01 –
"É peciso divulgar o papel do Conselho de Usuários da Cassi"
Prezados Conselheiros,O Conselho de Usuários da Cassi, como todos nós sabemos, é um órgão com função consultiva. Não tem poder de voto, nem de veto. Entretanto, o nosso poder de voz, quem sabe, poderá um dia se transformar em poder de voto; na pior das hipóteses, influenciar, positivamente, nas decisões de interesse dos participantes/usuários. Tudo isso depende da efetiva participação de todos os membros que compõem o Conselho de Usuários da CASSI-SE.
Entendo as dificuldades de cada conselheiro, principalmente daqueles que ainda estão na ativa, mas não podemos nos valer dessa prerrogativa e ficar à margem das decisões, pois, assim, estaremos fazendo o jogo da parte, que, no meu entender já entra em campo com uma enorme vantagem: a de não permitir ingerência em suas decisões administrativas.
Respeito a opinião daqueles que acham que o Banco deveria liberá-los no dia da Reunião Extraordinária, mas se ficarmos nesse queda-de-braço, a tendência é esvaziar o plenário, e enfraquecer o grupo. Acredito eu que, em benefício do nosso projeto, até podemos nos sacrificar, uma vez a cada bimestre, cedendo nosso tempo de mais ou menos três horas (percurso e reunião) para o encontro. Os da ativa terão seus pontos eletrônicos justificados pelos superiores hierárquicos.
Na penúltima reunião, ocorrida em setembro, ficou deliberado que uma comissão falaria com a Superintendência, visando esclarecimento a respeito da dificuldade em liberar os companheiros no exercício das suas funções. Segundo o Superintendente, não haveria nenhum óbice quanto à liberação daqueles funcionários para as reuniões bimensais. O companheiro George Mendonça entende que não haveria necessidade de levar o assunto à Superintendência, que a questão é meramente de liderança, com quem não concordo. Havendo comprometimento, a liderança vem depois.
A idéia do colega Alceu Monteiro, conforme nota em nome da AAFBB, é de se criar uma comissão que possa visitar as agências do BB, divulgando o papel do Conselho de Usuário da Cassi, seus objetivos e atribuições, com quem todos nós concordamos, inclusive com a proposta de Luiz Antônio, em se fazer divulgação através da Intranet.
A minha satisfação como coordenador do Conselho de Usuários da Cassi-SE é ver aquele plenário completo, pois, em assim sendo, gera motivos para que possamos levar as futuras reuniões para um espaço maior, contemplando com uma boa parte, não só dos Associados, mas do Cassi Família. Nesse sentido, poderemos ouvir nossas vozes ecoarem com mais vibrações.
Um abraço,
Milton S. Oliveira, coordenador da CASSI/SE
FONTE.... http://bancariose.com.br/site/index.php?option=com_content&view=article&id=9089:qprecisamos-divulgar-papel-do-conselho-de-usuarios-da-cassiq&catid=42:opiniao&Itemid=100017
02)-
Sexta-feira, 28/02/2014 - 16h33m
CASSI
Conselho de Usuários da Cassi
O órgão consultivo é considerado “guardião” dos interesses dos associados da Caixa de Assistência
Por Tatiane Lopes
Há mais de uma década, a Cassi serve como exemplo de participação social em seus planos de saúde. Por meio dos Conselhos de Usuários, espalhados por todo o Brasil, participantes, médicos e a própria Caixa de Assistência acompanham os principais serviços oferecidos pela Cassi e podem debater assuntos do dia a dia com a troca de experiências. Os Conselhos de Usuários vêm ganhando cada vez mais importância ao longo dos anos e hoje podem ser considerados “guardiões” dos interesses dos associados.
A existência dos conselhos está prevista no artigo 51 do Estatuto da Caixa de Assistência e, em 2011, foi criado um Regimento próprio, aprovado pelo BB e pela Cassi. Atualmente, há 25 Conselhos de Usuários da Cassi no Brasil, restando apenas Amapá e Rondônia sem a existência de conselhos. A quantidade de membros é definida por ocasião da Conferência Estadual de Saúde e os mandatos têm duração de dois anos. Em relação à composição, participam dos conselhos representantes dos segmentos do BB, da Cassi e dos Planos de Associados e Cassi Família, além de representantes de entidades do funcionalismo. A ANABB ocupa uma dessas vagas, que são preenchidas normalmente pelos diretores regionais de cada estado. As reuniões acontecem mensalmente.
Para defender o adequado atendimento frente às necessidades de saúde dos participantes, os Conselhos de Usuários desenvolvem várias iniciativas que contribuem para que os associados se sintam amparados e bem representados. No Paraná, por exemplo, o conselho já realizou pesquisa de satisfação dos associados de Curitiba com utilização de métodos científicos, analisou preços de medicamentos com o resultado encaminhado à Cassi e faz constante divulgação de seus conselheiros para que os associados possam tirar dúvidas e apresentar sugestões e críticas.
Para o coordenador do Conselho de Usuários do Paraná, Antônio Roberto Andretta, a atuação do órgão intermediou desde negociações com hospitais que haviam se descredenciado até melhoria no relacionamento entre a Cassi, os usuários e os prestadores de serviço.
“Temos mais transparência nas informações prestadas, o que deixa os associados mais conscientes, participamos de negociação com um hospital que havia deixado de atender nossa comunidade e mantemos um bom relacionamento com a Cassi”, destaca.
Outro exemplo de experiência é a realizada pelo Conselho de Usuários de Minas Gerais, com o projeto Café com o Conselho. De acordo com o coordenador, Eustáquio Guglielmeli, que também é diretor regional da ANABB, são realizadas “pré-conferências de saúde nas cidades onde existem CliniCassis com o objetivo de reunir associados do interior com todas as suas carências e demandas”.
O Conselho de Usuários do Rio Grande do Sul aproveitou o exemplo da Associação de Aposentados e Pensionistas (AAPBB) do Rio de Janeiro e levou o projeto Visitadores Voluntários para o estado gaúcho.
O grupo de visitadores é uma ideia que começou em dezembro de 2008 por iniciativa do diretor de Assistência Social da AAPBB e atual coordenador do Conselho de Usuários do Rio de Janeiro, Douglas Leonardo Gomes. Trata-se de visita a beneficiários internados para levar solidariedade e orientações sobre o plano. Além disso, quando identificam insatisfações em relação aos serviços hospitalares ou à Caixa de Assistência, levam a informação à Ouvidoria e à unidade Cassi do estado.
De acordo com o coordenador do Conselho de Usuários do Rio Grande do Sul, Ricardo Maeda, a experiência trouxe muitos resultados positivos. “Em 2013, as duplas que integram o projeto fizeram 130 visitas a colegas do Banco que estão hospitalizados. Temos relatos comoventes de pessoas que ficaram muito felizes com as visitas”, disse.
O Rio Grande do Sul também sedia o projeto Agente Facilitador. O objetivo é que um representante voluntário atue no interior do estado, desempenhando o papel de articulador junto à comunidade médica e aos associados e ampliando a rede credenciada. Atualmente, existem 1.150 agentes facilitadores.
Primeiras experiências
O Rio de Janeiro também guarda boas experiências com os Conselhos de Usuários. Muitos dos desafios enfrentados foram vividos pelo associado Mário Fernando Engelke, que hoje ocupa o cargo de conselheiro Deliberativo da Cassi.
Engelke é membro fundador do Conselho de Usuários fluminense e, entre os anos de 1998 e 2012, foi coordenador do conselho do estado. Ele participou de vários momentos importantes, entre eles a elaboração do primeiro Regimento Interno do Conselho em 1999. Acompanhou credenciamentos e descredenciamentos de hospitais, clínicas e médicos do Rio de Janeiro, ajudou na criação das CliniCassis na capital e no interior do estado e lutou pela reforma estatutária da Cassi, que possibilitou o reconhecimento dos Conselhos de Usuários.
Mesmo diante dos avanços, Engelke acredita que é necessário evoluir. “O estímulo ao voluntariado que atua nos Conselhos de Usuários deve ser constantemente aprimorado pela Cassi. Considerando que os conselhos não dispõem de verba orçamentária da Cassi que permita melhoria de infraestrutura operacional, também seria importante ampliar a divulgação de trabalhos e atividades dos conselhos nos estados”, destaca.
O coordenador do Conselho de Usuários do Paraná, por sua vez, enfatiza que uma das principais dificuldades é a questão financeira. “Os funcionários novos que ingressam no BB pagam à Cassi um valor baixo para o nível de assistência que é prestado ao funcionário e aos dependentes. A Caixa deveria negociar com o Banco um diferencial para esse segmento. O Banco também troca com muita frequência o presidente da Cassi. Isso não contribui beneficamente na condução da entidade”, relata Andretta. Ele também defende que “devem ser feitos ajustes para evitar glosas de cobranças indevidas de parte de alguns prestadores e monitoramento da Política de Assistência Farmacêutica (PAF) com vista a baixar os custos dos medicamentos”.
O presidente da AAFBB/PA, José Eduardo Pontes, que já foi coordenador do Conselho de Usuários do Pará durante sete anos, relembra que, na época em que foram criados, os Conselhos de Usuários não tinham um papel definido. “Fizemos cursos de capacitação e entendemos que o papel era o de controle e participação social. Sugerimos melhorias para a Cassi, levamos o debate para a Conferência Nacional de Saúde e passamos a conscientizar nosso público de que a missão dos conselhos é a de formar opinião, mobilizar os usuários e ter uma gestão compartilhada com a Cassi. Sinto que tanto o Banco quanto a Cassi estão mais conscientes do papel dos conselhos”, finaliza.
FONTE.... http://www.anabb.org.br/mostraPagina.asp?codServico=661&codPagina=47646
03)-
CONSIDERAÇÕES DE LAGO NETO, em 30/11/2015:
I – No site da CASSI, obter o Estatuto é, salvo engano, tarefa difícil ou impossível;
II – Em junho de 2007, a CASSI distribuiu livreto com o Estatuto e o mesmo, em seu Art. 22, deixa claro que os órgãos sociais da CASSI são quatro:
O CORPO SOCIAL
O CONSELHO DELIBERATIVO
A DIRETORIA EXECUTIVA
O CONSELHO FISCAL
Logo, como bem diz o colega Milton Oliveira, “O Conselho de Usuários da Cassi, como todos nós sabemos, é um órgão com função consultiva. Não tem poder de voto, nem de veto”.
III – No livreto distribuído em 2007, com o Estatuto, chamo a atenção para os seguintes pontos, a fim de que os leitores, cientes do previsto no Estatuto da CASSI, saibam em que bases têm de ser analisada a atual situação de nossa Caixa de Assistência:
A – CASSI ATRAVÉS DOS TEMPOS – página 3 – referindo-se ao ano de 1996 - “Para garantir equilíbrio econômico-financeiro da empresa, a contribuição dos associados aumenta de 1% para 3% e a do Banco sobe de 2% para 3%. Além desses 3%, o BB contribui temporariamente com mais 1,5%, para que a CASSI assuma suas despesas administrativas. As receitas geradas para a Caixa, pela prestação de serviços, serão utilizadas para a redução desta contribuição adicional do Banco”;
B – ARTIGO 20 – “Eventuais insuficiências financeiras do plano de associados da CASSI podem ser cobertas pelo Banco do Brasil S/A, sob a forma de adiantamento de contribuições”;
C – ARTIGO 21 – Parágrafo Único – “A contribuição mensal do empregador equivale a 1,5 (uma vez e meia) o total arrecadado dos associados e beneficiários de pensão, observado o disposto no parágrafo 1º do art. 59”;
D – ARTIGO 59 – IV – 1º - “As receitas líquidas geradas pela prestação de serviços – mediante contrato ou convênio – para outras empresas e entidades, inclusive como estipulante de apólices de seguro, são utilizadas prioritariamente para reduzir o montante da contribuição prevista no parágrafo único do artigo 21, até atingir a igualdade do custeio entre as partes”;
E – O Conselho de Usuários da CASSI-RJ convida os funcionários para a IX Conferência Estadual de Saúde – “Sustentabilidade da CASSI”, a ser realizada em 03/12/2015, das 14 às 19 horas, na AABB-RIO, no bairro da Lagoa. Na oportunidade (16 horas), o Sr. William Mendes de Oliveira fará palestra sob o tem Sustentabilidade da CASSI e, após a palestra, haverá debate, apresentação de candidatos ao Conselho (gestão 2015-2017), eleições e aclamação dos eleitos;
F – Como o Conselho de Usuários é de abrangência estadual, julgo que o processo de escolha de seus membros deveria ser outro, pois é óbvio que, no método atual, o comparecimento de eleitores ficará praticamente restrito aos moradores do Rio de Janeiro e, mesmo assim, como o encontro não será realizado no centro da cidade, local de onde partem transportes coletivos para todos os bairros da cidade e municípios do Grande Rio, privilegiando os colegas residentes na Zona Sul e região da Barra e Recreio, os quais, portanto, deverão constituir a grande maioria presente;
G – Sugiro que a palestra do Sr. William seja gravada e o texto dela obtido venha a ser distribuído a todos os funcionários (ativa, aposentados) e pensionistas;
H – Parece-me que a quase totalidade das Associações de Funcionários anda muda em relação aos problemas atuais da CASSI, analisando-os e propondo soluções viáveis;
I – Os Conselhos de Usuários espalhados pelo Brasil, por mais competentes e dedicados que sejam seus componentes, possuem apenas função consultiva e não têm condições de se comunicar com o público alvo (funcionários em atividade, aposentados e pensionistas), logo, na busca de soluções para a CASSI, os canais de convencimento serão, obviamente, os comunicados do Banco, da direção da CASSI, das Associações de Funcionários, grupos Facebook e Yahoo, Movimentos e mensagens trocadas pelos colegas na internet.
Levo, portanto, à análise dos colegas do BB os textos (MILTON DE OLIVEIRA – CASSI/SE e TATIANE LOPES, da ANABB) e considerações de minha lavra.
LAGO NETO
Rio de Janeiro-RJ
Em 30/11/2015
"É peciso divulgar o papel do Conselho de Usuários da Cassi"
Prezados Conselheiros,O Conselho de Usuários da Cassi, como todos nós sabemos, é um órgão com função consultiva. Não tem poder de voto, nem de veto. Entretanto, o nosso poder de voz, quem sabe, poderá um dia se transformar em poder de voto; na pior das hipóteses, influenciar, positivamente, nas decisões de interesse dos participantes/usuários. Tudo isso depende da efetiva participação de todos os membros que compõem o Conselho de Usuários da CASSI-SE.
Entendo as dificuldades de cada conselheiro, principalmente daqueles que ainda estão na ativa, mas não podemos nos valer dessa prerrogativa e ficar à margem das decisões, pois, assim, estaremos fazendo o jogo da parte, que, no meu entender já entra em campo com uma enorme vantagem: a de não permitir ingerência em suas decisões administrativas.
Respeito a opinião daqueles que acham que o Banco deveria liberá-los no dia da Reunião Extraordinária, mas se ficarmos nesse queda-de-braço, a tendência é esvaziar o plenário, e enfraquecer o grupo. Acredito eu que, em benefício do nosso projeto, até podemos nos sacrificar, uma vez a cada bimestre, cedendo nosso tempo de mais ou menos três horas (percurso e reunião) para o encontro. Os da ativa terão seus pontos eletrônicos justificados pelos superiores hierárquicos.
Na penúltima reunião, ocorrida em setembro, ficou deliberado que uma comissão falaria com a Superintendência, visando esclarecimento a respeito da dificuldade em liberar os companheiros no exercício das suas funções. Segundo o Superintendente, não haveria nenhum óbice quanto à liberação daqueles funcionários para as reuniões bimensais. O companheiro George Mendonça entende que não haveria necessidade de levar o assunto à Superintendência, que a questão é meramente de liderança, com quem não concordo. Havendo comprometimento, a liderança vem depois.
A idéia do colega Alceu Monteiro, conforme nota em nome da AAFBB, é de se criar uma comissão que possa visitar as agências do BB, divulgando o papel do Conselho de Usuário da Cassi, seus objetivos e atribuições, com quem todos nós concordamos, inclusive com a proposta de Luiz Antônio, em se fazer divulgação através da Intranet.
A minha satisfação como coordenador do Conselho de Usuários da Cassi-SE é ver aquele plenário completo, pois, em assim sendo, gera motivos para que possamos levar as futuras reuniões para um espaço maior, contemplando com uma boa parte, não só dos Associados, mas do Cassi Família. Nesse sentido, poderemos ouvir nossas vozes ecoarem com mais vibrações.
Um abraço,
Milton S. Oliveira, coordenador da CASSI/SE
FONTE.... http://bancariose.com.br/site/index.php?option=com_content&view=article&id=9089:qprecisamos-divulgar-papel-do-conselho-de-usuarios-da-cassiq&catid=42:opiniao&Itemid=100017
02)-
Sexta-feira, 28/02/2014 - 16h33m
CASSI
Conselho de Usuários da Cassi
O órgão consultivo é considerado “guardião” dos interesses dos associados da Caixa de Assistência
Por Tatiane Lopes
Há mais de uma década, a Cassi serve como exemplo de participação social em seus planos de saúde. Por meio dos Conselhos de Usuários, espalhados por todo o Brasil, participantes, médicos e a própria Caixa de Assistência acompanham os principais serviços oferecidos pela Cassi e podem debater assuntos do dia a dia com a troca de experiências. Os Conselhos de Usuários vêm ganhando cada vez mais importância ao longo dos anos e hoje podem ser considerados “guardiões” dos interesses dos associados.
A existência dos conselhos está prevista no artigo 51 do Estatuto da Caixa de Assistência e, em 2011, foi criado um Regimento próprio, aprovado pelo BB e pela Cassi. Atualmente, há 25 Conselhos de Usuários da Cassi no Brasil, restando apenas Amapá e Rondônia sem a existência de conselhos. A quantidade de membros é definida por ocasião da Conferência Estadual de Saúde e os mandatos têm duração de dois anos. Em relação à composição, participam dos conselhos representantes dos segmentos do BB, da Cassi e dos Planos de Associados e Cassi Família, além de representantes de entidades do funcionalismo. A ANABB ocupa uma dessas vagas, que são preenchidas normalmente pelos diretores regionais de cada estado. As reuniões acontecem mensalmente.
Para defender o adequado atendimento frente às necessidades de saúde dos participantes, os Conselhos de Usuários desenvolvem várias iniciativas que contribuem para que os associados se sintam amparados e bem representados. No Paraná, por exemplo, o conselho já realizou pesquisa de satisfação dos associados de Curitiba com utilização de métodos científicos, analisou preços de medicamentos com o resultado encaminhado à Cassi e faz constante divulgação de seus conselheiros para que os associados possam tirar dúvidas e apresentar sugestões e críticas.
Para o coordenador do Conselho de Usuários do Paraná, Antônio Roberto Andretta, a atuação do órgão intermediou desde negociações com hospitais que haviam se descredenciado até melhoria no relacionamento entre a Cassi, os usuários e os prestadores de serviço.
“Temos mais transparência nas informações prestadas, o que deixa os associados mais conscientes, participamos de negociação com um hospital que havia deixado de atender nossa comunidade e mantemos um bom relacionamento com a Cassi”, destaca.
Outro exemplo de experiência é a realizada pelo Conselho de Usuários de Minas Gerais, com o projeto Café com o Conselho. De acordo com o coordenador, Eustáquio Guglielmeli, que também é diretor regional da ANABB, são realizadas “pré-conferências de saúde nas cidades onde existem CliniCassis com o objetivo de reunir associados do interior com todas as suas carências e demandas”.
O Conselho de Usuários do Rio Grande do Sul aproveitou o exemplo da Associação de Aposentados e Pensionistas (AAPBB) do Rio de Janeiro e levou o projeto Visitadores Voluntários para o estado gaúcho.
O grupo de visitadores é uma ideia que começou em dezembro de 2008 por iniciativa do diretor de Assistência Social da AAPBB e atual coordenador do Conselho de Usuários do Rio de Janeiro, Douglas Leonardo Gomes. Trata-se de visita a beneficiários internados para levar solidariedade e orientações sobre o plano. Além disso, quando identificam insatisfações em relação aos serviços hospitalares ou à Caixa de Assistência, levam a informação à Ouvidoria e à unidade Cassi do estado.
De acordo com o coordenador do Conselho de Usuários do Rio Grande do Sul, Ricardo Maeda, a experiência trouxe muitos resultados positivos. “Em 2013, as duplas que integram o projeto fizeram 130 visitas a colegas do Banco que estão hospitalizados. Temos relatos comoventes de pessoas que ficaram muito felizes com as visitas”, disse.
O Rio Grande do Sul também sedia o projeto Agente Facilitador. O objetivo é que um representante voluntário atue no interior do estado, desempenhando o papel de articulador junto à comunidade médica e aos associados e ampliando a rede credenciada. Atualmente, existem 1.150 agentes facilitadores.
Primeiras experiências
O Rio de Janeiro também guarda boas experiências com os Conselhos de Usuários. Muitos dos desafios enfrentados foram vividos pelo associado Mário Fernando Engelke, que hoje ocupa o cargo de conselheiro Deliberativo da Cassi.
Engelke é membro fundador do Conselho de Usuários fluminense e, entre os anos de 1998 e 2012, foi coordenador do conselho do estado. Ele participou de vários momentos importantes, entre eles a elaboração do primeiro Regimento Interno do Conselho em 1999. Acompanhou credenciamentos e descredenciamentos de hospitais, clínicas e médicos do Rio de Janeiro, ajudou na criação das CliniCassis na capital e no interior do estado e lutou pela reforma estatutária da Cassi, que possibilitou o reconhecimento dos Conselhos de Usuários.
Mesmo diante dos avanços, Engelke acredita que é necessário evoluir. “O estímulo ao voluntariado que atua nos Conselhos de Usuários deve ser constantemente aprimorado pela Cassi. Considerando que os conselhos não dispõem de verba orçamentária da Cassi que permita melhoria de infraestrutura operacional, também seria importante ampliar a divulgação de trabalhos e atividades dos conselhos nos estados”, destaca.
O coordenador do Conselho de Usuários do Paraná, por sua vez, enfatiza que uma das principais dificuldades é a questão financeira. “Os funcionários novos que ingressam no BB pagam à Cassi um valor baixo para o nível de assistência que é prestado ao funcionário e aos dependentes. A Caixa deveria negociar com o Banco um diferencial para esse segmento. O Banco também troca com muita frequência o presidente da Cassi. Isso não contribui beneficamente na condução da entidade”, relata Andretta. Ele também defende que “devem ser feitos ajustes para evitar glosas de cobranças indevidas de parte de alguns prestadores e monitoramento da Política de Assistência Farmacêutica (PAF) com vista a baixar os custos dos medicamentos”.
O presidente da AAFBB/PA, José Eduardo Pontes, que já foi coordenador do Conselho de Usuários do Pará durante sete anos, relembra que, na época em que foram criados, os Conselhos de Usuários não tinham um papel definido. “Fizemos cursos de capacitação e entendemos que o papel era o de controle e participação social. Sugerimos melhorias para a Cassi, levamos o debate para a Conferência Nacional de Saúde e passamos a conscientizar nosso público de que a missão dos conselhos é a de formar opinião, mobilizar os usuários e ter uma gestão compartilhada com a Cassi. Sinto que tanto o Banco quanto a Cassi estão mais conscientes do papel dos conselhos”, finaliza.
FONTE.... http://www.anabb.org.br/mostraPagina.asp?codServico=661&codPagina=47646
03)-
CONSIDERAÇÕES DE LAGO NETO, em 30/11/2015:
I – No site da CASSI, obter o Estatuto é, salvo engano, tarefa difícil ou impossível;
II – Em junho de 2007, a CASSI distribuiu livreto com o Estatuto e o mesmo, em seu Art. 22, deixa claro que os órgãos sociais da CASSI são quatro:
O CORPO SOCIAL
O CONSELHO DELIBERATIVO
A DIRETORIA EXECUTIVA
O CONSELHO FISCAL
Logo, como bem diz o colega Milton Oliveira, “O Conselho de Usuários da Cassi, como todos nós sabemos, é um órgão com função consultiva. Não tem poder de voto, nem de veto”.
III – No livreto distribuído em 2007, com o Estatuto, chamo a atenção para os seguintes pontos, a fim de que os leitores, cientes do previsto no Estatuto da CASSI, saibam em que bases têm de ser analisada a atual situação de nossa Caixa de Assistência:
A – CASSI ATRAVÉS DOS TEMPOS – página 3 – referindo-se ao ano de 1996 - “Para garantir equilíbrio econômico-financeiro da empresa, a contribuição dos associados aumenta de 1% para 3% e a do Banco sobe de 2% para 3%. Além desses 3%, o BB contribui temporariamente com mais 1,5%, para que a CASSI assuma suas despesas administrativas. As receitas geradas para a Caixa, pela prestação de serviços, serão utilizadas para a redução desta contribuição adicional do Banco”;
B – ARTIGO 20 – “Eventuais insuficiências financeiras do plano de associados da CASSI podem ser cobertas pelo Banco do Brasil S/A, sob a forma de adiantamento de contribuições”;
C – ARTIGO 21 – Parágrafo Único – “A contribuição mensal do empregador equivale a 1,5 (uma vez e meia) o total arrecadado dos associados e beneficiários de pensão, observado o disposto no parágrafo 1º do art. 59”;
D – ARTIGO 59 – IV – 1º - “As receitas líquidas geradas pela prestação de serviços – mediante contrato ou convênio – para outras empresas e entidades, inclusive como estipulante de apólices de seguro, são utilizadas prioritariamente para reduzir o montante da contribuição prevista no parágrafo único do artigo 21, até atingir a igualdade do custeio entre as partes”;
E – O Conselho de Usuários da CASSI-RJ convida os funcionários para a IX Conferência Estadual de Saúde – “Sustentabilidade da CASSI”, a ser realizada em 03/12/2015, das 14 às 19 horas, na AABB-RIO, no bairro da Lagoa. Na oportunidade (16 horas), o Sr. William Mendes de Oliveira fará palestra sob o tem Sustentabilidade da CASSI e, após a palestra, haverá debate, apresentação de candidatos ao Conselho (gestão 2015-2017), eleições e aclamação dos eleitos;
F – Como o Conselho de Usuários é de abrangência estadual, julgo que o processo de escolha de seus membros deveria ser outro, pois é óbvio que, no método atual, o comparecimento de eleitores ficará praticamente restrito aos moradores do Rio de Janeiro e, mesmo assim, como o encontro não será realizado no centro da cidade, local de onde partem transportes coletivos para todos os bairros da cidade e municípios do Grande Rio, privilegiando os colegas residentes na Zona Sul e região da Barra e Recreio, os quais, portanto, deverão constituir a grande maioria presente;
G – Sugiro que a palestra do Sr. William seja gravada e o texto dela obtido venha a ser distribuído a todos os funcionários (ativa, aposentados) e pensionistas;
H – Parece-me que a quase totalidade das Associações de Funcionários anda muda em relação aos problemas atuais da CASSI, analisando-os e propondo soluções viáveis;
I – Os Conselhos de Usuários espalhados pelo Brasil, por mais competentes e dedicados que sejam seus componentes, possuem apenas função consultiva e não têm condições de se comunicar com o público alvo (funcionários em atividade, aposentados e pensionistas), logo, na busca de soluções para a CASSI, os canais de convencimento serão, obviamente, os comunicados do Banco, da direção da CASSI, das Associações de Funcionários, grupos Facebook e Yahoo, Movimentos e mensagens trocadas pelos colegas na internet.
Levo, portanto, à análise dos colegas do BB os textos (MILTON DE OLIVEIRA – CASSI/SE e TATIANE LOPES, da ANABB) e considerações de minha lavra.
LAGO NETO
Rio de Janeiro-RJ
Em 30/11/2015
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