Estiveram reunidos na manhã de 18/01, na sede da Cassi, em Brasília, o presidente da Entidade, Carlos Célio; o presidente da ANABB, Reinaldo Fujimoto; e o vice-presidente de Relações Institucionais, João Botelho, que solicitaram esclarecimentos sobre o andamento das principais ações que constam no Memorando de Entendimentos, aprovado pelo corpo social em novembro/2016, e que dará novo fôlego à Caixa de Assistência.
Os dirigentes da ANABB, Fuji e Botelho, que participaram ativamente da mesa negocial juntamente com representantes de outras entidades do funcionalismo do BB, pediram esclarecimentos, no início da reunião, sobre a demora no ressarcimento de R$ 23 milhões do BB, visto que a contribuição de 1% dos associados já iniciou em dezembro/2016.
Sobre esse assunto, Carlos Célio disse que, por se tratar de ressarcimento e não de pagamento, foi feito o levantamento das despesas contempladas no Memorando de Entendimentos, relativas a programas de atenção domiciliar e assistência farmacêutica, coberturas especiais e CliniCASSI, referentes a dezembro/2016. “Ressalto que os R$ 23 milhões relativos a dezembro foram repassados no mesmo dia em que a Cassi apresentou o demonstrativo de gastos”, pontuou o presidente da Cassi que acrescentou ainda, “as despesas são apuradas sempre no início de cada mês, assim as de dezembro foram ressarcidas em janeiro, as de janeiro serão ressarcidas em fevereiro, e assim sucessivamente, até janeiro de 2020, frisando que a contribuição de 1% dos associados finda em dezembro de 2019”.
A estimativa é que os dados sejam enviados ao banco no início de cada mês. Após a entrega das informações, o BB tem até 5 dias úteis para fazer o ressarcimento. Importante destacar que caso seja identificado algum erro nos dados repassados, o arquivo é devolvido pelo Banco para os devidos ajustes.
O presidente da ANABB, Reinaldo Fujimoto, questionou se o recurso repassado vai ser suficiente para equilibrar as contas da Cassi, e se a conta dos R$ 40 milhões mensais fecha. Em resposta Carlos Célio disse que as despesas da Cassi têm sazonalidades, mas que a eficiência do trabalho é que vai determinar o equilíbrio financeiro da Caixa de Assistência.
Neste contexto de eficiência o presidente da Cassi falou de avanços tecnológicos junto aos prestadores de serviços. “Estamos utilizando um sistema operacional moderno que é a “TISS” que significa Troca de Informação de Saúde Suplementar, que nos permite uma maior eficiência operacional e um controle maior junto aos prestadores”, destacou o dirigente.
Em relação à empresa de consultoria especializada que irá realizar diagnósticos dos sistemas de Governança, Gestão e Operações da Cassi, o BB já iniciou o processo de contratação da empresa obedecendo aos tramites necessários em lei.
Carlos Célio disse ainda que informações completas sobre o repasse do BB, bem como sobre as operações estruturantes serão dadas na mesa de negociação com as entidades, com data prevista para o final de fevereiro, ou início de março, na primeira prestação de contas trimestral. Na oportunidade, também poderá ser apresentado um extrato com as principais informações do Convênio (acordo) assinado entre o BB e a Cassi.
Matéria enviada por Isa Musa de Noronha
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