ENTENDA 
Matéria publicada pela CASSI a respeito do Gasto Médio do PROGRAMA DE ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA:
Gasto médio per capita do PAF tem redução de 26,5%
A CASSI registrou redução no gasto médio per capita no Programa de 
Assistência Farmacêutica (PAF) de 26,5%, entre os anos de 2012 e 2016. 
No mesmo período, o valor dos medicamentos sofreu reajustes, a cada ano,
 de 7,5%. Em algumas regiões, a redução dos gastos do PAF chegou a 53%.
Considerando o fato de que o número de participantes inscritos no 
Programa é estável, hoje são cerca de 53 mil, evidencia-se equilíbrio na
 evolução dos gastos da Caixa de Assistência com o Programa.
Com o 
objetivo de garantir o acesso a medicamentos de uso contínuo à população
 da Caixa de Assistência de todo o país, mantendo o princípio da 
isonomia, da solidariedade e a equidade do cuidado em saúde, o PAF 
enfrenta as variáveis do mercado de livre concorrência, no que refere-se
 às indústrias farmacêuticas.
Tais empresas têm adotado a estratégia
 de redução sazonal do valor de alguns medicamentos de referência de 
modo a manter o volume de vendas. Este movimento, por vezes, pode fazer 
com que os preços dos genéricos e seus equivalentes de marca sejam 
semelhantes.
Por essa razão, existem casos em que se identificam 
valores mais baixos em farmácias locais do que aqueles praticados pelo 
Programa. Trata-se de situação eventual e, via de regra, ocorre em 
capitais ou grandes centros, onde a concorrência é maior e estão 
instaladas as grandes redes de varejo.
A CASSI tem como principal 
mote das suas ações, a qualidade do cuidado em saúde de seus 
participantes, considerando a dispersão em todo o território nacional e 
suas especificidades regionais. O PAF se volta a esse contexto, com o 
principal objetivo de garantir o acesso a medicamentos de uso contínuo à
 população CASSI de todo o país, mantendo o princípio da isonomia, da 
solidariedade e a equidade do cuidado em saúde.
Negociação
Outras ações realizadas pela CASSI contribuem para os resultados 
econômicos positivos do PAF, como as negociações de descontos especiais 
junto à indústria farmacêutica. Em grupo de medicamentos específicos, 
sob acompanhamento por outras razões além da própria relação 
custo-efetividade, a Caixa de Assistência obteve resultados vantajosos, 
com descontos superiores a R$ 5 milhões.
Estes números representam 
uma diferença positiva de quase 40% no período de 2016, se comparado às 
estimativas de aquisição dos mesmos medicamentos, para as mesmas praças,
 pela modalidade de livre-escolha. Além disso, a própria priorização de 
medicamentos genéricos auxilia no equilíbrio econômico do Programa já 
que, por lei, devem ser ao menos 35% mais baratos que o medicamento 
inovador.
É importante lembrar que o PAF está em constante revisão 
para qualificação e aprimoramento dos seus processos, em especial para o
 melhor cuidado dos participantes. Um exemplo é a inclusão da Atenção 
Farmacêutica, em fase de piloto nos estados do RJ e MG, que deverá ser 
expandida em breve para os demais estados do sul e sudeste, sem onerar a
 CASSI.
 EXPLICAÇÕES DO DIRETOR DE SAÚDE
 “Publicamos no 
site da Cassi uma matéria a respeito de um de nossos programas 
relacionados ao modelo de Atenção Integral à Saúde, que na Caixa de 
Assistência se dá através de Atenção Primária (APS) e Estratégia Saúde 
da Família (ESF).
 Nesses três anos em que estamos à frente da 
gestão da área de saúde da Cassi, eleitos pelos trabalhadores 
associados, temos estudado profundamente nossa entidade, o setor em que 
ela opera, os modelos de sistemas de saúde, e temos buscado esclarecer e
 convencer os atores da comunidade BB com dados técnicos e com leituras 
políticas como representante de associados numa gestão paritária entre 
patrão e trabalhador.
 Em nosso modelo assistencial, os programas 
de saúde e linhas de cuidado são essenciais porquê de nada adiantaria 
ter como base organizativa do sistema Cassi a Atenção Primária, a 
promoção de saúde e prevenção de doenças, identificar riscos e doenças 
crônicas, se não atuarmos imediatamente na estabilização do paciente e 
acompanhar seu quadro de saúde ao longo de sua vida.
 Assim é o 
Gerenciamento de Condições Crônicas (GCC) e o Programa de Assistência 
Farmacêutica (PAF), que atuam juntos na estabilização da condição 
crônica de participantes da Cassi já cuidados por nós na ESF.
 Eu 
já expliquei centenas de vezes, presencialmente nos fóruns e bases 
sociais, como funciona o programa e a importância dele e porque ele é 
benéfico para a Cassi e sobretudo para os pacientes crônicos da Cassi.
 Vou dar o exemplo a vocês que falei na semana passada aos participantes
 da Conferência de Saúde do Mato Grosso do Sul. Olhando os dados da 
população cuidada por nós naquele Estado, sabemos que temos lá uma 
população assistida com médias maiores que nossa população assistida 
Cassi Brasil (ESF) em relação aos programas Plena Idade, GCC e 
consequentemente o PAF.
 O operador logístico que executa a 
distribuição de medicamentos aos nossos pacientes crônicos do Estado 
recebe a demanda de atender a 1013 participantes crônicos, em toda a 
lista de materiais e medicamentos abonáveis (LIMACA), em qualquer local 
do Mato Grosso do Sul, seja na capital Campo Grande, seja no extremo 
oeste, Corumbá, seja no extremo leste, Três Lagoas, a mesma coisa no 
Norte e Sul do Estado. O contrato prevê que ele dê os descontos 
estabelecidos para medicamentos genéricos e de marca (sobre preço 
tabelado - PMC), e que a distribuição em todo o Estado seja por conta 
dele.
 A população em geral não sabe sequer a diferença entre 
medicamentos de marca, genérico e similar. Daí já começam as confusões 
na hora das comparações.
 Se, por um lado, participantes 
residentes em capitais têm facilidade de encontrar medicamentos em 
promoção ou preços menores no valor de face em grandes centros, o mesmo 
não se dá para os colegas da ativa e aposentados (que têm os mesmos 
direitos) que estão em locais com menor estrutura de saúde e até urbana.
 A matéria abaixo explica um pouco isso.
 Se o PAF não existisse 
em nosso modelo assistencial, uma parte da população assistida crônica 
conseguiria acessar os medicamentos necessários, e outra parte não 
conseguiria. 
 Esses benefícios diferenciais de nossa Caixa de 
Assistência são fundamentais no controle e uso dos recursos da nossa 
autogestão porque a legislação brasileira não é muito racional no que 
diz respeito à saúde. Modelos de Atenção Primária não são obrigatórios 
nos planos de saúde; mas exigir que os planos de saúde paguem qualquer 
valor e qualquer procedimento no mercado prestador de serviços de saúde -
 rede credenciada - é obrigatório (Rol da ANS).
 Sem contar a 
judicialização que está matando os planos de saúde, inclusive os sérios 
como a nossa autogestão. Nesses dias, nós tivemos que fornecer um 
medicamento para um participante, por força de liminar, no valor de 2,5 
milhões de reais. Isso mesmo. E a sequência do tratamento vai custar 
mais 600 mil reais por procedimento. Quantos planos de saúde resistem a 
um evento desses?
 O PAF e os demais programas de saúde de nossa autogestão são estratégicos para todos nós do sistema Cassi."
 William Mendes - Diretor de Saúde e Rede de Atendimento
 

 
 
como fazer para participar do programa de medicamentos. Por onde começar? Tomo remédios de uso contínuo já faz 5 anos e nunca participei. Sempre pago.Grato pela informação
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