30 março, 2016

VOCÊ TEM RESPOSTAS PARA ESSAS PERGUNTAS? PREVI – SITUAÇÃO PREOCUPANTE

Colegas,
 
Como já informei, encaminhei os questionamentos abaixo, faz alguns dias, para a Diretoria da PREVI, considerando que não tenho poderes Estatutários para falar institucionalmente em nome da PREVI.

Oportuno lembrar que a Diretoria da PREVI está percorrendo 12 capitais para apresentar o resultado e debater com os participantes. Será muito oportuno que se pergunte, se cobre, se questione, de viva voz o Presidente e os Diretores da PREVI. Compareçam. Participem.

Adianto que participei presencialmente da apresentação feita para as Entidades. Estarei presente em Salvador, dia 6 de abril, Curitiba, dia 13 de abril e em Florianópolis, dia 15 de abril. Adianto que irei às minhas custas, evitando onerar a PREVI.

Com relação ao relatório da administração de 2014 firmamos um manifesto enumerando 13 tópicos que deveriam ser abordados ou melhor esclarecidos. Como este ano continuei insatisfeito com as informações ali constantes, e sintonizado com os Diretores e Conselheiros eleitos em 2014, votei contra a aprovação do relatório. A PREVI prometeu dar publicidade aos 13 tópicos resgatados, conforme já divulguei em mensagem anterior.
 
Abraço,
 
Carvalho.


VOCÊ TEM RESPOSTAS PARA ESSAS PERGUNTAS?
PREVI – SITUAÇÃO PREOCUPANTE
 
Depoimento de Mário Simões Tavares, aposentado do BB, ex-gerente de auditoria interna e externa.

      1.            Por que os dirigentes da Previ terceirizam a administração dos ativos da instituição?

      2.            Não são eles pagos regiamente para essa função?

      3.            Por acaso, estariam receosos de uma eventual responsabilização pela erosão dos ativos desse fundo?

      4.            Em especial nestes últimos anos?

      5.            Afinal, se eles percebem salários e bônus de altos executivos não deveriam, também por dever contratual, assumir a plena e integral responsabilidade pela administração da nossa instituição?

      6.            E por que pagar valores elevados para que grupos terceirizados administrem o que deveria ser da responsabilidade direta dos gestores?

      7.            Por que motivo não ocorreu a manifestação dos diversos níveis de governança da PREVI, no Relatório Anual de 2014, sobre o déficit técnico de R$ 12, 2 bilhões observado naquele exercício?

      8.            ​O referido relatório registra - para intranquilidade de todos nós associados - que: “Todos os fatores abordados contribuem muito para a observância de resultados bastante insatisfatórios nos últimos três anos e assunção de riscos acima do esperado para um plano de aposentadorias em extinção...” E por que eles decidiram por essa “assunção de riscos acima do esperado”?

      9.            O que têm a dizer os gestores da Previ sobre esses assustadores fatos?

  10.            Afinal, eles estão lá com qual finalidade?

  11.            Apenas para receber altos salários e gordas bonificações?

  12.            E assistir de camarote o exaurimento do nosso fundo que foi criado para servir de lastro, de garantidor, das nossas aposentadorias e dos pensionistas?

  13.            Um detalhe curioso: você, utilizando o seu suado dinheiro, aplicaria seus recursos em alguma empresa em situação de fragilidade?

  14.            Ou faria aplicações financeiras em instituições de segunda linha, portanto, de risco elevado?

  15.            A resposta parece óbvia, não é mesmo?

  16.            Além do mais, como continuar a utilizar, como desculpa para aplicações acionárias equivocadas, a relação entre as crises mundiais por decisões eminentemente domésticas pois que são respaldadas no mercado local?

  17.            Também, parece claro que decisões de aquisição de ações deveriam ser efetivadas com base não só nos conhecidos indicadores Preço-Lucro, mas, também, deveriam ser levadas em conta todas as outras variáveis contidas no conjunto de tantos outros aspectos pertinentes, incluídos aí, a solidez da empresa analisada, correto?

  18.            Mas tornou-se abusivo, em nosso país, o lugar comum de tentarem, sempre, jogar a culpa da má gestão, da ineficiência e dos engendramentos negociais espúrios - infelizmente tão comuns por aqui - nas crises externas ou em fatores exógenos, quando, segundo os fatos, as causas residem, quase sempre, no binômio falta de accountability e má gestão.

  19.            Finalizando, ante esse aflitivo cenário, por que a maioria se cala?

  20.            Por falta de interesse, omissão ou abulia?

  21.            E até quando vamos continuar aceitando todas essas repetitivas ações que fragilizam e põem em risco o nosso fundo de pensão e assim o nosso futuro?

 


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