30 março, 2014

Barbosa repudia matéria da revista 'Época': grave desvio de ética jornalística

 O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, enviou carta à revista Época repudiando a publicação da matéria com o título "Não serei candidato a presidente", divulgada na edição nº 823. Segundo Barbosa, a matéria traz em si um grave desvio de ética jornalística, com artifícios e subterfúgios utilizados pelo repórter, que solicitou à Secretaria de Comunicação do STF para ser recebido pelo ministro, apenas para cumprimentos e apresentação.

"Fora o condenável método de abordagem, o texto é repleto de erros factuais, construções imaginárias e preconceituosas, além de sérias acusações contra a minha pessoa", diz a carta enviada por Barbosa à revista.

Confira a carta na íntegra:

Sr. Diretor de Redação,

A matéria "Não serei candidato a presidente" divulgada na edição nº 823 dessa revista traz em si um grave desvio da ética jornalística. Refiro-me a artifícios e subterfúgios utilizados pelo repórter, que solicitou à Secretaria de Comunicação Social do Supremo Tribunal Federal para ser recebido por mim apenas para cumprimentos e apresentação. Recebi-o por pouco mais de dez minutos e com ele não conversei nada além de trivialidades, já que o objetivo estabelecido, de comum acordo, não era a concessão de uma entrevista. Era uma visita de cunho institucional do Diretor da Sucursal de Brasília da Revista Época. Fora o condenável método de abordagem, o texto é repleto de erros factuais, construções imaginárias e preconceituosas, além de sérias acusações contra a minha pessoa.

A matéria é quase toda construída em torno de um crasso erro factual. O texto afirma que conheci o ministro Celso de Mello na década de 90, e que este último teria escrito o prefácio do meu livro "Ação Afirmativa e princípio Constitucional da Igualdade". Conheci o ministro Celso de Mello em 2003, ano em que ingressei no STF. Não é dele o prefácio da obra que publiquei em 2001, mas sim do já falecido professor de direito internacional Celso Duvivier de Albuquerque Melo,que de fato conheci nos anos 90 e foi meu colega no Departamento de Direito da Universidade do Estado do Rio de Janeiro.

Mais grave, porém, é a acusação de que teria manipulado uma votação,impedindo deliberadamente que um ministro do STF se manifestasse. O objetivo seria submeter o ministro a pressões da "mídia" e de "populares". Isso não é verdade. Ofensiva para qualquer cidadão, a afirmação ganha contornos ainda mais graves quando associada ao Chefe do Poder Judiciário. Portanto, antes de publicar informação dessa natureza, o repórter tinha a obrigação de tentar ouvir-me sobre o assunto, o que pouparia a revista de publicar informação incorreta sobre minha atuação à frente da Corte.

No campo pessoal, as inverdades narradas na matéria são ainda mais ofensivas e revelam total desconhecimento sobre a minha biografia. Minha mãe nunca foi faxineira. Ela sempre trabalhou no lar, tendo se dedicado especialmente ao cuidado e à educação dos filhos. O texto,que me classifica como taciturno, áspero, grosseiro, não apresenta fundamentos para essas afirmações que, além de deselegantes, refletem apenas a visão distorcida e preconceituosa do repórter. O autor da matéria não apresenta elementos que sustentem os adjetivos gratuitos que utiliza.

Também desrespeitosa é a menção aos meus problemas de saúde. Ao afirmar que a dor causou "angústia e raiva", o jornalista traçou um perfil psicológico sem apresentar os elementos que lhe permitiram avaliar o impacto de um problema de saúde em uma pessoa com a qual ele nunca havia sequer conversado.

Outra falha do texto é a referência à teoria do "domínio do fato". Em nenhum momento a teoria foi evocada por mim para justificar a condenação dos réus no julgamento da Ação Penal 470. Basta uma rápida leitura do meu voto para verificar esse fato.

Finalmente, não tenho definição com relação ao momento de minha saída do Supremo e de minha aposentadoria. Muito menos está definido o que farei depois dessa data, embora a matéria tenha afirmado - sem que o jornalista tenha sequer tentado entrevistar-me sobre o tema - que irei dedicar-me ao combate ao racismo. Triste exemplo de jornalismo especulativo e de má-fé.

Joaquim Barbosa

Presidente do Supremo Tribunal Federal



27 março, 2014

PRONUNCIAMENTO APRESENTAÇÃO RESULTADOS PREVI 2013 Por José Correia de Araújo Neto

Senhoras e senhores presentes, meu nome é José Correia de Araújo Neto,
 gostaria de tecer os seguintes comentários:



Por ocasião do encontro de janeiro do corrente ano do Conselho de Usuários
da Cassi Unidade Alagoas, o Sindicato dos Bancários de Alagoas informou que
a decisão de suspensão do pagamento do BET fora tomada em reunião com
representantes de algumas entidades representativas dos bancários da ativa,
aposentados e beneficiários da PREVI, mas que havia reserva suficiente para
prosseguir o pagamento até o mês de abril.



Pasmem as senhoras e os senhores aqui presentes! Fiquei tão surpreso que 
tive o cuidado de perguntar se poderia publicar o fato, e não é que fui 
autorizado! (fiquei ainda mais perplexo).



Quero aqui ressaltar que não estou me referindo ao preposto do Sindicato,
 mas sim ao próprio Sindicato, único e exclusivamente a entidade sindical,
 pois não nos interessa o CPF de um preposto, se foi A ou B. Poderia até ter
sido eu em sua função, mas que nós merecemos explicação, isso nós merecemos!



Ratifico as palavras do colega José Bezerra Rodrigues, da cidade de
Salvador - BA, em seu feliz discurso de 19 do corrente, por ocasião deste
mesmo evento. Abre aspas: São muitos os colegas, espalhados por este Brasil
afora, que demonstram inquietude e descontentamento pelo que vem ocorrendo
com a nossa PREVI... Fecha aspas.



É sabido e notório que inúmeros colegas já haviam, praticamente,
 incorporado o BET ao orçamento e a suspensão do mesmo vem suscitando até
problemas de depressão.



Na verdade, a situação dos aposentados e pensionistas da PREVI é deveras
 periclitante, em especial dos que se aposentaram sob o tacão do FATOR
 PREVIDENCIÁRIO. Ano após ano as aposentadorias reajustadas, apenas, pelos
índices oficiais manipulados vêm sendo depreciadas.



Não diferente, quiçá muito mais contundente, foi o golpe abrupto da
suspensão do BET, não cumprindo o prazo previamente estabelecido, pois o
mesmo deveria se alongar até pelo menos dez/2014.



Todos nós nos sentimos lesados ante a aberração de o Banco do Brasil ter-se
apoderado de 50% de uma só vez, ao arrepio da Lei, que todos aqui presentes
conhecem muito bem a famigerada, imoral e inconstitucional RESOLUÇÃO 26 da
PREVIC.



Por fim, e de novo, parafraseando, o soteropolitano Bezerra: As eleições
vêm aí para corrigirmos as falhas do passado e alterarmos os rumos para o
futuro!



Por isso nosso apelo será no sentido de algumas correções, pois diante de
nossa cruel incompetência e a perspicácia do "REI", ele (o rei), criou
asas, cresceu seu poderio e hoje trata seus súditos com as migalhas do pão
 de ló que escapole de seu lauto jantar.



Mas é bom saber que esse reinado não o pertence!



Senhoras e senhores: não se iludam! Ou daremos a resposta nessas eleições 
ou passaremos a ser uma "LEGIÃO DE DESASSISTIDOS"!



Ou mudaremos esse atual danoso modelo administrativo da PREVI ou ela poderá
 ser a próxima "PETROBRÁS" do Banco do Brasil e Cia. LTDA.



É isso!



Muito obrigado!



José Correia de Araújo Neto 

Maceió 25.03.2014

26 março, 2014

O LADO OBSCURO DO RELACIONAMENTO DO BANCO DO BRASIL COM SEU FUNCIONALISMO


Tomei posse no Banco do Brasil em agosto de 1964 e, naquela época, ser funcionário do BB ou ser oficial das forças armadas era o sonho acalentado por grande parte das famílias brasileiras para seus filhos.


         O Banco do Brasil alardeava o fato de estar presente em quase todos os municípios brasileiros, de fornecer funcionários para grupos de estudos ministeriais, de possuir concursos honestos de ingresso (de âmbito nacional), de ser rigoroso no tratamento de eventuais deslizes funcionais e de propiciar a seus funcionários, em termos brasileiros, carreira promissora e dignamente remunerada.


         Ao entrar no BB, o empregador assegurava pagamento de aposentadoria (em caso de morte, o funcionário só deixava pensão do então IAPBB) e, através de seu Departamento de Assistência ao Pessoal – DEASP, reembolso de todas as despesas com remédios, mediante a apresentação de receituário médico e nota fiscal da farmácia.


         Em 1967, os funcionários passaram a contribuir para a PREVI, para fins de recebimento de complemento de aposentadoria (valor da aposentadoria menos valor pago pelo Instituto, já aí o INSS) e pagamento de pensão.   Algo que era obrigação do empregador (o pagamento da aposentadoria), passou a ser, mediante contribuição do empregado, de entidade com CNPJ próprio, a PREVI.


         Ainda na década de 1960, os comissionados passaram a ser obrigados a cumprir jornada de 8 horas/dia (jornada do bancário é de 6 horas/dia), com recebimento de um ADI – ABONO DE DEDICAÇÃO INTEGRAL de 28%, quando o correto seria de 49,5%, pois prorrogava 33% de seu expediente e a hora extra era remunerada na base de 1,50 da hora normal.  Tal absurdo perdurou por mais de 15 anos.


         Mais tarde, o BB unificou em uma única rubrica o valor da comissão (AP) com o ADI.  Quando da unificação, não houve perdas, mas, nos anos seguintes, o VP – VENCIMENTO PADRÃO recebeu aumentos maiores do que a rubrica mencionada, com conseqüente perda do valor real da comissão.  Em determinado ano, o Acordo Trabalhista determinou que as horas extras seriam remuneradas com acréscimo de 100% em relação à hora normal, fato que levou o BB a colocar funcionários não comissionados que prorrogavam há mais de 2 anos na categoria de PE COM HABITUALIDADE (trabalhavam 6 horas e ganhavam mais 2 horas extras/dia com adicional de 50%).   Tudo isto fez com que, pelo menos até a data de minha aposentadoria (janeiro de 1994), comparando-se dois funcionários de mesmo VP e mesma quantidade de anuênios, ganhasse mais o PE COM HABITUALIDADE do que detentor de comissão de Chefe-de-Divisão (AP 04) para baixo.  Para alguém fora dos quadros do BB, fica difícil acreditar que isto ocorreu.


         O BB, em 1964, era o grande alavancador do desenvolvimento brasileiro e exercia as funções posteriormente passadas para o BACEN.  Quando da criação do BACEN, o BB perdeu a CAMOB e a CARED, mas a importância da CACEX e da CAMIO-CARTEIRA DE CÃMBIO continuava.  Mais tarde, estas duas Carteiras perderam sua importância e o BB foi, paulatinamente, sendo colocado no mesmo patamar das demais instituições bancárias.


         No que diz respeito à assistência médica aos funcionários, na década de 1980, sumiu o DEASP e surgiu a CASSI.  Ao longo dos anos, sumiu o reembolso dos medicamentos e mercê o achatamento salarial imposto após 1997, com a criação de novo PLANO DE CARGOS E SALÁRIOS – PCS, a CASSI está a sofrer, continuadamente, um descompasso entre suas despesas e suas receitas.  A morte de cada funcionário mais antigo (melhor remunerado) é, na realidade, uma facada sofrida pela CASSI.   Hoje, são freqüentes as reclamações devido a não autorizações para realização de exames e à falta ou escassez de credenciados em grande quantidade de municípios.


         Em dezembro de 1992, o BB resolveu que, a partir de janeiro-1993, os comissionados voltariam à jornada de 6 horas/dia, mas estabeleceu que cada Setor teria possibilidade de prorrogar o expediente de um percentual do quadro.  Em reunião promovida pelo FUNCI no CESEC/ANDARAÍ, disse eu que o BB estava criando mais um problema, pois muitos se aposentariam em 1994 (o concurso de 1964 colocou quantidade enorme de novos funcionários) e, por causa de um ano (o de 1993), haveria funcionários (mesmo VP, Comissão e quantidade de anuênios) recebendo aposentadorias diferentes, pois a prorrogação, nos Setores, ficaria condicionada a critérios vários, inclusive o da simpatia da Chefia.  Não deu outra.

         Para mim, o cumprimento de cláusula de Dissídio Coletivo é algo sagrado no relacionamento empregador x empregado.  Vimos, no entanto, em março de 1988, um Presidente do BB deixar o cargo, por imposição do então Ministro da Fazenda, dias após comunicar a todas as dependências do BB que o Acordo de setembro-1987 havia sido concluído e que, portanto, já em março haveria o acréscimo no salário do funcionalismo (cerca de 40%).  Infelizmente, muitas lideranças sindicais e de Associações deixaram o assunto ir sendo esquecido, em estranhíssimo comportamento.  Lembro que, naquela época, o quadro era (como ainda é hoje) uniforme para todo o Brasil e que cada aposentado recebia um coeficiente em relação ao VP de sua data de aposentadoria, logo a vitória em um único local poderia ter ensejado batalha judicial objetivando o pagamento da equiparação com o BACEN para todo o funcionalismo, com reflexos, inclusive, no pagamento das pensões.

         Embora aposentado há 20 anos, sei das pressões sofridas pelos funcionários atualmente em atividade e, infelizmente, vemos o funcionalismo dividido em “n” grupos de interesses distintos, como se constata a seguir (aproveitando valiosa colaboração do Sérgio Faraco e alertas de Leonel Campos e Nasser):
1)- Os que se aposentaram antes de abril-1967, quando foi criado o atual Plano 1 e que eram associados da CAPRE (antecessora da PREVI).  Estes recebem complemento de aposentadoria por parte do Banco e eventuais pensionistas recebem a pensão da PREVI, na qualidade de sucessora da CAPRE;
2)- Os que se aposentaram antes de abril-1967 e que não eram associados da CAPRE.  Estes recebem o complemento de aposentadoria por parte do Banco e, se ingressou na PREVI em abril-1967, seus dependentes recebem pensão por conta da PEVI;
3)- Os aposentados depois de abril de 1967 que não aderiram à PREVI recebem o complemento de aposentadoria por parte do banco e seus dependentes não fazem jus a pensão;
4)- Os aposentados depois de abril-1967 até dezembro-1997 que, empossados antes de abril-1967, aderiram à PREVI, têm seus benefícios calculados pelo Estatuto de 1980;
5)- Os aposentados depois de dezembro-1997 e empossados antes de abril-1967 e que aderiram à PREVI têm seus benefícios calculados pelo Regulamento de 1997;
6)- Há também os empossados depois de abril-1967 e aposentados depois de dezembro-1997, com benefícios calculados pelo Regulamento de 1997;
7)- E há também os empossados após dezembro-1997 que não fazem parte do PLANO 1 da PREVI   e   sim  do PREVI FUTURO.

         Mudanças sofridas no SEGURO OURO-VIDA em 2002 ocasionaram perdas incríveis para clientes em geral, aí incluídos inúmeros funcionários.   Fui uma das vítimas.
         

Nos dias atuais, funcionários (ativa e aposentados, estes, desde 1997, considerados ex-funcionários) vivem preocupados com o destino do BB e de suas Caixas  (CASSI e PREVI).  O  BANCO DO BRASIL de hoje não é o de outrora.

Estas linhas, escritas sem qualquer rascunho, objetivam, apenas, demonstrar que, há muito, a Instituição BANCO DO BRASIL vem sendo esvaziada e seu funcionalismo, ao longo dos anos, sofrendo perdas naquilo que lhe era oferecido ou de seu direito.  

 Paulatinamente, devido às preocupações do momento, as perdas do passado caem no esquecimento, aliado ao fato de que a renovação dos quadros do Banco faz com que assuntos anteriores, embora importantes,  não sejam do conhecimento dos mais novos.

JOÃO CARLOS PEREIRA DO LAGO NETO
Em   25/03/2014.

24 março, 2014

Aposentados do Aerus acampam na Câmara à espera de acordo

SÃO PAULO, SP, 19 de março (Folhapress) - Um grupo de 20 aposentados do fundo de previdência Aerus, que reúne ex-funcionários da Varig, está acampando desde o dia 12 de março no Salão Verde da Câmara dos Deputados.


Eles esperam uma "proposta concreta" do governo de que vão receber os repasses do Aerus, que não consegue cobrir os pagamentos devidos a cerca de 10 mil aposentados e pensionistas.
 

O fundo fez seu último depósito integral em 2006 e vem pagando apenas 8% do valor mensal devido a cada um, segundo os aposentados.  

O ex-piloto Zoroastro Lima Filho, de 83 anos, disse que a intenção do grupo é ficar até que seja feito um acordo formal com o governo para garantir o pagamento.
 

"O que está atrasado vai ficar para depois, só queremos os repasses atualizados. Vamos até o fim. Já vencemos o julgamento no STF."
Julgamento
 

No último dia 12, o STF (Supremo Tribunal Federal) determinou que a União indenize a extinta companhia aérea Varig por prejuízos decorrentes do congelamento de tarifas entre outubro de 1985 e janeiro de 1992 durante a vigência do Plano Cruzado.
 

Pelos cálculos da Varig e de seus ex-trabalhadores, a indenização seria de cerca de R$ 6 bilhões.
 

A AGU (Advocacia-Geral da União), no entanto, diz que, em valores de maio de 2012, o montante está na casa dos R$ 3,07 bilhões.
 

Quando receber os recursos, a Varig deverá usar o dinheiro para quitar dividas trabalhistas da companhia e pendências com o fundo de previdência Aerus, que reúne ex-funcionários da empresa.
 
Valor
 
De acordo com o advogado Alberto Pavie, que junto com Pedro Gordilho advoga para a Varig, é impossível se precisar o valor a ser indenizado neste momento.
 

"Quando for certificado o trânsito em julgado no STF (fim do processo), será aberta uma nova ação na primeira instância da Justiça Federal e a Varig vai apresentar suas planilhas. Com isso a Justiça fará, pela primeira vez, um cálculo oficial do montante devido", disse.

O processo em que a Varig pede indenização tramita na Justiça desde 1993 e, em 2007 chegou ao STF. Apesar da vitória, ainda cabem recursos para questionar a decisão e o processo para calcular o montante efetivo a ser pago deve se arrastar por mais algum tempo.  

Fonte:
TNOnline FolhaPress

19 março, 2014

PREVI – Apresentação de Resultados em Salvador (BA)

Prezados colegas,



É com imensa satisfação que registro a reação dos colegas aposentados de Salvador (BA), ocorrida por ocasião do encontro para apresentação dos resultados-2013 da PREVI.



No início do evento, quando funcionária encarregada do “cerimonial” convidou o diretor Sanda a iniciar a apresentação, o nosso colega José Bezerra Rodrigues interveio e pediu para ser ouvido por antecipação, e pediu para faze-lo no microfone que, segundo fomos informados, seria interdito aos presentes.



Em seguida, sem aguardar concordância do diretor René Sanda, subiu ao palco e, ao microfone, fez o discurso que vai abaixo transcrito, um documento que todos devemos ler com atenção e guardar, pois corresponde a tudo aquilo que todos tínhamos vontade de expressar e não tivemos a oportunidade de fazê-lo.



Finalizado o discurso, Bezerra anunciou que se retiraria, pois não se permitia ouvir uma apresentação de dados  “a posteriori”.  Longamente aplaudido, retirou-se do recinto tendo sido acompanhado por mais de 90% dos presentes.  Permaneceram no salão pouco mais de uma dúzia de colegas.



A reação foi inusitada.  E tenho certeza de que foi também inesperada pelos representantes da PREVI – Sande e Marcel Barros – habituados que estão a falar sem serem nem contestados.



Parabenizo o colega Bezerra e congratulo-me com todos os que participaram da reação, que se constituiu num exemplo a ser seguido.



Basta de imposições da PREVI sem que haja reação.  Basta de ouvir discursos que servem apenas de cortina no grande palco das mistificações.


Cordialmente


Ebenézer W. A. Nascimento


UM MOMENTO, POR FAVOR, UMA QUESTÃO DE ORDEM



Meu nome é José Bezerra Rodrigues – matrícula no BB – 5.320.820-X.



Do alto dos meus 78 anos de idade, dos quais 20.836 dias, como sócio da PREVI e há pouco tempo integrante do grupo “Meia Dúzia de Três ou Quatro”, guardando na sua nomenclatura inicial, se tratar de coisa raquítica, mas que pode ser amanhã um fiel da balança, quem sabe?



1 -  São muitos os colegas, espalhados por este Brasil afora, que demonstram inquietude e descontentamento pelo que vem ocorrendo com a nossa PREVI, contando com a complacência e beneplácito dos dirigentes, tanto pelos escolhidos do rei, quanto os nomeados por nós, através do voto, que não estão sabendo honrar a outorga.  Vejamos:



A)    Transformaram nossa condição de associados, que é o mesmo que sócios, em meros assistidos.  Segundo o Aurélio, assistidos é o mesmo que socorridos.  Socorridos coisa nenhuma, nós somos os legítimos e verdadeiros donos da PREVI.

B)     Em eventos como este, gostaríamos, isto sim, na qualidade de sócios, não apenas engolir de goela abaixo, a apresentação de uma peça pronta e acabada, quase sempre ricamente encadernada e cheia de gráficos bem elaborados, porém discutir esses balanços, ainda na forma de rascunho, quando poderíamos questioná-los, pedir esclarecimentos e apresentar sugestões, para posteriormente serem fechados e publicados;  será que agora não estamos fazendo apenas o papel de inocentes úteis, permitindo que saiam por aí apregoando, para Deus e o mundo de que os sócios da PREVI tomaram prévio conhecimento daquilo que poderíamos qualificar como malfeito?;

C)    Permitiram, ao arrepio da lei, que uma simples resolução alterasse sua legitimidade, dando uma de João Sem Braço;

D)    Esqueceram que os estatutos de uma sociedade, é uma lei orgânica que expressa formalmente os princípios que remem a mesma, razão pela qual, não podendo, nem mesmo o rei, macular esta assertiva.  Corre a boca pequena, que o tal Teto de Benefícios, pode ser elevado a patamar comprometedor e danoso as finanças do nosso fundo de pensão, estendendo também estas benesses aos dirigentes da PREVI, que podem se acovardar e fingir que estão com os olhos fechados, diante de tamanha anomalia;

E)     Permitiram que conselheiros, que têm a função pura e tão somente de aconselhar, referendassem, a mando de quem quer que seja, dispensa do pagamento de mensalidades, tanto do chamado patrocinador, quanto do pessoal da ativa, uma vez que as mesmas se destinariam à formação de um fundo de reserva para ser utilizado quando das futuras aposentadorias, evitando assim subtrair dos recursos suadamente pagos pelos colegas que o fizeram ao longo de muitos e muitos anos.  Quem executa um comando errado, se responsabiliza pelas conseqüências, tanto civil, com criminalmente, correndo às suas expensas, os gastos com o processo.  Quem pariu Mateus que o embale.



2 – Temos bem presente de que esses desmandos se passaram diante dos nossos olhos, sem que saíssemos da letargia, alimentando o saudosismo em pensar que o compreensivo empregador de outrora, seja o mesmo ganancioso de agora;  b) – Que boa parte, se não a totalidade dos dirigentes da PREVI, escolhidos por nós através do voto, se deixaram picar pela mosca azul do poder, preferindo se ombrear com os escolhidos do rei, em detrimento dos legítimos e sadios interesses de seus eleitores, sempre esbanjando boa fé.  Eleições vêm aí, quando poderemos corrigir falhas do passado e alterar fumos para o futuro.



3 – Já estão apregoando aos quatro cantos, de que quem decide as eleições da PREVI, são os colegas da ativa, que quase sempre votam sob pressão, chegando próximo a assédio moral, pois com renitência fica estampada na tela do computador de trabalho de cada qual, a expressão “Você ainda não votou”.  Irritados, mas não subjugados, os pobres coitados dos funcionários, que até para se verem livres da infernização, devem ter engrossado o caldo da coluna dos 18 mil insatisfeitos da última eleição, que votaram em branco ou anularam o voto.  Não perdem por esperar, pois quem ainda está vivo, não está morto.



4 – Na oportunidade queremos agradecer à empresa que nos brindou com este excelente desjejum, com quitutes tão deliciosos, que não temos por hábito saboreá-los com frequência, mas deixando claro que fomos nós aqui presentes, verdadeiros donos da PREVI, que patrocinamos o evento, encarregando os nossos administradores de fazê-lo.



5 – Tudo isto considerado, me sinto no direito de meu ausentar do ambiente, deixando os nossos administradores, inteiramente à vontade, para venderem o seu peixe, da forma melhor que lhes aprouver.  Obrigado.

Salvador (B), 19/03/2014.




Prezada Leopoldina,

Como no seu Blog há apenas menção ao fato feita pelo Ebenezer, resolvi retransmitir- lhe a mensagem na forma recebida.

Receba o meu cordial abraço.


Valentim.




"
From: Ivo Ritzmann
Sent: Wednesday, March 19, 2014 3:16 PM
Cc: Jose Maria Toledo ; carlos valentim
Subject: ENC: O QUE ME ORGULHECE SER BAIANO

Repassando como  recebido

Abraços

Ivo

De:IvoRitzmann, marcoacfigueiredo@terra.com.br [mailto:marcoacfigueiredo@terra.com.br]
Enviada em: quarta-feira, 19 de março de 2014 15:07
Assunto: O QUE ME ORGULHECE SER BAIANO


 Cenário  Centro de Convenções de um hotel 05 estrelas
 Data  19 de março de 2014 (dia do Padroeiro dos lavradores)
 Evento  Apresentação do Relatório de Resultados da PREVI ano 2013


 Cerca de 160 pessoas presentes. O habitual café da manhã servido: a alegria de 320 reencontros e finalmente a convocação para o início dos trabalhos. A apresentadora nomeia  "autoridades" presentes e após fala do Superintendente Regional é convocado o sr. Diretor da Previ que, ao se apresentar e formular a sequência dos trabalhos é aparteado por um dos presentes "... mas antes, quero que me seja reconhecido o direito de dirigir algumas palavras...". Tratava-se do funci aposentado, que, apesar de conhecido de todos os presentes, fez questão da  identificação "....Sou Jose Bezerra Rodrigues, matrícula... e do alto dos meus 20.860 dias de associado à Previ (associado=sócio - enfatizou), quero recusar a pecha com que me identificam agora "assistido" - segundo Aurélio carente beneficiário de alguma assistência -.
Nesse tom fez sua peroração que, por repercutir o sentimento de cada um de nós foi interrompida e aclamada a cada
dez frases. Derramou-se em criticar a forma dessas apresentações que simplesmente  se resumia em oferecer um produto "acabado" em "invólucro de  rica encadernação que continham gráficos e números elaborados com esmero" e não dava oportunidade a que os "donos do negócio" (palavras suas) opinassem ou sugerissem aspectos e políticas antes da sua formalização final. Não deixou em branco o descompromisso dos diretores, mesmo os eleitos por nós, para com os efetivos anseios do corpo social. Ironizou que o prodigioso "patrocinador" estaria agora travestido em "usurpador". Registre-se que o orador é ex-superintendente regional e ocupou uma diretoria do Banco. Mas o que, realmente, brilhou como corolário foi a apoteótico final. Em suas derradeiras palavras despediu-se dizendo que se permitia retirar-se do ambiente para que sua presença não corroborasse a informação oficial de que o relatório foi apresentado e aprovado pelos presentes. Sob APLAUSOS, retirou-se da sala e, acompanhando-o RETIRARAM-SE TODOS OS PRESENTES.



 


14 março, 2014

Protesto anti-Copa tem cinco detidos e avenida Paulista fechada

Nesta quinta-feira, uma nova mobilização do movimento "Não vai ter Copa"  aconteceu na zona oeste de São Paulo. A Polícia Militar estima que cerca de 1.500 manifestantes se concentraram no Largo da Batata e seguiram pela avenida Paulista. Os participantes alegam que haviam pelo menos 3.000 pessoas. Pelo twitter, a Polícia informou que deteve um manifestante munido de esferas de aço e um estilingue. Um menor também foi detido por depredar o interior de uma estação de metrô. Os dois foram encaminhados ao 14º DP. 

Após a operação, a PM divulgou um balanço total do protesto: cinco manifestantes detidos, uma porta de agência do Banco do Brasil estilhaçada e um carro atingido por um sinalizador, mas sem maiores prejuízos. Os outros três manifestantes foram levados ao 78º DP. 


"Consideramos que a atuação foi um sucesso e queria que todas fossem assim", explicou o coronel-tenente Eduardo, responsável por chefiar a operação. 


Depois de uma caminhada pacífica de três horas, um manifestante jogou um coquetel molotov, e iniciou-se um breve confronto entre policiais e manifestantes, mas que logo foi controlado. O Batalhão de Choque fechou toda a avenida Paulista nos dois sentidos. Durante a caminhada pela avenida, os policiais foram escoltando todas as agências bancárias, consideradas por eles o principal alvo dos "black blocks". 


Às 19h05, os manifestantes sentaram no Largo da Batata e passaram a ler sua lista de revindicações. De acordo com eles, o protesto é "contra a Copa do Mundo no Brasil, o aumento da tarifa do transporte público, a corrupção nas licitações públicas, o Estado terrorista e a Polícia Militar genocida". 


Logo após o início da manifestação, a polícia ameaçou usar a tática de "kettling", que consiste em cercar os manifestantes para desarticular o movimento, mas não completou o cerco. Pelo menos 45 membros da polícia estavam sem identificação. "O fardamento é novo e não deu tempo de costurar", justificou o tenente-coronel Eduardo, responsável pela operação. 


A reportagem do UOL Esporte flagrou uma equipe policial revistando um grupo de garotos. De acordo com o coronel Rocha, que estava na equipe de revista, os policiais buscam um grupo específico: jovens de camisa preta, botas militares e mochila, figurino comumente usado pelos "black blocks". 


"Há uma orientação de zerar o risco de violência quando se encontram pessoas com essas características", explicou. 


O chefe da operação tenente-coronel Eduardo admitiu que a polícia poderia usar novamente prisões preventivas caso fosse necessário. 


"Não é nossa estratégia inicial, mas se necessária, a prisão preventiva será feita", afirmou. "Isso acontece quando a gente enxerga a possibilidade de um mal maior, como depredação de patrimônio público ou privado e atos de violência, quando por exemplo as pessoas começam a sacar martelos dos bolsos ou coquetéis molotov". 


A Polícia Militar de São Paulo escalou mais de 2 mil agentes para a operação no protesto. Numa iniciativa inédita, coletes foram oferecidos para a imprensa - em fevereiro, cinco profissionais foram presos mesmo após se identificarem. 


Esta é a segunda ação do "pelotão ninja" ou "tropa do braço" da Polícia Militar, em que policiais especializados em artes marciais são utilizados para conter os manifestantes sem o uso de armas e bombas. Cerca de 50 profissionais deste "pelotão de contenção", como foi denominado oficialmente pela Polícia Militar, foram mobilizados. 


No último protesto anti-Copa em São Paulo, no dia 23 de fevereiro, 232 pessoas foram presas e levadas em três ônibus para delegacias da capital com base na percepção de que atos de vandalismo estavam para começar. O número foi quase o dobro do total de detidos no primeiro protesto de 2014. No dia seguinte, todas as pessoas foram libertadas por falta de provas para acusação. 


Cada manifestação do movimento "Não vai ter Copa" possui uma reivindicação diferente.O primeiro protesto pedia melhores condições dos serviços de saúde no país. Já o segundo protesto teve como tema a educação. Nesta quinta-feira, o lema é "se não tiver transporte, não vai ter Copa".  


O quarto ato contra a realização do Mundial do Brasil já está marcado para o dia 27 de março, às 18h, na avenida Paulista.

Fonte: UOL - Não vai ter copa

12 março, 2014

O (STF) decidiu que a União deve indenizar a extinta companhia aérea Varig pelo congelamento de tarifas durante o Plano Cruzado, entre 1980 e 1990

A decisão, acompanhada pelo senador Alvaro Dias no plenário do STF,  beneficia os aposentados do Fundo Aerus, que reúne ex-funcionários e aposentados pela Varig. Alvaro Dias participou de reuniões com representantes do Aerus e  fez, nos últimos anos, vários apelos no plenário do Senado para que fosse encontrada uma solução que beneficiasse os aposentados. 


Leia mais:

 Aposentados do Aerus vencem no Supremo Tribunal Federal


 

 

10 março, 2014

A sanha da Situação nas Eleições PREVI 2014


Aos associados da AAFBB


Senhores,


Atenção, respirem fundo e preparem-se para o impacto: a tal ACLAMAÇÃO não foi à toa, a Presidente  aclamada da AAFBB Célia Laríchia já está emplacando, com maestria, suas medidas arbitrárias. Sem inquirir ou consultar oficialmente seus associados, decide aleatoriamente, a seu bel prazer, usar o dinheiro do associado contra o próprio. São estes os representantes que queremos nas nossas Caixas?


Como a AAFBB uniu-se à Articulação, esta Entidade, por sua vez, decidiu articular-se contra quem à sustenta, ou seja, contra o associado, que mais uma vez é ludibriado, usurpado, vilipendiado e obrigado a beneficiar seus algozes.


O colega Mozart Braga expressa muito bem nossa indignação:
“por força do oportunista consórcio "Articulação+AAFBB-RJ, estarei - a contragosto e sob protesto - contribuindo financeiramente para possibilitar a permanência do grupo que domina nossas Caixas.”


Não satisfeitos com a suspensão do BET e a volta das contribuições, a Situação, mais uma vez age na surdina e, com a maldade que lhe peculiar, parte com sua sanha para cima das nossas próprias associações. Caras-de-pau, é no mínimo, pouco, para classificar tamanho cinismo. 


Muito embora a AAFBB tenha amargado um prejuízo na ordem de R$ 175.000,00 (Cento e setenta e cinco mil), no ano de 2013, com a conivência do Conselho Deliberativo e de seus Representantes Estaduais, àquela nossa Associação, genuinamente de aposentados, acaba de aprovar até um 1.080.000,00 para cobrir despesas com chapas de Cassi e PREVI.

Dentre as duas propostas, sendo uma de R$ 540.000,00 (Quinhentos e Quarenta Mil), a grande vencedora foi a de R$ 1.080.000,00 (Um milhão e oitenta mil)  com um placar de 19 X 11 votos. Todos os Conselheiros e todos os Representantes Estaduais votaram.


E, mais uma vez Mozart Braga desabafa: “Pois é Gente, acabo de me dar conta de que, embora seja , radicalmente, contra essa chapa "vocês vão ter que me engolir" (Sasseron & Cia), na condição de associado da  AAFBB-RJ vou contribuir para a campanha deles, tudo em razão do casamento  Situação+ AAFBB… …Façam as contas e vejam que  lá se vão mais de R$ 500,00 de cada associado.”
Enfim, há que se subestimar tanta covardia?

Leopoldina Corrêa

 

Pela primeira vez, desde que chegou à diretoria da Previ, em 2000, a Articulação corre o risco de perder uma eleição

Pela primeira vez desde que chegou à diretoria da Previ, em 2000, a tendência Construindo um Novo Brasil (CNB), do PT, antes conhecida como Articulação, corre o risco de perder uma eleição e a maioria das posições eleitas da diretoria e dos conselhos do maior fundo de pensão da América Latina. Estão em disputa as diretorias de Planejamento e Administração e seis vagas nos conselhos, todos eleitos pelos funcionários e aposentados do Banco do Brasil.



O fundo é o maior da América Latina, com participação nas principais empresas do país e com presença relevante em negócios do porte das fusões entre Oi e Portugal Telecom e ALL e Rumo. Pelo estatuto, as diretorias mais nobres ficam com os indicados pelo governo, mas as decisões importantes, inclusive desses grandes projetos empresariais, vão à votação. Como a divisão entre eleitos e indicados é paritária, já aconteceu até de o governo intervir no fundo, o que é sempre um desgaste político. Há ainda o acesso a informações, que fora dos conselhos e da diretoria é mais difícil. O momento mais crítico ocorreu no final do segundo governo FHC (PSDB), quando as diretorias eleitas estavam nas mãos de grupos ligados ao PT.


A tendência CNB é a mais próxima ao Sindicato dos Bancários de São Paulo e, no fundo de pensão, atua como um elo entre os representantes eleitos pelos participantes e o Palácio do Planalto. Foi dela que saiu o primeiro presidente indicado pelo governo do PT para o fundo, Sérgio Rosa. Primeiro diretor eleito da Previ ligado ao grupo, ainda no governo do PSDB, Rosa era próximo ao ex-ministro Luiz Gushiken, morto em 2013, e ao deputado Ricardo Berzoini.


Ele e Berzoini, porém, teriam perdido um embate com o ministro Guido Mantega, o que teria alçado o novo secretário executivo do Ministério da Fazenda, Paulo Rogério Caffarelli, recém-saído da diretoria do Banco do Brasil, ao posto de principal elo entre o governo, a Previ e outros grandes fundos de pensão, como Petros e Funcef. "Sérgio Rosa e Berzoini perderam influência, mas continuam se alinhando com o governo", afirma uma fonte, lembrando que o caso de Henrique Pizzolato - diretor eleito da Previ na mesma época que Rosa - pode ser explorado no debate eleitoral do fundo. "O Pizzolato foi da diretora da Previ e depois do Banco do Brasil, favorecendo o partido do governo. É a imagem de que não queremos que aconteça", diz essa fonte.


Há dois anos, quando estava em jogo a terceira diretoria eleita, a de Seguridade, o grupo ligado à CNB venceu a eleição por menos de 600 votos. Na época, porém, a oposição estava dividida em outras cinco chapas e o fundo vivia um período de pujança econômica. A próxima eleição, cujo resultado sairá em maio, acontece logo depois de um corte nos benefícios dos aposentados e retomada do pagamento de contribuições pelos participantes da ativa, benefícios que haviam sido concedidos em função de superávits passados da instituição.


Um dos coordenadores da chapa da CNB, a Unidade e Segurança, o presidente do Sindicato dos Bancários de Brasília, Eduardo Araújo, diz que os funcionários vão entender que a decisão de suspender a divisão do superávit foi a atitude mais responsável possível. "Se fosse para fazermos algo eleitoreiro, manteríamos os benefícios até depois da eleição. Mas queremos discutir a perenidade do plano, sem tomar medidas populistas", afirma.


O impacto do discurso da oposição nos eleitores, diz Araújo, não vai ser pequeno, mas deve se concentrar nos aposentados, que foram os que perderam mais renda com a extinção do benefício. "Esse discurso certamente pode atingir quem está aposentado, mas não é este o público que define a eleição. E a presidente da maior associação dos aposentados do país, a AAFBB (Associação dos Aposentados e Funcionários do Banco do Brasil), está na nossa chapa, o que mostra que eles compreenderam que foi uma medida necessária", afirma.

Dessa vez, apenas quatro chapas se inscreveram. Duas delas - a União e Participação e a Ética e Transparência - dividem os apoios que em 2012 estavam dispersos em quatro chapas e alcançaram quase 40% dos votos. Na época, a chapa 6, da CNB, agora agrupada na Unidade e Segurança na Previ, ganhou com 22,5% dos votos, uma diferença de apenas 600 votos para a chapa 1, formada por antigos aliados, que agora também buscam se fortalecer na chapa Previ Livre, Forte e de Todos.

"É difícil saber se haverá transferência de votos. Na Previ, as pessoas definem o voto pelas plataformas e pelos apoios. Mas essa é a expectativa", diz uma fonte que participou de negociações que tentaram unir toda a oposição em uma chapa única.

Na tentativa de garantir uma maior coalizão da oposição, houve conversas entre quase todos os blocos de oposição. O primeiro grupo a se destacar e a optar por um caminho independente foi a Previ Livre, cujos envolvidos alcançaram cerca de 21% dos votos em 2012. No fundo, o grupo, do qual faz parte a ex-diretora Cecília Garcez, é apontado como aliado ao PPS e chegou a disputar outros pleitos em coligação com a CNB, mas desde 2012 está na oposição.

"O quadro de diretores da Previ está muito de um lado só. Não existe troca de ideias quando surge confronto. Não existe diálogo com os diretores eleitos. Eles não procuram as entidades porque estão do lado do governo", diz o ex-conselheiro da Previ, Jose Medeiros Neto, candidato da chapa ao Conselho Deliberativo.

A chapa que acabou surgindo das negociações em prol de uma coalizão é a 'União e Participação'. Em todos os grupos há um esforço para não ressaltar vinculações partidárias. Esse grupo, porém, reuniria correntes sindicais ligadas ao PSOL (Intersindical), ao PSTU (Conlutas) e ao PT do Rio Grande do Sul ("Bancários podem mais"), além de funcionários que entraram depois de 1998 e que fazem parte do plano 2 (contribuição definida). Os dois candidatos a diretores pela chapa foram gerentes da Previ.


Já a Ética e Transparência foi criada nos últimos dias do prazo para inscrição, que terminou em 28 de fevereiro, e reúne grupos ligados a duas associações de aposentados do Banco do Brasil - a Associação Nacional dos Aposentados do Banco do Brasil (Anabb) e a Associação dos Antigos Funcionários do BB. Os dois candidatos a diretores do Fundo são ex-diretores do Banco do Brasil.

Entre os ex-aliados da CNB que agora estão na oposição, há os insatisfeitos com a política de alianças adotada pelo grupo nos últimos anos. Alguns, ligados a outras tendências do PT, outros ao PPS, e ao corpo técnico do banco, foram preteridos pela tendência, que fortaleceu sua aliança com o Sindicato dos Bancários de São Paulo e com o PC do B. A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf) também é apontada como uma aliada prioritária do grupo.


"No último processo, eles estavam muito fortalecidos e não fizeram composição com ninguém. Quase perderam, embora o cenário para a situação fosse muito melhor. Mas agora estão com toda a máquina na mão", diz a ex-diretora Cecília Garcez.
Por Renata Batista, Raphael Di Cunto e Edna Simão | Do Rio e de Brasília

09 março, 2014

Eleições CASSI e PREVI - PSOL?



Leiam com muita atenção esta matéria, posto que, a partir de fonte fidedigna, fiquei sabendo que o PSOL está apoiando nossas chapas das Eleições CASSI e PREVI e isto não é muito difícil de comprovar. Identifiquem os candidatos, informem-se  e votem pela consciência e não por quem está apoiando. Leiam

Muita atenção: há uma chapa das Eleições da PREVI apoiada pelo PSOL

 

08 março, 2014

Lula bate duro em Joaquim Barbosa

A política não é um dos meus assuntos preferidos, entretanto, o cenário político do nosso país, anda bem conturbado e, como patriota, não posso abster-me de participar.


A cada dia,  para desespero de Lula, ficam mais fortes os indícios de que Joaquim Barbosa vai mesmo se candidatar à Presidência da República.


Reinaldo Azevedo disse em seu blog que "O PT pode ser homofóbico se precisar, O PT pode ser machista se precisar, O PT pode ser  misógino se precisar, O PT pode ser até racista se precisar", pois é, mas não vai adiantar, eu penso que  o PT pode com quase tudo, posto que  o PT só não pode com Joaquim Barbosa!

Saiba mais:

Lula bate duro em Joaquim Barbosa



06 março, 2014

GRANDE MOBILIZAÇÃO COMEÇA A TOMAR VULTO NA INTERNET.


Se você estiver satisfeito com a atuação de um só ministro do governo, retorne esta exortação à mobilização identificando-o para que possa ser citado como exceção à regra, mas de qualquer maneira faça a bola de neve crescer, pois o Brasil tem que mudar e a hora é essa!

 
COMEÇOU  A REAÇÃO  CONTRA A CORJA QUE ASSALTOU O BRASIL!!!!
PRIMEIRO OS CIVIS,  DEPOIS AS BALAS!!!

GOVERNO FEDERAL E POLÍTICOS ESTÃO PREOCUPADÍSSIMOS COM UMA GRANDE MOBILIZAÇÃO QUE COMEÇA A TOMAR VULTO NA INTERNET.


É, o clima lembra o período que antecedeu a revolução francesa.O terceiro estado (povo esclarecido) clama por justiça.Há uma enorme movimentação pela internet para reunir um milhão de pessoas na Avenida Paulista pela demissão de toda a classe política (ainda sem data marcada).Este e-mail de convocação já começou a  circular e está sendo lido por centenas de milhares de pessoas. É importante que você repasse para todos os seus contatos. A guerra contra o mau político, e contra a degradação da nação está começando. Não subestimem o povo esclarecido que começa a sair da inércia e de sua zona de conforto para lutar por um Brasil melhor.Todos os ''governantes'' do Brasil, até aqui, falam em cortes de despesas - mas não CORTAM despesas - querem o aumentos de impostos como se não fôssemos o campeão mundial em impostos. A história nos mostra que muitos governantes caíram e até perderam suas cabeças exatamente por isto.


Nenhum governante fala em:



1..    Reduzir as mordomias (gabinetes, secretárias, adjuntos, assessores, suportes burocráticos respectivos, carros, motoristas, 14º e 15º salários etc.) dos poderes da República.


2..    Redução do número de deputados da Câmara Federal, e seus gabinetes, profissionalizando-os como nos países sérios. Acabar com as mordomias na Câmara, Senado e Ministérios, como almoços opíparos, com digestivos e outras libações, tudo à custa do povo;


3..    Acabar com centenas de Institutos Públicos e Fundações Públicas que não servem para nada e, têm funcionários e administradores com 2º e 3º emprego;


4..    Acabar com as empresas Municipais, com Administradores a auferir milhares de reais/mês e que não servem para nada, antes, acumulam funções nos municípios, para aumentarem o bolo salarial respectivo.


5..    Acabar com as Câmara Estaduais, que só servem aos seus membros e aos seus familiares.


6..    Redução drástica da quantidade de vereadores, acabar com os salários de vereadores, diminuir os gastos das Câmaras Municipais e das Assembleias Estaduais.


7..    Acabar com o Financiamento aos partidos, que devem viver da quotização dos seus associados e da imaginação que aos outros exigem, para conseguirem verbas para as suas atividades; Aliás, 5 partidos apenas, seria mais que suficiente.


8..    Acabar com a distribuição de carros a Presidentes, Assessores, etc., das Câmaras, Juntas, etc., que se deslocam em digressões particulares pelo País;


9..    Acabar com os motoristas particulares 24 h/dia, com o agravamento das horas extraordinárias... para servir suas excelências, filhos e famílias e até, as ex-famílias.


10.Acabar com a renovação sistemática de frotas de carros do Estado;


11.Colocar chapas de identificação em todos os carros do Estado. Não permitir de modo algum que carros oficiais façam serviço particular tal como levar e trazer familiares e filhos, às escolas, ir ao mercado a compras, etc.;


12.Acabar com o vaivém semanal dos deputados e respectivas estadias em hotéis de cinco estrelas pagos pelos contribuintes;


13.Controlar o pessoal da Função Pública (todos os funcionários pagos por nós que nunca estão no local de trabalho). HÁ QUADROS (diretores gerais e outros) QUE, EM VEZ DE ESTAREM NO SERVIÇO PÚBLICO, PASSAM O TEMPO NOS SEUS ESCRITÓRIOS DE CONSULTORIAS A CUIDAR DOS SEUS INTERESSES.


14.Acabar com as administrações numerosíssimas de hospitais públicos que servem para garantir aos apadrinhados do poder - há hospitais de cidades com mais administradores que pessoal médico. Às oligarquias locais do partido no poder.


15.Acabar com os milhares de pareceres jurídicos, caríssimos, pagos sempre aos mesmos escritórios que têm canais de comunicação fáceis com o governo, no âmbito de um tráfico de influências que há que criminalizar, autuar, julgar e condenar.


16.Acabar com as várias aposentadorias por pessoa, de entre o pessoal do Estado e entidades privadas, que passaram fugazmente pelo Legislativo.


17.Pedir o pagamento da devolução dos milhões dos empréstimos compulsórios confiscados dos contribuintes, e pagamento imediato dos precatórios judiciais.


18.Criminalizar, imediatamente, o enriquecimento ilícito, perseguindo, confiscando e punindo os ladrões que fizeram fortunas e adquiriram patrimônios de forma indevida e à custa do contribuinte, manipulando e aumentando preços de empreitadas públicas, desviando dinheiros segundo esquemas pretensamente "legais", sem controle, e vivendo à tripa forra à custa dos dinheiros que deveriam servir para o progresso do país e para a assistência aos que efetivamente dela precisam.


19.Não deixar um único malfeitor de colarinho branco impune, fazendo com que paguem efetivamente pelos seus crimes, adaptando o nosso sistema de justiça a padrões civilizados, onde as escutas valem e os crimes não prescrevem com leis à pressa, feitas à medida;


20.Impedir os que foram ministros de virem a ser gestores de empresas que tenham beneficiado de fundos públicos ou de adjudicações decididas pelos ditos.


21.Fazer um levantamento geral e minucioso de todos os que ocuparam cargos políticos, central e local, de forma a saber qual o seu patrimônio antes e depois.


22.Pôr os Bancos pagando impostos e, atendendo a todos nos horários do comércio e da indústria.


23.Proibir repasses de verbas para todas e quaisquer ONGs.


24.Fazer uma devassa nas contas do MST e similares, bem como no PT e demais partidos políticos.


25.Rever imediatamente a situação dos Aposentados Federais, Estaduais e Municipais, que precisam muito mais que estes que vivem às custas dos brasileiros trabalhadores e, dos Próprios Aposentados.


26.Rever as indenizações milionárias pagas indevidamente aos "perseguidos políticos" (guerrilheiros).


27.Auditoria sobre o perdão de dívidas que o Brasil concedeu a outros países.


28.Acabar com as mordomias (que são abusivas) da aposentadoria do Presidente da Republica, após um mandato, nós temos que trabalhar 35 anos e não temos direito a carro, combustível, segurança, etc.


29..Acabar com o direito do prisioneiro receber mais do que o salário mínimo por filho menor, e, se ele morrer, ainda fica esse beneficio para a família. O prisioneiro deve trabalhar para receber algum benefício, e deveria indenizar a família que ele prejudicou.


Já que esses nossos políticos e governantes não querem fazer reformas de fato, não querem passar o Brasil a limpo, cabe a nós, povo esclarecido, fazer isto através da mobilização em massa e ir para as ruas (sem vandalismo, sem black blocs, que são contra o capitalismo, manifestar a nossa insatisfação.

Vamos juntos, vamos mostrar que no Brasil o povo esclarecido pode realmente mudar o rumo da história, já que pelas urnas vai ser difícil, por motivos óbvios.

04 março, 2014