13 fevereiro, 2014

GRUPO J&F NEGOCIA MAIS R$ 2,8 BILHÕES COM FUNDOS PARA AMPLIAR INDÚSTRIA

O empresário Joesley Batista, do frigorífico JBS, está pedindo R$ 2,8 bilhões aos fundos de pensão PREVI (dos funcionários do Banco do Brasil), Petros (Petrobras) e Funcef (Caixa Econômica) para dobrar o tamanho da Eldorado, indústria de celulose controlada   por sua família.

O projeto todo está orçado em R$ 7,5 bilhões. Para fechar a conta, além dos recursos das fundações, o empresário pretende conseguir financiamentos de R$ 4,7 bilhões no BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) e num fundo de desenvolvimento regional.

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A J&F, que controla as empresas da família Batista, confirmou as negociações com os fundos, mas não deu detalhes.

Com bom trânsito no meio político, Joesley ganhou fama pela habilidade para convencer parceiros ligados ao governo, como o BNDES e os fundos de pensão de estatais. O JBS, carro-chefe do grupo, tornou-se o maior frigorífico do mundo graças à ajuda financeira de cerca de R$ 10 bilhões que recebeu do BNDES nos últimos anos.

Na Eldorado, a maior novidade é a investida sobre a PREVI, parceira dos sonhos de Joesley. Segundo a Folha apurou, a intenção é que a fundação entre com R$ 1,4 bilhão e se torne a mais nova sócia da companhia.

A Petros e a Funcef, que já são acionistas da Eldorado, entrariam no aumento de capital com mais R$ 700 milhões cada uma e aumentariam a participação. Somadas, elas têm hoje 16% da empresa.

Se a ideia for adiante, a Eldorado vai dobrar de tamanho sem que a família Batista coloque dinheiro na operação. A fatia de mais de 80% dos Batista vai diminuir de tamanho, mas eles continuarão no controle.

A primeira fase da Eldorado, inaugurada em dezembro de 2012, custou R$ 6,2 bilhões e já contou com apoio dos mesmos BNDES, Petros e Funcef. O banco concedeu um financiamento de R$ 2,7 bilhões e as fundações entraram com R$ 500 milhões.

A ENTRADA DA PREVI SERIA TAMBÉM A SOLUÇÃO PARA UM SEGUNDO PROBLEMA. PELA ESTRUTURA SOCIETÁRIA ATUAL, A PETROS E A FUNCEF JÁ ATINGIRAM O LIMITE DO QUE PODEM INVESTIR NA ELDORADO.

Se a PREVI colocasse dinheiro novo na operação, o capital da empresa aumentaria e isso permitira que as outras duas fundações aumentassem sua participações.

A Folha apurou que a ideia foi apresentada às fundações no ano passado. Na Previ, não houve desdobramentos até agora. A Petros e a Funcef aguardam a decisão da PREVI para se posicionar.

Procuradas, a PREVI e a Petros não quiseram se manifestar. A Funcef informou que aguarda o detalhamento do projeto para avaliá-lo.

A intenção de Joesley é que a segunda linha de produção da Eldorado, localizada em Três Lagoas (MS), comece a operar em 2017, aumentando a capacidade de produção de 1,7 milhão para 3,5 milhões de toneladas por ano.

A celulose é a aposta mais recente de um grupo que começou 60 anos atrás com um açougue em Goiás e se transformou no maior fornecedor de carne do mundo.

Nos últimos anos, os Batista mergulharam num processo de diversificação e passaram a produzir artigos de higiene e beleza, cosméticos, leite e derivados, e controla o Banco Original. No ano passado, o grupo faturou algo em torno de R$ 100 bilhões.

FONTE:  FOLHA DE SÃO PAULO

Leia a posição da FAABB à respeito de mais este "esquema":

A FAABB manifesta seu repúdio à intenção da PREVI realizar " PARCEIRA DOS SONHOS DE JOESLEY"



É IMPORTANTE LER TAMBÉM:

NÃO TEMA RÓTULOS E CARIMBOS

2 comentários:

  1. Precisamos protestar imediatamente contra esse absurdo. Mais um Batista (será parente do Eike ?).
    Organiza uma empresa, capta recursos do BNDES e de fundos de pensão para integrar o capital. Não investe nada de recursos próprios, mas fica com a administração, ganhando salário nababesco. Se o negócio prosperar, ele fica com parcela ponderável de participação nos lucros. Se quebrar, os investidores ficam com o prejuízo.
    Carlos Valentim Filho

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  2. Está no "facebook"


    NÃO DEIXEM DE LER ISSO.

    TUMA JUNIOR DIZ QUE RELAÇÃO JBS FRIBOI COM OS GOVERNOS DO PT É A MAIOR “LAVANDERIA DA HISTÓRIA DA AMÉRICA LATINA”.

    Mais uma denúncia quente do delegado de polícia e ex-secretário nacional de justiça do Governo Lula, Romeu Tuma Junior, esquenta o debate político no Brasil em 2014. Depois de desnudar o PT através do livro Bomba, Assassinato de Reputações, Tuminha entrou de sola nos governos do PT ao tratar das eleições deste ano. Ao responder na rede social Twitter ao engenheiro civil e professor da Universidade Federal do Paraná, Ossami Sakamori, Tuma Junior levantou a bola para um assunto de extrema gravidade.
    O professor Osssami Sakamori trouxe a Tuma Junior a informação da GIGANTESCA dívida do grupo empresarial JBS Friboi com o BNDES, que beira a R$ 30 BILHÕES, sendo que a empresa vale apenas (8) OITO BILHÕES DE REAIS.

    A coisa engrossou quando o professor da Universidade do Paraná informou a Tuma Junior que o Grupo JBS Friboi bancará a campanha de Dilma Rousseff (PT) em 2014.
    O ex-secretário nacional de justiça do governo Lula, um homem dos mais bem informados da república, bateu pesado ao responder Ossami Sakamori. Tuminha garante que quando tudo vier à tona quanto a relação JBS Friboi e Governos do PT, o Brasil verá o aquilo que ele diz ser

    “A MAIOR LAVANDERIA DA HISTÓRIA DA AMÉRICA LATINA”.

    Fonte: .canalgama

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