorrer ao Balanço do Banco do Brasil exercício 2007 para ver os salários tanto do pessoal de carreira, quanto dos altos executivos, a saber:




 
        Em abril de 2008 ocorreu o empilhamento das verbas que agora a PREVIC manda que sejam retiradas. Com essas verbas empilhadas e mais os reajuste concedidos, os salários desses altos executivos ficaram assim:



          
          O salto de 2007 para 2008 é essencialmente em função da incorporação. (Se tiver havido qualquer outro fator, ele seria residual). Para reforçar que o incremento se deve à incorporação ou "empilhamento", observem que interessante, com relação às diferenças de incremento na remuneração (de 2007 para 2008):


- Diretor: + 31,4%
- Vice-Presidente: + 30,8%
- Presidente: + 30,5%


      Tais divergências de índices têm explicação: Ocorre que a cesta-alimentação tem valor fixo. Consequentemente, ela pesou mais para quem tinha salário menor (Diretor, Vice). As demais verbas (abono, licença-prêmio, etc.) são proporcionais, e consequentemente tiveram impacto idêntico. Isso reafirma que o fato que causou o incremento foi, sem sombras de dúvidas, a incorporação das verbas.


            Descobertos então os salários devidamente desempilhados, resta cumprir as demais determinações da PREVI. A próxima, determina:

“Definir esses valores (excluídas, portanto, as verbas incorporadas em abril/2008) como teto de salários de participação, para os respectivos cargos, aplicáveis também a outros profissionais que tenham a sua remuneração atrelada, nos mesmos critérios, à daqueles dirigentes, a exemplo dos dirigentes da PREVI”.

      Basta tomar os reajustes havidos desde então (de 2008 a 2012, pelos dados oficiais, acima especificados, nos valores "cheios", obviamente, que teremos: 

- Presidente: + 47.5%
- Vice-Presidente: + 46,6%
- Diretor: + 44,8%

       Aplicando-se os mesmos percentuais aos valores "desinflados" da incorporação, no mesmo período, e temos: 

- Presidente: R$ 42.333,09
- Vice-Presidente: R$ 37.909,44
- Diretor: R$ 31.889,30

      Esses, em síntese, os tetos definidos pela PREVIC (a PREVIC não estabeleceu valores, mas conceitos). Esses tetos garantem a exclusão, permanente, dos efeitos da incorporação, objeto das denúncias formuladas pela FAABB ( e William Bento, e Luiz Carlos Teixeira) à PREVIC . 
     Outras discussões, como teto único, por exemplo, devem ser feitas numa agenda própria (evidentemente desde que, em nenhuma hipótese, pressuponham a homologação da decisão do Banco, de 2010).
      Aqui temos um bom parâmetro de comparação. A proposta de alguns dos nossos eleitos na PREVI, de um teto correspondente a salário de diretor (R$ 41.923,41 em 2012) é bem superior ao teto definido pela PREVIC, seja para Diretor, seja para VP. É apenas residualmente inferior ao limite estipulado pela PREVIC, unicamente para Presidente. Lembre-se que, neste caso, não há qualquer vantagem para os detentores desse cargo. Apenas se preservaram os parâmetros anteriores à incorporação (ou seja: não se prejudica nem se beneficia ninguém). 
      Essa questão (diferença entre os efeitos das propostas dos eleitos e os parâmetros definidos pela PREVIC) precisa ficar clara para todos, evitando-se a desinformação da massa. Além do valor, creio que também a data de validade seja fundamental (a PREVIC busca corrigir o passado, desde 2008, portanto; a "proposta", ao que parece, cuida apenas do futuro, a partir de uma eventual negociação, que não se sabe quando poderá ocorrer). Por que, então, não informar correta e transparentemente a todos? Que interesse leva a isso? Falta de informação, compreensão ou outra razão? Fica para cada um concluir.
Isa Musa de Noronha

18 junho, 2013

NÓS, APOSENTADOS DA PREVI, TAMBÉM PRECISAMOS ACORDAR.

 Caros colegas,

Este Blog antecipou para vocês, em primeira mão, em áudio aqui abaixo, o que iria acontecer na segunda-feira, 17/06/2013, ontem. E como os senhores estão vendo, aconteceu: o Brasil ACORDOU!

Assisti a todos os protesto pelos vários canais de TV e pela internet. Creio que todos vocês que estão antenados com os acontecimentos políticos do nosso país também assistiram,  ao que concluo, que nós, aposentados da PREVI, também precisamos acordar.

Eu precisava dar continuidade à matéria que comecei e aqui estão dois textos que recebi de colegas e que dizem muito. Um de autoria do colega Afrânio Bizarria, meu ex-gerente na Agência Centro de Fortaleza e o outro do meu admirável amigo e colega Ebenézer Nascimento, com o qual tive a honra de participar de um trabalho valoroso em prol da nossa causa. O texto que ele me enviou é de autoria de Diogo Santos.

Ei-los:

Amigos,



Esta imagem, extraída do Blog do Juca Kfouri, é a cara da insatisfação que assola o povo brasileiro e deveria ganhar um prêmio Esso de Fotografia pela arte, pela contemporaneidade e síntese jornalística.

Sou a favor das duas Copas. Logo eu, apaixonado por futebol, ex-atleta esforçado, torcedor fanático... Não poderia ser contra.

Mas, ao ver os protestos, estou parando para pensar,  também, um pouquinho como eles: e a educação? E a saúde? E a fome que ainda assola milhões de brasileiros? Aqui no Nordeste, então, é brincadeira.

Enquanto isso o ganho com as Copas vai quase todo para a FIFA. O que sobra alimenta empreiteiras, "educa" empresários e políticos na fina arte da corrupção. E o pequeno ganho do vendedor de bandeiras, de sorvetes e de churrasquinho dura 15 dias. E a vida depois? Mais miséria, que a ganância dos (ir)responsáveis é incapaz de resolver.

Desculpem o protesto, tenho que fazer a minha parte também. Que venha a Copa, estarei lá, o Brasil precisa, também, de se impor aos olhos do mundo como nação competente e organizada.

Mas, cuidado negrada! As passeatas podem ser a quebra do silêncio do "povo marcado". Podem avançar num crescendo ensurdecedor, até que os dirigentes destapem os ouvidos. E criem vergonha na cara!!!

José Afrânio de Oliveira Bizarria


NÃO É SÓ POR CAUSA DE R$0,20  

Texto de Diogo Santos
(14/06/2013)

Não é por causa de vinte centavos: É pelos 30 bilhões gastos com a Copa.

Não é por causa de vinte centavos:
É por causa dos ridículos 0,04% do PIB investido em pesquisa científica.
 
Não é por causa de vinte centavos: É pela higienização das Cidades-FIFA.
 
Não é por causa de vinte centavos: É pelo Maracanã que em menos de 10 anos passou por R$1,5 bilhões e reforma e foi vendido por cerca de 150 milhões.

Não é por causa de vinte centavos: É pelas empresas de ônibus do Rio de Janeiro, caracterizadas como máfia pelo TCE, que pagam 0,01% de ISS enquanto todo país paga 2%.
 
Não é por causa de vinte centavos:
É por todas as Odebretchs, Deltas, OASs e EBXs que governam nosso país.
 
Não é por causa de míseros vinte centavos:
É por todo aquele policial que está na linha de frente dando tiro naqueles que são mais seus semelhantes  do que todo cretino de gravata sentado atrás de uma mesa.
 
Definitivamente, não é por causa de vinte centavos:
É pela tristeza de ver mulher parindo e idosos tomando banho em corredor de hospital.
 
Não são vinte centavos
: São Câmaras Municipais dobrando             seus salários e cortando o dos professores.

Não é por causa de vinte centavos

É pela raiva, pela indignação.
É pelo povo, é pelo Brasil.                                            
Brasil este que se não mudar, vai parar.
E não será apenas por vinte centavos.

15 junho, 2013

UMA GRANDE TRAMOIA ELEITORAL

15/06/2013 às 7:21

ATENÇÃO! PT VAI ENTRAR DE CABEÇA NA PANTOMIMA! APARELHOS DO PARTIDO DOS TRABALHADORES E ESTUDANTES ESTÃO LIBERADOS PARA IR ÀS RUAS NA SEGUNDA: A ORDEM É NÃO TOCAR NO VALOR DA TARIFA E SE MANIFESTAR CONTRA A PM E CONTRA ALCKMIN. MILHÕES DE PESSOAS SÃO VÍTIMAS DE UMA TRAMOIA ELEITORAL
http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/atencao-pt-vai-entrar-de-cabeca-na-pantomima-aparelhos-do-partido-de-trabalhadores-e-estudantes-estao-liberados-para-ir-as-ruas-na-segunda-a-ordem-e-nao-tocar-no-valor-da-tarifa-e-se-manifestar-con/ 

CONTINUEM ASSINANDO O ABAIXO ASSINADO:

http://www.peticaopublica.com.br/PeticaoVer.aspx?pi=FAABB


14 junho, 2013

Basta cumprir o Regulamento e a determinação da PREVIC

A ANABB abriu novo espaço para que o associado possa conhecer o posicionamento das entidades envolvidas na questão do Teto de Contribuição e de Benefício da Previ para estatutários do Banco do Brasil (presidente, vice-presidente e diretor). Aquela seção está disponível para a publicação de notas oficiais de instituições como o BB, a Previ e a Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc), além de entidades representativas do funcionalismo. O primeiro posicionamento oficial veio do Diretor de Administração da PREVI, Paulo Assunção e pode ser lido clicando em:


Posição de Paulo Assunção

Apresentamos a seguir as reflexões da colega Isa Musa, Presidente da Federação das assoc. de Aposentados e Pensionistas do BB.

Basta cumprir o Regulamento e a determinação da PREVIC
        
Evidentemente cabe a Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil analisar as determinações que lhe foram repassadas pela PREVIC e cumprir na íntegra, afinal essa é a função da PREVIC como entidade de fiscalização e supervisão das atividades das entidades fechadas de previdência complementar.
         
Certamente os gestores de nosso Fundo de Pensão têm profissionais competentes para implantar tais normas no stricto sensu.
A FAABB também analisa o que manda a PREVIC. Aquela entidade seguiu o despacho do Ministro da AGU e aquela Advocacia Geral da União reconhece que cabe a PREVIC a palavra final. É o que se depreende da afirmativa constante no Despacho, a saber:
“VII. cumpre à PREVIC, se necessário, exercer seu poder estatal para limitar e disciplinar direitos, contendo eventuais interesses particulares (grupo de participantes) em confronto com o interesse da coletividade de participantes e assistidos”.
Teto x desempilhamento: Parece-nos uma discussão diversionista. Fato: há, sim, teto, correspondente à remuneração até março/08 (antes do empilhamento com os reajustes ocorridos a partir daí). Aqui cabe uma reflexão: um dos "argumentos" sobre haver ou não teto diz respeito à previsão de reajuste. Ora, qualquer teto teria de prever esse mecanismo, pois não faria sentido - seria ilegal - congelar o valor. A determinação corrige a distorção, nos benefícios, causada pelo empilhamento. A questão que conta é: a PREVIC foi acionada (por denúncias) para corrigir a distorção gerada pela decisão do BB, (benefícios inflados para estatutários). Isso a determinação da PREVIC resolve, integralmente, pois o efeito passa a ser ZERO assim que a PREVI implementar.
Às páginas da ANABB o Dr. Paulo Assunção, Diretor de Administração da PREVI, afirma em seu posicionamento que “se os honorários do cargo de presidente do BB forem reajustados em 100% o teto móvel do Diretor de Fiscalização também o será. Ou seja, o plano 1 da PREVI continua sem teto”.
        
Sabe-se que quem fixa a remuneração de dirigentes é a Assembleia Geral que analisa proposta do Comitê de Remuneração, vinculado ao Conselho de Administração, ao qual cabe acompanhar as ações de adequação da política de remuneração vigente na Empresa às exigências da Resolução CMN n° 3.921/10, do Banco Central do Brasil. De sorte que esse Comitê tem regras e normas e é pouco provável que afronte o acionista majoritário, os acionistas minoritários e a sociedade brasileira reajustando a remuneração dos dirigentes do BB em 100% em retaliação à PREVIC como sugere o Diretor Paulo Assunção.
        
Afirma ainda, o Dr. Paulo Assunção, Diretor administrativo da PREVI, que “não cabe a PREVI arbitrar o salário de contribuição ou o salário de participação. Cabe a ela apenas receber e usar as informações passadas pelo patrocinador BB e apurar esses valores”.
      
Gentilmente permitimo-nos discordar. A primeira norma exarada no Despacho da PREVIC é exatamente: “solicitar ao patrocinador Banco do Brasil S/A que informe as remunerações dos dirigentes estatutários, desde março de 2008, alcançados pela incorporação de verbas a serem excluídas do salário de participação”.
    
A ordem seguinte da PREVIC é para que a PREVI defina esses valores (sem as verbas empilhadas) como Teto de Salários de Participação. As operações seguintes estão todas previstas no atual Regulamento do Plano de Benefícios do Plano 1, Capítulo VII, Artigos 28, 29 e 30.
    
A FAABB tem convicção de que os analistas da PREVI têm toda competência para bem interpretar o Despacho da PREVIC, não obstante, se ainda pairarem as dúvidas levantadas pelo Diretor de Administração nada os impede de consultar a PREVIC.

Isa Musa de Noronha


11 junho, 2013

PREVIC DETERMINA QUE O BANCO CUMPRA O TETO

Colegas.

Em 2008, o Banco do Brasil decidiu premiar seus altos executivos com aposentadorias milionárias, muito distantes do que podem conseguir o funcionário de carreira. Para esses "escolhidos" o Banco do Brasil mandava a PREVI computar para os cálculos de suas aposentadorias vantagens que nenhum outro funcionário teve, tem ou terá.

O colega Willian Bento era Conselheiro da Previ e apresentou denúncia e repassou à FAABB. Também o colega Luiz Carlos Teixeira, denunciou a manobra.
 

A FAABB representou junto a PREVIC contra esse ato de gestão temerária do Banco do Brasil que violentava os principios da Previdência Complementar, onerava nossa Previ e criava uma casta de aposentados milionários.

Eis que no dia de hoje, 11 de junho de 2013, a PREVIC após longo exame das nossas denúncias, com todo esforço do Banco do Brasil em recorrer e protelar a assunção de seu equivoco, DETERMINOU QUE A PREVI ESTABELEÇA O TETO DE APOSENTADORIA E MAIS: CONDENA OS PRIVILEGIADOS QUE JÁ FORAM BENEFICIADOS COM ALTAS APOSENTADORIAS A DEVOLVER O QUE RECEBERAM DESDE ABRIL DE 2008 DE FORMA ABSOLUTAMENTE IRREGULAR.

A FAABB reafirma que essa grande vitória é de todo o funcionalismo que protestou, escreveu em grupos e blogs, enviou protestos a jornais, ao Banco, a Previ e a PREVIC.

Quanto a FAABB nós apenas cumprimos nosso dever de proteger os recursos da PREVI contra atos temerários do Banco do Brasil

Vejam na íntegra o DESPACHO DA PREVIC.


http://www.slideshare.net/leopoldinacorrea3/oficio-previc-copy

A FAABB cumprimenta a todas as Associações de Aposentados, a AAFBB, a ANABB e a todo o funcionalismo do BB, pois essa é uma vitória de todos.


Esta vitória nos dá força para insistir na coleta de assinaturas em apoio ao PDS 275 do Senador Paulo Bauer que susta a Resolução 26.
Divulguem e assinem:
http://www.peticaopublica.com.br/PeticaoVer.aspx?pi=FAABB

Isa Musa de Noronha


10 junho, 2013

"Audiência" do Abaixo Assinado em apoio ao PDS 275/2012

Caros colegas,

    Quero dizer da minha alegria em VER o sucesso do nosso Abaixo Assinado no sentido de buscar a aprovação, no Congresso Nacional, do Projeto de Decreto Legislativo nº 275/2012, de autoria do Senador Paulo Bauer, que susta artigos da Resolução 26.


http://www.peticaopublica.com.br/PeticaoVer.aspx?pi=FAABB

    Até este momento 1.980 colegas já assinaram e considerando que a Petição começou a ser veiculada numa sexta-feira, portanto num final de semana, esta quantidade de assinaturas é bem significante. Espero que no decorrer da semana as assinaturas aumentem consideravelmente, pois precisamos dar o troco à este traidor.

    Colegas, tenho um banco de email considerável e contamos com sua ajuda, tanto para atender nosso pedido, quanto para liberar o spam para a recepção das nossas mensagens. Caso não queiram mais recebê-los, avisem-nos, assim não o incomodaremos mais. Da mesma forma se puderem ajudar-nos a aumentar nosso Banco de E-mails, ficaremos-lhes mui agradecidos.

    Nós, os colegas do Ceará e do Piauí, é quem mais temos obrigação de assinar a Petição e com esta atitude mostrarmos ao Senador José Barroso Pimentel, que hoje renega as suas origens de bancário e ostenta apenas a profissão de advogado no seu currículo, o nosso repúdio por sua atuação covarde.

    Colegas de todo o país estão procurando os Senadores da República em busca de apoio ao PDS do Senador Paulo Bauer e deles têm obtido resposta diversificada confirmando o apoio.

    O Senador José Barroso Pimentel responde a todos assim:
Diz a assessoria: " Resolução 26/2008 (obra do Pimenta) foi editada após quatro anos de debates, discussões e análises jurídicas que reafirmaram a legalidade de todos os seus artigos. Por esta razão, NÃO...

    Mais uma vez agradecemos-lhe pela atenção. Agradeço também por prestigiarem nossos blogs este blog (Olhar de Coruja) e o do colega Ari Zanela. Em breve, muito em breve estaremos inaugurando nossa Rádio Coruja, quando pretendemos facilitar a divulgação das notícias através de áudios.

Por sua atenção, obrigada.

Leopoldina Corrêa

07 junho, 2013

Abaixo Assinado em favor do Projeto de autoria do Senador Paulo Bauer

Aos colegas de todo o país.

Colegas,

A par das ações judiciais movidas pela AAFBB e pela Federação (FAABB), em face de artigos da Resolução nº 26, de modo especial quanto aos dispositivos que autorizam a devolução de valores aos patrocinadores, com perspectivas imprevisíveis nos tribunais, resolvemos engendrar esforços no sentido de buscar a aprovação, no Congresso Nacional, do Projeto de Decreto Legislativo nº 275/2012, de autoria do Senador Paulo Bauer, que susta artigos daquela Resolução.

Para tanto, elaboramos um modelo de abaixo assinado, conforme anexo, onde cada uma das filiadas à FAABB e colegas em todo o país, poderão contribuir  colhendo assinaturas de próprio punho dentre participantes e assistidos do Plano 1 da PREVI, envidando esforços para conseguir o maior número possível de assinaturas, inclusive do pessoal em atividade no Banco do Brasil.

A AAFBB neste momento está encaminhando o mesmo modelo para colher assinaturas através de suas Representações em todo o país.

O Projeto do Senador Bauer visa a eliminar os artigos 15, 16, 17, 18, 20 e 25, da Resolução nº 26, na parte que trata da distribuição dos superávits excedentes.

Inicialmente remetido à Comissão de Constituição e Justiça do Senado, encontra-se atualmente, a pedido do Senador José Pimentel (PT-CE), na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), da qual ele próprio foi designado Relator pelo Presidente da Comissão, o Senador Lindbergh Farias (PT-RJ).

O Abaixo Assinado encontra-se também disponível na página Petição Pública:

 http://www.peticaopublica.com.br/PeticaoVer.aspx?pi=FAABB

Você pode optar por assinar uma lista concreta, de próprio punho, ou visitar o link acima e assinar via Petição Pública.

É chegado o momento de ir a luta, assinar e divulgar nossa iniciativa. Somos hoje 118.342 participantes do Plano 1, entre ativos, aposentados e pensionistas. É preciso que um percentual expressivo desse universo faça adesão ao abaixo assinado, como demonstração da força de nosso movimento e, consequentemente, maior chance de atendimento à nossa justa reivindicação.


Ao apresentar a listagem modelo do abaixo assinado, esclareça ao colega o seu objetivo e consulte se ele por ventura já assinou em uma outra via, levada por algum outro colega. Devemos tentar ao máximo evitar a duplicidade de assinaturas.

As listagens devem ser remetidas para a FAABB, aos meus cuidados, para a Sede Administrativa , na Av. do Contorno 6437, sala 301 – cep 30.110-039, Belo Horizonte (BH), até o dia 25 de junho.

Atenciosamente,
Isa Musa de Noronha


05 junho, 2013

ERRO DE CONDUÇÃO PRIMÁRIO.

Caríssimos,

Recebi inúmeros pedidos de "SOS" de pensionistas aflitas com o rumo que tomou uma ação trabalhista impetrada por elas através de uma certa associação. Um destes apelos comoventes se encontra no blog "Olhar de Coruja", de minha propriedade em parceria com a colega Eliana Meneghetti.

Na ocasião me comprometi a ajuda-las, mas antes precisava apurar o caso. Caso apurado, finalmente o exponho a vocês.      

Antes que alguém me pergunte o que eu tenho com isso, respondo que só estou me reportando sobre o assunto, por que me pediram e como o que está errado é da conta de todo mundo, esclareço tudo, inclusive, com provas contundentes para que isto sirva também para prevenir os incautos que ainda acreditam em coelhinho da Pascoa.

         Vamos aos fatos:
Recentemente nos deparamos com um erro grotesco na condução de um processo movido por uma associação na esfera trabalhista, onde um grupo de pensionistas pleiteava o direito de recebere 100% da pensão dos seus ex-maridos.
Os réus haviam sido citados há bastante tempo e providenciado suas defesas em tempo hábil, conforme determina a legislação vigente. Cálculos feitos pelos peritos, eis que se aproxima o dia da audiência de conciliação e julgamento.
Faltando alguns dias para a audiência , o escritório de advocacia, que teve a fama apregoada de possuir “profissionais especialistas no ramo trabalhista” Novos Advogados da AAPPREVI - II cometeu um erro imperdoável até para os leigos: Envia, em tempo não hábil, petição solicitando desistência do feito. NÃO ATENTARAM OU NÃO LERAM A PEÇA PROCESSUAL onde estava consignado que os réus já haviam sido citados e tinham elaborado suas defesas, em flagrante falta de observação ao contido no Código de Processo Civil art. 267. “Se o réu tiver apresentado defesa. O autor só pode desistir com o consentimento do réu (§ 4º do art. 267)”.
        No dia da audiência a parte autora absteve-se de participar da mesma, confiando na petição sem fundamentação legal.
        Estas pensionistas tiveram muita sorte. Imaginem se o magistrado tivesse resolvido extinguir o processo com resolução de mérito? Elas não poderiam ingressar com esta ação em nenhuma esfera da Justiça. Qual a necessidade de se baixar um processo da Justiça do Trabalho antes da audiência de conciliação, uma vez que na Justiça Trabalhista não existe honorários de sucumbência?
Depois da lambança cometida, nenhum dirigente da associação ou do escritório de advocacia, veio a público se pronunciar sobre o lastimável episódio.
Restou para as substituídas processuais (pensionistas) a sensação de desespero, desilusão e a certeza da completa falta de respeito com os associados. Aliás, esta associação é adepta de uma prática terrível: “O que é bom a gente divulga e o que é ruim a gente esconde”

AS PROVAS DO CRIME

PODER JUDICIÁRIO FEDERAL
JUSTIÇA DO TRABALHO
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 1a REGIÃO
81a Vara do Trabalho do Rio de Janeiro Avenida Gomes Freire, 471 4o. andar Centro Rio de Janeiro 20231-014 RJ Tel: 21 23807581
ATA DE AUDIÊNCIA
PROCESSO No 0001575-59.2011.5.01.0081
Aos 29 dias do mês de maio do ano de dois mil e treze, às 11:31h, na Sala de Audiência desta 81a Vara de Trabalho do Rio de Janeiro, na presença da MM. Juiz do Trabalho Substituto Dr. GUSTAVO FARAH CORREA, foram apregoados os litigantes: ASSOCIAÇÃO DOS PARTICIPANTES ASSISTIDOS E PENSIONISTAS DO PLANO DE BENEFICIOS NUMERO 1 DA PREVI - AAPPREVI, demandante, CAIXA DE PREVIDENCIA DOS FUNCIONÁRIOS DO BANCO DO BRASIL S.A., primeira demandada, e BANCO DO BRASIL S.A., segunda demandada.
Parte autora ausente.
1o Réu presente, assistido pelo Dr. DANIELA LODI OAB/RJ 171449 representado pelo Sr. LUIS ALMEIDA.
2o Réu presente, assistido pelo Dr. CLAUDIENI CUBAS OAB/RJ 155164 representado pelo Sr. ROSA AFONSO.
Conciliação prejudicada.
Verifica-se haver petição da parte autora requerendo a desistência do feito e o
cancelamento da presente assetada, com protocolo em 16/05/2013 não tendo havido tempo hábil para a apreciação do requerimento.
Uma vez já tendo sido contestado o feito, indefiro o requerimento de desistência, até porque as rés se opuseram, conforme lhes é permitido por lei.
Não há nos autos petição de renuncia, razão pela qual prevalece a decisão de fl 998 de cujo teor tem ciência as partes presentes, devendo ser intimada a autora.
Após, remetam-se os autos à Justiça Comum.
A presente findou-se às 11:38h.
E, para constar, eu, Luiz Guilherme, técnico judiciário, lavrei a presente ata que vai assinada na forma da lei.
8980
Juiz do Trabalho Substituto
Gustavo Farah Correa



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sábado, 9 de fevereiro de 2013
Novos Advogados da AAPPREVI - II
Curitiba (PR), 08 de fevereiro de 2013.


COMUNICADO AOS ASSOCIADOS DA AAPPREVI

Prezados Associados da AAPPREVI,

Dando continuidade às mudanças propostas no final de 2012 que visam o aprimoramento na condução das ações judiciais, em 01.02.2013, a Nova Gestão da AAPPREVI, sob a coordenação do Dr. José Tadeu de Almeida Brito, contratou novos escritórios de advocacia, especializados em Direito Tributário e em Direito Trabalhista (ver relação abaixo), para doravante assumirem a condução das ações ajuizadas até o presente momento. Esses escritórios, por serem especializados, além de melhorarem a fundamentação das ações já ajuizadas (corrigindo eventuais falhas), irão ajuizar novos lotes de ações nos próximos dias.

DESSA FORMA, SENHORES ASSOCIADOS, FIQUEM TRANQUILOS QUANTO AO FUTURO DE SUAS AÇÕES JUDICIAIS!

A transição ocorreu de forma amigável, de modo que a AAPPREVI priorizou a preservação dos direitos de seus associados e, por consequência disso, o trâmite das ações não sofrerão nenhum problema de continuidade.
Com o objetivo de estreitar o relacionamento associados-escritórios de advocacia, em breve, será fornecido diretamente aos associados o endereço de e-mail e o telefone de cada escritório para a eliminação de eventuais dúvidas quanto ao andamento de suas ações.
A AAPPREVI já ultrapassou 4.000 sócios. E não vai demorar muito ela atingirá 10.000 sócios.
Contamos com seu espírito de cooperação e de união para marcharmos juntos rumo à consolidação do sucesso da AAPPREVI na incansável busca dos direitos dos aposentados e pensionistas do Banco do Brasil.

Atenciosamente,
Curitiba, 08.02.2012
NOVA GESTÃO DA AAPPREVI
Marcos Cordeiro de Andrade – Presidente
Antônio Américo Ravacci – Vice-Presidente Financeiro
José Geraldo Garcia Guedes – Vice-Presidente Administrativo
Júlio César Pestana Costa – Vice-Presidente Previdenciário


Formagio & Guedes Sociedades de Advogados
Av. Rio Branco 122, 20º andar
CEP 20040-001
Rio de Janeiro - RJ
advocacia@formagio.adv.br;
http://www.formagio.adv.br/index.html

Dra. Alexandrina Rocha Formagio – OAB-RJ 15.903
Dra. Patrícia Lapa de Noronha Guedes – OAB-RJ 128.954

Lima e Silva Advogados
Rua da Assembléia nº 10, sala 3409
Edf. Cândido Mendes – Centro - CEP 20011-901
Rio de Janeiro – RJ
limaesilvaadv@hotmail.com
www.clicdireito.com.br

Dra. Eliane Maria Ferreira Lima da Silva – OAB-RJ 17.819

João Pereira da Rocha
Rua das Marrecas, 48 – sala 401 – Centro
CEP 20031-120
Rio de Janeiro – RJ

Dr. João Pereira da Rocha – OAB-RJ 66.586


As ações em curso, e as disponíveis (sem despesas para os associados além da mensalidade de R$ 11,50), ficam assim distribuídas quanto à responsabilidade pela condução:

Advocacia Almeida Brito
- Cesta Alimentação
- Renda Certa
- IR sobre o BET Renda Certa
- IR 1/3 PREVI
Formagio & Guedes Sociedades de Advogados
- IR BET (verba P-350)
Lima e Silva Advogados
- RMI
- 100% para Pensionistas
Dr. João Pereira da Rocha
- Vale Alimentação
- Reajustes 95/96

ENDEREÇOS dos Escritórios

Advocacia Almeida Brito
Av. das Torres (Comendador Franco), 3.154, conj. 01 – CEP 81520-000
Curitiba – PR
dr.tadeu.adv@uol.com.br

Formagio & Guedes Sociedades de Advogados
Av. Rio Branco 122, 20º andar
CEP 20040-001
Rio de Janeiro – RJ
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http://www.formagio.adv.br/index.html
Dra. Alexandrina Rocha Formagio – OAB-RJ 15.903
Dra. Patrícia Lapa de Noronha Guedes – OAB-RJ 128.954

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Dra. Eliane Maria Ferreira Lima da Silva – OAB-RJ 17.819

João Pereira da Rocha
Rua das Marrecas, 48 – sala 401 – Centro
CEP 20031-120
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Dr. João Pereira da Rocha – OAB-RJ 66.586

Postado por Marcos Cordeiro de Andrade às 01:18

 

04 junho, 2013

PREVI : O CUSTO DA RETIRADA DE PATROCÍNIO


FORTALEZA (CE), 4 de junho de 2013
JOSÉ ANCHIETA DANTAS. 
janchietadantas@gmail.com
        

        A retirada de patrocínio pode não ser tão fácil para o Banco, como se vem pensando.   Antes, ele terá de avaliar as questões  a seguir, as quais poderão  leva-lo ao desestímulo:
 

a)      assunção obrigatória dos custos decorrentes da reavaliação de cálculo das Reservas Matemáticas individualizadas dos assistidos do PB 1, em virtude do acréscimo de sobrevida destes de, no mínimo, 60 meses ( Resolução CNPC  11, de 13.5.2013, Art. 8º. Inciso III, parágrafo 5º.), os quais poderão alcançar bilhões  ( ver parágrafo 2 adiante );

    b )  insuficiência das parcelas abaixo para cobrir os custos acima ( ver parágrafo 3   adiante):
        . total dos compromissos financeiros com o PB 1 ( Lei Complementar 109, de29.5.2001
           Art. 21 ), dos  quais ficará  desobrigado ao romper o vínculo com a Previ;
. metade  da Reserva Especial mais Fundos previdenciais mais Fundo Administrativo a que tem direito ao retirar o patrocínio ( Resolução CNPC 11, Art. 13, Inciso II);


c)       opção por uma das seguintes alternativas para saldar possível débito  junto à Previ :  como patrocinador ou como ex ? Tal débito surgirá  se  a Justiça considerar ilegais as apropriações  de superávits da Previ. Ilegais porque são antagônicas à Lei Complementar 109, de 29.5.2001, Art. 20 . Acredito que, no caso de ao Banco serem imputadas essas práticas irregulares ele passará a ser devedor  de todas as apropriações  assim feitas, devendo esse exigível   constar do termo de retirada  ( Resolução CNPC 11, de 13 .5 2013, Art. 21 ) e quitado até a data do aporte ( Res. CNPC 11, de 13.5.2013, Art. 2º., Inciso V)  ( Resolução CNPC 11 de 13.5.2013, Art. 20 );


d)      perda bilionária da regalia das apropriações citadas no item anterior, caso se tornem legais por decisão judicial ou alteração da Lei Complementar  109, de 29.5.2001 , Art. 20, pois serão rendas não operacionais  integrantes de significativa parcela dos lucros do  Banco ( ver parágrafo 5 adiante ).


2.           O valor monetário dos custos decorrentes da reavaliação de cálculo das Reservas Matemáticas, será tanto maior quanto maior for a quantidade de aposentados ( assistidos ) na data de possível retirada de patrocínio.  Essa quantidade é inversamente proporcional aos anos que faltarem para o último sobrevivente do PB 1, em torno de 82 anos, a partir de 1998 , conforme matéria que anteriormente escrevi. Um cálculo atual pode ser feito considerando-se a diferença entre o valor das Reservas Matemáticas entre 2012 e  2011, R$ 105.150.551 mil – R$ 97.420.089 mil = R$ 7.730.462 mil. Ora, se em um ano teve essa variação elevada, imagine o acréscimo referente a no mínimo cinco anos.


3.           O atual compromisso financeiro que o Banco tem com o  PB 1 são as contribuições, as quais ele retira do Fundo Paridade, este formado com recursos da Previ e não seus, e possíveis participações no equilíbrio atuarial do plano. A metade dos Fundos Previdenciais mais Administrativo é de R$ 3.446.305 mil . Como se verifica, não cobre, sequer a metade da variação anual apurada acima.


4.          Entendo que será muito mais fácil negociar dívida como patrocinador do que como exemplo.


5.          Para se ter uma ideia de uma possível perda, em 2012, a metade que coube ao Banco na repartição de superávit foi de R$ 2.392.343 mil, isso em um ano de fraco desempenho  dos investimentos. Com se vê, a possível perda dessa renda é bilionária.

03 junho, 2013

Vídeo da Audiência que trata sobre o Projeto de Lei 161 do Deputado Berzoini


Consegui baixar, editar e reunir em um só vídeo dos vários que dispostos no site da Câmara dos Deputados, na internet, o qual compartilho com vocês aqui no nosso blog Olhar de Coruja e também na nossa TV ASAS.

Audiência Pública para debater o PL 161 do Deputado Berzoini 

Neste link abaixo do vídeo, brindo vocês com um excelente trabalho do colega Roberto Abdian que fez pertinentes observações.
 

Artigos do projeto com comparações aos artigos em vigor
 

Quero esclarecer que estas imagens não foram feitas por mim, as minhas, sem nenhum cunho de vaidade, são bem melhores que estas, como os senhores podem perceber pelos meus vídeos anteriores.

Relevando que neste caso não são as imagens que nos interessam e sim o áudio, que felizmente está muito bom, as imagens dos petistas manipuladores, que burlam, a seu bel prazer, as leis que regulam nosso Fundo de Pensão, pouco nos interessam, não é verdade? 


Leopoldina Corrêa