08 de dezembro de 2013 | 22h 00
Previc, ligada ao Ministério da Previdência, criou teto de R$ 30 mil para benefícios, mas Planejamento e Fazenda defendem limite maior, como quer o banco
A exigência para que o Banco do Brasil estabeleça um teto
nas aposentadorias pagas aos executivos do maior banco do País gera uma
disputa interna no governo que põe de um lado os ministérios da Fazenda
e do Planejamento e, de outro, o da Previdência.
O motivo é que o órgão regulador dos fundos de pensão, a
Superintendência de Previdência Complementar (Previc), determinou que os
benefícios pagos à alta cúpula do BB não ultrapassem R$ 30 mil mensais.
O banco aceita colocar um teto para as aposentadorias, mas tomando
como referência o salário de um diretor da instituição, de R$ 45 mil por
mês.
Para a Previc, se o BB quiser pagar aposentadorias maiores para seus
executivos, é o banco público - e não sua caixa previdenciária, a Previ -
que deve assumir a diferença.
Assim, os cerca de 118 mil funcionários,
aposentados e pensionistas associados ao plano de benefício definido
ficariam livres dessa conta.
O órgão ainda sugere que o BB assuma a diferença dos cerca de 70
benefícios que foram pagos acima do que seria esse teto nos últimos
cinco anos. A ideia impactaria o balanço do banco em R$ 1 bilhão.
Divisão. Com o impasse, os ministérios aos quais
esses órgãos estão vinculados acabaram por entrar na disputa. De um
lado, o Ministério da Previdência apoiou a decisão da Previc.
De outro, a
Fazenda e o Planejamento ficaram ao lado do BB.
Se aposentassem hoje com esses salários e o teto estivesse em vigor,
os rendimentos deles seriam reduzidos em cerca de R$ 20 mil mensais. Há
aproximadamente 30 dirigentes que reúnem condições de se aposentar ou
podem pedir o benefício nos próximos anos.
O ministro da Previdência, Garibaldi Alves (PMDB), apoia a decisão do
presidente da Previc, José Maria Rabelo, que, segundo fontes, não
pretende voltar atrás da decisão. A pessoas próximas, Rabelo disse que
"não há forças que o faça voltar atrás porque está seguro em relação à
autoridade da instituição que comanda".
Garibaldi tem afirmado que a solução final implicará na adoção, por parte dos diretores do banco, de um "espírito de renúncia".
O Estado apurou que o presidente da Câmara, Henrique
Alves (PMDB-RN) chegou a aconselhar o ministro a demitir o subordinado,
comprando a briga pelo lado do BB. Contudo, o ministro Garibaldi teria
respondido que concorda com Rabelo.
No ministério, a avaliação é que se Rabelo não conseguir fixar o teto, ele mesmo pedirá para sair do cargo.
Já os ministérios da Fazenda e do Planejamento apoiam o banco. Nos
bastidores, o que se comenta é que Rabelo estaria dedicando toda sua
gestão à definição do teto como vingança por ter sido demitido pelo
atual presidente do BB, Aldemir Bendine, quando este assumiu o comando
do banco.
Rabelo se aposentou em agosto de 2008, mas continuou no Banco do
Brasil como vice-presidente até abril de 2009, acumulando as duas
rendas.
Prazo. A Previc deu a semana passada como prazo para
que o teto fosse colocado em prática sob pena de intervir na Previ,
maior fundo de pensão da América Latina e o 25º do mundo. O fundo havia
pedido a prorrogação do prazo por quatro meses.
A imposição do teto repercutirá diretamente na aposentadoria dos
atuais dirigentes do BB, incluindo o presidente de Bendine. Os atuais
dirigentes - presidentes, vice-presidentes e diretores - ganham, em
média, R$ 52 mil por mês.
FONTE: Estadão
"A democracia não é apenas a lei da maioria, é a lei da maioria respeitando o direito das minorias".
ResponderExcluirClement Attlee
" Ilustríssimo " Sr. "Anônimo",
ExcluirVeja que você está falando em RESPEITO, e com todo respeito quero lhe dizer que seus comentários não me abalam e não me acrescentam absolutamente NADA! Veja:
"Alô Leopoldina. Deixar de publicar comentários que não lhe agradam não é democrático. Isso vai contra imagem que você tenta demonstrar. "
Eu tenho muito o que fazer e não tenho tempo a desperdiçar respondendo comentários como este seu que não me agradam e nem me desagradam, posto que, para mim, são indiferentes. Ou você queria me sugestionar com um comentário oligofrênico e o que é pior: anônimo? Comentários como esses NÃO ME IMPRESSIONAM, portanto, só têm um destino: lixo!
Veja bem, eu não TENTO demonstrar minha imagem. A minha imagem não é fake. Ademais, não sou candidata a NADA e nem pretendo me candidatar. Se é esta a sua preocupação, pode dormir em paz.
Façamos o seguinte, você toma conta do SEU blog e deixa o meu em paz. De mais a mais, de você não quero receber nem e-mails, muito menos conselhos daltônicos e insossos como os seus, pois para eles eu faço ouvidos moucos.
Leopoldina Corrêa
Leopoldina boa tarde!!!
ResponderExcluirPeço por gentileza usar o espaço do seu blog para divulgação da decisão do TJMG que determinou a PREVI a devolver a parte do superávit patronal para minha esposa autopatrocinada.
Aos colegas Pdvistas (autopatrocinados)caso tenham interesse poderá entrar em contato pelo telefone: (33) 32254476 - 84120747 - ILTON BATISTA
Desde já, agradeço pela sua usual cordialidade!!!
EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL – AÇÃO ORDINÁRIA – PREVIDÊNCIA PRIVADA COMPLEMENTAR – ENTIDADE FECHADA – BANCO - ILEGITIMIDADE PASSIVA: CONFIGURADA - DEVOLUÇÃO DE SUPERPÁVIT – POSSIBILIDADE - CONTRIBUIÇÃO COMO AUTOPATROCINADOR – PARTICIPANTE + PATROCINADOR – VEDAÇÃO AO ENRIQUECIMENTO ILÍCITO – DANO MORAL: AFASTADO. SENTENÇA MANTIDA. 1. Tem legitimidade passiva apenas Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil (PREVI) para a ação de cobrança de parcelas de complementação – AgRg no Ag 1326962/SC. 2. Mantida a relação contratual com a PREVI na qualidade de Autopatrocinadora, impõe-se a devolução do superávit também da cota do patrocinador. 3. Entendimento diverso acarretaria enriquecimento ilícito do banco, que se apropriou do superávit do qual não foi patrocinador. 4. A ausência do recebimento de modo correto do superávit não tem o condão de trazer prejuízos à integridade psíquica da apelante.
Lamento se causei incompreensão com a publicação da reflexão do político inglês do século XX – CLEMENT ATTLEE. Chamado de o grande construtor do Estado Britânico após a Segunda Guerra é atribuída a ele a instituição das bases do Estado do bem-estar social do Reino Unido.
ResponderExcluirInformo que esta foi a minha única participação no blog. Não postei nenhum outro comentário ou critica.
Caro Anônimo de 10 de dezembro de 2013 09:17,
ExcluirVocê não causou incompreensão, muito pelo contrário. Você me deu oportunidade de responder a um "comentarista" muito inconveniente que quer me obrigar a deixar os comentários dele, completamente sem noção, aqui no meu blog.
Veja, quem administra meu blog sou eu. O blog é meu, portanto, nada mais justo do que deletar não acrescenta em NADA e a NINGUÉM. Ademais, eu sabia exatamente a quem eu estava respondendo.
Como você pode ver, este blog não aceita comentários tolos, e, nem tampouco, agressivos. Todo comentário de pessoas desprovidas de inteligência e/ou que não possuem discernimento, ou ainda, que demonstram a grande pretensão de QUERER ADMINISTRAR este blog, têm um destino garantido: A LIXEIRA. Veja que o seu comentário PERMANECE.
Peço desculpas pelo mal entendido, obrigada pela visita. Espero tê-lo de volta.
Att.
Leopoldina Corrêa
Carissima Leopoldina,
Excluirgostaria que me respondesse essa pergunta por favor:
Caso a Previ acabe com o BET em ajneiro de 2014, nós temos ainda alguma chance na justiça? ou ficamos a mercê deles?
Meu caro/a,
ExcluirNós estamos sempre à mercê deles. No entanto, se houver alguma coisa que se possa fazer judicialmente, certamente que a FAABB fará.
Obrigada.
dãaaaaaaãããã léopo
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