Prisão nesta quinta-feira (27), no
entanto, está relacionada a pedido de recursos para facilitar situação
da empreiteira na Petrobras
MURILO RAMOS
27/07/2017 - 09h56 - Atualizado 27/07/2017 17h12
A prisão do ex-presidente da Petrobras Aldemir Bendine nesta quinta-feira (27) pela Operação Lava Jato está relacionada a depoimentos de delatores da Odebrecht
sobre o pedido de propina feito por ele para facilitar a situação da
empreiteira na estatal. A Odebrecht, enrolada na Lava Jato, estava sem
receber da Petrobras. Mas há outro capítulo da ligação
de Bendine com a Odebrecht que precisa ser mais bem esclarecido: a
injeção de recursos, mais de R$ 800 milhões, da Previ – fundo de pensão
dos funcionários do Banco do Brasil –, em um empreendimento imobiliário
da Odebrecht em São Paulo em 2012. No período, Bendine era presidente do
Banco do Brasil. O fundo de pensão – que havia tomado um prejuízo
gigantesco com a Odebrecht após investir recursos no complexo turístico
da Costa do Sauípe – voltou a aportar recursos num projeto da
empreiteira.
A participação do ex-ministro da Fazenda Guido Mantega no episódio, conforme antecipou EXPRESSO em setembro do ano passado, também precisa ser mais bem apurada.
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