28 julho, 2017

Bendine deverá esclarecer injeção de dinheiro da Previ em obra da Odebrecht




Prisão nesta quinta-feira (27), no entanto, está relacionada a pedido de recursos para facilitar situação da empreiteira na Petrobras

MURILO RAMOS

27/07/2017 - 09h56 - Atualizado 27/07/2017 17h12


A prisão do ex-presidente da Petrobras Aldemir Bendine nesta quinta-feira (27) pela Operação Lava Jato está relacionada a depoimentos de delatores da Odebrecht sobre o pedido de propina feito por ele para facilitar a situação da empreiteira na estatal. A Odebrecht, enrolada na Lava Jato, estava sem receber da Petrobras. Mas há outro capítulo da ligação de Bendine com a Odebrecht que precisa ser mais bem esclarecido: a injeção de recursos, mais de R$ 800 milhões, da Previ – fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil –, em um empreendimento imobiliário da Odebrecht em São Paulo em 2012. No período, Bendine era presidente do Banco do Brasil. O fundo de pensão – que havia tomado um prejuízo gigantesco com a Odebrecht após investir recursos no complexo turístico da Costa do Sauípe – voltou a aportar recursos num projeto da empreiteira.



A participação do ex-ministro da Fazenda Guido Mantega no episódio, conforme antecipou EXPRESSO em setembro do ano passado, também precisa ser mais bem apurada.


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