Com as perdas de fundos de previdência estatais, como Previ, Petros e Funcef, fundos de pensão terminaram o ano com deficit de R$ 76,7 bilhões, segundo a Abrapp, a entidade do setor.
No total, 92 fecharam 2015 com números negativos. Foram 127 superavitários, que tiveram um ganho conjunto de R$ 13,9 bilhões.
"É uma questão de tamanho: os grandes fundos estão do lado do deficit", afirma José Ribeiro Pena Neto, presidente da associação.
O número negativo, apesar de alto, "não é preocupante, pois não é falta de caixa", diz.
A expectativa é que esses resultados sejam compensados nos próximos anos.
O mau desempenho foi agravado pela participação em empresas por meio de FIPs (Fundos de Investimentos em Participação) que amargaram perdas.
Entre outros investimentos, os maiores fundos de funcionários de estatais entraram no FIP Sondas, que controla a Sete Brasil, afundada em graves dificuldades.
"No passado, praticamente todos os maiores haviam investido em negócios em torno da Petrobras, que pareciam ser muito atraentes quando se esperava que as taxas de juros fossem cair", diz Pena Neto.
Problemas na economia, a alocação em renda variável no ano passado, além do aumento da longevidade, também foram responsáveis pelo resultado deficitário, acrescenta o executivo.
No total, 92 fecharam 2015 com números negativos. Foram 127 superavitários, que tiveram um ganho conjunto de R$ 13,9 bilhões.
"É uma questão de tamanho: os grandes fundos estão do lado do deficit", afirma José Ribeiro Pena Neto, presidente da associação.
O número negativo, apesar de alto, "não é preocupante, pois não é falta de caixa", diz.
A expectativa é que esses resultados sejam compensados nos próximos anos.
O mau desempenho foi agravado pela participação em empresas por meio de FIPs (Fundos de Investimentos em Participação) que amargaram perdas.
Entre outros investimentos, os maiores fundos de funcionários de estatais entraram no FIP Sondas, que controla a Sete Brasil, afundada em graves dificuldades.
"No passado, praticamente todos os maiores haviam investido em negócios em torno da Petrobras, que pareciam ser muito atraentes quando se esperava que as taxas de juros fossem cair", diz Pena Neto.
Problemas na economia, a alocação em renda variável no ano passado, além do aumento da longevidade, também foram responsáveis pelo resultado deficitário, acrescenta o executivo.
Novo Minha Casa não facilita investimentos, avalia entidade
As regras da nova fase do Minha Casa, Minha Vida podem dificultar a
capacidade de investimento das construtoras no programa, avalia o
Sinduscon-SP (Sindicato da Indústria de Construção Civil).
O governo lançou nesta quarta-feira (30) a terceira etapa do programa,
para contratar mais 2 milhões de moradias até 2018. Também foi criada a
faixa 1,5 -para rendas mensais de até R$ 2.350.
As novas diretrizes atendem parcialmente as demandas do setor, na visão
da entidade, que sugeriu aumento para R$ 135 mil no valor do imóvel para
que seja praticada a tributação mínima. Hoje, o teto é de R$ 100 mil.
"A norma prevê unidades de dois dormitórios, com ao menos 50 m² de área
de varredura. Sem reajustar pagamentos às construtoras, não há
condições", diz Ronaldo Cury, do Sinduscon.
"Se o sorteio de interessados também faixas demora, a análise de crédito se perde."
TRATAMENTO DE CHOQUE
A Nova Opersan, especializada em soluções ambientais, vai investir R$ 100 milhões neste ano para expandir sua atuação no país.
A empresa fechou uma joint venture com o Grupo Tangará para tratar efluentes industriais em Indaiatuba (SP) e Camaçari (BA).
Ainda há planos de novas aquisições e construções de centros de
tratamento em Estados como Minas Gerais, Paraná, Rio Grande do Sul e
Pernambuco, afirma o presidente, José Fernando Rodrigues.
A receita da companhia, fundada em 2012, cresceu 20% no ano passado.
"Nosso cliente é a indústria, então somos afetados pela economia, mas a
área ambiental tem muito potencial de mercado e ainda é pouco explorada.
Queremos mirar o longo prazo."
A crise hídrica foi um dos fatores que impulsionou os negócios da empresa.
"Despertou a consciência de que os recursos são limitados. Cresceram
muito os pedidos por soluções de reúso de água, captação subterrânea e
até tratamentos de dessalinização."
R$ 100 milhões
foi o faturamento em 2015
430
é o número de funcionários
Karime Xavier/Folhapress | ||
José Fernando Rodrigues, presidente da empresa |
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CADA VEZ MENOS FIEL
A queda das vendas em supermercados deverá ser de 2,1% em 2016, de
acordo com um levantamento da Nielsen. No ano passado, a diminuição foi
de 1,2%.
"Na situação atual, o preço dita a decisão de compra. O consumidor não é
leal, e há diversificação de marcas e de canais de abastecimento",
afirma Tatiene Vale, executiva de atendimento da empresa de consultoria.
A pesquisa aponta que bebidas e mercearia respondem melhor às mudanças
de preço. Produtos de higiene, por sua vez, reagem mais às promoções de
pacotes.
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com FELIPE GUTIERREZ, DOUGLAS GAVRAS e TAÍS HIRATA