19 julho, 2013

Previ opta por reduzir influência sobre administração da Vale (VALE5)



A fim de se adequar as regras de mercado e possivelmente deixar o controle para quem tem know-how do negócio, o fundo de pensão do Banco do Brasil (BBAS3) – a Previ – decidiu por realizar alterações na estrutura societária da mineradora Vale (BOV:VALE5), da qual detém ações ordinárias.

Deste modo, o fundo de pensão contratou os serviços do banco Morgan Stanley para assessorá-lo na operação de conversão de ações ordinárias em preferenciais, com finalidade de venda paulatina no mercado.

A influência da Previ sobre o capital societário da Vale é considerado acima do limite, tanto é que a indicação do presidente do Conselho de Administração da companhia é feita pelo fundo de pensão do Banco do Brasil.

As ações do Banco do Brasil (BBAS3) estão cotadas a R$22,59 a unidade, operando sob estabilidade às 9h47.

As ações da Vale (VALE5) estão cotadas a R$28,22 a unidade, operando sob estabilidade às 9h52.

FONTE: 

http://br.advfn.com/noticias/ADVNEWS/2013/artigo/58479291

7 comentários:

  1. Postado por Roberto Abdian

    É inusitado o fato de um acionista renunciar ao controle de uma empresa, principalmente tratando-se de uma empresa do porte e importância econômica como a Vale, e o que ela representa para a Previ, mesmo considerando o peso das reconhecidas controvérsias sobre as realidades que envolvem essa participação.
    Desde há muito, o limite de participação da Previ na Vale excede ao limite permitido. Por que só agora a preocupação em adequar-se ao limite?

    Decidiu ceder o controle para quem tem know-how do negócio, convertendo papéis em ações negociáveis na Bolsa, e para isso pede o concurso de um banco estrangeiro, o Morgan Stanley, de boa fama. Com relação a ceder o controle a quem tem know-how, sugere a pergunta: como, então, vem sendo a Vale administrada todos esses anos?

    Desinvestir significa disponibilizar recursos para outras finalidades. E não por coincidência, no momento polêmico em que a Previ garante oferta inicial de papéis CPFL Renováveis

    O douto colega José Anchieta Dantas, pediu explicações à Previ sobre sua participação na compra dessas ações. Reproduzimos abaixo, parte da carta dirigida à Previ, cujo texto completo já foi publicado neste blog.

    FORTALEZA ( CE ), 2 de julho de 2013.

    À
    PREVI – CAIXA DE PREVIDÊNCIA DOS FUNCIONÁRIOS DO BANCO DO BRASIL – RIO(RJ)

    SR. PRESIDENTE,

    INVESTIMENTOS - GARANTIA DE OFERTA INICIAL DE CPFL RENOVÁVEIS

    Face ao exposto nos dois parágrafos seguintes, solicito o especial obséquio de informar quais as vantagens financeiras oferecidas, caso se concretize a ordem de compra de R$ 400 milhões ou parte dela colocada pela Previ. Fica difícil de entender o proveito que essa operação possa trazer para o PB 1, se é que os recursos envolvidos são desse plano, considerando que estão sendo deslocados recursos de investimento de uma empresa para outra com resultados financeiros muito inferiores. Resultados esses negativos crescentes de 2012 para 2013 ( posições em 31.3 ). O PB 1 necessita de rendimentos suficientes para manter os atuais fundos previdenciários, entre eles o BET, dispensa de contribuições e formação de reserva para revisão do plano. Sem as explicações solicitadas fica a impressão de que o acordo firmado em 25.6.2013 é simplesmente para ajuda financeira mediante o seguinte mecanismo : a Previ compra ações dos atuais acionistas e estes aplicam o produto da venda na aquisição de ações na oferta primária. Essa entrada de recursos novos seriam destinados à liquidação de dívidas de curto prazo, cujo valor é próximo aos R$ 900 milhões ( R$ 500 milhões da garantia de colocação da oferta pública inicial dada pelo BTG mais os R$ 400 milhões de garantia oferecida pela Previ ). O restante seria para reforço do capital de giro.

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  2. Leopoldina, já leste o blog do branquinho?
    Já lí e sinceramente, não dá prá entender de que lado ele está.

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    1. Meu caro,

      Já li sim. Mas confesso à você que pouco vejo o blog do colega porque sei que ele é Petista e eu não sou. Afora isto, o colega parece ser muito boa gente.

      Obrigada por nos visitar. Grande abraço.

      Leopoldina Corrêa

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  3. Esse Fernando é apenas mais um petista. Nada mais.

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  4. Não procede. Não são verdadeiras e sim, boatos das Revista Exame e ADVNEWS. A PREVI (Plano 1) tem até 2017 para se enquadrar no limite máximo de ações. Não contratou Banco Morgan nenhum para assessoria. Não trocará suas ações Ordinárias "VALE3"(R$31,41) da Litel, que lhe dão maioria na Valepar (holding que comanda a Cia.VALE) e manterá suas ações Preferenciais "VALE5"(R$28,35), pois a Cia.VALE é a maior exportadora do País e está vendendo minério de ferro a US$ 130,00 a tonelada. De janeiro a junho de 2013 faturou US$ 12,162 BILHÕES DE DÓLARES!!!!
    Vai, sim, terceirizar seu transporte e focar nos produtos e nos contratos.
    O Plano 1 da PREVI vai receber polpudos dividendos, suficientes para pagar os benefícios por mais 4 anos, desta fabulosa Cia.VALE!

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    1. Ora, senhor anônimo de São Paulo. Protocole sua queixa crime contra as revistas.

      Aqui, tenho o cuidado de citar a fonte e quer saber? Confio mais nessas revistas do que nas opiniões de petistas paulistas que se arrepiam toda a vez que alguém fala das lambanças dessa gente de seu partido.

      Estão sim, dilapidando a PREVI, estão metendo os pés pelas mãos, estão nos vendendo para o patrocinador BB e só gente – como você - que deve ser pago para acobertar os petralhas, é que aqui corre para defender o indefensável

      Leopoldina Corrêa

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  5. Não perca seu tempo colega Leopoldina. Discutir politica com um petista é como jogar xadrez com um pombo:
    Ele vai derrubar todas as peças, cagar no tabuleiro e ainda sair de peito inflado dizendo que ganhou a discussão.

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