30 maio, 2013

DE QUE VALE TUDO ISSO!



Por Leopoldina Corrêa
Aposentada da PREVI


A PREVI dominou e certamente dominará o noticiário dos Fundos de Pensão durante muito tempo. Não sou nenhuma especialista nos assuntos da Previ, mas como vítima dos desmandos e das atrocidades que nossos algozes Banco do Brasil e o Governo nos impõe, posso fazer vídeo, falar e até escrever sobre o assunto.

Lendo e aprendendo com os reais Especialistas em Previdência Complementar, tais como: Tollendal, Ruy Brito, Roberto Abdian, Antonio Carvalho, Isa Musa, Sergio Faraco, Piani, Adaí Rosembak e Ebenérzer, posso me dar o direito de falar também, não como eles, mas como os que eles defendem. Como todos nós que estamos do lado de cá, os que ainda estão na curva e os "fora da curva", os que estão escrevendo nos blogs e nas redes sociais, protestando contra os abusos deste Governo Petista, macabro, nefasto, IMEDIATISTA e MATERNALISTA.

Desde que acompanho estes nossos movimentos, foram tantos os golpes que este e outros governos nos impuseram que fico quase sem acreditar que neste nosso país tenha alguma Justiça que possa coibir este combate à impunidade.

Me sinto impotente e órfã dentro deste país onde um Partido Político tenha as "costas tão largas" e imponha penas tão duras àqueles já prestaram sua contribuição ao país e agora no limiar da idade avançada, esperando por uma atitude que venha resguardá-los do frio, da sede e da fome, o quê que acontece? Justamente o contrário. Invadem, burlam, usam e desviam a única esperança que tínhamos para levarmos uma vida digna.

A ganância é tão absurda que o Governo Petista estrapolou do seu Poder de Decisão: decidiu e decretou a Idade Máxima Permitida Para Aposentado Viver - IMPAV. Quanto mais cedo o Governo se apoderar do Maior Fundo de Pensão da America Latina e o 24o. do mundo, melhor.

Vou repetir: Previ é o 24º no ranking mundial dos fundos de pensão e o maior da América Latina e já vem sendo espoliado a longo tempo e não aparece Direitos Humanos, OIT, Anistia Internacional e Ministério Público que venham em auxílio.

A quantidade de dinheiro que a Previ tem daria para vivermos com muita dignidade se não fossem os olhos gordos do Governo usando nosso dinheiro a seu bel prazer.

Queremos justiça! Queremos que sejam respeitados os Atos Jurídicos Perfeitos, os Regulamentos que assinamos ao nos empossarmos no Banco do Brasil. Queremos a dignidade que sonhamos ter ao darmos nossas juventudes em troca de um acordo que se fez um engodo a medida que nossa juventude se esvaia…

Eu nunca fui sindicalista, nunca me filiei a nenhum partido político, nunca havia votado no PT. No primeiro turno das últimas eleições para Presidente votei na Senadora Marina Silva. No segundo turno continuei a prestigiar as mulheres, tanto que até hoje, quase todos os dias eu ouço o discurso de posse da Presidente Dilma. Nunca se viu "na história deste país" festa mais bonita!

Paguei caro pelo meu mau voto e como forma de me punir por este malogrado ato, me impus a uma  penitência: ouvir e assistir o discurso de posse da Presidenta, sempre!  E quando ela diz "agora eu sou a presidenta" eu ouço assim: "agora eu sou a carrasca!" Quem sabe de outra vez eu não aprenda a votar?

Há uma lógica perversa por trás deste Governo Petista. A promoção do desrespeito aos valores, ao bom senso, às regras do bem estar e à autoridade foi elevada à progressão geométrica. Parece que nem o STF consegue deter este Governo das "costas largas". Enquanto a mercantilização impera no nosso Fundo de Pensão o Ministério Público não se move para cumprir as leis do Estatuto do Idoso e muito menos as do  Estatuto da Pessoa com Deficiente. Há pessoas deficientes, e muitas, aposentadas na PREVI.

No final das contas a culpa sobra para todos nós aposentados que estamos pagando com uma vida indigna por estarmos cometendo o crime de envelhecer, e como a estupidez deste Governo Petista não tem limites nós vamos sofrendo as consequências.  

De que vale tudo isso?

Eu acuso veementemente
todos os presidentes e diretores impostos pelo BB para gerirem nossos destinos. Assassino não é só quem mata a golpes de faca ou à tiros, não! Assassino é todo àquele que nos tira tudo àquilo que temos ou o que viéssemos vir a ter para vivermos uma vida com dignidade.


Eu acuso veementemente
todos os nossos colegas políticos que nos usaram para galgarem altos cargos no escalão do Governo e que nos traíram, e o maior exemplo de todos, é: José Barroso Pimentel.

Leopoldina Corrêa

28 maio, 2013

Diretor eleito da Previ apoia PL de fundos de pensão

Presidente da Anapar também concorda com proposta de Ricardo Berzoini que democratiza gestão e acaba com o voto de Minerva

São Paulo – O Projeto de Lei Parlamentar (PLP) 161/2012, que altera artigos das leis 108 e 109, ambas sobre Regime de Previdência Complementar, foi tema de audiência pública na Comissão de Seguridade Social e Família (CSSF) da Câmara dos Deputados. A reunião ocorreu na terça-feira 28, em Brasília.




Durante a audiência, o diretor eleito de Seguridade da Previ, Marcel Barros, defendeu a aprovação do PLP, de autoria do deputado federal Ricardo Berzoini (PT-SP), e citou como exemplo o que ocorre na gestão do fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil. “Na Previ ocorre a paridade em todas as instâncias e isso permite a negociação entre os participantes e os indicados pelo patrocinador (o BB). Essa relação é tão democrática que nunca houve necessidade de o banco utilizar o voto de Minerva nas decisões. O projeto de Berzoini estabelece a paridade em todas as entidades de previdência complementar o que dá mais segurança, principalmente aos participantes”, explicou Marcel.



A presidenta da Anapar (Associação Nacional dos Participantes de Fundos de Pensão), Cláudia Munhoz, esclareceu que a lei 108 rege 74 fundos de pensão patrocinados pelas estatais – como a Previ, a Funcef (Caixa) e a Petros (Petrobrás) –, enquanto a lei 109 regula cerca de mil planos de previdência patrocinados pela iniciativa privada. “Enquanto na lei 108 se tem pelo menos a paridade, mas institui o voto de Minerva que dá o poder de decisão à patrocinadora, a 109 prevê pouquíssima representatividade dos participantes nas esferas decisórias. No máximo os trabalhadores integram algum conselho. A PLP garante a paridade e acaba com o voto de Minerva, que são medidas essenciais para as gestões dos fundos”, diz Cláudia, acrescentado que outro avanço do projeto é a proibição de os patrocinadores utilizarem os recursos dos fundos. “Essa medida derruba a Resolução 26 do Conselho Nacional de Previdência Complementar (CNPC), a qual permite à patrocinadora utilizar parte do superávit dessas entidades.”

  

>PLP democratiza gestão dos fundos de pensão.



Em seu depoimento, Berzoini esclareceu que as leis 108 e 109 foram um marco na regulamentação da previdência complementar, mas que é imprescindível que sejam atualizadas. “A lei tem como um de seus princípios travar qualquer manipulação dos recursos dessas entidades e garantir que a complementação de aposentadoria dos trabalhadores estejam asseguradas.”



Além de Marcel Barros e Cláudia Munhoz, o diretor de Seguridade da Petros (Fundação Petrobrás de Seguridade Social), Maurício Rubem, participou da audiência como convidado e se manifestou favorável à aprovação da PLP.



O secretário-adjunto da Secretaria de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Pablo Fonseca Pereira dos Santos, também convidado pela CSSF, não compareceu a audiência.



Próximos passos – O resultado da audiência irá embasar o texto final do PLP para, posteriormente, ir à votação na CSSF. Se aprovada irá para a tramitação na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).



FONTE: Sindicato dos Bancários
Financiário de São Paulo, Osasco e Região.


Jair Rosa - 28/5/2013
 
NOTA:

Acabei de publicar na nossa Aba LEGISLAÇÃO (http://olharcoruja.blogspot.com.br/p/legislacao.html),  extraído do site do Diário Oficial da União - DOU, a publicação que regula a Resolução de Retirada de Patrocínio.

No blog do colega Carvalho vocês encontrarão uma síntese da mesma. Para quem não quer ler no link acima, eis aqui o link do colega Carvalho.
PREVI - CGPC - RETIRADA DO PATROCINIO

Por sua atenção, obrigada.

Leopoldina Corrêa

20 maio, 2013

FUNDO DE PENSÃO - CONSIDERAÇÕES ACERCA DA RETIRADA DE PATROCÍNIO

Senhores,

          Participei hoje, em nome da FAABB, como ouvinte, da Reunião do Conselho Nacional de Previdência Complementar que aprovou o texto definitivo da Resolução de Retirada de Patrocínio. Resolução essa que sequer ainda tem número, eis que somente dentro dos próximos dias será publicada no DOU. A propósito, não temos em mãos o texto definitivo que foi aprovado, pois a minuta foi projetada em tela, analisada e votada artigo por artigo, alterada ali mesmo, no data-show, e ao final da Reunião, já por volta das 19 horas, a assessoria do Ministério informou que tão logo edite a mesma, iria enviar aos Conselheiros e ouvintes e finalmente publicada no DOU.

          A ANAPAR apresentou vários destaques todos eles consoantes com nossas expectativas de direitos, porém perderam a maioria dos destaques por cinco a quatro.

          A composição do Conselho é evidentemente nociva a nós, pois a maioria é Governo e patrocinadores. Sobra a participantes e assistidos a representação da ANAPAR, donde que se conclui que esse “Conselho” é uma fraude, uma piada de mau gosto onde a parte frágil – participantes e assistidos – possui uma só voz contra oito interesses antagônicos. Jamais qualquer vírgula que nos beneficie em detrimento dos interesses de governo e patrões tem chance de ser aprovada.

Os membros do Conselho:

Jaime Mariz de Faria Junior
– Titular - Secretário de Política de Previdência Complementar do Ministério da Previdência Social – MPS;

José Maria Rabelo
- PREVIC - Representante da Superintendência Nacional de Previdência Complementar;

Luiz Alberto dos Santos - Representante da Casa Civil da Presidência da República;

Marcus Pereira Aucélio - Representante do Ministério da Fazenda;

Murilo Francisco Barella - Representante do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão;

Reginaldo José Camilo - Representante das Entidades Fechadas de Previdência;

Gema de Jesus Ribeiro Martins - Representante dos Patrocinadores e Instituidores de planos de benefícios das entidades fechadas de previdência complementar;

Marcelo Macêdo Bispo
- Representante dos patrocinadores e instituidores de planos de benefícios das entidades de previdência complementar;

José Ricardo Sasseron - Representante dos participantes e assistidos de planos de benefícios das entidades fechadas de previdência complementar.

Como ouvintes, estávamos, dentre outros, a AAFBB, a ANABB e a FAABB, e deixamos a reunião com o firme propósito de apresentarmos reação imediata aos descalabros dessa Resolução. A AAFBB e a FAABB irão reunir seus advogados para decidir quais serão as medidas jurídicas a serem impetradas.

Ainda que sem o texto definitivo da Resolução de Retirada de Patrocínio, pelo que ouvimos a FAABB avalia que a norma é cruel, nociva e fere direitos adquiridos e o ato jurídico perfeito.

Sem adentrar nos inúmeros artigos que ferem direitos, lembramos que ainda que a possibilidade do Banco do Brasil ou outras Estatais queiram se retirar de seus planos de benefício definido possa ser remota no momento presente, a Resolução dá todas as condições para que tal retirada se efetive com evidentes prejuízos aos nossos interesses.

A crueldade que salta aos olhos e revela toda a truculência de um Governo insensível e autoritário está expressa no parágrafo quinto do inciso segundo do artigo oitavo que determina que a responsabilidade pelo pagamento de benefícios cessa após cinco anos (sessenta meses) após o que determinam os cálculos de sobrevida independente da tábua de mortalidade utilizada. Significa que aqueles que viverem mais do que o “previsto”, seja oitenta ou oitenta e cinco anos, só terão assegurados seus benefícios por mais cinco anos.

A Resolução ainda coloca uma barreira a possíveis ações judiciais, pois em um de seus artigos determina que aquele que fizer a opção que for colocada à época da retirada de patrocínio “implica assunção, pelos respectivos participantes e assistidos, da responsabilidade pela totalidade das obrigações e com o custeio do plano”.

Define ainda a Resolução que participantes e assistidos exercerão seu direito de opção individualmente, escolhendo entre:

I – pela adesão ao plano instituído por opção, quando cabível, mediante prévia e expressa manifestação individual;

II – por sua transferência para outro plano....

III – pelo recebimento em parcela única

IV – pela combinação dos itens II e III

MAS... DIZ que caberá à entidade fechada apresentar aos participantes e assistidos proposta de transferência de recursos em negociação COLETIVA, objetivando ganho de escala.

Ou seja, diz que cada um pode optar por decidir o que quer, mas imediatamente abre a possibilidade dessa decisão ser efetivada por meio de negociação coletiva, ou seja... Destrói a possibilidade de escolha.

Uma análise mais circunstanciada e aprofundada da Resolução será feita tão logo a divulgação do texto definitivo ou sua publicação no Diário Oficial da União, mas a FAABB pode adiantar que se trata de um ato violento, truculento e que se HOJE o Banco do Brasil, ou Petrobras, Caixa, não têm interesse em se retirar do Plano 1, quando assim decidir no futuro o farão arrasando com os direitos e garantias e fundamentais do contrato de trabalho, das cláusulas pétreas e do ato jurídico perfeito, razão pela qual iniciaremos nossas medidas preventivas já, sem demora.

Tal avaliação é minha, pelo que assisti. Naturalmente uma vez divulgado o texto definitivo, outros poderão ter visões melhores... Ou piores. Desnecessário dizer que gostaria muito de estar enganada e vendo tempestades em copos de água.

Isa Musa de Noronha

Presidente da FAABB



COMENTÁRIOS ENTRE: 

ISA MUSA E 
GILBERTO SANTIAGO
 Caro Gilberto,

De Leis, emendas e Resoluções

          Se perguntarmos a qualquer economista que não tenha nenhuma relação com planos de benefícios de previdência complementar como ele avalia o sistema temos muita chance de ouvir dele que se trata de operações mercantis, de mercado, fortes investidores institucionais onde o participante e assistido é mero detalhe.
          Somos forçados a concordar com ele. Assistindo a participação dos representantes do Governo, da ABRAPP e dos que falam pelos patrocinadores e instituidores na ultima reunião do Conselho Nacional de Previdência Complementar pude avaliar com profundo desânimo que é isso mesmo! Sucessivas alterações legais sejam através de Leis Complementares, Emendas ou Resoluções, descaracterizaram o sistema de previdência complementar que deixou de ser uma opção segura para o trabalhador no futuro poder complementar os benefícios da previdência oficial, para ser uma aposta... Um tiro no escuro: sabe-se como se entra, mas ninguém tem a mínima segurança do que o espera quando completar 30, 35, anos de trabalho e tiver o direito de se aposentar.
          O Governo está decidido a fomentar a Previdência Complementar flexibilizando normas de modo a mostrar aos empresários que há uma porta de entrada no sistema, com vantagens legais, incentivos fiscais, e uma larga porta de saída, por onde esse empresário passará quando bem entender. Ao mesmo tempo, estranhamente, mostra ao empregado uma estreita porta por onde ele entra sabendo o que tem que pagar, mas não lhe dá nenhuma garantia do quanto poderá receber ao final da jornada laborativa. O empregado ao passar pela porta de entrada encontra cômodos gelados, encruzilhadas tortuosas e um longo e sombrio corredor que leva ao futuro.
          A caçada aos recursos patrimoniais dos fundos de pensões começo em 1998, com a Emenda Constitucional n° 20 de 15/12/1998, no Governo FHC. Naquela norma o Governo interferia decididamente na liberdade de negociação entre empregados e patrocinadores ao fixar que a contribuição somente poderia Sr paritária. Antes, havia patrocinadores que como incentivo extrafolha para seus empregados, pagavam contribuições na proporção de 2x1, 3x1, para o fundo de pensão. Outras ainda sequer cobravam contribuições de seus empregados. Desnecessário dizer que tal Emenda, criada em 1998, jamais poderia fazer valer seus efeitos sobre o Plano de Benefícios n° 1 da Previ, fechado em 1997 e em processo de extinção. Isso se vivêssemos no melhor dos mundos jurídicos, onde seria respeitada a máxima de que a Lei não ferirá o direito adquirido e o ato jurídico perfeito.
          Ainda nos anos FHC foram promulgadas as Leis Complementares 108 e 109, já estabelecendo clara discriminação entre participantes e assistidos do regime fechado de previdência complementar dos cidadãos que aderissem aos planos abertos. E mais: foi cunhada a força do patrocinador através do “Voto de Qualidade” para as decisões do Conselho Deliberativo e invadiu a liberdade dos Fundos ao determinar quantos são os membros e qual a composição dos conselhos, além de extinguir a figura do corpo social que no passado tinha o poder de votar e vetar as contas do Fundo.
          Caminhando em seu intento de transformar a previdência complementar em empresa mercantil, o Governo, esse agora já na era Lula, redigiu a Resolução 26, que dá a patrocinadores a metade dos recursos excedentes (reserva especial) apuradas ao final do exercício. Ou seja, dá claro recado ao Mercado: “fundo de pensão quando dá “lucro”, a empresa fica com a metade”.
          O Governo a ABRAPP e os representantes de patrocinadores e instituidores tratam superávit como lucro, o patrocinador como maior beneficiário de um fundo de pensão e participantes e assistidos como passivos atuariais que quanto mais velhos mais pesam contra seus interesses.
          A mais recente aparição fantasmagórica da “Caixa de Pandora” do Governo é a Resolução de Retirada de Patrocínio, quando ao escancarar a ponta de saída para empresários manda um bom alerta aos corajosos funcionários públicos que podem pretender aderir ao FUNPRESP.... “Podem entrar que a casa é sua, mas como você sairá? Sei não... Melhor perguntar ali no Posto Ipiranga.”

              Na Caixa de Pandoroa, todos sabem...era na verdade um grande jarro dado a Pandora e que continha todos os males do mundo. Então Pandora, com sua curiosidade, abriu o frasco, e todo o seu conteúdo — exceto um item — foi liberado para o mundo. O item remanescente foi a esperança.

         O que nós participantes e assistidos da PREVI podemos concluir é que nossas batalhas em defesa de nossas aposentadorias e pensões é uma guerra contra políticas de Governo. Qualquer Governo.
Isa Musa


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Isa,
Voce tem inteira razao quanto a nocividade desta Resolucao que esta' escrevendo mais um capitulo desta extensa novela governamental de avanco nos direitos elementares dos participantes e assistidos dos Fundos de Pensao. Nao respeitam nem mesmo as clausulas petreas constitucionais dos direitos adquiridos e do cumprimento de compromissos contratuais. A ganancia na apropriacao de nossos recursos esta' expressa no desrespeito ao ser humano que foi compelido a ingressar em um Plano de previdencia , com a promessa de uma aposentadoria digna apos ter contribuido dezenas de anos e se depara agora com a ameaca de ser descartado , por ter cometido o crime de continuar vivo acima da expectativa da tabua de sobrevivencia.
O que vimos na reuniao do CNPC foi aquilo que os mais experientes previam:a reedicao da fabula do lobo e o cordeiro, onde de nada valeriam os argumentos dos indefesos e esforcados representantes da Anapar , da Abrapp e da Apep , ante o discurso orquestrado dos indicados pelos orgaos governamentais, com a rara excecao do Superintendente da Previc , Jose' Maria Rabello , que ainda tentou , no julgamento de alguns destaques, defender o ponto de vista dos participantes e assistidos.
Para que serve termos representacao no CNPC e perdermos sempre , diante da maioria esmagadora dos interpretes dos desejos e aspiracoes dos patrocinadores?
Com base nas anotacoes que fizemos como representante da AAFBB e assistente da reuniao do CNPC, estaremos apresentando um relato mais detalhado e um resumo dos destaques , a votacao de cada um e sua fundamentacao. Nas vezes em que um deles foi aprovado deveu- se essencialmente a, naquele caso especifico, nao ter contrariado os interesses dos patrocinadores.


Gilberto Santiago.
 

16 maio, 2013

Presidente da Cassi impõe Censura - Parte 2

Amigos,

Que não pensem que eu esteja querendo explorar este tema. Até deveria, mas não é bem assim. Ocorre que muitos colegas, preocupados com a Cassi, deixaram comentários no nosso blog, uns me mandaram e-mails e outros até me telefonaram pedindo que eu os dissesse o quê de tão sigiloso o Presidente da Cassi tinha para nos dizer.
http://www.youtube.com/watch?v=dveeEg2uviQ

Ora, meus meus colegas, tudo de não passou de uma retaliação. Vejam que a proibição de divulgação da matéria se deu após a minha pergunta sobre o preço dos medicamentos, absurdamente maiores que na rede pública e até mesmo diante dos balcões das farmácias em todo o país .

A resposta de D. Graça Machado convenceu à vocês? Não? Nem a mim. Vejam que logo após os cochichos dela ao pé-do-ouvido dele, se deu a proíbição.

Assim sendo volto ao tema para tranquilizá-lo, pelo menos, neste ítem.

Por sua atenção, obrigada.

Leopoldina Corrêa

10 maio, 2013

Presidente da Cassi Impõe Censura

Caros colegas,

Sei que vocês esperavam por um vídeo com a apresentação do evento para o qual fui convidada, porém, a prepotência do Presidente da Cassi, Sr. David Salviano, aliada à sua incompetência para responder minhas perguntas resultou nesta truculência que vocês verão neste clipe:


http://youtu.be/Sa_3QQNPlWI

Tirem suas próprias conclusões.

Por sua atenção, obrigada.

Leopoldina Corrêa
Editora e apresentadora da TV ASAS

PERGUNTAS QUE SERIAM FEITAS AO PRESIDENTE DA CASSI CASO ELE NÃO SE RECUSASSE A CONCEDER ENTREVISTA:

A CASSI divulga em seu site a consulta ao corpo social de uma maneira que induz o associado a crer que a aprovação foi maciça.
Sabemos que não foi assim, pois habitualmente a participação é muito aquém do esperado.

Desta vez a nota da Cassi diz:

“A aprovação entre os funcionários da ativa foi de 61,5%

A aprovação entre os aposentados, de 85,1%.

O percentual de votos pela não aprovação foi de 12,7% entre os funcionários da ativa

 11,8% entre os aposentados do Banco.

Os votos nulos representaram 3% dos votos dos aposentados

 25,8% dos votos dos funcionários da ativa.”


PERGUNTA:

QUANTOS SÃO OS ATIVOS E APOSENTADOS HABILITADOS A VOTAR?

QUANTOS ATIVOS VOTARAM?

QUANTOS APOSENTADOS VOTARAM:

COMO VOCÊ VÊ ESSE DESINTERESSE PELAS CONTAS DA CASSI?


Em 2012 na Cassi as despesas com saúde  tiveram um aumento de 16,4% sobre o ano anterior, somando R$ 2,49 bilhões enquanto as receitas cresceram somente 6,3%, acompanhando o reajuste salarial dos funcionários da ativa e dos benefícios dos aposentados.
O Plano de Associados tornou-se “crônica e estruturalmente deficitário” devido a vários fatores, entre os quais o envelhecimento do pessoal antigo, que passou a recorrer mais aos benefícios da Cassi; a mudança de perfil dos novos funcionários, cuja faixa etária média aumentou e, ao contrário do que ocorria no passado, possuem mais dependentes. Tudo isso já provoca dentre as discussões sobre nosso Plano de Saúde, os que defendem alterações de contribuições, taxação por idade e/ou por número de dependentes.

Considerando que essa tendência crescente das despesas é muito maior do que as receitas, pinta um cenário de crise para nossa Caixa. A CASSI cogita estudar a implantação dessas alterações para salvar os dedos, já que, ao que parece, os anéis já se foram?
 
A cada reforma de estatuto da Cassi, embora haja avanços, o BB sempre sai ganhando. Na última reforma estatutária a CASSI sucumbiu de vez aos propósitos do Banco, instituindo, dentre outras coisas, a coparticipação. A AAFBB está Justiça tentando que se declare que não se aplica a alteração contratual que transferiu à CASSI o mister da assistência médico-hospitalar, e que, portanto, o BB é responsável pelo fornecimento de assistência médico-hospitalar nos mesmos patamares qualitativos vigentes anteriormente ao Estatuto de 1996, a todos os seus funcionários (ativos, aposentados, pensionistas e dependentes) em decorrência de obrigação resultante do contrato de trabalho para os admitidos até 01.07.1996. 

Em sua opinião se a Associação vencer essa ação judicial significaria a certeza da salvação da CASSI, pois o BB voltaria a assumir as despesas e responsabilidades que se viu livre com as sucessivas alterações estatutárias?
 
(NOTA: Esse Processo está no TST sob número:
AIRR - 1193-89.2009.5.10.0015)


Para finalizar, qual a mensagem que você deixa para nossos associados?

08 maio, 2013

Convite da CASSI - Unidade de Fortaleza - CE

Atenção colegas de Fortaleza

Recebi convite da CASSI unidade local para participar e gravar o evento abaixo, no panfleto. Estamos todos convidados.

Teremos a presença do Presidente da Cassi Sr. David Salviano, com o qual vou tentar uma entrevista.




03 maio, 2013

APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS DA PREVI - 2012 - FORTALEZA (CE)


Resposta adequada

Colegas,

Neste áudio estou dando a resposta devidamente merecida à dois traidores: Antonio Elias e ao Senador Pimentel. 

                                         %%%%%
Caros colegas,

Por ocasião da Apresentação dos Resultados da Previ - 2012, aqui em Fortaleza, eu e minha câmera nos fizemos presentes e agora levo até vocês tudo que se passou naquele evento, com exceção de uma certa figura ou seja, de uma "persona non grata"  que está sempre poluindo nossos ambientes. Cortei qualquer referência àquele abominável ser, e posso lhes assegurar: NÃO PERDEMOS NADA!